Só para me vingar dos três anos em que o seu Frias arrancou o meu couro lá na Folha, estou passando para vocês abaixo o texto da matéria do Folhateen sobre o curso de quenya. Até que a menina mandou bem, embora obviamente não soubesse da existência do sindarin (se o casal Aragorn e Arwen conversasse em élfico, obviamente ia ser em sindarin, e não em quenya). Segue o texto: Livro ensina a falar o quenya, língua criada por J.R.R. Tolkien e utilizada pelos elfos em "O Senhor dos Anéis" Se Aragorn não estiver, deixe recado DENISE MOTA FREE-LANCE PARA A FOLHA Agora dá para bater um papo com Aragorn, o guerreiro do bem de "O Senhor dos Anéis". Não é necessário saber falar inglês nem espanhol. Apenas dominar o quenya, idioma que está sendo ensinado em livro e na internet e que é a língua falada pela mulher dele, a elfa lady Arwen, que, afinal de contas, deve ser quem manda em casa. No fim de "O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei", Aragorn (Viggo Mortensen) canta na linguagem dos elfos. E, depois de a trilogia desembarcar dos telões, os fãs de Frodo e companhia podem mergulhar novamente na Terra-média com "Curso de Quenya – A Mais Bela Língua dos Elfos", que explica, em 20 lições, como se pronuncia e escreve o idioma dessas criaturas imaginadas pelo escritor e filólogo britânico John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973). Na Terra real, "conhecer o quenya dificilmente será de muita ajuda para arranjar um emprego", advertem os coordenadores do curso. Mas, na Terra que interessa aqui, a média, foi com o quenya que Frodo ganhou a simpatia dos seres que ajudaram no final feliz do pequeno predestinado. O jovem hobbit também era aluno aplicado. As lições não são mais simples do que destruir o Anel. De pronúncia e acentuação, temas da primeira aula, passa-se ao aprendizado do plural, das concordâncias, das conjugações verbais e dos pronomes, que ocuparão o restante das 19 etapas da aventura. Livro e site foram desenvolvidos com base no curso do filólogo norueguês Helge Fauskanger, especialista nas línguas de Tolkien. "Estudar quenya é uma atividade lúdica. É uma língua muito bonita e sonora. Foi construída com esse objetivo. E aqueles que querem realmente se aprofundar nas obras de Tolkien inevitavelmente estudarão os idiomas", diz Fábio Bettega, organizador da versão do curso em português. A equipe prepara agora uma nova publicação, dessa vez voltada para o sindarin, língua mais complexa e que ganhará um curso focado prioritariamente em diálogos. Finlandês, grego e latim foram os idiomas que inspiraram Tolkien a formular o quenya (ou alto-élfico), que significa "a fala" e começou a ser desenvolvido em 1910. Entre as línguas e dialetos criados por Tolkien, o quenya é o mais popular para os aficionados por sua obra -talvez por ser a mais fácil e possível de ser utilizada na versão escrita. Na mitologia de Tolkien, é também o idioma do Reino Abençoado, falado pelos elfos que viviam em Valinor, no extremo oeste, e considerado a língua mais nobre do mundo. O quenya chegou � Terra-média com os elfos do clã dos Noldor. O quenya abordado em "A Mais Bela Língua dos Elfos" não é o nativo, e sim a forma utilizada já fora de Valinor ou uma versão da Terceira Era (período sobre o qual se constrói "O Senhor dos Anéis"). ——————————————————————————– CURSO DE QUENYA – A MAIS BELA L�NGUA DOS ELFOS. Editora: Arte & Letra. Quanto: R$ 15 e o custo do frete (se o livro for comprado pela internet: [url]http://livro.valinor.com.br[/url]); nas livrarias, o preço sugerido é de R$ 30; 448 págs.
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