A História da Terra Média
Introdução
Esse ensaio explora a forma e a utilidade que a história trouxe às sociedades da Terra Média . Tudo aquilo que JRR Tolkien escreveu pode ser visto como uma história composta por muitas fontes, foi uma revelação para mim. O Senhor dos Anéis apresentado a nós como a história da Guerra do Anel, composto pelos Hobbits do Condado, chamado o Livro Vermelho do Marco Ocidental [1]. Eu espero fornecer neste documento um entendimento de como a história que foi revelada nas obras de Tolkien teria sido preservada e comunicada pelo povo da Terra Media.
Registro, Palavra e Memória
As raças variadas que são principalmente apresentadas nos contos da Terra Media, Elfos, Anões, Hobbits, Homens, todos tinham, poetas, ministreis, escrivães, mestres em tradições[2]. Esses indivíduos eram responsáveis por aprenderem, compor e expressar conhecimentos do passado.
Certas pessoas, que tinham a habilidade e utilidade por histórias escritas, naturalmente criariam alcances. Os antigos e sofisticados Reinos dos Dínedain dedicaram-se a acervos de livros e rolos de pergaminhos em suas cidades e um deles é descrito por Faramir de Minas Tirith [3].
“Nós da casa de Denethor conhecemos muita sabedoria popular pela longa tradição e, além disso, existe em nossos tesouros muita coisa preservada: livros e lapides escritos em pergaminhos murchos, sim, e em pedra, e em folhas de prata e ouro em caracteres de baixo relevo”.
Nem todas as pessoas teriam realmente guardado uma história escrita (principalmente os primitivos e comunidades pequenas). Peguemos por exemplo: o Condado, pouco de sua história e tradição estava escrita até a Quarta Era, quando o interesse de registrar o passado e a criação de acervos começaram[4]. Mas isso não impediu que eles preservassem conhecimentos do passado, pois a maior fonte de história era oral e nessa forma ela era mais disseminantemente abrangente e acessível do que as histórias escritas.
Portanto, qualquer um que desejasse aprender a história de algo teria que pagar atenção tanto para pergaminho quanto para palavra falada, pois era normal ter uma mistura de história contada e escrita. Note o comentário de Bilbo em “Traduções do Élfico”.
“Esses três volumes foram descritos como um trabalho de grande habilidade e aprendizado, no qual, entre os anos de 1403 e 1418, ele havia usado todas as fontes disponíeis em Valfenda, tanto viventes quanto escritos”.[5]
Bilbo, com certeza ouviu cuidadosamente ao recital noturno e a musicas sobre os dias dos Eldar. Ele também teve a oportunidade de questionar pessoas que podiam lembrar da era, a qual ele escreveu.
Isto nos traz brevemente a uma situação especial da “história” entre os Elfos: Eventos de muitos séculos. O calculo dos Homens parecia estar um pouco atrás da mente dos Elfos; para alguns era a memória do evento que eles havia participado diretamente. No final da Terceira Era, somente a minoria daqueles permaneciam na Terra Media tinham estado vivos na Primeira Era, mas esses indivíduos, como Cirdan e Elrond, proporcionavam um acesso ínico para o passado.
A Natureza das Fontes
É afirmado no começo dos Apêndices do Senhor dos Anéis que “As lendas histórias e tradições para serem achadas na fonte são muito caras”.Essas fontes são consideradas: rimas, canções, poemas, anais, crônicas e histórias. A características de cada está traçado abaixo:
Canções de Tradição
As “Rimas de Tradição” eram pequenos versos que continham pequenas parcelas de informações. O exemplo a seguir se refere à fundação dos Reinos dos Exilados depois da queda de Nímenor e revelaria ao curioso a origem dos Palantiri e da Árvore Branca de Gondor.
“Grandes reis e navios
Três vezes três,
Que trouxeram da terra submersa
Pelo mar da fluidez?
