“Os Anéis de Poder”: Uma Análise dos Dois Primeiros Episódios

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Escrito por Fábio Bettega

Minha humilde análise dos dois primeiros episódios de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”, absolutamente cheio de spoilers, então fica o alerta. Como a série estreia dia 1/set 22h do Brasil, talvez valha a pena esperar. Faço uma descrição dos dois episódios intercalado com minhas opiniões pessoais sobre a série. Aproveitem, divirtam-se e compartilhem suas opiniões!

A PARTIR DAQUI, SPOILERS E OPINIÕES

A série começa em Valinor, com crianças que logo descobrimos serem Elfinhos saltitantes e que um deles, mais distante e fazendo um barquinho de papel, é Galadriel (personagem principal destes dois primeiros episódios). O barquinho é lindo mas é naufragado por uma pedra de um Elfinho mais arteiro e Galadriel parte pro soco em cima dele, sendo apartada por Finrod. Já fica claro o perfil esquentada dessa Galadriel da série. Isso fica claro na sequência, onde Galadriel desejando vingar seu irmão (morto por Sauron ao buscar pelo mesmo) comanda um grupamento de Elfos buscando uma fortaleza antiga do Mal (Sauron) em Forodwaith, em meio a muito gelo e batalhas com Troll das Neves; não encontram Sauron mas Galadriel percebe sinais de que estaria mais ao norte e deseja continuar – seu pequeno exército se rebela e se recusa, ela acaba aquiescendo e retornando a Lindon. Ah sim, há um pequeno prólogo narrado por Galadriel sobre a destruição das Duas Árvores e a Guerra da Primeira Era, mas tudo rasteiro e sem muito detalhamento.

Em Lindon Gil-galad homenageia a todos dessa tchurminha valente, declara que o Mal se foi em definitivo e os premia com o retorno a Valinor, a contragosto de Galadriel que tem a certeza de que o Mal ainda está a solta. Lindon é de fato muito bonita, com tons dourados (nenhuma surpresa nisso, a Amazon já liberou inúmeros trechos da série que, se somados, deve dar uns três episódios). Todo o visual da série é espetacular e muito bem cuidado, sem ressalvas

Em Lindon ocorre também o reencontro de Galadriel com Elrond, uma cena que pra mim ficou esquisita e mesmp desconfortável pois a amizade dos dois beira um flerte – e lembrando que à época da série (alguns séculos dentro da Segunda Era, segundo Gil-galad) Galadriel já teria cerca de 2.500 anos e um visual adulto (diferente da belíssima Morfydd Clark com seu visual bastante jovem apesar de seus 33 anos) e enroscada com Celeborn há alguns séculos enquanto Elrond além de ser bem mais jovem (na faixa de 500 anos) ainda se casa com a filha de Galadriel. Efeitos da tal compressão temporal, que vou reforçar mais a frente.

Mas falemos um pouco de outro dos núcleos da história, Pés-peludos (nome que eles próprios usam), nossos “proto-hobbits” – eles são absolutamente adoráveis; seres felizes, trabalhados e nômades (parecem se mudar ao final de cada colheita) liderados pelo sábio Sadoc e seu imponente livro (que me deixou curioso – qual a origem do livro? Não está escrito nem em Tengwar nem em Runas). Neste núcleo o foco principal é Elanor “Nori”, super fofa. É ela quem encontra “O Estranho”, que cai como uma estrela cadente e desmemoriado mas claramento poderoso. Não, não é possível dizer quem o danado é, mas fica aqui meu “chute” de que seja Gandalf – alguns milhares de anos antecipado, de novo a tal compressão temporal. Eu estava super cético com relação a estes proto-hobbits tanto pela conformação do grupo (bastante heterogêneo) quando pelo período de tempo da série, mas eles são apaixonantes, talvez o melhor núcleo dos dois primeiros episódios. Obviamente vai ser um dos mais criticados por um certo grupo de “fãs” simplesmente pelos diversos tons de pele deles (Sadoc é negro) e que não faz a menor diferença e nem é referenciado de forma alguma pelo grupo.

