Faramir

Foto do autor
Escrito por Cassiano Ricardo Dalberto

Faramir e Éowyn, por Ted NasmithFaramir, filho do Regente de Gondor, foi um Homem de grande sabedoria e nobreza. Seu irmão Boromir foi um membro da Sociedade do Anel. Mas enquanto Boromir sucumbiu à tentação do Um Anel e atrapalhou o Portador do Anel, Faramir teve a força de caráter para rejeitar totalmente o Anel e ajudar Frodo Bolseiro em sua missão.
 

Faramir nasceu em 2983. No ano seguinte seu pai Denethor tornou-se Regente de Gondor, governando na ausência de um Rei. Denethor era orgulhoso e severo, e tornou-se ainda mais frio e retirado após a morte de sua esposa, Finduilas, em 2988.

Quando sua mãe morreu, Faramir possuía cerca de 5 anos apenas. Seu irmão mais velho, Boromir, tomou conta de Faramir, e Faramir espelhou-se em Boromir. Não havia rivalidade entre os irmãos, apesar de o pai deles claramente preferir Boromir. Os irmãos eram similares em aparência, com cabelos escuros e olhos cinzentos, mas eles eram diferentes em temperamento. Boromir era o mais destemido entre os dois, e era considerado um grande guerreiro, enquanto Faramir possuía uma natureza gentil e uma compreensão do coração dos homens. Em Faramir era possível ver que o sangue de Númenor corria verdadeiramente.

Faramir era interessado em estudos e conhecimentos, e ele leu alguns dos antigos manuscritos nos arquivos de Minas Tirith. Gandalf, o Cinzento, ia a Minas Tirith de tempos em tempos para procurar informações sobre Isildur nos arquivos. Faramir aprendeu muito com Gandalf e ele eventualmente supôs que Isildur havia pegado algo da mão de Sauron após sua derrota na Guerra da Última Aliança. Mas Denethor desconfiava de Gandalf, e ele não ficou contente com o fato de seu filho mais novo ficar amigo do Mago.

Faramir também era hábil com armas e era um líder dos homens. Ele tornou-se Capitão de Gondor e o comandante dos Guardiões de Ithilien, que patrulhavam as margens de Mordor. Faramir lutou bravamente para defender Gondor do Inimigo, apesar de ele não apreciar a guerra por seus próprios motivos.

“A guerra deve acontecer, enquanto estivermos defendendo nossas vidas contra um destruidor que poderia devorar tudo; mas não amo a espada brilhante por sua agudeza, nem a flecha por sua rapidez, nem o guerreiro por sua glória. Só amo aquilo que eles defendem: a cidade dos Homens de Númenor, e gostaria que ela fosse amada por seu passado, sua tradição, sua beleza e sua sabedoria presente. Não que ela fosse temida, a não ser da maneira que os homens temem a dignidade de um homem velho e sábio.”

As Duas Torres: “A janela sobre o Oeste,” p. 286

Em Junho de 3018, o Rei-bruxo liderou um ataque repentino de Mordor sobre Osgiliath. Ninguém pôde resistir à terrível presença do Senhor dos Nazgûl, e os Homens de Gondor recuaram para o outro lado do Anduin. Boromir e Faramir seguraram a ponte até ela ser derrubada atrás deles. Os irmãos nadaram para a segurança e a margem ocidental foi novamente mantida contra o Inimigo.

Na noite antes do ataque, o sono de Faramir foi perturbado por um sonho onde uma voz dizia:

Procure a Espada que foi quebrada:
Em Imladris ela está;
Mais fortes que de Morgul encantos
Conselhos lhe darão lá.
E lá um sinal vai ser revelado
Do Fim que está por vir,
E a Ruína de Isildur já acorda,
E o Pequeno já vai surgir.
A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 260

O sonho de Faramir retornou diversas vezes e também sucedeu a Boromir. Juntos eles foram a Denethor para ver se ele poderia interpretar o sonho. O pai deles apenas disse que Imladris era Valfenda, a casa de Elrond no Norte. Faramir ansiou por tomar para si a jornada até Valfenda pra procurar conselhos que pudessem ajudar Gondor, mas Boromir insistiu em ir, pois ele temia que a viagem seria perigosa.