Sete estrelas, sete pedras
Branca árvore talvez”.
Muitas rimas contem em sua maioria informações gerais ao invés de históricas e o significado original de alguns deles foram perdidos pelo tempo. No entanto, ainda havia inteligíveis para algumas pessoas.[6]
Canções e Poemas
Canções e poemas estão presentes em números copiosos em O Senhor dos Anéis. Eles fornecem comoções heróicas do passado. Vemos por exemplo à tradução para A Queda de Gil Galad interpretado por Sam Gamgi[7] Nos podemos ler no Livro Vermelho versos da musica que foi composta no principio da Quarta Era, que é baseado nos eventos da Guerra do Anel; isso proporciona uma boa forma de testar precisão de algumas obras. Peguemos por exemplo : Do Templo da colina.[8]
“Do templo da colina na manhã calada
com nobre e capitão saiu o filho de Thengel:
para Edoras ele veio, para os velhos salões
dos guardas de Rohan envoltos em neblinas;
das madeiras douradas envoltas em dor.
Adeus ele deu ao seu povo em liberdade,
ao lar, ao alto assento e aos sagrados recintos,
onde tanto celebrara até a luz se apagar
Em frente foi o rei, o medo atrás ficando,
adiante o destino. Sua lealdade ele manteve;
juras que fizera, todos as cumpriram
Em frente foi Théoden. Cinco noites, cinco dias,
avante para o leste foram os eorlingas
Pelo Folde e por Fenmark e por Firienholt,
Seis milhares de lanças para Sunlending,
Mundburg magnífica aos pés do Mindolluin,
dos reis do Mar cidade no reino do sul
infestado de inimigos, sitiado pelo fogo.
O Destino os dirigia. As trevas dominaram
cavalo e cavaleiro; cascos na distância
sumiram no silêncio: assim rezam as canções. “
Qualquer erudito compilando uma conta da Guerra do Anel é utilmente informado do numero aproximado de guerreiros que Théoden trouxe a batalha dos Campos de Pelennor, a extensão de tempo que durou a viajem e a rota que eles seguiram, os eventos da Floresta Druadan e a batalha não foram cobertos, mas outros fatos são precisos (o numero das tropas dadas no Livro Vermelho é de cinco mil e quinhentos de sessenta cavaleiros.”… e outras centenas de homens com lanças e cavalos ligeiramente carregados”).[9] Isto indica que canções eram uma fonte valiosa de aprendizagem sobre o passado.
Crônicas e Anais
Os anais de crônicas descritivas são, às vezes, usados permutavelmente, mas a seguinte distinção pode ser observada. Os anais eram curtos, notas frescas e factuais em ordem cronológica. Cada entrada era para um ano especifico e registra os eventos mais significantes para aquele ano. Tais relatos eram provavelmente mantidos pelo um individual senhorio, cortes e casas, com o tipo de eventos registrados, refletindo o interesse do autor. Alguns seriam atualizados num esquema anual, de noticias e conhecimentos de eventos correntes; outros (como O Conto dos Anos) foram compostos em retrospecto, usando fontes escritas e orais.[10]
As crônicas eram histórias narrativas formais. Exemplos incluem O Livro dos Reis, O Livro dos Regentes, o Akallabeth, e a Crônica de Cirion e Eol. Os dois primeiros eram crônicas da casa das leis de Gondor, provavelmente mantidos em uma base anual por escrivões os quais foram os primeiros a passar conhecimento. Além disso, foi-se dito que crônicos arrancavam informações de outras fontes, como, poemas e lendas para criarem seus relatos.[11]
Um exemplo de estilo geral e exatidão de tais obras é fornecido em Dos Anéis do Poder e da Terceira Era. Esta é uma crônica de toda a Terceira Era nas Terras do Oeste. Foi escrita na Quarta Era, mas diferente da maioria das obras no Silmarillion ou Livro Vermelho, não parece ser o trabalho de uma aventura Hobbit, pois o autor escreve num tom distante sobre os membros da Sociedade e seus feitos. Embora as crônicas sejam geralmente precisas, seu estilo épico revela algumas inexatidões.