Outro dos núcleo é o dos Anãos, no qual somos apresentados através de Elrond, o qual é direcionado a ajudar Celebrimbor em uma super-tarefa sigilosa (e ao mesmo tempo tirar de Lindon um jovem Elfo diplomático e político, com anseios de governar). Conhecemos Celebrimbor – um Elfo ferreiro já famoso mas ainda frustrado por não ter deixado a marca que gostaria – e sua aparência um tanto envelhecida. Eu até entendo a razão disso, afinal somos humanos e acharíamos muito estranho personagens que não envelhecem ou envelhecem muito pouco, só após londo período (Círdan), mas fica um tanto estranho de novo. Conhecemos o desejo de Celembrimbor e Elrond prontamente sugere uma aliança com os Anões, já que ele é amigo próximo de Dúrin IV – e assim partem de Eregion, a pé, apenas os dois, em roupas mais formais (e não de viagem) e em segundos batem à porta de Khazad dûm (não aquela que conhecemos dos filmes, acredito que será construída durante a série). Essa “compressão geográfica” ocorre em mais pontos da série, dando a sensação que tudo ocorre num raio bem pequeno de espaço, possível de ser cruzado rapidamente a pé ou a nado.

Elrond não tem sua entrada permitida e exige um desafio de quebra de pedras “Sigin Tarag” com Dúrin, que, se vencedor, lhe garantiria um “desejo” mas se perdedor seria expulso de todas as terras Anãs. Elrond perde mas faz parte do seu plano, pois é “liso de língua” e pede que Dúrin o acompanhe até a saída, quando descobre a razão da mágoa do Anão – se passaram 20 anos da última visita de Elrond. Um piscar de olhos pro Elfo, mas “uma vida” pro Anão, que neste período se casa e tem dois filhos. Um momento tocante e bastante sensível. Elrond pede pra se desculpar com a família de Durin e daí já era o banimento… Dísa, esposa de Dúrin, é absolutamente adorável e compõe um casal maravilhoso com Dúrin, com direito a beijinho (#teamDísa). Percebemos o quanto a amizade de Elrond e Dúrin é profunda, neste momento. Uma das liberdades da série, uma vez que seria mais natural que essa amizade fosse para com Celebrimbor e não Elrond, mas sigamos. Khazad dûm é fantástica e muito bem representada, uma cidade imensa de pedra e metal. Um novo mistério de apresenta quando descobrimos que Dúrin III (o pai envelhecido de Dúrin IV) abre um baú de onde retira parte de um “projeto misterioso” (acredito ser o mithril que eles encontram e que acaba sendo a danação da cidade)

O núcleo final apresentado nos dois primeiros episódios é o núcleo dos “humanos traidores”, cidades humanas no Sul da Terra-média e que originalmente teriam sido fiéis a Morgoth e que atualmente são vigiadas por patrulhas Élficas, inclusive o já famoso (infame?) elfo negro Arondir, originalmente um fazendeiro mas que tornou-se um dos guardas da vila de humanos (Tirharad) há décadas. Arondir tem uma paixonite platônica (por enquanto) por Bronwyn, mãe do adolescente Theo, cujo marido desapareceu antes da série. Juntos, Arondir e Bronwyn partem investigar uma vila próxima que parece ser origem de um mal/envenenamento. Chegam quase imediatamente à vila e a encontram abandonada e destruída, e Arondir resolve, mui corajosamente, investigar um grande tunel que parece ter sido cavado por baixo da cidade em direção a Tirharad enquanto Bronwyn volta alertar o seu povo. Temos o primeiro confronto com um Orc, que invade a casa de Bronwyn e acaba decapitado não antes de uma batalha intensa – esse primeiro Orc é bastante assustador, parecendo bastante forte e resistente, gostei da representação. Em paralelo a isso o jovem Theo encontra, sob táboas de sua casa, uma espada quebrada com o símbolo de Sauron (na série ao menos) com “sabores” de Nazgul… o que teria acontecido com o pai dele e qual a origem dessa espada quebrada? Esse núcleo humano/Arondir é o mais “inventado” da série, como todos seus personagens não constando nas orbas escritas.

