Querido povo valinoreano, é com a voz trovejante de Smaug/Benedict Cumberbatch ainda ressoando em meus ouvidos que sento para escrever mais uma das nossas tradicionais resenhas de filmes tolkienianos.
Quem já leu esses textos escritos pela Equipe Valinor por aqui sabe que a minha tendência é ser detalhista até o nível do paroxismo (hehehe) e não babar em demasia o ovo de Peter Jackson e companhia. Pra variar, vamos ter esses dois elementos nesta resenha de “O Hobbit – A Desolação de Smaug”. Preparem-se, portanto, pra SPOILERS E MAIS SPOILERS EM LETRAS GARRAFAIS nos parágrafos a seguir.
Resumindo muito resumidamente o que vou explicar com spoilers e requintes de crueldade depois, eu diria que, do ponto de vista de quem é fã dos livros como eu (e, desculpaê, mas eu aposto o meu toba no truco que as obras de arte realmente perenes e que devem ser levadas a sério são os livros, não os filmes), minha sensação geral depois de assistir a “Desolação” é de ambivalência.
Explicando melhor: embora seja difícil obter um quociente objetivo de “fidelidade”, minha impressão é que este filme é o menos fiel em relação aos livros de todos os da hexalogia (se é que a palavra existe), por enquanto, contando os da trilogia SdA. E, em geral, quem tenta fazer diferente de Tolkien acaba fazendo caquinha. Achei “Desolação” inferior a “Uma Jornada Inesperada” – por pouco, é verdade, mas inferior.
Por outro lado, o positivo, as cenas de ação estão mais comedidas e bem executadas no segundo filme (com exceção das que envolvem um certo elfo platinado), Smaug de fato é o dragão mais descaralhante da história do cinema, Martin Freeman é sempre um excelente Bilbo, Balin e Thorin não decepcionam. E, pasmem, Tauriel não compromete. A moça sabe até usar athelas. E balança até corações anões (é, você entendeu certo).
Vamos, então, aos detalhes saborosos (e outros nem tanto).
Na balada em Bri
Taí um lugar que eu não esperava ver nesse filme, mas o fato é que “Desolação” começa com um flashback do fatídico encontro de Gandalf e Thorin em Bri que levou ao recrutamento de Bilbo para a demanda de Erebor (mais detalhes você encontra nos apêndices do SdA e em “Contos Inacabados”). Cá entre nós, sou só eu que se irrita quando retratam Bri como um lugar tenebroso nos filmes? Bri era pra ser ALEGRE! Bom, deixa pra lá…
O que interessa mesmo é que, nesse papo de Gandalf com Thorin, o roteiro introduz a seguinte ideia: o plano de Gandalf seria o de usar Bilbo para pegar a Pedra Arken na surdina e trazê-la para Thorin. Assim, o príncipe anão teria em mãos a joia que era a prova do direito divino de seus ancestrais de reinar sobre a Casa de Durin e todos os demais anões. Assim, todos os demais domínios anânicos (ô palavra feia docaray) uniriam-se a Thorin para finalmente fazer uma bolsa fashion com o couro de Smaug.
Hmmm. Tá. Eu sinceramente não sei o que pensar dessa inovação dos filmes. Por um lado ela ajuda a esconder o fato de que, no livro, Thorin e Cia. simplesmente não tinham um plano decente (não acho que eles imaginassem que Bilbo ia matar o dragão sozinho). Por outro, ela complica, e muito, o plano espertíssimo de Bilbo para tentar forçar a reconciliação de anões, elfos e humanos antes da Batalha dos Cinco Exércitos usando justamente a Pedra Arken como material de barganha. Bem, problema pro terceiro filme resolver, não é mesmo?
Corta para o “presente”, no qual Bilbo, atuando como espião da trupe, vê que os orcs estão se aproximando deles novamente e, pior, nota a silhueta de um urso gigantesco na escuridão. Gandalf faz uma cara esquisita e diz: “Temos de procurar abrigo numa casa aqui perto. O dono pode ajudar vocês – ou decidir matá-los. De qualquer jeito, vocês não têm escolha”.
Os anões, então, correm loucamente em direção à casa de madeira que enxergam ao longe, sendo perseguidos pelo ursão. Conseguem entrar e trancar o portão nas fuças do bicho. A casa está cheia de bois chifrudíssimos, ovelhas, cavalos e colmeias (no 3D, fiquei com medo que uma abelha picasse o meu nariz). “O que era aquilo?”, pergunta um deles. “Nosso anfitrião”, responde Gandalf.
Quando raia o sol, numa cena digna de “Um Lobisomem Americano em Londres”, vemos o urso monstruoso virar Beorn, que entra na casa e põe-se a conversar com a companhia de Thorin. A parte triste é que, mesmo com quase três horas de filme, a participação de Beorn é quase uma ponta, de tão curtinha. Achei que o excesso de pelo facial fez o ator ficar com cara daqueles “lobisomens mexicanos” com problemas hormonais, e o sotaque meio bizarro foi desnecessário. Mas foi bacana ao menos a fala mal humorada do troca-peles: “Não gosto de anões, mas gosto menos ainda de orcs, então vou ajudar vocês”. Ah, detalhe: Beorn dá a entender que ele é o último de toda uma raça de troca-peles que vivia na região – até onde não sabemos, não tinha nada disso na Terra-média tolkieniana.
No meio do mato eu vi
Corta para as bordas da Floresta das Trevas. Os anões e Bilbo estão apeando de seus pôneis beórnicos quando Gandalf recebe uma mensagem telepática de Galadriel (pois é…) convocando-o para investigar os túmulos dos antigos Espectros do Anel (!?) no norte para descobrir, afinal, quem reocupou Dol Guldur. É só então que o mago decide deixar os anões seguirem viagem sozinhos (até esse momento ele pretendia entrar na floresta com eles).
E lá se vai Gandalf, enquanto Thorin e Cia. adentram a mata. Eles tentam não deixar a trilha, mas vão ficando progressivamente mais e mais desorientados (meio com cara de quem tomaram chá de cogumelo, na verdade; por que será que o PJ nunca consegue retratar alguém meio perdidaço sem fazer a pessoa parecer drogada?). Para tentar sair dessa situação esquisita, Bilbo escala uma das árvores e vê, lá do alto, que os anões não estão assim tão longe do fim da floresta.
Só que, ao descer, o hobbit vê que seus amigos sumiram e é rapidamente atacado por uma aranha monstruosa, que o enrola feito novelo de lã em dois tempos. Sim, são elas, as crias de Laracna. As quais, para crédito de PJ, estão absurdamente assustadoras mesmo.
Passado certo tempo, vemos todos os novelinhos prontos para serem devorados. Uma aranha está prestes a mordiscar Bilbo quando ele consegue enfiar Ferroada no bucho da bicha e coloca o Anel. Nosso hobbit, a partir daí, passa a entender o que dizem as aranhas, que estão querendo comer os anões de uma vez. Sai dando espadadas a torto e a direito e as aranhas logo gritam: “ele tem um ferrão, ele tem um ferrão”, a deixa perfeita para o batismo de Ferroada. Infelizmente não rolou a musiquinha da Aranhoca. Triste, né?
Mas Bilbo parte para resgatar seus amigos, até que uma flecha saída aparentemente do nada planta-se nas fuças da aranha mais próxima. Sim, é a elfa guerreira Tauriel, acompanhada de Legolas e do resto do exército do rei élfico Thranduil. Enquanto dizimam as aranhas, os elfos já vão dando uma de cuzões pra cima dos anões, desarmando e amarrando os coitados.
Enquanto isso, Bilbo perde momentaneamente o Anel e parte feito um alucinado para cima de uma aranha que está impedindo o hobbit de pegar seu “Precioso”. Bilbo mata a aranha e ainda berra pra ela, com voz meio golúmica: “É meu!”. Creepy…
Os anões são levados para a fortaleza subterrânea de Thranduil e devidamente trancafiados. Kili, todo malandrovski, já vai jogando um xaveco em Tauriel dizendo “Você não vai revistar minhas calças? Vai que eu escondi uma espada lá dentro”, no que ela responde “Pode ter uma espada, ou pode não ter nada aí embaixo”. Hmmm…
Thranduil continua sendo o elfo mais insuportável da história do cinema e convoca Thorin para uma tentativa de acordo. Diz que pode liberar os anões se eles conseguirem trazer pra ele alguns tesouros de Smaug que deseja. Thorin diz que, depois que seu povo foi rejeitado pelo rei élfico quando mais precisava, nunca mais iria confiar em Thranduil. E assim volta Thorin pro xilindró.
Entrementes (adoro essa palavra), Tauriel dá uma passadinha na cela do Kili (após ouvir de Thranduil que “meu filho não é pro seu bico”) e os dois conversam… sobre a luz das estrelas e da Lua, já que os elfos estariam celebrando Mereth em-Gilith, a Festa das Estrelas. Sério, simples assim. Na verdade é um bom tema à la Silmarillion para uma elfa e um anão conversarem, já que as duas raças chegaram ao mundo antes do surgimento do Sol. Sinceramente, achei bonitinha e bem feita a cena quase romântica entre eles.
