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Lá e de Volta Outra vez: As Férias de um Hobbit – Capí­tulo 6

Autores: Smaug; Proview; Fëanor ¥; Bagrong
 

Apresentação:

O penúltimo capítulo do projeto "Lá e de Volta Outra Vez", finalmente
está no ar. Seguindo a mesma linha dos anteriores, este traz novas
informações sobre o livro "O Hobbit", com imagens e muitas curiosidades.

Desta vez contaremos a trajetória de Bilbo e dos Anões, um texto
explicativo acerca da Batalha dos Cinco Exércitos e detalhes
impressionantes sobre o magnífico tesouro de Erebor, com destaque para
a pedra Arken.

Leia e confira, boa leitura!

Lá e de Volta Outra vez: As Férias de um Hobbit – Capítulo 6
Das datas e dos acontecimentos

Logo a notícia da morte de Smaug espalhou-se aos quatro ventos, e em
pouco tempo formaram-se legiões em busca do tesouro supostamente
desprotegido. Orcs e lobos iniciaram a marcha para a Montanha, sendo
vigiados sem saber pelas Águias.

O rei dos elfos da Floresta das Trevas também começou a se dirigir para
lá, mas a pedido de Bard, mudou o rumo e voltou-se para a Cidade do
Lago, e após 11 dias eles tomavam o rumo da Montanha reunidos.

Porém Thorin não ficou parado. Ali na Montanha ele acabou se
encontrando com Röac, chefe dos corvos e filho de Carc, que outrora
fora seu amigo. Estava renovada a amizade dos anões e dos corvos, e tão
logo Thorin recebeu a notícia da morte de Smaug, ele enviou corvos com
mensagens para seus parentes, entre eles Dain, seu primo das Colinas de
Ferro, avisando do ocorrido e pedindo reforços contra os prováveis
“invasores”. Se apressaram em construir uma fortificação de grandes
pedras quadradas, assentadas a seco.

Os primeiros a alcançar a Montanha nessa “corrida do ouro” foram os
exércitos de Bard e do rei élfico, no anoitecer do dia 15 de novembro.
Thorin porém não permitiu que adentrassem em seu reino, fazendo com que
os recém chegados acabassem por sitiar a Montanha no dia seguinte. A
situação estava tensa, e Bilbo decidiu tomar uma atitude. De posse da
Pedra Arken, que ele encontrara na Montanha em segredo, dirigiu-se ao
acampamento dos homens e elfos, e ali resolveu entregá-la a Bard, para
que pudesse negociar com Thorin. Antes de retornar ao seu posto,
encontrou-se com Gandalf, que ali estava. Apesar da felicidade
momentânea, não podia desviar sua atenção da real situação dos eventos,
e retirou-se.

No dia seguinte Gandalf se apresentou a Thorin, tentando uma
negociação. Bilbo confessou ter entregado a pedra, sendo expulso por
Thorin da Montanha. O mesmo decidiu que entregaria a parte de Bilbo
para homens e elfos em troca da Pedra. E combinou-se que no dia
seguinte a troca seria realizada.

Thorin porém esperava a chegada de Dain, para que tentasse obter a
Pedra sem dar nada em troca, e através dos corvos lhe informou a
situação. E na manhã seguinte Dain chegou, mas Bard se colocou entre
ele e a Montanha, pretendendo permitir a passagem dos Anões apenas após
a troca.

A batalha entre anões e os exércitos de Bard e do rei élfico estavam
prestes a começar, quando os orcs chegaram, acompanhados de lobos e
wargs. Rapidamente anões, homens e elfos se uniram contra o inimigo
comum, mas a desvantagem numérica, porém, continuava. Assim se iniciou
a Batalha dos Cinco Exércitos[1].
E logo a batalha complicou-se para os três povos. Os exércitos de Dain,
Bard e do rei élfico recuavam, perdendo terreno, quando Thorin saiu da
montanha, chamando todos seus aliados, avançando contra o exército
inimigo até atingir a guarda pessoal de Bolg, o chefe dos orcs. Porém
eles acabaram sendo cercados, e viram-se em apuros. Bem neste momento,
as Águias chegaram, precipitando-se sobre os orcs, liberando a Montanha
e renovando as esperanças por um breve momento, pois logo a
superioridade numérica dos orcs e dos lobos voltou a mostrar a
diferença.