“Pois diz-se que Frodo, o Pequeno, a pedido de Mithrandir aceitou a responsabilidade e, sozinho com seu criado, passou por perigos e pela escuridão para afinal chegar, contra a vontade de Sauron, à própria Montanha da Perdição. E ali no Fogo em que fora forjado, Frodo atirou o Grande Anel do Poder, e assim ele foi desfeito, e seu mal, consumido. “[12]
Nos sabemos que no final, Frodo foi dominado pelo poder do Um Anel e que foi Sméagol, inadvertidamente, trouxe a destruição do Anel. Mas certos detalhes não eram conhecidos fora da Sociedade e, além disso, não fazia vez de boa história, portanto não tinham vez nas canções e lendas compostas por nossos Hobbits heróis e, sobre as quais, nosso autor deve ter baseado parte de seus relatos.
Histórias e Lendas
Histórias e lendas são contos de indivíduos do passado. Eles incluem o Narn I Hin Hurin, “O Conto de Aldarion e Erendis e “O Conto de Aragorn e Arwen”. O primeiro foi composto por Dirhavel de Dor-lomin na Primeira Era, o ultimo por Barahir, netos de Faramir na Quarta Era. O autor Numenoriano do segundo conto é desconhecido.
Lendas em nosso tempo (como Cíchulainn ou O Rei Artur e os Cavaleiros da Tabula Redonda) são consideradas como contos não-históricos contendo um veio de verdade. No entanto, no caso dos contos de Tolkien não podemos duvidar de sua exatidão intencional. A não ser que ele tenha, de bom grado, escorregado erros e discrepâncias.
Mais problemáticos eram os contos nunca terminados pelo professor, ou os quais tinham varias versões para partes do conto. Mas mesmo aqui o problema pode ser envolto sob a aparência de versões divergentes da história emergente dentro das culturas da Terra Media quando contos foram copiados, sumarizados ou traduzidos, e acréscimos deslizando sobre as eras. [13]
As estórias da Terra Media eram ricas e variada. Nem todas eram históricas ou exatas quando eles foram colocados. Sem duvida lendas, vieram a ser criadas as quais, embora divertido, eram somente ligeiramente associados com eventos reais: Um pode imaginar os contos ditos as crianças das diferentes raças sobre gigantes, dragões, e os reis antigos. Lendo uma passagem sobrevivente de “O Conto de Amroth e Nimrodel nos achamos a declaração:
“Do que ocorreu a Nimrodel nada é dito aqui, embora haja muitas lendas descrevendo seu destino”.[14]
Uma lenda de Dol Amroth foi que um príncipe daquela terra esposou Nimrodel, um destino que Tolkien descreve como “evidentemente improvável”. No entanto Tolkien não tentou impor uma verdade absoluta na descendência de seus contos. Improbabilidades e versões competitivas eram permitidas. Elas eram parte da rica mitologia/história que qualquer sociedade vivente desenvolve.
Retornando a discussão dessa seção, ledas variadas em autenticidade e valor. Mas eles eram um deposito crucial do passado e eram tratados como uma fonte útil para história e incorporada em crônicas.