Os anões estão chafurdando em desespero quando Bilbo finalmente tira o Anel e começa a libertá-los. (Antes disso, rola uma cena engraçadíssima na qual Thranduil diz: “Você aí, não pense que não estou vendo você nas sombras” e Bilbo acha que é com ele, mas na verdade o rei está falando com Tauriel.)
Rapidamente – muito mais rapidamente do que no livro, como sabemos – Bilbo se aproveita do bebum do velho Galion (sim, o elfo pinguço aparece!) para pegar as chaves da prisão e libertar seus camaradas, enfiando-os rapidamente nos barris vazios de vinho e jogando-os no rio. (Momento pastelão: Bilbo esquece de pegar um barril para si próprio e acaba pulando no rio e se agarrando a um dos barris dos anões.)
Vem então a sequência de perseguição no rio, que pra mim é a parte mais ridícula e desnecessária do filme. Ocorre que os orcs que estavam na cola de nossos heróis anânicos desde Eriador reaparecem no meio da floresta (Thranduil demitiu o ministro da Defesa depois dessa) e tentam matar os anões nos barris, mas acabam batendo de frente com Legolas e Tauriel. Legolas simplesmente fica em pé equilibrando-se na cabeça de Dwalin e, creio, Bombur pra ficar flechando orc atrás de orc. Aí em dado momento o Bombur é jogado pra fora do rio e, ainda entalado no barril, enfia os braços por dentro da madeira, tipo mestre do kung-fu, e sai machadando orcs como se fosse um helicóptero. Cascata.
O resumo da ópera é que os anões e Bilbo finalmente descem o rio até o lago e encontram na beira d’água um barqueiro que é ninguém menos que… Bard. Após muito papo em cima do rapaz, inclusive uma oferta generosa de dinheiro, os anões finalmente conseguem que ele lhes dê uma carona até a Cidade do Lago.
Entrementes (olha aí a palavra de novo), Gandalf e Radagast verificam que os Espectros do Anel não estão em suas covas e Gandalf, ao chegar a Dol Guldur, percebe que há lá um feitiço para ocultar um exército de orcs na região. Os orcs tentam atacá-lo, e Gandalf está prestes a dar no pé quando o mago é detido por uma espécie de sombra maligna que se espalha por todos os cantos de Dol Guldur. A sombra vai lentamente tomando forma: alterna-se entre um olho em chamas e uma silhueta em chamas com uma conhecida forma de capacete espinhudo. “Sauron”, murmura o aterrorizado mago. É um gênio, esse Gandalf.
Intrigas políticas
Para evitar que os anões sejam impedidos de entrar na Cidade do Lago, Bard combina com um mano dele pra cobrir os barris dos pobres com peixe. Como insulto final, ele ainda traz os anões pra dentro da sua casa entrando pela privada.
Todas essas precauções acontecem porque o Mestre da Cidade do Lago (Stephen Fry, divertido) tem tido sua autoridade contestada pelo povão, que tem Bard como uma de suas figuras queridas. O arqueiro (sim, ele carrega um arco no encontro com os anões na beira do lago) tem sua casa vigiada. O coitado ainda é viúvo e pai de três filhos. O filme coloca isso em termos de uma espécie de disputa política entre aristocratas versus democratas. Pra mim pareceu meio babaca, até porque complexidade política nunca foi o forte do PJ.
A grande treta surge porque os anões querem armas para seguir viagem rumo à Montanha, e Bard diz que o único jeito é invadir o arsenal da cidade. A coisa toda quase dá uma merda federal, mas no último momento Thorin se revela como o herdeiro do Rei sob a Montanha e promete que dividirá todas as riquezas de Erebor com o povo de Esgaroth se a Cidade do Lago o apoiar. Bard, que todos sabem ser o herdeiro do rei Girion de Valle, diz que é loucura atacar o dragão, mas, como no livro, o povão de Esgaroth fica do lado de Thorin.
Parêntese importante: quando estão na casa de Bard, os anões veem no alto da maior torre da cidade uma espécie de catapulta (que está mais para uma balista ou um escorpião, lançadores de armas parecidas com lanças da época romana) e Balin lembra que só uma “flecha preta” (na verdade uma lança) disparada de uma arma daquelas poderia derrubar um dragão, e lembra que Girion tentou, mas não conseguiu atingir Smaug quando Valle e Erebor foram destruídas. Ao que tudo indica, PJ achou que seria inverossímil que um arco e flecha “normal” derrubasse Smaug, o que sinceramente achei uma babaquice, mas beleza.
Bem, de volta à ação: após receberem armas, roupas e serem homenageados num banquete, os anões se preparam para partir. Só que Thorin barra Kili, que foi ferido por uma flecha orc e anda meio zureta (a flecha na verdade está envenenada) e deixa lá também Óin (o deficiente auditivo), para ajudar a cuidar dele, e Bofur, que encheu a cara e não chegou a tempo de pegar o barco. Trash.
É com seus números diminuídos, portanto, que os anões e Bilbo finalmente põem os pés em Erebor. O drama para achar a porta com “a última luz do dia de Durin” é basicamente o mesmo do livro, com Bilbo, recusando-se a perder a esperança, como sempre, notando o tordo batendo o caracol na parede de pedra e finalmente achando o buraco da fechadura.
Enquanto isso, os orcs chegam à Cidade do Lago para tentar acabar com os anões, e os pobres, junto com os filhos de Bard, quase vão para o saco, sendo salvos no último minuto por… Legolas e Tauriel, claro. O elfo loiro fodão quase toma um cacete de Bolg (sim, ele aparece), mas o orc acaba fugindo, com Legolas a persegui-lo. Tauriel prefere ficar pra tentar salvar a vida de Kili, usando – lógico! – folhas de athelas para isso e tendo sucesso. Meio grogue, meio poeta, o anão a compara à luz das estrelas e pergunta se algum dia ela poderia tê-lo amado. Ela faz que vai responder e fica quieta (sério, é enigmático assim!).
Com os anões dentro da Montanha Solitária, o plano é simplesmente para que Bilbo entre lá, surrupie a Pedra Arken e dê no pé. Mas é claro que Smaug o detecta. A conversa dos dois é praticamente idêntica à do livro (aleluia!), inclusive com as referências sinistras do dragão. É disparado a cena mais empolgante do filme.
Mas é claro que Smaug percebe que Bilbo na verdade quer a Pedra Arken e põe o pobre hobbit pra correr (na fuga ele encontra Thorin e fica ambíguo se, no fim das contas, Bilbo pegou ou não a pedra, Thorin quase dá uns cascudos nele por causa disso). Os anões começam uma fuga desesperada pelo interior da montanha. (Coisa bem bacana do ponto de vista visual: peito do Smaug começa a brilhar toda a vez que ele vai soltar uma rajada de fogo.) Chegam a um beco sem saída, até que Thorin resolve armar alguma maneira de, afinal, enfrentar o assassino de seu povo.
O plano é complicadinho, colocado em prática em sequências de ação extremamente rápidas, mas, em suma, consiste em atrair Smaug para perto de uma enorme forja de Erebor, na qual os anões põem-se a derreter gigantescas quantidades de metal e a derrubar todo tipo de coisa pesada na cabeça do dragão. No fim das contas, Thorin sobe perto de uma imensa estátua dos reis anões do passado e desafia abertamente Smaug, dizendo que veio para se vingar. A estátua de pedra, então, desfaz-se, lançando sobre o dragão um oceano de ouro derretido. Ele afunda.
Nada poderia a sobreviver a isso, certo? Mas Smaug, feito um boi que pisou num rio lamacento, vai saindo do ouro derretido, aparentemente sem feridas mais graves. E, com uma voz entre assustado e enfurecido, grita que os anões verão o que é vingança. E bate asas rumo ao lago. Bilbo murmura: “O que foi que nós fizemos”. E eis que vêm os créditos. Cabou. Agora, só em dezembro de 2014.
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Finalmente alguém expressa corretamente o q senti quando assisti o filme!!!! A sensação frustrante foi imensa, afinal esperava mais!!! C vc bem disse : “…c tanta potencialidade técnica” disponível hj em dia esperava algo melhor , pois, tive a sensação de filme p criança…contudo, depois de Senhor dos anéis SURPREENDER o mundo c qualidade vai ficar difícil de produzirem outro filme q provoque o IMPACTO q ele provocou!!! S for numerar TUDO q Sr ds anéis representa p o cinema em REVOLUÇÃO, ficaria horas fazendo isto! OE um dos efeitos causados por este filme a nós “fissurados por cinema ” é FICAMOS MAIS EXIGENTES c QUALIDADE DE IMAGEM, ENREDO, ATUAÇÂO, etc,etc, etc….em TUDO q ENVOLVE na produção de um BOM FILME!!!! O HOBBIT , no meu contesto é um filme infantil c boa imagem e aventura q convence criança , nada mais q isso!!! Uma pena!!!!!
