Relações entre os Reinos de Gondor e Arnor

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Escrito por Fábio Bettega

Esse artigo é resultado de meu interesse na relação entre os Dunedain e os reinos da Terra-média.
 
 
 
Esse artigo é resultado de meu interesse na relação entre os Dunedain e os reinos da Terra Media.

Os Reinos em Exílio foram achados pelos Numenorianos Fiéis que
sobreviveram a queda de Numenor no ano de 3320 da Segunda Era (SE).
Depois da Guerra da Ultima Aliança (3434-41 SE). A reputação relativa
de cada trono mudou, como Gondor crescendo e se tornado o poder mais
forte, uma vez q Anor dividiu-se em três Reinos, Cardolan, Rhudaur e
Arthedain e teve sua força diminuída, até ser destruída na guerra com
Angmar

Na Segunda Era Gondor era governado conjuntamente pelos
filhos de Ealendil, Isildur e Anárion no reino norte de Arnor e era Rei
Supremo de Gondor e Arnor. A instituição do reinado supremo não tem
lugar definido. Não parece ter providenciado nenhuma autoridade nos
relacionamentos com o(s) outro(s) Reino(s). De qualquer forma,
confere-se em uma régua de status superiores nas transações entre os
Reinos, notavelmente em guerras envolvendo Reinos associados. Portanto,
os lideres da Ultima Aliança foram Gil Galad e Elendil, os Reis
Supremos de suas respectivas raças.

Os governante Dunedain de
Arnor e Gondor estavam limitados não somente pelos Reinados Supremos,
mas também pelos reinados e pelos inimigos comuns, Sauron. Portanto
quando Sauron atacou Gondor, Elendil formou a Ultima Aliança com Gil
Galad (3430 SE) e marchou sul com os Homens de Arnor.

A guerra
testemunhou a derrubada do poder de Sauron e uma grande perda de vidas,
incluindo a morte de Elendil e Anarion e logo depois a morte de Isildur
nos Campos de Lis (2 TE). Menedil, nascido em 3318, SE o quarto filho
de Anarion, tornou-se rei de Gondor, Valandil, o filho sobrevivente de
Isildur nascido em 3431 SE, assumiu o reinado de Arnor no ano 10 da TE
quando ele tinha por volta de dezenove anos. Os status de Menedil sobre
Valandil e o espaço de 8 anos antes de Valandil assumir o trono,
provavelmente contribuiu para a mudança nas relações políticas. Embora
não seja estadual, eu acho que a morte de Isildur resultou de fato, no
fim do Reinado Supremo. As razões podem ser encontradas em comentários
de Tolkien sobre Isildur e Menedil.

“Depois da queda de
Sauron, Isildur, o filho do herdeiro de Elendil, retornou a Gondor. Lá
ele assumiu Elendilmir como Rei de Arnore proclamou vossa senhoria
soberana acima de todos os Dunedain no Sul e ao Norte; para aqueles que
ele era um homem de grande orgulho e vigor.”(Unf. Parte 3, I, p.271)


“Isildur havia estabelecido Menedil como Rei de Gondor… Ele estava,
na realidade, muito satisfeito com a partida de Isildur e seu filho, e
esperava que relações no Norte iriam manter-los ocupados.” (Unf. Part
3, I, p.279)

Dessas linhas parece que os Reinados Supremos
requeriam uma força individual para exerce-lo e que os soberanos de
Gondor não desejavam envolvimento dos soberanos de Arnor e suas
relações. Eu sustentaria que depois de Isildur, os Reis de Arnor ou
careceram de poder ou a vontade pessoal de afirmação do Reinado Supremo
diante do desejo de Gondor de ter poder soberano exclusivamente
exercido pelo herdeiro de Anárion (veja também a resposta data dada
pelo Conselheiro de Gondor para a reivindicação de Arvedui em SDA
Apêndice A (iv) p.1086).

Depois da derrota de Sauron, os Dois
Reinos aparentavam não ter nenhum inimigo em comum. Juntamente com a
finda dos Reinados Supremos, e isso significava que nenhum dos reinos
provia ajuda militar para outros em guerra até que fosse tarde demais.
Arnor guerreou em Angband desde os anos 1300; Gondor lutou ou
conquistou ameaças de Rhun e Harad. Ambos Arnor e Gondor tinham laços
íntimos com seus vizinhos que eram aliados em seus conflitos mais
mortais. Arnor com Valfenda, Lindon: Gondor com Homens do Norte de
Rhovanion.

Laços íntimos não existia entre os dois reinos,
contudo Tolkien, referindo-se ao movimento dos Hobbits para Eriador
tenha se comunicado a Gondor, que declarou:

“Os Reinos do
Norte e do Sul mantinha comunicação na época [O século Elfico, Terceira
Era], e de fato até muito mais tarde, e cada qual foi bem informado de
todos os eventos de outras regiões”. (Unf. Parte 3, seção I, p.287).

Tratados eram conduzidos entre Gondor e o Norte baseado no
porto de Tharbad (Unf. Parte 2 seção II, p.264). Havia, sem duvida,
outros contatos não documentados, como atender a coroações reais nas
duas regiões, e comerciantes e escolares e de ambos os reinos
tardando/estudando em outras cidades. Esse tipo de ligação foi possível
por causa da Estrada Norte-Sul, viagens marítimas, e para um propósito
real, os Palantiri.