Oportunidade de Fontes
A discussão de diferentes tipos de fontes levantou alguns pontos sobre exatidão. Outro problema e a oportunidade de fontes. A maioria das obras de Tolkien na Terra Media cobre as Terras do Oeste e as pessoas que se opunham aos Senhores do Escuro. Além disso, eles não tratam especificamente de todos os tópicos que mais tarde eruditos poderiam estar interessados, como demografia, economia e historia cultural (embora alguns detalhes possam ser cuidadosamente colhidos). A informação que temos é limitado ao que Tolkien escolheu explorar e
escrever sobre sua criação. Em resposta a uma pergunta de um leitor sobre o significado de “Aragorn” , Tolkien mostrou a dificuldade de traduzir os nomes dos reis de Arthedain e explicou que:
“.. seriam necessários mais registros históricos e registros linguísticos de Sindarin que existe. (sc. do que eu achar ou a necessidade de inventar) para explicá-los.”[15]
Mas para os nossos propósitos, a oportunidade da fonte pode ser apresentada pela reflexão e interesses dos Hobbits e da natureza do tipo de fontes que eles tem acesso. Portanto tem uma grande ênfase nos Elfos Dínedain e Rohirrim tradições, com notas no Condado e no Povo de Durin. O que cai fora de seu foco é o conhecimento do Leste e do Sul, mais ermos e homens inimigos nas Terras do Oeste (como os Lossoth, o povo de Angmar ou os Dunlendings).
O buraco nas fontes são compreensíveis, pois as aventuras dos Hobbits não viajaram por esses lugares e os registros desses povos e terras entre as fontes eles tiveram acesso limitado com aquele que conflitou com os Rohirrin ou Dínedain. Assim, iremos pesquisar em vão por canções dos Lossoth, histórias das Casas dos Anões no leste, ou lendas sobre os Haradrin.
Igualmente, as obras dos escrivões e ministreis refletem uma estreita gama de temas que historiadores correntemente exploram, mas essa era uma influencia natural da época em que viviam. A história das Terras Oeste da Terra Media foi largamente forjada por grandes senhores, damas e aventuras e as guerras que eles empreenderam com o Senhor do Escuro ou com seus servos. Consequentemente, muitos de suas tradições envolve esse indivíduos e os conflitos que os envolviam.
Sobrevivência da Fonte
Tolkien tratava seu trabalho como sobrevivente da tradição de uma era primitiva do nosso mundo.[16] Que conhecimento do passado que desmorona em nós hoje que representa uma sobrevivência desorganizada e incompleta de tudo que aconteceu ou foi registrado. Embora ele se refira regularmente nos Contos da Terra Media sobre lugares e pessoal de saber, Tolkien também faz referencia a conhecimentos perdidos. Mesmo antes do começo do Domínio dos Homens, conhecimento na Terra Media havia sido severamente esgotado estragos do tempo e guerra.
A destruição causada pelo continua investida de Morgoth nos povos da Primeira Era e a ultima inundação de Beleriand pode somente ser suposto. Olhando para o final da próxima era, Nímenor fornece um exemplo pensativo de como a história do povo e outros saberes poderiam desaparecer. Discutindo uma região sobrevivente daquela terra Tolkien nota:
“O relato da Ilha de Númenor que aqui segue de derivada das descrições de mapas simples que foram preservados por muito tempo nos acervos dos Reis de Gondor. Isso representa de fato somente uma pequena parte de tudo que foi uma vez escrita para muitas histórias naturais e geográficas foram compostas pelos homens de saber em Númenor, mas esses, como praticamente todas as outras artes e ciências de Númenor em sua maré alta desapareceram na sua Queda.”[17]
Isso é o contexto de para os quatro ou então obras sobre aquela terra que sobreviveu. Na realidade esse pequeno numero são simplesmente atribuídos a aquilo que Tolkien teve a chance de escrever. Mas nós podemos compartilhar o senso do que estamos lendo representa uma tradição incompleta sobrevivente de uma era primitiva de nosso mundo.
As guerras civis nos Reinos do Norte e sua longa guerra com Angmar, a qual terminou com o colapso do Reino, devem ter contado muito na compartilha substancial dos acervos e tradições do reino. No entanto sabemos que algumas provisões de livros sobreviveram e foram depositados em Imladris e o conhecimento de seu passado foi preservado pelos mestres das tradições dos Guardiões.