Finalmente alguém expressa corretamente o q senti quando assisti o filme!!!! A sensação frustrante foi imensa, afinal esperava mais!!! C vc bem disse : “…c tanta potencialidade técnica” disponível hj em dia esperava algo melhor , pois, tive a sensação de filme p criança…contudo, depois de Senhor dos anéis SURPREENDER o mundo c qualidade vai ficar difícil de produzirem outro filme q provoque o IMPACTO q ele provocou!!! S for numerar TUDO q Sr ds anéis representa p o cinema em REVOLUÇÃO, ficaria horas fazendo isto! OE um dos efeitos causados por este filme a nós “fissurados por cinema ” é FICAMOS MAIS EXIGENTES c QUALIDADE DE IMAGEM, ENREDO, ATUAÇÂO, etc,etc, etc….em TUDO q ENVOLVE na produção de um BOM FILME!!!! O HOBBIT , no meu contesto é um filme infantil c boa imagem e aventura q convence criança , nada mais q isso!!! Uma pena!!!!!
Nada contra a adaptação em si, as alterações com relação à obra original, mas não gostei simplesmente por se tratar de um filme chato e cansativo, ponto. Assisti duas vezes no cinema. Na 1ª vez, ao contrário da trilogia anterior, torcia pro filme acabar logo enquanto na 2ª vez que assisti cochilei diversas vezes.
O que me incomodou no filme:
1. o que aconteceu com os anões atarracados e robustos? Em o Hobbit todos os anões parecem hobbits e isso fica muito claro nas cenas em que Gandalf e Thorin contracenam.
2. o romance entre Tauriel e Kili, dispensa maiores comentários;
3. Beorn
4. a cena dos barris, na 1ª vez que assisti me incomodou a batalha na corredeira embora na 2ª assistida tenha considerado uma das poucas partes que salvaram. Mas havia mesmo a necessidade de transformar esta sequencia numa sequencia de ação? Será que se PJ filmasse a Sociedade do Anel hoje ele colocaria uma batalha na descida do Anduin também?
5. Thranduil
6. Todas as cenas em Valle. Chatíssimas!!!
7. Bilbo e o dragão gostei mais na 1ª assistida, na 2ª achei longa demais
8. Smaug perseguindo os anões. Cena dispensável, longa e cansativa. Porque não podia ter sido como no livro? Smaug partindo logo para Valle depois da conversa com Bilbo?
9. excesso de CGI nos orcs. Saudades dos orcs de carne e osso.
10. Trilha sonora do Howard Shore muito fraca. O 1º filme até comprei o CD da trilha (nota 5 com muita boa vontade) desse não faço questão.
De positivo apenas a sequencia com as aranhas e Gandalf em Dol Guldur.
Filmes demasiadamente e desnecessariamente longos. A sensação que passa é que cenas foram criadas e ampliadas para caberem em 3 filmes e não de que um 3º filme foi criado pra caberem as boas idéias.
Mas PJ foi esperto. Óbvio que o público cativo da trilogia anterior de uma década atrás não deixaria de assistir aos filmes novos, público garantido. Precisava correr atrás da nova geração, daí esses novos filmes com muita CGI e ritmo de videogame, daí as crianças terem gostado mais do Hobbit do que Senhor dos Anéis (pelo menos foi assim com minhas filhas e sobrinhos).
Olha, às vezes eu não gosto muito de um filme na 1ª assistida e acabo gostando na 2ª. Neste Hobbit gostei menos ainda na 2ª assisitida. Claro que vou comprar os blu-rays na versão estendida, etc, mas não é o tipo de filme que vou assistir trocentas vezes como a trilogia do Senhor dos Anéis.
E PJ diz que este Desolação de Smaug é o melhor dos 5 filmes produzidos até aqui? pra mim é o pior disparado. Muito atrás do 1º uma Jornada Inesperada e anos-luz atrás do que eu considero o mais fraco da trilogia anterior, As Duas Torres.
Uma pena. Não queria mesmo estar escrevendo este comentário, mas não tem como ser diferente. Torcer pra que um 3º filme espetacular ofusque a decepção que foi A Desolação de Smaug. Pelo menos não nutrirei tantas expectativas, assim não me decepciono tanto.
dizer que a cena do combate de Legolas e Tauriel no rio foi ridícula que é ridículo. tinha ate concordado ate chegar nesse ponto, mas depois dessa imbecilidade ate parei de ler.
Ótima a resenha, mas achei que faltou um detalhe importantíssimo!!! A primeira vez que mostra que Bilbo fica cego de ódio quando há uma simples ameaça de perder o anel!! O filhote de aranha sofre nas mãos dele cheias de ódio e sangue nos olhos!!! Cena muito interessante e mostra que o anel começa a bagunçar a cabeça dele!
Assisti aos dois filmes e não gostei das alterações que PJ fez, o livro é maravilhoso demais para ser mudado, na verdade fiquei decepcionada mesmo. Muitas alterações e criações que nada tem a ver com a obra ou com o espirito de Tolkien.
PJ se demora demais em cenas que não são interessantes e deixa de lado todo o resto, enfim nem sei se verei o terceiro filme…
Bem assim qundo bilbo disse oque nos fizemos e as luses do cinema se acendeu nao entendi nada achei q ia continua ali mas o restante so ano que vim usahaus
Sobre o episódio da queda de Bombur no rio, essa cena vai aparecer na edição estendida, certamente, pois ela foi filmada: http://good-movies-bad-movies.com/communities/6/004/011/554/706/images/4586185045.jpg
Bem, vamos a minha opinião. Este ano novamente fui assistir a maravilhosa versão de 48 FPS em 3D. Tudo perfeito!
Eu me considero um “PURISTA REALISTA”, e entendo que filmes grandiosos precisam agradar Hollywood ou ficaríamos apenas em desenhos animados como aqueles da década de 70….respeito aos que preferem estes “filmes antigos” todavia eu prefiro a “Terra-Média Real”.
Resumindo: não podemos ter o melhor dos dois, o PURISMO DA HISTÓRIA e a GRANDIOSIDADE DE HOLLYWOOD.
Bem, ditas estas palavras iniciais quero deixar BEM CLARO que o livro é perfeito como está e nada precisa ser mudado, todavia, muito do que está na literatura não fica bem na tela de cinema.
Não vou dizer que não fiquei “chocado” com algumas modificações que ocorreram no filme quando vistas pelos olhos de purista, porém, muito mudou ao analisar que nem tudo que está no livro ficaria bem no filme.
– Gostei de ver PJ comendo a cenoura novamente em BRI e achei bem verossímil o plano de Gandalf.
– Beorn poderia ter maior participação, mas não houve nada de agressivo em sua aparência ou em seu comportamento que fosse motivo de deturpação da obra original.
– Achei bem interessante a “visão” de Gandalf na entrada da Floresta das Trevas e remete a “visão” de Frodo em “O Retorno do Rei”.
– A Floresta das Trevas foi bem construída visualmente e fiquei feliz com a parte que Bilbo sobe na árvore e sente o sol e a brisa e as borboletas….foi bem fiel ao livro.
Senti falta da queda de Bombur no “rio do esquecimento”.
– Sobre as aranhas também gostei e achei ótima a interpretação de Martin Freeman quando diz “é meu”….parecia que estava vendo o Ian Holm rejuvesnecido.
– Por incrível que pareça não me senti nem um “pouco agredido” com a presença de Tauriel. O que não gostei foi da “leve malícia” (não sou puritano, mas isto não cabe no Universo de Tolkien) entre Kili e a elfa.
– A parte dos barris “me agrediu” por ser inventada, todavia não posso dizer que não me agradou, foi muito divertido. Gostei da reação de Bilbo quando percebeu que estava sem barril.
– Achei interessante a atuação de Stephen Fry e parte que menos gostei do filme foi o fato de ter ocorrido a separação dos anões, com uns indo para Erebor e outros ficando na Cidade do Lago. Novamente temos algo não presente no livro e neste ponto o meu lado “PURISTA XIITA” se sobressaiu.
– Na presença de Legolas e Tauriel, temos novamente algo diferente da literatura, porém, PJ me agraciou com cenas muito bem feitas, neste ponto o “PURISTA REALISTA” ganha.
– Achei ÓTIMA as cenas de Gandalf em Dol Guldur e a luta dele com o Necromante….me senti extasiado com tudo. Nota 10. A revelação visual de Sauron foi muito bem feita também.
– Gostei da fidelidade em relação a “porta da montanha” e ao Dia de Durin.
– Destaco o belo diálogo entre Bilbo e Smaug….bem fiel ao livro. Smaug ficou “TREMENDO” (fraseando Bilbo no livro) no filme e a voz Benedict Cumberbatch ficou ótima.
– Novamente temos algo diferente nas cenas de ação de Thorin, Bilbo e cia. contra Smaug, e tenho que admitir que ficaria ridículo no cinema se os anões não entrassem em Erebor e ficassem se “c@gando de medo”….seria um “belo grupelho de guerreiros”…..as cenas e a trama do plano ficaram muito boas.
Resumindo: o filme ficou o mais diferente que todos os outros filmes. Algumas coisas eu não gostei, algumas me senti agredido, outras eu aceitei devido do filme ter sido bem feito. Muitas adaptações tornaram o filme mais agradável ao público do cinema e creio que PJ acertou bem mais do que errou.