Voltemos agora para Galadriel, essa moça inconformada e obstinada. Ela aceita embarcar para Valinor, um anseio de todos os Elfos, mas quase na chegada, já tendo inclusive um vislumbre da praia, ela se atira ao mar e sai nadandinho (!!!) em retorno à Terra-média, como se ficasse ali do outro lado da piscina e não alguns milhares de quilômetros distante. Essa parte toda foi a que menos gostei então vou escrever correndo porque me irrita – ela encontra um bando de náufragos em jangadinhas, que foram atacados por um monstro marinho (!!!) aofigur de um ataque de Orcs no sul da Terra-média. Um desses náufragos é bonitão Halbrand, que a série dá um jeito de colocar sozinho numa jangada com Galadriel, após mais um ataque do Monstro do Mar (tam tam tam). Os dois primeiros episódios terminam aqui, com Halbrand e Galadriel sendo encontrados por um navio, possivelmente de Númenor (embora Corsários sejam citados também). Uma sai nadando de Valinor, outro sai de barquinho da Terra-média e se encontram em Númenor. Hummm. Foi a parte que eu menos gostei

A série é muito bem feita, os atores não comprometem e dois dos núcleos de destacam no momento: Hobbits e Anões. Ainda não conhecemos Númenor nem o Núcleo Sauroniano (Orcs e demais seguidores), então poderemos ainda ter boas surpresas. A série passa rápido e entretém do começo ao fim. Minha reticências pessoais ficam com a “compressão temporal” onde a série comprime os mais de 3.400 anos da Segunda Era num espaço de tempo que faz parecer que tudo acontece junto, inclusive trazendo eventos da Terceira Era (Hobbits e quiçá Gandalf). Isso gera situações desconfortáveis como a de Elrond com Galadriel; também com a “compressão geográfica” onde se passa a sensação que todos os eventos acontecem próximos: Celebrimbor vão andando tranquilamente sozinhos de Eregion a Khazad dûm, Galadriel sai nadando de Valinor e fatos assemelhados. Isso interferiu na minha capacidade de apreciar a série. Não quero deixar um gostinho ruim pra ninguém, a série merece sim ser vista – vale uma nota 8,5 e com isso ficando bem acima dos filmes dO Hobbit mas abaixo da trilogia de filmes (versões estendidas, claro).

Aproveitem, divirtam-se e compartilhem suas opiniões!

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Assisti só uns 30 minutos do primeiro episódio, me deu tanto sono que nem tenho vontade de retomar.

A questão da “diversidade” não me incomodou o tanto que eu imaginava que fosse incomodar depois de ver os trailers. Os figurinos eu achei feios, pobres e sem lógica (Galadriel usando um vestido branco, quase transparente, em um campo de batalha?). O CGI e as cenas de luta tem horas que fica bem tosco. E eu não gostei de algumas caracterizações de lugares e personagens. Até onde consegui assistir, não ouvi nenhuma trilha sonora marcante.

Os grandes problemas que não consegui ignorar foram as já citadas e explicadas “compressão temporal” e “compressão espacial” e eu ainda acrescento a “compressão narrativa” que classifico como sendo o “resumo do resumo do resumo do resumo (… ad infinitum) do Silmarillion”. Em menos de 5 minutos eles tentaram (obviamente que não conseguiram) contar sobre a Criação do Mundo, toda a Primeira Era, sobre os Valar, as Silmarils, as Árvores, os Eldar, Morgoth, Sauron… Material suficiente pra uma temporada inteira foi simplesmente jogado no lixo.