Por fim, Beorn surgiu, não se sabe de onde, na forma de um urso.
Avançou sobre os exércitos dos oponentes, aniquilando os que ousassem
ficar em seu caminho. Alcançou Thorin, que havia caído após ser
atingido por lanças, e o retirou dali. Logo voltou, e sua ira era
incontrolável. Sozinho ele derrotou a guarda pessoal de Bolg, e matou o
mesmo. Os orcs, vendo seu líder morto, fugiram desesperados, correndo
para todas as direções [2].
Homens, elfos e anões aproveitaram para matar os orcs que tentavam
fugir, sendo que poucos efetivamente saíram da Batalha com vida.

Depois disso, Bilbo foi encontrado entre as rochas por um homem. Foi
levado até o acampamento no vale onde encontrou-se com Thorin em seu
leito de morte. Era dia 23 de novembro. Ali, eles puderam conversar, e
Thorin retirou as ofensas contra o hobbit, que agradeceu por ter
partilhado dos perigos, e lamentou pelo fim amargo. Porém, o anão o
consolou com belas palavras, e partiu.

No seu enterro, Bard depositou a Pedra Arken sobre o seu peito e o Rei
Thranduil colocou a espada Orcrist sobre o túmulo do anão, que havia
sido tomada quando eles passaram por suas cavernas. Feito isso, Bard,
Bilbo e os anões fizeram a divisão de suas partes de direito do
tesouro. O hobbit não tinha como carregar tanto ouro e prata, por isso
encheu apenas 2 arcas que um pônei poderia levar no lombo.

Na despedida, Bilbo saudou cada anão e ainda virou-se para a montanha
dizendo adeus à Thorin e a Fili e Kili, que infelizmente haviam tombado
em batalha. O exército dos elfos foi partindo, em número menor, mas com
a certeza de que dias mais calmos e felizes viriam. Os anões ficaram
ali, para restabelecer o Reino sob a Montanha. Balin, filho de Fundin,
deixou seu convite à Bilbo: caso voltasse um dia, os salões estariam
prontos para um esplêndido banquete.

E foi assim que as aventuras da Demanda de Erebor chegaram ao fim, com
a aproximação do inverno. Mas havia mais uma viagem a fazer: a viagem
de volta. Lá e de volta outra vez. Bilbo retornaria para sua amada
toca, em Bolsão. Era final de novembro, e, ele, Gandalf e Beorn
trilhavam agora o caminho de volta. Ainda há algumas considerações a
fazer sobre esse último percurso, por isso convidamos os leitores para
o último capítulo dessa jornada, dia 30 de dezembro. Até lá!

A Batalha dos Cinco Exércitos

Durante a longa viagem para reconquista do Reino Sob a Montanha,
algumas ações de Thorin, Bilbo e sua trupe desagradaram certos povos da
Terra Média, criando um sentimento revanchista contra os heróis, o que
culminaria na Batalha dos Cinco Exércitos, aonde os Anões, Elfos,
Homens, com a ajuda das Águias e de Beorn, batalharam contra Orcs e
Wargs, que eram assistidos por Morcegos.

Os orcs, principais representantes do lado do mal, partiram para a
guerra pois tiveram seu líder, o grão-orc, assassinado durante a fuga
dos anões e Bilbo em suas cavernas. Além disso, Bolg, filho do Orc
Azog, que matou Thror e foi morto por Dain, guiava outra grande quantia
desses seres malignos para vingar a morte de seu pai. Liderados por
Bolg, os orcs atacavam cheios de fúria e maldade.

Já os Wargs, outro povo que lutava no lado do mal, também tiveram
motivos fortes para entrar nessa batalha. Algum tempo atrás, a comitiva
que partira para Erebor acampara numa clareira aonde os Wargs se
reuniriam. Com a chegada dos lobos, todos os imprudentes heróis subiram
em árvores a fim de tentar escapar. Para combater esses lobos, Gandalf
usou uma de suas magias, colocando fogo nas plantas e também em muitos
Wargs, inclusive em seu Senhor, isso os fez extremamente rancorosos.