E continuo crendo que o trabalho nos filmes levam a uma boa parte do público a ir atrás da literatura e do Universo maravilhoso do Professor Tolkien.
OTIMO OTIMO OTIMO …GOSTEI MUITO DO QUE LI FALEW .
Ótimo comentário. Voce disse o que eu não tive paciencia de dizer. Algumas interpretações diferentes, outras irritantes (um certo anão e uma guerreira que não existe), e um dejavu muito grande. Foi uma boa diversão, mas segundo encontramos aqui mesmo na valinor um pequeno resumo de o senhor dos aneis, poderiamos ter passado sem estas duas horas que foram acrescentadas ao filme.
As cenas do Bombur foram maravilhosas (barril e corridinha do papa léguas).
Nem Forrest Gump corre tanto…
O público se acabou em gargalhadas e várias pessoas aplaudiram.
Filmaço!!!
Eu realmente gostei do filme. Só acho que algumas partes foram desnecessárias, sabe, como o plano dos anões no final com o ouro líquido e tudo mais. Não achei nada de mais as cenas de Kili e Tauriel, mas pareceu meio que para encher linguiça. E não gostei muito do fato de que ele separou os anões quando iam à Montanha.
Mas as aranhas foram incríveis, e o dragão esplêndido.
Confesso que eu esperava um pouco mais, as cenas de Beorn e Mirkwood estendidas, por exemplo. Os efeitos foram bem feitos na maior parte, mas as reboladas (não que eu esteja reclamando dessa parte). de Legolas ficaram um pouco forçadas.
Preciso ser honesta, gostei mais do primeiro filme. E a trilogia Senhor dos Anéis ainda é imbatível.
pj comendo cenoura novamente,como foi na sosiedade do anel ainda e a primeira pessoa a aparece no filme como figurante. achei um filme otimo.
Spoilers:
Pra mim, esse filme realmente foi muito bom, apesar de não ser fiel aos seis capítulos que adaptou, conseguiu encaixar elementos que enriqueceram a qualidade da história inicialmente vista no livro, fazendo com que suas passagens, inicialmente infantis, ganhassem traços mais maduros e até sombrios. O maior ponto positivo nesse filme foi a participação de Smaug, que foi muito mais grandiosa do que no livro, bem como o fato de os anões, ao revés do que se viu no livro, não se acovardarem diante de magnífico dragão, criando um plano muito inteligente e surpreendente para tentar subjugá-lo (no livro, os anões simplesmente não quiseram nem dar uma espiadinha em Smaug, ficaram se escondendo na encosta da montanha, se c#gando de medo), e, como eu havia previsto, o filme terminou com Smaug se dirigindo para Esgaroth, deixando um clima de tensão e suspense no ar, com uma pitadinha de “quero mais”.
A passagem que revelou a missão secreta de Gandalf também foi muito bem desenvolvida, e, assim como todos os pontos cruciais do livro, essa passagem específica (que não foi mostrada no livro) também teve sua conclusão guardada para o terceiro filme. Provavelmente o terceiro filme mostrará a morte de Radagast, conforme boatos que se espalharam com base em detalhes do primeiro filme com relação aos cajados dos magos, que já deixavam meio claro que o cajado de Radagast é o mesmo cajado que Gandalf usa n’A Sociedade do Anel (esse 2º filme já mostrou que o Necromante/Sauron destruiu o cajado original de Gandalf, o que já reforça essa teoria da morte de Radagast que se espalhou desde o final do ano passado, e tal teoria meio que serviria para justificar a ausência de Radagast na trilogia do anel dos cinemas).
O único grande ponto negativo nessa nova adaptação, na minha visão, foi o início que adaptou o capítulo “Estranhos Alojamentos”, pelo menos essa passagem poderia ter sido mantida intacta, pois é o momento mais divertido do livro (com toda aquela apresentação dos anões), além de reforçar a questão da fantasia da obra, mostrando os animais de Beorn agindo de forma muito inteligente, quase como pessoas, servindo a mesa para a refeição e tudo o mais… se essa passagem tivesse sido mantida intacta, da mesma forma que está no livro, também corroboraria o fato de Beorn ser um dos seres mais poderosos e perigosos da Terra-Média na época em que essa história se passa, pois, no momento extremamente cômico da apresentação dos anões, fica muito claro o incômodo tremendo que ele sente em ter a companhia de tanta gente desconhecida em sua residência, mas a história que Gandalf conta (a respeito da missão da comitiva) acaba entretendo Beorn e superando o acesso de fúria que ele teria ao ver tantos anões em seu território.
Essa passagem, no livro, também deixa muito claro que Beorn não conhecia Gandalf, mas apenas já tinha visto algumas vezes Radagast (Gandalf chegou a comentar que Radagast era como um primo dele), e criado uma certa simpatia com ele por conta do amor que ambos (Beorn e Radagast) sentem pelos animais, mas ainda assim não era motivo pra ele (Beorn) considerar Radagast como amigo, da mesma forma que nenhum outro indivíduo que usasse o título de Mago (tanto que Beorn fica desprezando os poderes que Gandalf possui, fazendo algumas chacotas a respeito disso).
No meio dessa passagem do livro, fica evidente que Beorn, ao permitir que a comitiva se abrigasse em sua casa, estava apenas poupando a vida deles temporariamente (pois ainda não acreditava na história que Gandalf contou), e, durante a primeira noite em que eles se hospedaram lá, Beorn (sob a forma de urso) foi investigar a história que Gandalf contou, visitando o local onde a matilha de Wargs sitiou os anões nas árvores, e, inclusive, acabou tomando conhecimento (por meio de alguns Wargs e Orc que ele capturou no caminho) que o Grão-Orc das Montanhas Sombrias realmente havia sido assassinado e os orcs estavam desesperados por conseguir obter vingança. Daí, só depois que ele confirma que toda a história da missão era verdadeira, é que Beorn fica mais aliviado e solta, inclusive, várias gargalhadas no dia seguinte, seguidas de exclamações do tipo: “Matarão o Grão-Orc!”.
No filme, as alterações realizadas nessa passagem, como bem salientado na resenha dessa página, foram tão fortes, que acabaram fazendo com que a participação de Beorn no filme ficasse muito rápida, reduzida a uma pequenina ponta no início da história, o que prejudicou muito a introdução do filme, por isso eu considero esse momento do filme o mais negativo (pois mesmo esse filme sendo o menos fiel à obra de Tolkien já feito, fugindo muito do conteúdo da obra, conseguiu se sair muito bem, não me decepcionando, mas sim me surpreendendo).
Eu espero que essa passagem do alojamento de Beorn mostrada nos cinemas tenha sido uma versão com cortes (vários cortes e muito resumida) e a versão estendida revele que foi filmada uma versão fiel ao capítulo respectivo do livro, bem diferente do que se viu no cinema e quase idêntico ao livro.
Outra forte alteração que eu esqueci de discutir no comentário acima, foi a questão do ponto fraco de Smaug: no livro a couraça de Smaug é reforçada pelas pedras preciosas que ele roubou de Erebor, principalmente na região da barriga, que geralmente é a única região desprotegida que os dragões possuem, no livro Smaug não percebeu que havia esquecido de preencher um espaço na frente de seu corpo com as pedras preciosas, que era justamente a região do coração; nesse filme ele é naturalmente “indestrutível”, e o ponto fraco que ele possui foi uma consequência de uma das flechadas que ele tomou do ancestral de Bard que foram disparadas por uma arma enorme de distância.
Pelo que se pode presumir com base nessa questão, o tiro que matará Smaug no próximo filme será disparado pela mesma espécie de arma gigante de distância que está em Esgaroth cuja única flecha fabricada pra matar dragões estava guardada na casa de Bard.
Essa alteração, meio que pode ter rejeitado aquela abordagem que existia no livro referente a comunicação que os habitantes de Valle haviam estabelecido com os pássaros da região. No livro, um tordo escuta as conversas dos anões com o Bilbo, e, ao tomar conhecimento do ponto fraco de Smaug, voa em direção a Esgaroth para dar a informação da localização desse ponto fraco a Bard, um dos últimos descendentes dos moradores de Valle e o único que ainda sabia falar com os tordos da região, e, ao receber a informação, Bard usa sua última flecha (uma flecha especial pra Bard, mas que não era gigante e nem foi atirada por um grande equipamento) em direção ao coração do Dragão.
Tudo bem, essa modificação não foi tão prejudicial no desempenho do filme em si, mas o problema é que ela acabou colocando em dúvida a participação dos anões das Colinas de Ferro na Batalha dos Cinco Exércitos: pois tal participação foi estabelecida graças a um corvo idoso que se aproximou da Montanha Solitária, e os anões sabiam falar com determinados corvos (e o corvo idoso era um dos últimos, senão o único naquele período, que ainda podia falar com os anões usando a língua geral, comum). Então, se não teve essa questão da comunicação dos homens de Valle com os tordos, pode ser que não haja a participação dos corvos nessa história, o que seria muito arriscado, pois quem se torna Rei Sob a Montanha no final é Dain, das Colinas de Ferro (e primo de Thorin), pois Thorin, Fili e Kili morrem na Batalha dos Cinco Exércitos, e uma alteração no sentido de manter esses três anões vivos (ou um deles) no final seria péssima.
