Mas tentações não faltam. Uma delas é poder se reunir com os amigos. "Se eu fizesse O Hobbit, tentaria trazer de volta todos os caras que eu pudesse. Na verdade há um papel para Legolas na história, seu pai aparece também, e obviamente Gandalf e Saruman participariam. Penso nisso de vez em quando. Elrond, Galadriel, Arwen poderiam voltar. Elfos vivem por séculos. Eu não me interessaria pelo filme se não pudesse operar uma continuidade no elenco. Tenho zero interesse em dirigir um Gandalf que não seja Ian McKellen", pontua Jackson.
Fantasias à parte, o diretor não ignora os interesses financeiros do estúdio por trás da produção. Um deles é transformar a história de um livro em dois filmes de O Hobbit, como a MGM promete fazer. "Acho que a coisa dos dois filmes é bem esperta. Um dos problemas com O Hobbit é que é basicamente uma história para crianças, não parece muito com O Senhor dos Anéis. Desdobrando em dois filmes facilita. Permite que se aprofunde mais. E isso permite que trechos com Gandalf, o Conselho Branco e o retorno de Sauron sejam plenamente explorados", opina Jackson.
O Hobbit mostra as aventuras de Bilbo Bolseiro (Ian Holm, na trilogia) ao lado de um grupo de anões e do mago Gandalf para encontrar o tesouro de Smaug, o Dragão. No processo, ele acaba encontrando Gollum e ficando com o Um Anel, que mais tarde dará início ao grande conflito mostrado em O Senhor dos Anéis.
Fonte: Omelete