Ao contrário do que a união entre os exércitos que batalharam contra os
servos de Morgoth os nos faz pensar, eles não começaram o conflito
lutando lado a lado. Inicialmente, os Anões foram capturados pelo Rei
Élfico, sendo insolentes a ele e depois fugiram de seus calabouços, o
que gerou tensão entre os dois povos.

Continuando em sua jornada, a comitiva chegou até Erebor e lá conseguiu
irritar profundamente o Dragão Smaug, que saiu de sua fortaleza para
matar, mas acabou sendo morto por Bard, de Esgaroth. A queda do Dragão
morto destruiu a Cidade do Lago e possibilitou a retomada de Erebor
parte dos Anões. Os homens que tiveram suas casas esmigalhadas por
Smaug, requisitaram aos Anões uma parte de seu tesouro, como recompensa
pela morte do dragão, para que pudessem reconstruir seus lares. Thorin
e seus avarentos colegas não lhes derem uma moeda sequer, o que os
levou a se aliar aos elfos e partir em investida contra Erebor.

Acontece que Thorin era um nobre e, portanto, muito bem relacionado.
Ele convocou seu primo, Dain Pé de Ferro, para lutar em seu favor,
tornando a situação ainda mais complicada. Estando homens e elfos
frente a frente com os anões, chegaram inesperadamente Orcs e Wargs,
sedentos por vingança, atacando a todos. Como conseqüência disso, todos
os exércitos inimigos dos servos da escuridão se uniram para rechaçar
os ataques sofridos.

Paralelamente a esses fatos as Águias vieram para a Batalha, atraídas
pela grande movimentação de Orcs na Terra-Média. O lado do bem ainda
contou com a valiosa ajuda de Gandalf e Beorn, que esmagou Bolg, o orc.

Ao término dessas lutas, os Orcs e Wargs saíram derrotados, sendo que
os poucos sobreviventes foram caçados ou fugiram de volta para casa. Os
outros povos também tiveram grande perda, já que Thorin
escudo-de-carvalho tombou junto de Fili e Kili, além de muitos outros
guerreiros dos homens, elfos e anões.

Após a paz ter sido restabelecida, Dain passa a governar Erebor. Sendo
um rei muito justo, ele entrega uma parte do tesouro a todos os que a
mereciam: Bard levou um catorze avos da fortuna, Bilbo recebeu uma arca
de ouro e outra de Prata, além de um pônei para carregá-las e até ao
Rei Élfico teve sua parte: as esmeraldas de Girion, suas pedras mais
amadas.

Terminada a batalha, homens, elfos e anões passaram de inimigos a
aliados, as águias voltaram para seus ninhos, mas não sem antes serem
recompensadas com muito ouro e Bilbo Bolseiro pode retornar para o
Condado. No final das contas, mais valeu as alianças formadas durante a
guerra do que os atritos criados antes dela.

Mapa:

Acompanhe a movimentação dos exércitos no mapa de Karen Fonstad: A Batalha dos Cinco Exércitos.

O grande Tesouro de Erebor

Dentre os fatores que desencadearam a busca pela reconquista de Erebor,
com certeza um dos mais importantes era a quantia de tesouros que havia
sob a montanha. Durante todo o longo percurso narrado em O Hobbit, os
heróis sonhavam com sua parte da riqueza, o que não seria pouca coisa.
Apenas como padrão de comparação, o um catorze avos que pertenceria à
Bilbo foi dado para Bard, que conseguiu reconstruir sua cidade e ainda
dar uma parte para seu Senhor.

De que, então, seria composto este magnífico tesouro? Algumas das
respostas são óbvias: ouro, prata e outras pedras preciosas. Isso é
verdade, havia ouro bruto e trabalhado, assim como nos outros metais e
a quantia de pedras preciosas dos mais variados tipos e tamanhos era
incalculável. Mas não só esses minérios formavam a fortuna de Smaug, lá
também havia diversas peças criadas pelos talentosos artesões de
outrora.