O mais interessante nas alterações realizadas nesse filme, sem dúvida, foi o triangulo amoroso entre Tauriel, Legolas e Kili. A questão de Tauriel e Legolas já era esperada, mas a inclusão do anão nessa história foi algo muito inusitado, divertido e meio intrigante.
Vale ressaltar que esse meu comentário acima foi uma adaptação de uma série de comentários que eu fiz em outra página referente a esse filme. Por isso, é bom avisar pra quem ler todo esse meu comentário não estranhar uma passagem em que eu acabo citando que “esqueci de incluir uma informação no comentário acima”, pois só depois eu me liguei que não adaptei essa parte ao transferir os comentários de outra página pra essa (e eu não consegui editar esse comentário principal pra corrigir essa passagem).
Caro amigo Sandro… devo dizer que estou de pé batendo palmas incessantemente para essa sua análise.
Concordo com exatamente cada ponto e cada vírgula do que foi dito! Com absoluta certeza o melhor texto sobre o filme que li na internet! 🙂
Sensacional sua opinião sobre o filme ! Fato que existem diferenças em relação ao livro que amamos, por isso uma discussão de tal proporção, mas não quer dizer que o filme é ruim como alguns que sim, pegaram birra, e prematuramente já o julgaram ! Por sorte, e minha namorada…assisti a pré-estreia na quinta-feira, e ontem já havia comprado o ingresso, portanto assisti o filme duas vezes. Confesso que na segunda vez, tentei olhar com os rapazes “da birra”, e poxa, o filme não é ruim….não mesmo !!!! Em ambos os dias que assisti o filme, a reação do publico foi a mesma, depois de tanto tempo no cinema…queríamos mais !!! Como fã, gostaria apenas apenas mais de Beorn, Gandalf e Bilbo….mas mato a minha “saudade” com minha mini coleção da Terra Média.
Muito bom comentário.
Fique feliz em ver alguém amante da literatura de Tolkien que sabe distinguir e curtir uma adaptação cinematográfica.
Teve um erro na resenha, a criatura que Bilbo enfrenta no momento em que ele perde o anel na luta com a Aranhas não era uma aranha, era um outro tipo de criatura, quase como uma centopeia ou uma lacraia enorme (tinha um tronco longo e pernas curtinhas, além de ter cor branca, bem diferente das aranhas que eram negras meio avermelhadas).
Oi Sandro, a mim pareceu ser um tipo diferente de aranha, o que o pessoal costuma chamar de opilião (como a aranha usada pra treinar o feitiço Crucio em Harry Potter). Mas só o PJ pra tirar essa dúvida 😉 abraço!
Ok. 😉
Todo mundo que foi assistir o filme gostou, menos os fãs. Saudade HP, mesmo sendo infiel as vezes, os fãs sempre acolhendo da melhor maneira possível. Amei o filme.
Por isso fãs de Tolikien são motivo de piada, na boa. Sempre querendo pagar de puristas e cultos. É por isso que ninguém os leva a serio. Até fãs de crepúsculo são mais agradáveis de se estar no meio.
Bem gostaria ressaltar algo para que fique muito claro.
Existem categorias em que os filmes e livros se enquadram. Uma delas, muito apreciada, denomina-se realismo fantástico! Repito… REALISMO FANTÁSTICO!
Com isso quero deixar claro que, Peter Jackson vende a sua trilogia Hobbit com esse viés mas no final das contas não passa de um embuste. Pois o filme possui várias falhas na trama, mudanças de atitude sem sentido de vários personagens, um dragao inicialmente inteligente passa a ser um bobão que é atraído para uma brincadeira de pique-esconde.
Me desculpem mas esse filme é como Prometheus de Alien, tenta se sustentar no sucesso do antecessor, possui ambientação digital muito boa mas que peca no roteiro.
Hoje mais cedo fui ver o filme e dou nota 5. Explicarei melhor registrando minha critica. Minha decepção se deve ao fato que, como um de nossos companheiros mencionou acima, o diretor Peter Jackson cedeu ao capitalismo e estragou uma obra classica em algo superficial e totalmente diferente do original.
CONTEM SPOILERS
Anões enfrentando algo acima de suas possibilidades (afinal são anões, não magicos para fazer todo rebuliço e preparar um forno gigantesco), um Smaug enferrujado (este dourado até que deu um ar mais realista), efeitos de segunda mão (afinal. ouro líquido é muito quente e alguns materiais nele entram em ebulição e se voces estão acostumados a analisar textura, CGI em geral, confirmarão isto), um Beorn de quarta mão, uma Tauriel (estas os puristas podem descansar em um ponto e se descabelar em outro quanto era melhor ela ter FICADO DE BOCA FECHADA), um elfo platinado que mais parece um acrobata, uma Dol Guldur que está na cara que é digital PELAS TOMADAS MUITO RÁPIDAS DA CÂMERA QUE DIMINUI A PROFUNDIDADE das cenas etc.
FIM DOS SPOILERS ACHO
Poderia ser uma bela obra, mas ficou como mais um filme corriqueiro do ano. Para onde vai o OSCAR? ACHO que para Smaug, teve uma boa texturização e animação. Para onde vai o premio FRAMBOESA? Para PJ sem duvida. Minha nota 5 se deve ao fato que é uma bela obra de arte, interpretações magnificas de Cumberbatch, Ian McKellen, Martin Freeman entre outros que não deixaram a desejar. Mas meus outros 5 foram para a má adaptação, AS CENAS QUE PODERIAM TER SIDO CORTADAS (Oi Tauriel), passagem rápida em tomadas interessantes como a floresta das trevas, e principalmente EXAGERO EM SUPERFICIALIDADE. Agora tirando minhas criticas, o filme aborda a obra de diferente ponto de vista (flecha negra, Smaug, objetivo da missão, ultima luz de Durin etc) e é um ótimo entretenimento. Foi o melhor filme do ano?? NÃO (ele nem chega aos pés da fama da trilogia), mas o erro está cometido. Agora PJ, aguenta a chuva de criticas.
Willian conta-nos uma novidade que vc não gostou do filme. Há poucos dias eu lembro de ter dito que você tava indo de mal gosto pra ver esse filme. Pessimistas e puristas não surpreendem ninguém, todo mundo já conhece seus discursos muito bem.
paulo, conte-nos uma novidade que vc gostou do filme. Otimismo e não-purismo não surpreende ninguem. Ver um dragão falando depois de tanto tempo surpreende todos cinefilos de plantão, todo mun do já conhece estes discursos. Meu caro, nem pessimismo nem purismo, foi uma analise dos piores pontos do filme (é claro, estou falando com o cara mais otimista do mundo). Se o mago Radagast morresse vc seria um dos muitos que adorariam a reviravolta no filme. Me poupe, adaptação é com Peter Jackson, ele nos mostrou que pode fazer uma boa obra, não me venha com este discurso que é adaptação e blá blá blá blá. Não fui ver este filme com mau gosto, mas sim, com as orelhas em pé, afinal depois de tanto enchimento de linguiça, deveríamos todos ter ido com a maior alegria do coração. Mas já que vc adora filmes que tenha um dragão falando e enchimento de linguiça, bom filme.
Cara Me desculpem mas acho que a galera quer algo extremamente fiel ao LIVRO . mas não ve o lado produtora e lucros. simplesmente não da pra fazer um filme igual ao livro usem suas cabeças em muitos pontos o licro nao tem dialogo o filme ficaria parado.
Se querem algo mais proximo ao livro vejam aquele filme da decada de 80 (acho) está mais proximo …
ridiculo
CONCORDO 1000 %
Meus caros, se vocês já sabem que Peter Jackson tem uma visão diferente das suas a respeito das obras de Tolkien, por que diabos vocês perdem seu tempo e dinheiro indo ao cinema? É muito simples, comam os livros e não assistam aos filmes! Não esqueçam que, graças aos filmes, por mais infiéis que sejam, muitos novos leitores vieram a conhecer os livros. Boa leitura!
Ezequiel:
Não costumo responder a mensagens mal-educadas, mas (1º) concordo (concordo, viu) que os filmes levaram muitos a ler os livros, e (2º) não pretendo comer nenhum livro, nem diante da sua gentil sugestão. Nada mais, porque não vale a pena.
Sugestão dada! Respeito a opinião de todos.
Peter Jackson não tirou o dinheiro do bolso dele e pensou vou fazer um filme fiel para os fâs de Tolkien…. ele recebeu… dinheiro pra isso E MUITO E PRA ISSO precisou fazer mais que um filme so para os fâs puristas de Tolkien mas sim para um publico maior e que rendesse mais dinheiro possível. Peter Jackson deve ter mais conhecimento do Professor e de sua obra que muitos puristas ai, mas não cabe so a vontade dele de fazer um filme fiel mas rendável em 1 lugar. Um bom exemplo é George R. R. Martin q acompanha de perto GAME OF THRONE disse que adaptações teram que ser feitas, e que é natural . Sendo que ele mesmo escreve alguns episodios da serie.
