Como a gente noticiou aqui na Valinor há alguns dias, existe uma briga desgraçada entre os descobridores do Homo floresiensis, que teria vivido até 13 mil anos atrás, e outros antropólogos que acham que eles não passam de humanos modernos com microcefalia (doença que faz encolher o tamanho do cérebro).
Num estudo publicado ontem, a pesquisadora americana Dean Falk comparou tomografias computadorizadas do crânio "hobbit" com o de várias pessoas que sofriam de microcefalia. E concluiu (a exemplo de outro estudo menos completo realizado por ela antes) que há diferenças claras entre um humano doente e as criaturas, o que confirmaria seu status de espécie.
Mas não esperem que a polêmica acabe. Um dos arquiinimigos da pesquisa, Robert Martin, do Museu Field de Chicago, diz não acreditar nos resultados. Resumo da ópera: precisamos de mais crânios de "hobbits" para bater esse martelo.