Podemos deduzir das coisas ditas acima que qualquer povo ou reino que tenha sofrido uma queda (como as Khadzad-dûn ou o original Reino de Dale) passou pela perda de conhecimento, quer pela morte de seu mestre das tradições e menestréis, quer pela destruirão dos documentos.
Mesmo com as extensões dos acervos de Gondor a maioria daqueles quais as terras centrais que nunca foram assoladas pelo inimigo não escapou da destruição das previsões do passado. Fora os Conflitos Familiares na Terceira Era por volta de 1400 (que dependiam dos assaltos a cidades) e a perda de Ithilien antes da Guerra do Anel, também havia a destruição pelo tempo e mudanças de destinos. “A Queda de Gondor” resulta em:
“…a diminuição de interesse ou conhecimento de histórias antigas entre todos, mas alguns homens, mesmo os altos homens dos reinos, exceto, até onde sabemos de sua genealogia, seus descendentes e reis.”[18]
Evidencia desse declínio no nível de conhecimento pela referencia que Faramir faz as obras antigas nos acervos de Gondor que ninguém mais conseguia traduzir[19]. Incidentalmente é interessante notar aqui que a pequena função a qual a história serviu no final da Na Terceira Era a Gondor, aquela que registrava histórias de famílias, uma chave usada por famílias nobres em muitas culturas.
Uma indicação adicional do nível de conhecimento do passado é fornecida pelo comentário em conhecimentos dos Palantiri revelados em algumas fontes, como a rima “ Grandes Navios e Grandes Reis” acima. Tolkien menciona que:
“As Sete Pedras dos dias antigos foram esquecidas por pessoas em geral e as rimas de tradições que falavam sobre elas eram, se lembradas, não entendidas; a sua operação foi transformada em lenda dos poderes dos Elfos dos reis antigos com os seus olhos penetrantes e os rápidos espíritos com vistas aéreas encarregavam-se deles, trazendo-os noticias ou levando mensagens.”[20]
Que esse conhecimento geral dos antigos palantiri seja obscuro, não é surpresa; o que é mais revelador é que nos séculos depois do reinado ter terminado em Gondor, só lendas ligeiramente baseadas em fatos apareceram de repente sobre os poderes dos reis. Isso revela um entendimento distorcido das tradições antigas entre as pessoas comuns de Gondor.
Um pobre conhecimento do passado não era incomum: a antiga pedra esculpida de Dunharrow era um mistério para os Rohirriml, e os Hobbits do Condado apenas tinham uma vaga lembrança de suas andanças antes de entrarem em Eriador. Um exemplo clássico é a ignorância de Cevado Carrapicho de Bri sobre o Fornost Erain, o capitão arruinado de Anor, para ele os montes cobertos de vegetação eram “Diques de Homens Mortos”, onde ninguém a não ser um maroto iria. [21]
Conclusão
Os exemplos acima mostram que as fontes de história eram diversas e nem sempre acessíveis: de estreitas e focadas histórias de famílias e tradições de rimas meio entendidas a rolos de pergaminhos secretos, intraduzíveis e trancados ou acumulados em acervos pessoais. Essa situação pareceria se contradizer o conhecimento pronto do passado entre as figuras de destaque encontradas em O Senhor dos Anéis. Mas estamos na presença do Sábio durante toda jornada da Sociedade e seu aprendizado foi incomum, da à seu titulo honrado.
A forma como o conhecimento do passado podia ser perdido e recuperado é ilustrado pelo trabalho cuidadoso pedido para o Conselho de Elrond para descobrir a verdade sobre Isildur e seu Anel. Reunidos na mesa estavam povos de cinco raças, todos com informações variadas do evento. Entre eles está Elrond, O Meio Elfo, quem participou no evento que conduziu a renda do Rei, Aragorn, herdeiro de Isildur, Gandalf e Boromir, da casa dos Regentes de Gondor. Muitos relatos são conhecidos por indivíduos.Elrond recolhe da memória sobre a Guerra da Ultima Aliança, o duelo final com Sauron e a exigência do Anel por Isildur. Seu conto toca eventos que foram omitidos.