Ta Ai Um Cara que disse algo certo.. imagine vocês a cena dos barris com o bilbo em cima do barril do Dori ( acho) e depois de uns 15 minutos eles chegam a borda do lago , sem que nada aconteça….
Respeito a opinião de cada um mas assim como criticam serão criticados.
Não, cara. Estou te dizendo, O Senhor dos Anéis fez mais sucesso do que O Hobbit jamais fará. Acho que o Peter fez com O Hobbit algo do tipo “Rei Leão 2”. A intenção dele era justamente ganhar mais dinheiro, talvez (é o que parece) mas me atrevo a dizer que se esse filme não tivesse se tornado só um filme de ação, mas tivesse pelo menos um pouco de Tolkien nele, ele daria muito mais dinheiro. Foi um investimento errado. E, não fosse por Smaug eu colocaria “A Desolação” no mesmo patamar que Thor 2 e essas coisinhas da Marvel.
Gostei do texto mas isso não é uma resenha, você só contou o que aconteceu no filme o.O
O Witzell foi muito lúcido ao analisar o filme como filme, mesmo independentemente do livro: só aí já destacou algumas falhas imperdoáveis. Se acrescentarmos a isso as divergências – também apontadas, claro, na excelente resenha do Imrahil! – entre JRRT e PJ, fica claro que se trata mesmo de (citando) “uma obra independente, com resquícios do mundo Tolkeniano”.
É verdade que me diverti imensamente assistindo ao filme. Algumas vezes com sentimento de culpa, como quando curti cenas francas de vídeo-game (Legolas, Tauriel a orcs) que nada têm a ver com uma obra chamada “O Hobbit”. Mas ficou claro que (talvez ao contrário dos filmes do SdA) estas películas pretendem ser, antes de tudo, um bom negócio.
Do contrário, por que tanto enchimento para produzir uma “trilogia”? Será que tudo tem de ser trilogia na literatura fantástica e no cinema que deriva dela? Não sei se vocês sabem, mas nem o SdA é trilogia: é uma obra única que foi dividida em três volumes porque publicar era caro nos anos 50, e o público não era certo.
É óbvio que muitos discordarão de mim, e muitos hão de concordar. Nem uma coisa nem outra me incomoda ou envaidece. Só gostaria que prós e contras fossem dados com conhecimento de causa, isto é, quem for elogiar um filme baseado em uma obra de Tolkien que o faça _conhecendo_ e _respeitando_ essa obra. Nada mais.
Quem tiver paciência pode ler uma resenha minha aqui: http://tolkienbrasil.com/noticias/diversas/uma-critica-desolacao-de-smaug-de-peter-jackson-ronald-kyrmse/
Vamos em frente! Quem sabe o terceiro filme redima PJ.
Bom texto, Sr. Kyrmse! Para mim está havendo um grande distanciamento do texto de Tolkien e por isso também sinto o desrespeito à palavra do Mestre. Ok, livro e filme são coisas diferentes e tal e coisa e coisa e tal, todos nós aqui estamos carecas de saber disso, mas esses filmes estão fazendo algo que em OSDA não foi feito, que é deixar a palavra de Tolkien em segundo plano. Vou repetir: esses filmes O Hobbit não são rasos porque o livro O Hobbit é infantil ou tem uma narrativa simples; os filmes são rasos porque a palavra de Tolkien está sendo deixada de lado para dar lugar apenas a cenas frenéticas e humor bonachão, para agradar um público imediatista apenas. Anda muito difícil ser crítico com esses filmes e querer argumentar os prós e os contras, principalmente os contras, pois o PJ anda sendo superestimado e colocado num pedestal que agora ele não merece estar ( e que já esteve merecidamente). Quem conhece as obras de Tolkien e as lê (tenho 29 anos e leio Tolkien desde os 17) e aponta as superficialidades da adaptação em comparação com a palavra de Tolkien, está sendo tachado aqui como purista chato. Eu também espero que o 3º filme redima essa nova trilogia, mas não tenho esperanças. PJ nitidamente se rendeu à superficialidade imediatista do cinema comercial, e o resultado está aí: quanto mais ele se distância de Tolkien, mais o filme perde. Tanto o Sr. como o Reinaldo Jose Lopes (cujos textos leio há anos aqui no Valinor) são pessoas que conhecem profundamente a obra do Professor Tolkien, mas infelizmente gente conhece esses livros maravilhosos têm suas opiniões minimizadas como mera “chatice”.
* distancia
Rick:
Obrigado pelo “Sr.”, que dispenso! Concordo com sua análise: o crescente distanciamento entre o texto de JRRT e os filmes de PJ está diminuindo estes últimos. Talvez vejamos uma virada na 3º, mas também duvido…
Um abraço, e continuamos defendendo “O Professor”.
Ronaldo e Rick, pelo jeito as obras de Tolkien são as únicas, cuja adaptações feitas para o cinema, que vocês conhecem, isso é obvio. Se conhecessem outras saberiam que nem de longe O Hobbit é a mais infiel e nem por isso os fãs estão reclamando como vocês. Vocês são chatos, essa é a definição perfeita para descrevê-los.
Ronald Kyrmse,
Primeiramente, gostaria de dizer que é uma honra vê-lo nesse tipo de discussão, sobretudo por sua gigantesca experiência com as obras de Tolkien.
Quanto ao aspecto puramente comercial, acredito também que tenha se transformado no motivo principal de O Hobbit. Quando se anunciou a nova trilogia, acreditava que o material original fosse usado, mas o grau de liberdade assumido pelos roteiristas é patético: veja-se, como exemplo mais absoluto, as falas de Tauriel (“defender o mundo”, “essa é a nossa luta” etc. etc.) que poderiam mais ser falas de crianças brincando de casinha… Talvez a pressão dos estúdios, o status de pop-star de Peter Jackson (13 videoblogs!) ou mesmo um imediatismo crescente de um público cada vez mais desesperado por uma estética digerida (de forma geral, não apenas com essas obras, claro) tenham levado a esse estado de coisas, lamentável, a meu ver.
Como o Rick disse alguns comentários acima, me decepciona não o fato de alguém ter gostado ou não do filme. Mas a maneira como as opiniões discordantes têm sido tratadas, como se fossem pura birra. Não são.
Há um ponto que o Ronald mencionou na resenha que acho interessante e que foi salientado pelo review da Arwen no The One Ring: dado o caráter do Legendarium, haveria a possibilidade de múltiplas interpretações, como se Tolkien tivesse sido um bardo, mas outras versões dos mesmos episódios pudessem existir; levando o argumento ao limite (espero não ser ofensivo ou desrespeitoso), temos isso no próprio Cristianismo, com 4 versões muito diferentes na forma (mas exatamente iguais na essência) da mesma história.
Nesse sentido, as múltiplas interpretações seriam todas válidas e existiriam espaços vazios suficientes para serem preenchidos por cada uma das versões dos “novos bardos”, de modo que as alterações não teriam um caráter negativo.
O argumento é interessante, mas acredito que contenha a raiz para sua própria negação quando aplicado aos filmes do Hobbit, por dois motivos.
Em primeiro lugar porque as mais diferentes versões de uma lenda têm uma origem comum, uma raiz que pode ser mais ou menos bem identificada. Uma vez encontrada essa raiz, as diferentes versões mantêm sua essência. Assim, por exemplo, os versos do ciclo do Anel de Wagner têm muito pouco em comum com a prosa de Edda; no entanto, os motivos fundamentais são os mesmos em uma e outra.
Em segundo, o tom e a estética dessas diferentes versões têm mais pontos em comum do que discordantes. Existe certo espírito da obra em si: certa linha de ação, de motivação, que criam um cenário geral para as interações entre os diferentes personagens.
Ora, acredito que esses dois elementos estejam presentes na obra de Tolkien e caracterizem sua imensa complexidade. Basta ver a miríade de diferentes versões que temos dos mesmos contos: do The Book of Lost Tales às baladas cantadas em OSDA há versões muito diversas dos mesmos temas; talvez a ilustração mais clara sejam as diferentes narrativas sobre Túrin. No entanto, essas diferentes versões compartilham a origem comum e o espírito geral.
O mesmo pode ser aplicado quando uma história é usada por diferentes mídias, como as adaptações cinematográficas. O requisito para justificar que se tratam de versões diferentes, mas válidas de um mesmo Legendarium parece claro: manter o mesmo espírito da obra original (nunca disse que adaptações não eram necessárias ou que os filmes devessem seguir à risca os livros, antes que me mandem comê-los). OSDA, com suas IMENSAS adaptações, manteve o espírito, a meu ver. O Hobbit, infelizmente, está longe de fazê-lo. E aqui eu concordo com o Rick: isso não porque o livro é infantil ou menos desenvolvido (vejam, por exemplo, as falas do dragão que foram usadas do livro no filme: são de um ardil demoníaco!; ou então a batalha dos cinco exércitos; ou o caráter de lendas nórdicas do papel dos pássaros, como no informe que Bard recebe – e que lembra muito um dos Corvos de Odin, chamado de Memória, ou o Consciência…).
