Mais uma obra de J. R. R. Tolkien foi lançada no Brasil pelo selo Martins Fontes. Trata-se de A Última Canção de Bilbo, livro que narra de forma poética a última viagem de Bilbo Bolseiro rumo ao Oeste, momento em que ele compõe sua última canção, ao mesmo tempo em que rememora sua primeira grande aventura. As ilustrações que acompanham o texto contam essas duas histórias de maneira simultânea, de acordo com a sinopse divulgada pela Editora.
A obra foi lançada no dia 28 de outubro em edições em brochura e capa dura, contendo 32 páginas e ilustradas por Pauline Baynes, ilustradora preferida de Tolkien e muito citada e elogiada por ele em As Cartas de J.R.R. Tolkien (Arte&Letra Editora).
Breve História de A Última Canção de Bilbo
O poema é cantado por Bilbo Bolseiro nos Portos Cinzentos, quando ele está prestes a deixar a Terra-média. Cronologicamente isso se situa ao final de O Retorno do Rei, apesar de ter sido escrito mais tarde e nunca incluído em O Senhor dos Anéis.
A Última Canção de Bilbo era originalmente um texto sem ligação com a história de Bilbo, intitulado Vestr hum haf, mas Tolkien o mudou em outubro de 1968. Foi dado pelo autor como um presente para sua secretária Joy Hill em 1968, depois que ela o descobriu na biblioteca de Tolkien. Após a morte de Tolkien em 1973, Joy Hill mostrou o poema para Donald Swann, que gostou tanto que resolveu transformá-lo em música e incluiu-o na segunda edição de The Road Goes Ever On*, em 1978. O poema também foi ilustrado por Pauline Baynes, e publicado como um pôster em 26 de novembro de 1974.
A canção foi incluída na adaptação radiofônica da BBC de O Senhor dos Anéis (1981). Em 1990 o texto foi finalmente publicado em forma de livro pela Unwin Hyman e novamente ilustrado por Baynes (fonte: TolkienGateway).
Confira uma página da obra em inglês e outra traduzida:
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* Publicado pela primeira vez em 1967, o livro The Road Goes Ever On contém todos os poemas de Tolkien que aparecem em seus escritos sobre a Terra-média, e é um documento importante por ser um glossário de termos élficos e tradições que não aparecem em nenhum outro lugar. Por exemplo, contém uma das maiores amostras da língua élfica Quenya.
Acho as traduções das obras do Tolkien para o português sempre TÃO boas. Não vejo a hora de ler o livro todo!
Lendo só essa página eu já fiquei com os olhos cheios d’água. Imagina quando ler o livro todo.