Inclusive a falta de background fez da Galadriel uma personagem rasa, chata, arrogante e cheia de discursos feministas prontos. Tipo, por que ela é boa em lutar com espadas e é comandante de um batalhão de elfos? Quem a ensinou? Quem deu autoridade pra ela? Tá, entendi que o irmão dela morreu e ela quer vingança. Mas quem era o irmão dela (tipo, qual o nome dele?) e por que a morte dele a impactou tanto assim? Morgoth e Sauron são do mal, entendi. Mas por que eles são malignos? Morgoth “apagou” a luz do lar dela, mas o que era essa luz? Por que ela era tão importante? Morgoth já foi derrotado, certo? Então o que ela ainda quer na Terra-Média? E o Sauron? O que ele fez de tão abjeto e imperdoável que a Galadriel mesmo depois de mais de 1000 anos ainda não tinha esquecido e queria arriscar a vida pra encontrar uma pista dele (por mais que você ame o seu irmão, 1000 anos é tempo pra caramba pra ficar atrás de uma simples vingança)? Quem é o Rei dos Elfos? Qual é o nome dele? Por que a Galadriel quer desafiar uma ordem dele? Quem é o Elrond? Por que ele é importante a ponto de escrever o discurso do Rei? Quem são os pais dele? Se você só assistiu a série, não sabe nada sobre isso. E a série em sua ânsia de mostrar logo uma “personagem forte, feminina e empoderada” esqueceu de dar conteúdo pra história dessa mesma personagem (e olha que tem páginas e páginas pra fundamentar isso) e de estabelecer as bases sobre o mundo.

O clima que rolou entre a Galadriel e o Elrond foi totalmente ridículo e desnecessário. Vergonha alheia dessas cenas.

Na minha opinião, isso não se classifica nem mesmo com fanfic, pois entendo que uma fanfic tenta respeitar os fundamentos da obra de origem. Eu classificaria como uma série (ruim) que possui alguns elementos relacionados ao universo criado por J.R.R. Tolkien e adaptado ao cinema pelo Peter Jackson. Pode ser que faça sucesso? Não sei. Mas eu sei que essa obra não respeita em nada os livros e os filmes. Pra mim, está em um patamar muito inferior aos filmes do Hobbit.

Se tivesse que dar uma nota de 0 a 10, seria 2. CGI, diversidade/inclusão e atuações medianas/razoáveis não seguram um roteiro fraco, raso, militante e cheio de furos.

Davi Bastos

Amigo, creio que você está desinformado. A Amazon não possui os direitos de adaptar as histórias do Silmarillion, dos Contos Inacabados, da coleção HoME. Eles tinham como material apenas os apêndices do Senhor dos Anéis (sabe aqueles textos no final do Retorno do Rei que ninguém lê? Pois é, aquilo.) Também usaram o prólogo (sobre hobbits). Enfim, eles simplesmente não podiam entrar nos detalhes que você quer por que não detinham os direitos a essas histórias.

Murillo Odani

Realmente, quando escrevi o comentário anterior eu não sabia que a Amazon não tinha adquirido os direitos do Silmarillion e dos Contos Inacabados. Mas isso não me faz querer mudar nenhuma vírgula sobre o que eu falei. Na verdade, isso só faz aumentar a minha raiva da Amazon.

Veja a minha linha de raciocínio:

  1. A Amazon desembolsa caminhões de dinheiro pra fazer a série (orçamento estimado em 57 milhões de dólares por episódio. 513 milhões no total. Pra efeito de comparação, o filme “Vingadores: Ultimato” teve um orçamento estimado entre 356 a 400 milhões de dólares). Guarde essa informação e vem comigo;
  2. Como você mesmo disse, eles não adquiriram os direitos de filmagem do Silmarillion e dos Contos Inacabados. Por que? Quanto foi que eles pagaram pelos direitos de filmagem dos apêndices? Sinceramente, eu não sei os valores, mas não deve ter sido mais do que 1% do orçamento total da série (o que daria uns 5 milhões de dólares, que é MUITO dinheiro). Pra mim, isso é um erro imperdoável! Quanto custaria comprar os direitos de filmagem de TODA a obra do Tolkien? Vai me dizer que os herdeiros não gostam de dinheiro e não querem vender? Ou vai me convencer que a Amazon não tinha grana pra pagar?;
  3. É nítido que eles economizaram em figurinos e em CGI (novelinha da Record tem mais qualidade). Tá achando que eu estou sendo injusto? Só comparar os efeitos especiais e CGI dessa série com os efeitos especiais e CGI do filme “Vingadores: Ultimato” pra você ver o tamanho da diferença;
  4. Também é cristalino que eles não contrataram atores/atrizes de “Primeira Linha” (aqueles com salários milionários, tipo Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson…). Por exemplo, acredito que nenhum ator/atriz ali esteja recebendo 1 milhão de dólares por episódio (e eu também acho que nenhum deles têm moral pra pedir essa quantia);
  5. Os showmakers (J.D. Payne e Patrick McKay) são, literalmente, estreantes (sim, essa é a primeira série que eles fazem/produzem!). Também acho pouco provável que eles estejam recebendo mais de 1 milhão por episódio;
  6. Demitiram o Tom Shippey (reconhecido como maior estudioso de Tolkien do mundo) logo nas primeiras semanas de produção da série. Ou seja, economizaram com os especialistas;