E aqui acredito que o argumento se fecha. Não se “perdeu” o espírito: ele foi, em triste realidade, vendido.
Escreveu com propriedade e profundidade, meu caro. É uma pena que boa parte dos fãs não destrinche as obras de Tolkien com mais minúcia (como nas referências aos contos nórdicos). Em falar nisso, tenho uma versão de Edda, claramente adaptada ao português com grande liberdade (sem a consistência e a métrica poética, limitando-se ao aspecto mitológico). Gostaria que me recomendasse uma edição mais fiel em inglês, de preferência.
Meu Skype/e-mail é “[email protected]” para qualquer um que possua essa informação e que queira discutir a respeito.
Agora, retornando ao tema, o que mais me irritou foi o que mais deleitou os fãs desavisados: Smaug. Não, certamente não me refiro à concepção artística ou à consistência da animação. O grande problema está no fato do dragão perder a qualidade que mais o destacava no livro; a inteligência. Certamente que o diálogo, a ironia e ganância (atributos dados a ele por Tolkien) estão lá, porém, a contradição está no que vem adiante aos nossos olhos, subestimando a inteligência do espectador. Por que diabos o dragão se comportou com um perfeito tolo quando os anões apareceram? Inclusive, para aumentar o vexame, quando está prestes a sair para atacar a Cidade do Lago, cai no engodo de Thorin para ser atingido por ouro quente (pura parvoíce usar esse artifício para matar um dragão; pior ideia da história da Terra-Média).
Sem contar que, o combate dos anões contra a fera, além de ser extenso demais, soou artificial a ponto de me fazer sentir assistindo a uma jogatina de videogame. Onde está a coerência que Peter Jackson pretendia dar ao “livro infantil”? Quer dizer que aquela criatura tão inteligente e poderosa (destruiu um exército e uma dinastia quase por completo) caiu num truque barato e não conseguiu ceifar a vida de nenhum dos anões? Piada de mau gosto. Se fosse para dar ares de seriedade nessa cena ridícula, no mínimo alguns anões teriam que cruzar o Cabo da Boa Esperança, se é que me entendem. Em tempo, reduziram a ameaça do dragão a nada.
No mais, ficam as considerações menos frustrantes (não tão menos, diga-se de passagem):
I – Deviam ter deixado Bard com o arco e flecha (soaria esteticamente melhor ao menos).
II – Mesmo que eu tenha gostado da cena dos barris, o personagem de Legolas está irreconhecível (completamente incoerente com a proposta de Tolkien e com a própria adaptação de Peter Jackson). Parece que quiseram colocar o personagem nos parâmetros atuais juvenis (um personagem violento, impulsivo, “badass”).
III – Kili e Tauriel gastam preciosos minutos que poderiam ter aprofundado questões melhores (ter dado mais espaço para Bilbo ou Thorin, por exemplo).
IV – A CGI em diversos momentos soou artificial. O primeiro filme pareceu um pouco mais cuidadoso nesse aspecto.
V – O final foi péssimo, deixando claro a falta de necessidade de uma trilogia; anticlímax. O segundo filme devia ter finalizado o confronto com o dragão, no mínimo.
[…] quem não teve paciência de ler minha gigantesca resenha do filme ou ficou com medo dos spoilers, de repente vale a pena dar uma lida abaixo na análise da comparação livro versus filme que fiz […]
Versão estendida melhor ainda !!! A parte que Bilbo conhece Gandalf é muito TOP, mesmo sendo simples e rápida !!!
Cara, inveja me define. Só vou assistir sábado, e mal posso conter minha exasperação.
E descordo veementemente de que só os livros devem ser levados a sério! PJ é um grande fã do Legendarium, há mais tempo do que qualquer um de nós!
A visão de PJ é mais uma visão válida da história contida no livro. O poder da imagem (que valem mais que mil palavras), a dinâmica das atuações, do som, etc, criam essa obra monumental que começou com A Sociedade do Anel e continua com O Hobbit , dadas as devidas diferenças de grandiosidade e importância (SDA é a obra máxima de Tolkien, enquanto que O Hobbit é decididamente um livro menor e não tanto “definitivo” em se tratando de fantasia).
Mas eu gostei pra caralho do primeiro filme, e por todas as críticas que já li do segundo, já é uma obra-prima ao lado da trilogia do Anel!
” Descordo” foi proposital, viu? rs
CONCORDO COM VC, O LIVRO E OS FILMES SÃO OBRAS A SEREM APRECIADAS SEPARADAS E JUNTAS AO MESMO TEMPO, O FILME NÃO FICARIA BOM SE FOSSE 100% FIEL AO LIVRO NÃO FICARIA BOM NÃO …TRATANDO DE 3 FILMES APENAS…. FICARIA BOM SE FOSSE UM SERIADO DE 10 CAPÍTULOS ASSIM FICARIA BOM 100% FIEL …. O SDA TEM MUITO MAS MUITA COISA BEM DIFERENTE DO LIVRO E É EXCELENTE … O QUE DEVO CONCORDAR DO 1 FILME É OS ANÕES MUITO NINJAS POR ASSIM DIZER NÃO PRECISAVA SER TÃO NINJAS ASSIM… MAS É ÓTIMO…A VERSÃO ESTENDITA É MELHOR AINDA
Só digo uma coisa, Peter Jackson não é deus, não é tolkien e não sabe escrever fanfic!
Isso foi uma resenha? Pareceu mais um relato, com comentários engraçadinhos…
“Obrigado” valinor por ter contado a história do filme até o final… :/
Foi avisado no começo do post que o texto tinha spoilers.
Excepcional a resenha do filme, pessoal da Valinor.
Gostaria de deixar aqui algumas observações pessoais pra discussão, se houver interessados (salientando que gostaria de um debate a respeito do filme, não sobre quem é mais ou menos fã, mesmo porque já passei da idade de brigar por filmes, ainda mais na internet).
Visualmente, o filme é muito legal, especialmente o Smaug. E quando a obra do Tolkien é usada (o que é raro nesse Hobbit 2.0), a coisa flui de forma bastante agradável (como no diálogo fantástico de Bilbo e Smaug).
Mas agora ficou absolutamente claro que não temos adaptação nenhuma: temos uma obra independente, com resquícios do mundo Tolkeniano. Ok, não vou entrar no mérito ponto a ponto, mas isso me decepciona imensamente: Beorn tem míseros minutos porque as quase três horas estão repletas de frases vazias vindas de personagens e eventos sem sentido, sem razão de ser e desconexos.
NÃO ESTOU COMENTANDO ISSO POR QUESTÃO DE FIDELIDADE AO LIVRO. (CapsLock importante pra entenderem o que eu quero dizer): entendi, a duras penas, que são obras quase independentes.
Mesmo sem entrar em qualquer comparação filme-livro, percebam as seguintes cenas para avaliarem EXCLUSIVAMENTE O FILME: (i) perseguição de anões por orcs e elfos que lembram mais cenas de James Bond; (ii) comicidade exagerada e desnecessária (portanto, sem graça nenhuma) nas cenas de ação, como o Legolas saltando nas cabeças dos anões ou o Panzer Bombur rolando quilômetros enquanto mata orcs; (iii) romantismo que deve agradar somente alguns pré-adolescentes com suas minas no cinema (se eu estivesse com uma, não sentiria tanto sono durante todo o filme); (iv) discussões aparentemente políticas sem nenhuma razão de ser, sem nenhuma profundidade e marcadas em absoluto por jargões e clichês.
O ponto é: pra que isso?
Ora, a meu ver, é pra vender. De novo, o mesmo ponto de a Jornada Inesperada. Tudo politicamente correto, como dita a boa regra da mídia de massas. Nenhuma novidade artística: temos o romance barato, as cenas inebriantes e impossíveis, os cenários enjoativamente enormes (epicidade confundida como enormidade) e a necessidade de explicar os motivos de cada personagem para o público (que se deve supor ignorante ou o quê?).
Vi numa resenha do Omelete e do The One Ring (se não me engano) que esse filme foi considerado mais adulto, mais maduro. Eu me pergunto, então, quão imaturos são os homens do século XXI comparados às crianças e aos jovens do começo do século XX:
A obra Tolkeniana é de fantasia, mas é extramemente verossímil (as leis naturais e o impossível/possível são claramente determinados, ainda que condicionais às características de cada tipo de criatura). Já as obras de Peter Jackson em particular (especialmente agora com O Hobbit e já com o King Kong, e naturalmente mesmo com partes de OSDA, num crescendo até Legolas, o escalador de Olifantes), e dessa mídia cinematográfica em geral, são totalmente inverossímeis. Nessas obras baratas do cinema, não temos heróis (que superam os limites das criaturas médias, mas ainda assim estão sujeitos a todas as leis que os regem, físicas e morais), mas super-heróis: não há diferença nenhuma entre Legolas e o Homem Aranha, entre Bombur caindo de bunda na forja e o Robin ajudando o Batman.