Boromir deixou Minas Tirith em 4 de Julho de 3018. No ano seguinte, em 26 de Fevereiro de 3019, Faramir e denethor ouviram o Grande Chifre carregado por Boromir soar distante ao Norte. Três dias depois Faramir estava de vigia na margem ocidental de Osgiliath. À meia-noite, ele viu um barco descendo o Anduin e se esforçou para alcançá-lo. No barco estava o corpo de seu irmão Boromir, morto por muitos ferimentos. Sua espada estava quebrada, mas o Grande Chifre estava faltando. Mais tarde, o Chifre foi encontrado em duas partes flutuando no rio, mas nenhuma notícia chegou a Gondor sobre o destino de Boromir.

Faramir partiu com sua companhia de Guardiões para emboscar os Haradrim que estavam marchando para Mordor. Em Ithilien, Faramir e seus homens encontraram Frodo Bolseiro e Sam Gamgi, dois Pequenos, como havia sido mencionado no sonho de Faramir. Faramir deixou Mablung e Damrod vigiando os Hobbits enquanto liderava o ataque contra os Sulistas.

Quando Faramir retornou, ele questionou Frodo sobre sua missão. Frodo lhe disse que ele havia partido de Valfenda com oito companheiros, incluindo Aragorn, o herdeiro de Isildur e do Rei Elendil, dos tempos antigos. Os Guardiões ficaram surpresos com essas notícias, mas Faramir disse que seria necessária uma prova antes que Aragorn pudesse reivindicar o trono de Gondor.

Faramir estava particularmente interessado em saber sobre o destino de Boromir e da Ruína de Isildur, mas Frodo não pôde dizer o que havia acontecido a Boromir, e ele não falaria sobre a Ruína de Isildur. Faramir supôs que Frodo carregava algo de grande poder e maldade, mas ele disse a Frodo que não havia nada a temer dele.

"Mas não tema mais nada! Eu não tomaria essa coisa, nem que a encontrasse na estrada. Nem que Minas Tirith estivesse sendo destruída e apenas eu pudesse salvá-la desse modo, usando a arma do Senhor do Escuro para o bem dela e para minha glória. Não. Não anseio por mais triunfos, Frodo, filho de Drogo. "
As Duas Torres: “A janela sobre o Oeste,” p. 286

Mais tarde, no refúgio secreto dos Guardiões em Henneth Annûn, Sam acidentalmente revelou que o fardo de Frodo era o Um Anel do Senhor da Escuridão, Sauron. Os Hobbits ficaram com medo, mas Faramir permaneceu fiel ao seu juramento e não tentou tomar o Anel de Frodo, pois ele possuía a sabedoria para perceber que tal mal precisava ser confrontado.

Faramir entristeceu-se ao saber que Boromir enfrentou tal teste, e ele desejou que ele houvesse ido a Valfenda no lugar de seu irmão. Ele sabia que seu irmão seria tentado por algo por algo ele achasse ser capaz de dar a vitória e a glória a Minas Tirith e a ele próprio.

Naquela noite, Gollum descobriu o Lago Proibido. Frodo implorou a Faramir para poupar a vida da criatura. Apesar de que, pela lei local, Gollum deveria ser morto por entrar no refúgio secreto, Faramir concordou. Ele libertou Gollum sob custódia de Frodo, mas ele avisou Frodo que a criatura era traidora e que Cirith Ungol, onde ele estava levando os Hobbits, era o lar de um terror desconhecido.

Quanto a Frodo e Sam, Faramir decidiu não leva-los a Minas Tirith ante seu pai. Faramir sabia que perderia sua vida se ele tomasse alguma decisão que prejudicasse Gondor, e mesmo assim ele julgou com razão que os Hobbits precisavam ter a permissão de continuar em sua missão. Ele lhes deu provisões e bastões de caminhada feitos de lebethron, e então despediu-se deles com a boa vontade de todos os bons homens.

Faramir e seus homens deixaram Henneth Annûn um dia depois e foram a Cair Andros, uma ilha no Anduin. Naquela noite uma escuridão começou a se lançar de Mordor e pela manhã não houve aurora. Faramir enviou sua companhia para o sul, para fortalecer Osgiliath, e então ele e três de seus homens partiram a cavalo para Minas Tirith. Eles foram perseguidos por cinco Nazgûl montados em Bestas Aladas. Os homens de Faramir foram derrubados de suas montarias, mas ele controlou seu cavalo e voltou cavalgando para ajudá-los. Então Gandalf saiu cavalgando de Minas Tirith e disparou um raio de luz branca contra os Nazgûl, e eles fugiram.