57 milhões de dólares é muito dinheiro. E isso é só por UM episódio.

A minha questão é: Com o que eles estão gastando o dinheiro?

Atores, Showmakers, efeitos especiais/CGI, figurino, maquiagem, direitos de filmagem… nada disso. Eles estão gastando dinheiro com MARKETING e só.

Eles estão pagando pra canais de YT publicarem vídeos elogiando a série. Chega a dar nojo ver os vídeos desses vendidos. Eles estão pagando pro RottenTomatoes e o IMDb suavizarem as notas recebidas. Onde você vai, tem um outdoor chamando pra ver a série. Qualquer vídeo que você veja no YT mostra um trailer da série. Eles estão querendo empurrar essa porcaria goela abaixo de qualquer maneira pra tentar reaver um pouco do investimento. Porque já sacaram que com roteiro e história eles não se sustentam.

Minha felicidade é que, segundo dados divulgados, 88% dos assinantes da AmazonPrime sequer assistiram ao primeiro episódio de Anéis de Poder. Pessoalmente estou torcendo para que acabe na primeira temporada.

Last edited 2 anos atrás by Murillo Odani
Isadora

Eu daria nota 5. Realmente não gostei. O universo de Tolkien é tão rico, existem tantas histórias sobre a “Jornada do Herói” que não há necessidade de inventar. E isso que me pareceu essa série, uma fanfic com uma história inventada, usando personagens criados por Tolkien. A parte de Galadrien com Elrond foi a que mais me incomodou pela falta de temporalidade e era algo que jamais existiria, uma vez que ele se casou com a filha dela! Podiam ter contado a história da 1a era, das Silmarils, de Feanor, Beren, Luthien, enfim… bons enredos é o que não falta, mas, a meu ver, se renderam ao que era mais fácil pra ganhar audiência de quem não é fã raiz!
A cenografia realmente é muito bonita. Me emocionei vendo as duas árvores em Valinor.
Resta agora esperar o que vem pela frente.

Davi Bastos

Creio que você está desinformada. A Amazon não possui os direitos de adaptar as histórias do Silmarillion, dos Contos Inacabados, da coleção HoME. Eles tinham como material apenas os apêndices e o prólogo do Senhor dos Anéis. Enfim, eles simplesmente não podiam entrar na primeira era com detalhes por que não detinham os direitos a essas histórias.

Andreas Fernandes

Amando a serie em cada episodio. A ambientação e produção é incrivel e a historia esta sendo muito bem contada em um ritmo facil de ser entendido pra quem é leigo no universo Tolkien.

Se a galera se desprender das obras originais e apreciar a serie como uma boa adaptação inspirada nas obras de Tolkien irão aproveitar bem mais.

A serie não é perfeita. Mas considero uma das melhores series atuais pra se acompanhar….que venham mais 4 temporadas e muita terra media por ai!

Kiko

Também concordo com a análise e tbm acho que foi um tanto generosa kkk Eu quero muito gostar da série, e tirando a qualidade técnica da produção (que é sim fantástica) esses dois primeiros episódios foram difíceis de engolir. Nada contra adaptações (são necessárias), mas eu não senti a essência tolkiana nos personagens (como é possível sentir com Peter Jackson). A impressão que passa é que estou sendo apresentado a algum outro universo fantástico que se vale dos nomes e geografia da Terra Média. É uma pena, mas vejamos o que os próximos episódios têm a trazer.