Lastimável que o século XXI, com tanta potencialidade técnica, não seja capaz de produzir o que seja de verdadeiramente substancial. Foi com esse sentimento que deixei o cinema hoje.
Lendo teu comentário e comparando com 99% das críticas que eu li, pensei… são filmes diferentes? enfim… só assistindo para tirar minhas próprias conclusões.
Caro Witzell, apesar de ainda não ter visto o filme, gostei da sua análise. Nesse fim de semana vou assistir ao filme e tentarei prestar atenção nesses detalhes, mas em um ponto posso concordar com vc, que é a questão de que quando é fiel a Tolkien a história fica amarradinha e flui. No primeiro filme, as coisas mais idiotas e absurdas eram aquelas deliberadamente inventadas pelos produtores e que se não ficaram forçadas deixaram as cenas ridículas e sem graças. Infelizmente parece que essa será a regra desse filme 2. Espero que o 3 se redima. Essa coisa de perseguição de orcs no rio e Legolas na cabeça do Dwalin é pra cair o cu da bunda! E esse treco romantesco de anão e elfa??? Ah, não duvidem nada que esse filme se receber indicações será novamente para questões técnicas. O bom cinema feito com a Terra-Média morreu quando subiram os créditos do Retorno do Rei. Uma pena. Esses foram filmes esperados demais, e estão sendo decepcionantes demais!
Crítica fraca e claramente de um purista! Não vale nada, para mim!
E suponho que a sua “crítica” seja “forte” por que claramente você é um baba-ovo? E os filmes OHobbit não são fracos porque o livro é menos complexo que o Senhor dos Anéis. O filme é fraco porque ele distancia demais do que Tolkien escreveu. PJ foi muito bom com Anéis, mas nitidamente perdeu a mão no Hobbit exatamente por achar que precisava de muitos e muitos elementos. Acertou em colocar a trama de Dol Guldur aí e o Necromante, coisas de Tolkien, né? Mas está errando feio com tanta bobagem, muitas delas aí no texto do Imrahil, que considerou o filme inferior ao primeiro!!!! Veja bem! Inferior ao primeiro, que também é fraco. Mas sua opinão baba-ovo também não vale nada para mim. Estamos quites! 😀
kkkkk
Sabe o que eu acho um bando de loco totalmente ignorante querendo mostrar que sabem mais que o outro sobre obras de tolkien, criançada se liguem vocês acharam que o filme seria como? Quase todos os maiores críticos do mundo avaliaram o filme como perfeito. PJ novamente fez milagre na adaptação de um livro absurdamente detalhista dar certo para o cinema, em nenhum momento ele disse que a obra seria fiel… agora uma pergunta: Se vocês gostam tanto dos livros que o filme tem que ser exatamente idêntico..fiquem nos livros.. Fica a dica!!
Cara, muito bem !! Este negocio de “purista” para alguns, subiu para a cabeça de tal forma, que pegaram birra !! Se esta nova trilogia está tão absurdamente deturpada, não assistam !! Guardem a fantástica imagem(e concordo!) da Terra Média/ O Hobbit, apenas dos livros !!! Cacete o filme mal saiu, e os mesmos caras……”não acredito…que merda !!! AH ?!?!? não, isso não !!! Tem isso tb ?? Que absurdo, morra PJ !!! Que aporrinhação do @光一 宮崎#$%¨&*….ai nego vai no cinema, SÓ PARA VER AQUELE DETALHE QUE O PARCEIRO DE APORRINHAÇÃO FALOU, falar um monte por aqui !!! Bem…enfim….fiquei nervoso aqui e perdi a linha de novo hehehe, mas assisti o filme ontem e gostei sim !!! Neste nova visita a Terra Média, em um cinema lo-ta-do, depois de assistir um longo filme, com bunda quadrada, vontade de esvaziar meu precioso, comer um puta lanche….não levantei quando o filme acabou !!!!!! Quando Bilbo falou, “Oque foi que nós fizemos?”….não levantei !!! Fiquei sentado, torcendo que continuasse…acenderam as luzes,e continuei lá !!! Quando em dei conta, quase um minuto depois, TODOS ainda estavam lá !!! PQP !!! Diferenças a parte, foi incrível assistir meus personagens favoritos novamente !!! RECADO AOS RABUGENTOS: FIQUEM TRANQUILOS, ESTE MARTÍRIO ESTÁ ACABANDO….FALTA APENAS MAIS UM FILME PARA NÃO VERMOS MAIS A TERRA MÉDIA NO CINEMA !!! UNZINHO !!! Que para mim, seria um grande motivo de lamentação……este sim !!!
FAÇO SUAS AS MINHA PALAVRAS SOU DESSA OPINIÃO. SE NÃO TIVESSE FILME ESTARIAM RECLAMANDO …SE O FILME FOSSE 100% IGUAL O LIVRO IRIAM RECLAMAR DA MESMA FORMA
Agora pronto, todo mundo tem direito de assistir o filme e ninguém é obrigado a gostar não! Não é só porque o filme está sendo feito e porque tão cedo não vão ter outros sobre a Terra Média que ele tem que ser bom. Vocês ficam muito apegados a isso e não tem coragem de admitir que o filme realmente possa ser ruim, como foi. Nada haver o negócio de purismo, vocês adoraram essa palavra para usar contra quem não gostou do filme, na verdade vocês quem são cegos e aceitam tudo que lhes é dado pelo Peter Jackson sem ao menos questionar se aquilo lhe agrada ou não.
Mas cinema é isso, é feeling. Eu sei do meu, vc sabe do seu. Não me emocionou, não me despertou sentimento nenhum, apenas em algumas cenas específicas.
Pelo Jeito A Juliana Dece ter esquecido ou nem ao menos vio o que aconteceu em o senhor dos aneis . Foi a mesma pegada a Galera reclamando Que O PJ tinha feito merda. Bom assim como voce diz que não gostou eu adorei. foi muito bom . apesar de ser um “purista” e duvido que alguem possa me jugar .
Assino embaixo do seu comentário…assisti o filme ontem e entrei aqui pra ver se encontrava detalhes que deixei despercebido no cinema, e encontro uma descrição do filme inteiro, que só estraga a impressão de quem não viu, e não acrescenta em nada a quem viu, e crítica mesmo, nada, escrito com pretensa má vontade, além de monte de comentário pífio concordando.
Eu sou totalmente fanático na obra de Tolkien, li tudo várias vezes e simplesmente adorei…só concordo com a frase que foi o menos fiel a obra, porém todas as infidelidades acrescentaram e muito à história! Vocês realmente preferiam que os anões ficassem dentro da porra do túnel de entrada durante toda a história enquanto o coitado do Bilbo se virava com o Dragão? ninguém aqui queria ver as forjas dos anões de Erebor?? Vocês queriam que os barris com os anões descessem a corredeira trancados e sem contratempos? Aposto que também esperam que no terceiro livro nem apareça o Bard flechando o dragão, afinal, os anões apenas “ficam sabendo” depois de vários dias que o dragão morreu. Só que aposto que esta parte vai ser muito mais explorada.
Porra, o livro foi escrito pelo Tolkien para crianças, despretensiosamente…foi quase uma brincadeira pra ele, uma historinha de ninar para o filho dele, que ele achou potencial para criar o Silmarillion a partir dele. Será que se ele tivesse escrito este livro depois do silmarillion, ele teria colocado os mesmos eventos da mesma maneira? Eu achei que a palavra de ordem para o PJ criar este filme foi: “E SE….” E se os anões tivessem tomado coragem e enfrentado o dragão dentro da montanha? E Se orcs estivessem perseguindo os anões quando desceram as correntezas de barril? Acho engraçado que sites como Valinor vivem criando foruns e tópicos fazendo esse tipo de pergunta para os internautas, até porque é algo que enriquece a experiência, mas quando a veem no cinema, é morte ao PJ.
Eu gostei demais, não posso esperar pelo terceiro e recomendo a todos a assistirem de preferência mais de uma vez!
Concordo com você Witzell. Até agora, o Hobbit fica aquém do Senhor dos Anéis em termos de “trabalho artístico”, mas como entretenimento vai bem. Só não dá para esperar mais do que isso. Acho que na trilogia do Senhor dos Anéis o PJ equilibrou melhor a delicada questão qualidade/quantidade (qualidade do filme/cinema para grandes bilheterias). No Hobbit ele realmente perdeu a mão, mas ainda acho um entretenimento de melhor qualidade do que as baboseiras de Thor, Homem de Ferro, Vingadores e outras coisas que, na minha opinião, não servem nem como entretenimento. Gostei muito do que você escreveu. Abraços!
Concordo plenamente, e foda-se essa besteira de purista. Acredito que as pessoas criaram tanta expectativa que não conseguem admitir que o Peter Jackson pode fazer um filme ruim…
Você falou tudo o que eu queria dizer, e ainda que a literatura e o cinema sejam artes diferentes, não há como se conformar com a maneira com que PJ altera os filmes…
Hoje irei na pré-estreia as 20:00…e o dia não passa !