Nos artefatos mais simples, podemos citar a presença de cálices e
outros utensílios domésticos extremamente luxuosos. Na primeira visita
à caverna de Smaug, Bilbo levou consigo uma grande taça de ouro com
duas alças que era tão pesada quanto ele podia carregar. Nesta mesma
visita ele viu grandes jarros e vasos, provavelmente muito valiosos,
que estavam cheios de riquezas. Mais tarde, Fili e Kili encontraram
penduradas muitas harpas de ouro com cordas de prata que ainda estavam
afinadas.

Outro ponto forte deste tesouro eram os maravilhosos artefatos de
guerra. Em sua visita solitária ao covil do dragão, Bilbo viu
pendurados na parede cotas de malha, elmos, machados, espadas e lanças.
Noutra excursão pelos salões de Erebor, Thorin presenteou o hobbit com um colete de mithril,
um cinto de pérolas e cristais e um elmo leve de couro estampado,
reforçado com aros de aço na base, com pedras brancas incrustadas na
borda.

O própio Thorin armou-se muito bem, com uma cota de anéis folheados de
ouro e um machado com cabo de prata num cinto incrustado de pedras
escarlates. Todos os anões se vestiram com o que encontraram no
tesouro, cotas, elmos, armaduras, tudo tinha grande valor.

Havia também um Arco de Chifre, utilizado por Escudo de Carvalho para
disparar uma flecha que carregava um recado até o mensageiro da Cidade
do Lago. Não se sabe a verdadeira origem deste arco, pois os anões não
tinham tradição de luta com este tipo de arma. Vendo a localização de
Erebor, pode-se pensar que o arco é influência dos orientais, já que os
homens do lago usavam arcos longos. Há também a possibilidade de ser
apenas uma arma especial dos anões.

Outros objetos encontrados tinham valor ainda mais significativo, como
é o caso das esmeraldas de Girion, as pedras mais amadas do Rei Élfico,
e da própia Pedra Arken, o coração da montanha.

Pedra Arken

Uma jóia encontrada pelos anões de Erebor na época de Thráin I, também conhecida como Coração da Montanha.

Os anões, então, usaram de suas hablidades para lapidar a gema, que não
apenas possuia luz própria, mas também captava toda luz que a atingia e
transformava em 10 mil faíscas de brilho branco, tocados pelas cores do
arco-íris. Era uma jóia pesada e não era grande, mas não era pequena a
ponto um hobbit pegá-la com a mão fechada.

Depois de sua descoberta, a Pedra Arken se tornou herança da linhagem
de Dúrin e foi levada para as Monatnhas Cinzentas por Thorin I e depois
trazida de volta para Montanha solitária por seu descedente, Thrór.

Após a destruição do reino sob a montanha pelo dragão Smaug, o Dourado,
a Pedra Arken passou a fazer parte do tesouro do dragão até a morte
deste em 2941 TE, quanda Bilbo Bolseiro usou a Pedra para ganhar a sua
liberdade e a dos anões que estavam sitiados pelos homens de Esgaroth
(que havia sido destruida por Smaug) e pelos elfos da floresta. Ambos
queriam parte de seu tesouro que Smaug havia juntado ao tesouro dos
anões.

Após a Batalha dos Cinco Exércitos, Thorin II, Escudo de Carvalho,
primeiro Rei Sob a Montanha desde a morte de Smaug, morreu devido aos
graves ferimentos, então Bard, Senhor do Valle, colocou a Pedra Arken
junto ao corpo de Thorin, para que ambos fossem enterrados bem fundo
abaixo da montanha. Veja: Enterro de Thorin.

