A última aventura de Húrin Thalion

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Escrito por Reinaldo José Lopes

A história de Húrin, Senhor de Dor-lómin e maior dos guerreiros mortais
na Primeira Era, sempre teve uma importância central para a mitologia
tolkieniana. Não é por acaso que grande parte de O Silmarillion relata
as desventuras de Húrin, sua esposa Morwen e seus filhos Túrin e
Nienor. Em The War of the Jewels, décimo-primeiro livro da série The
History of Middle-earth, Christopher Tolkien revela aos leitores o
texto “The Wanderings of Húrin” (As Andanças de Húrin), no qual uma
aventura até então não relatada desse grande herói vem à tona.
 
 
 
O texto conta que Húrin, assim como seu filho
Túrin, reúne à sua volta um grupo desesperado de proscritos depois de
ser libertado de Angband. Ele tenta achar a entrada para Gondolin, sem
sucesso, e depois parte para Brethil, onde encontra Morwen, sua esposa,
à beira da morte. Quando esta morre, Húrin passa a acreditar que o povo
de Brethil havia se recusado a auxiliá-la, e deseja vingança.

Contudo, enquanto descansava, Húrin é surpreendido pela guarda de
Brethil. Os soldados o tratam com desprezo, e desejam mantê-lo, mas ele
é salvo pelo capitão deles, Manthor, um membro da Casa de Haleth.
Contudo, o atual governante de Brethil, Hardang, crê que Húrin foi
enviado por Morgoth para destruir Brethil, e manda encarcerá-lo até que
aguardasse julgamento. Manthor, revoltado com isso, procura auxiliar
Húrin durante o julgamento.

Mas o resultado acaba sendo catastrófico: acusando os Haladin de
negarem abrigo a Morwen, Húrin acaba fazendo com que exploda uma guerra
civil em Brethil, na qual tanto Hardang quanto Manthor acabam mortos.
Impassível, Húrin parte da floresta em busca dos seus companheiros
proscritos, carregando consigo o peso da maldição de Morgoth.

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