foi dispensado da direção do filme, a MGM aparece falando que as
negociações não cessaram, não.
No seu comunicado, Jackson sinalizou que a New Line tem pressa em produzir dois filmes de O Hobbit – um baseado no livro de J.R.R. Tolkien e outro inspirado em notas de rodapé que fariam a ponte a O Senhor dos Anéis – porque os direitos provisórios sobre a obra estariam próximas de perder a validade.
Esses "direitos provisórios" são uma prática comum em contratos hollywoodianos – caso um estúdio não tire do papel determinado filme, em determinado intervalo de tempo, os donos legítimos dos direitos têm a opção de retomá-los e procurar outro interessado na adaptação. Aí está o problema: a New Line tem parte desses direitos, a maioria relacionada aos personagens da trilogia, e a MGM detém outra metade da propriedade de O Hobbit. Por isso se uniram para tratar do filme.
A queda de braço parece ser mesmo entre a New Line, emburrada com o processo, da época da repartição dos lucros de O Senhor dos Anéis: A sociedade do Anel, e a MGM, que evidentemente vê em Jackson um selo de qualidade que pode fazer a diferença nas bilheterias.