O intérprete de Bilbo Bolseiro na trilogia O Hobbit rebateu as críticas feitas há poucos meses por Viggo Mortensen (o Aragorn), que disse que O Hobbit e os dois últimos filmes da trilogia O Senhor dos Anéis pecaram pelo excesso de efeitos gráficos.
Há poucos meses, o ator Viggo Mortensen, que trabalhou com Peter Jackson na trilogia O Senhor dos Anéis interpretando Aragorn, criticou abertamente o uso excessivo de efeitos gráficos na trilogia do Anel e agora em O Hobbit, sugerindo que com isso a sutileza do texto de Tolkien se perdeu em meio a tanto apelo visual.
“Peter sempre foi aficionado por efeitos especiais. Quando ele conseguiu os meios para fazê-los e a tecnologia estava desenvolvida o suficiente, ele nunca olhou para trás. Em A Sociedade do Anel, temos Rivendell, e Mordor, claro, mas há qualidade orgânica nos filmes, atores interagindo uns com os outros, e cenários reais. O segundo filme já começou a exagerar no cromaqui, na minha opinião, e o terceiro tinha efeitos demais. Era grandioso e tudo o mais, mas a sutileza do primeiro filme se perdeu nas sequências. Em O Hobbit, então, tudo isso está elevado à décima potência.”
Bem-humorado, a estrela de O Hobbit, Martin Freeman, rebateu a declaração de Mortensen ao Sunday Telegraph, dizendo que não vê as coisas por esse ângulo.
” Eu nunca gostei dele [Viggo]. Não, eu gosto dele”, brincou o ator inglês. E completou:
”Tudo o que posso dizer é: eu espero que esse não seja o caso. Eu sei que Peter e a equipe que fez esses filmes ficariam horrorizados se pensassem que tinham destruído toda a sutileza. Sim, há muito CGI, uma enorme quantidade desse negócio acontecendo. Mas eles ainda são muito, muito interessados na história. Eles querem que o lado humano ainda seja absolutamente fundamental. Além disso? É claro que é uma questão de gosto e eu respeito a opinião de Viggo.” Finalizou diplomaticamente.
E o fã? Com quem acha que está a razão? Deixe seu comentário!
Fonte: TV3.ie