Faltando nove dias para sua estreia, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada presenteou os fãs com um vídeo de bastidores com vinte minutos de duração. Confira no Collider, clicando em: 20 Minutes of Behind-the-Scenes Footage from the Making of THE HOBBIT!
Veja também o 10º Spot de TV com uma qualidade bem melhor do que a do anteriormente divulgado:
E o portal brasileiro R7 publicou uma matéria do New York Times em que o diretor Peter Jackson comenta a produção do filme. Entre seus comentários mais significativos, destacamos o trecho abaixo, onde o diretor explica as fontes, a inspiração e os motivos para estender a história de O Hobbit (um livro relativamente curto) em três filmes:
“É importante não esquecer que não é só uma questão de adaptar o conto que Tolkien escreveu”, Jackson afirma. “Há também os apêndices, ou seja, basicamente 125 páginas de anotações resumidas que foram publicadas no fim de ‘O Retorno do Rei’; dessa forma, adaptamos ‘O Hobbit’ e o expandimos da maneira que o próprio Tolkien, a certa altura da vida, teria feito, revisando a história original que escreveu.”
“Nos anos 50 e 60 ele tinha a intenção de reescrever ‘O Hobbit’, acrescentando todo o material extra”, ele prossegue, “mas nunca o fez. Então, esse filme acabou sendo uma versão que talvez pudesse ter existido – eu disse talvez – se ele tivesse tido a chance de revisar seu trabalho”.
Jackson prossegue dizendo que “O Hobbit” tem a reputação de ser “traiçoeiro” porque “ao mesmo tempo em que apresenta uma história épica, o ritmo não acompanha; é um livro relativamente fino, numa história contada em ‘ritmo alucinante’ por Tolkien”.
“Ele foi escrito quase como se fosse uma história de ninar para as crianças”, Jackson define. “É corrido, e acho que é por isso que se tornou tão popular entre as crianças. Acontece que, como estava rodando um filme e a intenção era fazê-lo no mesmo estilo de ‘Anéis’, com o mesmo tipo de narrativa, só mudando a história e os personagens, descobri que a sequência de Lake Town, por exemplo, que no livro é descrita em três ou quatro páginas, se quisesse manter todos os elementos cinematográficos, apresentar os personagens e desenvolver as relações entre eles, além da dinâmica da história, teria que expandi-la para trinta páginas de roteiro.”
“Faz parte do processo de adaptação”, ele conta. “Só que percebemos que, em ‘O Senhor dos Anéis’, Tolkien faz pausas mais longas e se aprofunda muito mais nos episódios ao longo do caminho, na jornada da Sociedade; já em ‘O Hobbit’ tudo é muito rápido. O resultado seria muito sem graça se a gente seguisse o ritmo que ele empregou no livro.”
Confira o texto completo no R7!
Você ainda pode conferir uma entrevista de Ian McKellen em que o ator fala sobre sua volta como Gandalf. CLIQUE AQUI para ver a entrevista, sem legendas em português (agradecemos a dica para este vídeo, Snaga!).