O estilo das duas baladas é bastante diferente: enquanto a Balada de Leithian é composta por versos octassílabos que rimam em pares (os chamados dísticos), a Balada dos Filhos de Húrin foi escrita em versos aliterativos, um tipo de rima utilizado na poesia medieval anglo-saxã, muito apreciada por Tolkien.
Os dois longos poemas foram escritos por Tolkien durante os anos 20 e começo dos anos 30, e representam uma fase importante para a evolução da mitologia tolkieniana. Para citar alguns exemplos, é neles que aparece pela primeira vez a fortaleza subterrânea de Nargothrond, personagens como Finrod (então chamado apenas Felagund) e o próprio Sauron (então chamado Thû). É impressionante perceber também que a Balada de Leithian praticamente definiu a história de Beren e Lúhien como a conhecemos hoje. Até trechos de poemas publicados em outros livros, como a história de Tinúviel contada por Aragorn aos hobbits em O Senhor dos Anéis, foram fortemente baseados na Balada de Leithian.
Além dos dois poemas principais, The Lays of Beleriand também contou fragmentos de outros poemas abandonados por Tolkien: The Flight of the Noldoli (A Fuga dos Noldor), The Lay of Earendel (A Balada de Earendel) e The Lay of the Fall of Gondolin (A Balada da Queda de Gondolin).
Conteúdo do Livro
The Lay of the Children of Húrin A história de Húrin e seus filhos, em versos aliterativos. Acaba com Túrin chegando em Nargothrond. 1920 – 1925
Poems early abandoned Poemas breves. Inclui "The Flight of the Noldoli", um fragmento aliterativo de "Lay of Eärendel" e "Lay of the Fall of Gondolin". 1920 – 1925
The Lay of Leithian História de Beren e Lúthien em cupletos octosilábicos. Termina com Carcharoth engolindo a mão de Beren. 1925 – 1931
The Lay of Leithian recommenced Reescrita de "The Lay of Leithian", em parte extensivo. Termina no mesmo local. 1949 u 1950, revisado depois de 1955