Galeria de Imagens

A Porta Secreta – "… ouviu um estalido agudo atrás de si."
"O sol descia casa vez mais, e todos perdiam as esperanças. Afundou
atrás de um cinturão de nuvens avermelhadas e desapareceu. Os anões
resmungavam, mas, mesmo assim, Bilbo ficou ali, quase sem se mover. A
pequena lua mergulhava na direção do horizonte. A noite chegava. Então,
de repente, quando quase não restava mais esperança, um raio vermelho
do sol escapou como um dedo através de um rasgo de nuvem. Um fulgor de
luz atravessou a abertura…". (Cap. XI)

Roäc, filho de Carc – "Faz cento e cinqüenta e três anos que saí do ovo…"
"Logo ouviu-se um bater de asas, e lá vinha o velho tordo e, com ele,
vinha um outro pássaro, extremamente decrépito. Estava ficando cego,
mal podia voar, e o topo de sua cabeça era calvo. Era um corvo idoso,
de grande tamanho. Pousou no chão diante deles, bateu as asas devagar e
fez uma mesura para Thorin". (Cap. XV)

Roäc – "… e escutassem as notícias do corvo"
"Thorin então explodiu em ódio: – Nossos agradecimentos, Roäc, filho de
Carc. Você e seu povo não serão esquecidos. Mas nenhuma parte de nosso
ouro será levada por ladrões ou carregada por violentos enquanto
estivermos vivos". (Cap. XV)

Atrás da muralha – "… o portão já estava bloqueado com uma parede de pedras quadradas."
"Havia buracos pelo quais poderiam olhar (ou atirar), mas nenhuma
entrada. Eles entravam e saíam por meio de escadas, e içavam as coisas
com cordas. Para a passagem do rio haviam preparado um pequeno arco
baixo sob a nova parede…". (Cap. XV)

A Batalha dos Cinco Exércitos – "Assim começou uma batalha que ninguém esperava…"
"No contraforte sul, nas encostas mais baixas e nas rochas aos seus
pés, ficaram os Elfos; no contraforte leste ficaram homens e anões. Mas
Bard e alguns dos homens e elfos mais agéis subiram até o topo da
saliência ao leste para ter uma visão do norte. Logo puderam ver as
terras diante do sopé da Montanha enegrecidas por uma multidão que
corria". (Cap. XVII)

A morte de Thorin – "Adeus, meu bom ladrão!"
"Bilbo ajoelhou-se, cheio de tristeza. – Adeus, Rei sob a Montanha! –
disse ele. – Esta é uma aventura amarga, se deve terminar deste modo, e
nem uma montanha de ouro pode consertá-la. Mas fico feliz por ter
partilhado os seus perigos. Foi muito mais do que qualquer Bolseiro
merece".

Crédito das Imagens:
Alan Lee
John Howe
J.R.R. Tolkien

Notas:

1. Os Cinco Exércitos

Os exércitos que participaram dessa batalha foram, do lado inimigo ou
“mal”: orcs e lobos (os wargs); e do lado do “bem”: elfos, anões e
homens. Mas também figuraram nesse palco um mago (Gandalf), um hobbit
(Bilbo), as águias (Gwaihir e companhia), e até os corvos, como Roäc,
que ajudavam com as notícias. Se contarmos as “raças” que participaram
dos eventos de Erebor, o nosso número vai para nove. Talvez uma das
mais “diversificadas”, em termos de espécies/raças, batalhas que
ocorreram na Terra-média!

2. “Ciência” pode explicar esse motivo.

E que tal se os orcs fossem na verdade um bando de fêmeas? Calma aí,
podemos explicar com a ajuda da matéria de Reinaldo “Imrahil” Lopes,
citada anteriormente no capítulo 5:

“…o esquisito é a sua capacidade quase infinita de reprodução (…).
Gee tem uma hipótese intrigante sobre isso: e se os orcs se
reproduzissem por partenogênese? Esse palavrão significa “nascimento
virgem” (…) zangões nascem assim, por exemplo. De quebra, isso
explicaria por que os orcs tendem a se comportar como formigas tontas
quando seus líderes são destruídos. (…) Se a teoria for verdadeira,
todos aqueles machões são na verdade, um bando de fêmeas”.


Consultas:

Livros:
O Hobbit, J.R.R. Tolkien. Editora Martins Fontes.
O Atlas da Terra-média, Karen Wynn Fonstad. Editora Martins Fontes, 2004.

Revistas:
Galileu. Outubro de 2005, nº 171. Matéria de Reinaldo Lopes “A Ciência da Terra-média”, pág. 51. Editora Globo.

Páginas na Web:
Encyclopedia of Arda.
Enciclopédia Valinor.
Armas e Armaduras na Terra-média – ensaio na Valinor.

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