Poderiam ter ocorrido tensões ocasionais
entre os reinos: por exemplo, se Gondor mostrasse favoritismo para com
um dos três filhos de Earendur na disputa sucessiva de 861 TE, Ou se
Arnor desse reconhecimento durante a Guerra Civil de Gondor (1432-48
TE) para o rebelde usurpador Castimir, somente para achar o Rei lícito
restaurar-se uma década mais tarde. E decididamente havia tensões
causadas por causa de uma serie de disputas em 1944 TE. Mesmo assim não
houve nenhum conflito armado entre Arnor e Gondor.

As relações
entre os Reinos mudaram como um resultado da Grande Praga. Até então
eles haviam dividido uma fronteira em comum no Rio Gwathlo (veja SDA
App. A (iv) p.1082 para saber da extensão das fronteiras de Gondor).
Depois que as fronteiras de Arnor retiraram-se do Gwathlo para o
Baranduin e para a Estrada Leste-Oeste e os dois Reionos foram
separados por uma grande extensão de terras não povoadas (Cardolan,
Enedwaith e Calenardhon). Há uma descrição do impacto do desastre de
uma área de cooperação próxima da cidade porto de Tharbad:


“..Até a vinda da Grande Praga na Terceira Era 1636, ambos os reinos
dividiam um interesse nessa região [Enedwaith] e juntos construíram e
mantinham a Ponte de Tharbad… Uma guarnição considerável de soldados,
marinheiros e engenheiros haviam sido mantidos lá até o século
dezessete da Terceira Era. Mas desde então se sentiu uma decadência
rapidamente;” (Unf. Parte 2, II, p.264).

Isso é muito
provavelmente um indicativo de decline geral em tratados e contato
entre os dois reinos. Além disso fatores em relações declinas eram o
foco da atenção real em Gondor na ameaça dos Wainrider´s da metade do
século dezoito da TE e a redução da importância dos soberanos de Gondor
e das pessoas sobrevivente da região de Arnor:

“… para a
maioria dos Homens de Gondor, o reino em Arthedain parecia uma coisa
pequena para toda a linhagem de seus senhores.” (SDA App.A (iv) p.1087)

Os dois tronos reais são descritos como se estivessem se tornando
separados até por volta de1940 Terceira Era, quando eles começaram a
manter conselho juntos novamente:

“Foi no reinado de
Araphant no Norte [1891-1969] e de Ondoher no Sul [1936-1944] que os
dois reinos voltaram a formar o conselho juntos após um grande silencio
e estranhamento.” (SDA App.A (iv) p.1086)

Eventos
subseqüentes são descritos em detalhes no Apêndice A (iv) so Senhor dos
Anéis a percepção de Araphant e Ondoher que eles possuíam um inimigo em
comum que estava dirigindo, aparentemente, assaltos diretos contra os
sobrevivente de Numenor, o casamento de Arvedui, herdeiro do reino do
Norte, com a filha do rei de Gondor, e o acordo de que os reinos
auxiliasse uns aos outros o mais rápido possível. Essa nova cooperação,
apesar da confirmação do perigo que cada Reino enfrentava, era um bom
presságio. Eventos levaram uma virada inesperada em 1944. A morte de
Ondoher e seus três filhos: Arvedui reivindicou o trono de Gondor, mas
seu direito é rejeitado pelo conselho de Gondor (por causa de orgulho e
medo, talvez de outro conflito familiar). Arvedui como rei de Gondor, e
herdeiro do trono de Arthedain, teria restaurado o Reinado Supremo e
isso poderia ter prevenido males futuros (veja as palavras Malbeth O
Vidente, DAS App. A (iv) p. 1087).

Guerra prevenia os dois
reinos de se auxiliarem até o ano de 1973. Arthedain enviou apelo
urgente por ajuda; o Rei de Gondor preparou uma força e a despachou-a
sob seu filho. No meio tempo Angmar conquistou Arthedain. Mas o
exercito Gondoriano com a ajuda e Lindon e os sobreviventes de Arnor
destruíram Angmar. Embora tenha falhado em salvar seus aliados e Reino
irmão, a ação de Gondor previu uma vitória de Angmar na devastação de
Eriador e eventualmente causar uma ameaça a fronteira oeste.de Gondor.

Meu trabalho contem muitas especulações mapeadas nos fatos conhecidos
mas o modelo global das relação está claro. As relações eram mais
próximas sob o Rei Supremo Elendil, e ainda estava forte na Terceira
Era, até a Grade Praga de 1636, depois da qual os contatos declinaram
por três séculos. Contatos foram reavivados pelo casamento real de 1940
TE, mas então terminados pela queda de Arthedain. Ai o problema acaba
até a Quarta Era e o retorno do Rei. O Reino do Norte é gradualmente
restaurado e Elessar governa, ambos, Gondor e Arnor como Rei Supreno do
Reino Reunido, sugerindo apenas um trono para os dois reinos e retornou
para os laços próximos que existia na época de Elendil.

(Warren Lawless 1996)

[tradução de Tais”Linda Sacola” Bachega]

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