Georgie Cavendish

Eu estou muito incomodada com a estética dos elfos. Celebrimbor na melhor idade, geral meio acabados e de boca murcha… Os produtores parecem usar uma lógica temporal que não se aplica aos Elfos. Eles não progrediram até a terceira era, mas entraram em declínio. O que havia antes era maior, melhor, mais forte e refinado, mas a estética dos elfos na série é quase rustica.
A diversidade étnica não é um problema, mas tenho a sensação que foi jogada ali só receberem palmas, já que os homens do Sul foram mostrados como
caucasianos.

Cristina Danois

Muito chato as críticas da maioria dos fãs se concentrarem em cor de pele – nada a ver. Na realidade, ninguém tem a coragem é de dizer que fazer uma série dessas, inventando personagens, situações, núcleos não contados pelo verdadeiro autor de toda história é que é o problema dessa cultura pop, dessa coisa de transformar tudo para as massas consumirem, gostarem e logo depois, jogarem fora e se dirigirem p outra e outra, num vazio sem fim. Por que o cineastas/roteiristas não criam suas próprias histórias? porque ficam bobas, superficiais, sem conteúdo, então é mais fácil pegar de quem se debruça anos p pesquisar e escrever uma história de peso. Mas estamos num mundo de massa e grana e tudo se vende, até a alma do avô, que é o que o descendente fez ao vender a história p fazerem isso. E mais: ainda se valeram do esforço de Peter jackson que tentou ser mais fiel ao grande Tolkien, mais até que o filho, o neto e etc. Para mim, essa série não passa de um plágio!

Davi Bastos

Deriel foi muito generoso. Eu achei muito fraca, nota 5, por aí. Ótima forma de caracterizar os problemas como essa nomenclatura, “compressão geográfica” e “compressão temporal”. Mas, pra mim, a estética anã de D&D que PJ esbanjou em o Hobbit me traz um desgosto profundo, e está presente com força na série. Concordo que Disa e Khazad Dum com árvores foram os pontos fortes, mas aqueles holofotes de espelhos e elevadores são tristes, e não mostrar os rostos dos filhos de Durin foi bem tosco. Enfim, os pés peludos ewoks suricatos não me convenceram tanto assim. E o istari parece Radagast. Creio que nesse momento há um jogo com a compressão espacial: todos veem o meteoro mas de pontos distintos da TM, creio que cada um viu um meteoro diferente, um istar (é assim o singular?). Gil Galad e Celebrimbor não me convenceram também, além de Elrond e Galadriel. Os elfos sendo abduzidos para Valinor também foi muito tosco. Esses elfos etéreos não convencem ninguém, e Valinor fica parecendo um lugar sem graça pra onde ninguém quer ir, onde todo mundo vira luz ou algo assim. Eregion achei muito estranha. Enfim, dá pra entreter, mas manteve o que tinha de pior nos filmes do PJ e tirou o que tinha de melhor nos livros de Tolkien. #decepcionado (apesar de os trailers já terem dado várias pistas)

Rafael

Concordo plenamente. Entendo não querer ser negativo, mas acho que foi muita generosidade. A sua critica condiz com o que eu também senti

Davi Bastos

Interessante esses dados, Deriel (pra mim continua sendo Deriel xD). Quebra esses 88% pra nós. Quantos são médio? Excelente?
Enfim, eu acho que pode melhorar muito ainda, no decorrer das temporadas. Mas, em geral, os primeiros dois episódios são onde investe-se mais (já vi séries em que parecia que todo o orçamento tinha sido usado nos primeiros episódios, depois caía a qualidade de tudo, efeitos visuais etc.).
Pensando um pouco mais na cena de Galadriel e Elrond, acho que, se a Galadriel fosse uma atriz velhinha, todos teríamos evitado a associação sexual. Pensando que ela de fato é como uma avó em relação a Elrond (nesse ponto da história, pelo menos), talvez não haja de fato nenhum romance ali.
Vou assistir o terceiro episódio agora, vamos ver como será.

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