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31 Anos Sem Tolkien

Hoje, 2 de Setembro completam-se 31 anos da morte de nosso querido, amado e idolatrado escritor da mais linda mitologia da literatura fantástic
 

Hoje, 2 de Setembro completam-se 31 anos da morte de nosso querido, amado e idolatrado escritor da mais linda mitologia da literatura fantástica: John Ronald Reuel Tolkien, que deixou muitos frutos bons após sua morte, em 1973.

É impossível transmitir em uma única frase os trabalhos deste homem tão dedicado, tanto na vida religiosa, quanto na sua carreira de autor. Ronald, como era carinhosamente chamado, dedicou grande parte de sua vida na criação de um mundo digno de ser chamado de mitológico. Foram 81 anos de vida, nascendo em Bloemfontein, na África do Sul, vivendo pouco tempo com seus pais, já aos 3 anos de idade foi obrigado a voltar para a Europa, na Inglaterra, por causa da morte de seu pai.
Anos mais tarde perdera sua mãe, foi então que por alguma razão do destino (se é que pode ser dito assim) foi viver criado por um padre de uma igreja da Inglaterra, onde aprendeu e entendeu o mundo pelo ponto de vista religioso. Tolkien então tornou-se um devoto católico romano fervoroso, futuramente ele criaria um mundo com paralelos religiosos, como muito bem visto em O Senhor dos Anéis.

Ronald, ainda jovem, conheceu Edith, sua eterna amada, que nos primeiros anos tornara-se um amor difícil, devido suas condições e costumes restritos pelo padre. Mas ele não desistiu tão fácil, lutou e anos mais tarde casou-se com Edith, a sua Lúthien. Esta história, muito conhecida pelos fãs tradicionalistas é em O Silmarillion (Silma) a famosa história de amor de Beren e Lúthien.

Tolkien não escapou da 1º Guerra Mundial, serviu pela Inglaterra. Ele perdeu grande parte de seus amigos no fronte, e isso resultou, seja direta ou indiretamente na construção dramática de suas histórias, em destaque O Senhor dos Anéis.

Seu primeiro livro publicado em vida foi O Hobbit, nada audacioso, apenas um livro de ficção juvenil para divertir seu filho, que acabou resultando num livro muito bem vendido para a época e arrecadou muitos fãs. Pelo sucesso da época, o editor do livro pediu para Ronald fazer uma continuação. Tolkien exitou, pois tinha outros planos, como a elaboração do Silma, que começou antes de O Hobbit e não chegou a terminar totalmente em vida, e depois de sua morte foi organizado pelo seu filho Christopher. Mas resolveu encarar o novo projeto.

Mais de uma década depois foi lançada, em 1954, então a continuação de O Hobbit, só que desta vez algo mais “adulto” e mais prolongado, tratava-se de uma Guerra onde decidiria o destino da sua Terra – Média (TM), em Arda. O Nome? O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel, o primeiro volume da sua gloriosa trilogia, que inicialmente seria só parte de um único livro.

No mesmo ano, em Novembro, Ronald lançou o segundo volume, As Duas Torres. E no ano seguinte lançou o desfecho da magnífica trilogia, tratava-se de O Retorno do Rei, a mais bela parte do Senhor dos Anéis, onde muitos destinos seriam traçados na TM.

O sucesso de sua trilogia foi estrondoso, tanto que anos mais tarde a banda de rock Beatles quis fazer um filme. As vendas foram muito boas, Tolkien começava a se consagrar na literatura fantástica.

Após O Senhor dos Anéis, Tolkien ainda dedicou sua vida escrevendo livros como O Roverandon, que trata de um cãozinho que vai da Inglaterra á Lua (este, ao contrário dos outros não se passa em Arda); Mestre Gil de Ham; As Aventuras de Tom Bombadil; além de histórias soltas, muitas vezes anotados em cadernos.

Parte de suas histórias resultaram em dois livros publicados após sua morte. O primeiro foi O Silmarillion, um dos três principais livros de Tolkien, que conta a criação de Arda, a guerra contra o primeiro senhor do escuro, Melkor. Além de diversas outras histórias que foram acontecendo no decorrer das eras de Arda. O outro livro foi Contos Inacabados de Númenor e da Terra – Média.

E aqui acabo a minha simples homenagem, que como disse, é impossível descrever numa frase, isto é parte da vida campeã de Tolkien. Os frutos que ficam são eternos e sempre renovados por mim e por você que leu isto. Não é exatamente uma comemoração, mas um tempo de refletir e pensar no que Tolkien mudou em você.

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