“Somente ao Norte essa maré veio, e somente para alguns”
Maior conhecimento das atividades subsequentes de Isildur em Gondor e sua morte em viajem a Imladris também foram relatadas. Mas é somente investigado pessoalmente, entre documentos antigos, por Gandalf nos acervos pessoais do Regente de Gondor que forneceu as informações necessárias para provar que o Anel de Bilbo era o Um Anel.
“Lá está no tesouro (de Denethor) muitos registros que poucos agora conseguem ler, mesmo os mestres de tradições, pois sua caligrafia e línguas tornaram-se escura para os homens de hoje”.
Um desses registros é um rolo de pergaminho escrito por Isildur, descrevendo o Anel22, ninguém presente, com exceção possivelmente de Gandalf, tinha história completa . Isso requeria que pedaços de informações fossem colocados juntos de Elrond e os Dínedain do Norte e Sul. Em conclusão, o Conselho reconstruiu o passado por memória, lendas e registros antigos e revela a natureza do conhecimento histórico da Terra Media
Notas de Roda Pé
1 SDA Prólogo, Nota Os Registros do Condado
2 Há varias referencias em mestres em tradições e menestréis, escrivãos e compositores ex: SDA Apêndice . E II, p.1091 (Daeron, mestre em tradições e o menestrel do Rei Thingol de Doriath) + SDA Prólogo Nota Nos Registros do Contado, p.14 (Findegil, Escritor do Rei de Gondor) + SDA L6 VI, p.954 (Gleowine, Menestrel do Rei Theodenl) + SDA L5 VI, p.831 (compositores de Rohan) + SDA L6 VI, p.955 (Mestre de tradições e menestrel de Rohan) + SDA L2 IV, p.308 (Menestrel dos Anões)
3 SDA L4 V, p. 655 (Acervos de Minas Tirith)
4 SDA Prólogo, Nota Nos Registros do Condado
5 SDA Prólogo, Nota Nos Registros do Condado
6 SDA L3 XI, p.583 (“Grandes Reis e Grandes Navios…”) + SDA L5 VIII, p.842 (Um exemplo não-histórico) Ver também a seção abaixo do Fontes Sobreviventes
7 SDA L1 IX, p. 181 (“A Queda de Gil-Galad”)
8 SDA L5 III, p.786 (“Do Templo da Colina”)
9 SDA L5 III, p.785 (Muster de Rohan)
10 CI Parte 2 IV, p.242 (AnaÃs de Gondor)
+ CI Parte quatro III, note 4 (Data da composição dos Contos dos Anos)
11 CI Parte 3 II (i), p.288 (Crônicas)
12 SIL “Dos Anéis do Poder e da Terceira Era, p.366 (a demanda de Frodo e Sam)
13 Prefácio de Christopher Tolkien no Silmarillion e sua nota na
introdução para Os Contos Inacabados e no Conto dos Filhos de Hurin
14 CI Parte 2 IV, p.242 & 248 (Lenda de Amroth e Nimrodel)
15 Letters No.347 Para Richard Jeffrey, seção cinco
16 Prefácio de Christopher Tolkien no Silmarillion
17 CI Parte 2 I, p.164 (Registros de Nímenor e Arnor)
18 CI Parte 4 III, p.403 (A RuÃna de Gondor…)
19 SDA L4 V, p. 655 (Acervos de Minas Tirith)
20 SDA Parte 4 III, p.404 (..as Sete pedras antigas…)
21 SDA L6 VII, p.971
22 SDA L2 II, p.237 & 246 (O conto de Isildur e o Anel)
Esse texto não está legal de ler, cheio de caracteres estranhos… Dá pra arrumar?
Claro, arrumei rapidamente, agora está legível.