Entrando em Minas Tirith, Faramir surpreendeu-se a over outro Pequeno, o companheiro de Frodo, Pippin Tûk. Faramir reportou-se ao seu pai e lhe disse sobre seu encontro com Frodo e Sam. Denethor zangou-se por Faramir não ter levado o Anel para ele, o que ele acreditou que Boromir faria, e lhe disse que desejaria que os lugares de seu filho mais velho e de seu filho mais novo tivessem sido trocados.

No dia seguinte, Denethor enviou Faramir para comandar as tropas responsáveis por proteger a travessia do rio em Osgiliath. Faramir discordou da estratégia de seu pai, mas concordou em ir.

“Então adeus” disse Faramir. “Mas, se eu retornar, faça melhor juízo de mim”.
“Isso depende de como você retornar”, disse Denethor.
O Retorno do Rei: “O cerco de Gondor,” p. 81

O Rei-bruxo liderou uma grande hoste de Minas Morgul e conquistou a passagem do rio. Faramir recuou com suas forças para os Fortes do Passadiço, mas o inimigo estava em vantagem numérica de dez para um. Muitos dos homens de Faramir foram mortos ou feridos. Faramir resolveu permanecer com eles até o fim para assegurar e ordenar a retirada, evitando uma dispersão.

Em pouco tempo a Rammas Echor ao redor de Minas Tirith foi invadida e a retaguarda foi atacada por Nazgûl Alados. Faramir foi atingido por uma flecha. Gandalf e o Príncipe Imrahil de Dol Amroth lideraram uma tropa para ajudar os homens de Faramir. Imrahil carregou seu sobrinho Faramir de volta para Minas Tirith em seu cavalo, e disse a Denethor que seu filho mais novo havia realizado grandes feitos.

Denethor levou Faramir para uma câmara na Torre Branca. Acreditou-se que Faramir havia sido ferido por um dos dardos envenenados do Rei-bruxo. Denethor arrependeu-se por ter enviado seu filho sem sua benção para correr um risco inútil. Ele caiu profundamente em grande desespero, pois ele havia olhado em seu palantír, e Sauron mostrou-lhe imagens que o levaram a acreditar que o Anel havia sido capturado e que o fim estava próximo para Gondor.

Conforme as forças de Sauron sitiavam Minas Tirith e ateavam fogo ao primeiro círculo da cidade, Denethor exigiu que uma pira funeral fosse feita para ele e seu filho. Apesar de ele ainda estar vivo, Faramir foi carregado para a Casa dos Regentes na Rua Silenciosa, onde os mortos eram sepultados.

Pippin correu para encontrar ajuda, e alertou Beregond da Torre da Guarda. Beregond impediu os serviçais que carregavam tochas de acenderem a pira até que Pippin retornasse com Gandalf. Faramir gemeu e chamou por seu pai enquanto Gandalf o retirava da pira. Denethor sacou uma faca e tentou levar seu filho de volta para a pira, Mas Beregond o impediu. Então Denethor saltou na pira em chamas e incendiou-se vivo.

Faramir foi levado às Casas de Cura onde Aragorn determinou que seu ferimento não era de um dardo do Rei-bruxo, mas de uma flecha de um Sulista. A aflição de Faramir era o resultado do cansaço e tristeza pelo comportamento de seu pai, e principalmente por seu contato próximo com o Hálito Negro dos Nazgûl, que o haviam perseguido duas vezes na última semana.

Aragorn reviveu Faramir com athelas. Apesar de Faramir ter dito a Frodo que Aragorn precisaria provar sua linhagem, Faramir imediatamente reconheceu Aragorn como seu rei quando ele acordou.

De repente Faramir se mexeu, e abriu os olhos, fitando Aragorn que se debruçava sobre ele; uma luz de consciência e amor se acendeu em seu olhar, e ele falou numa voz baixa. “O Senhor me chamou. Estou aqui. Qual é a ordem do rei?”.
O Retorno do Rei: “As Casas de Cura,” p. 133

Faramir permaneceu nas Casas de Cura enquanto Aragorn liderou o Exército do Oeste rumo ao Portão Negro. Um dia, enquanto ele caminhava nos jardins, Éowyn de Rohan veio a ele para perguntar se ela poderia deixar as Casas de Cura e cavalgar para a batalha. Ele aconselhou Éowyn a seguir os conselhos do Diretor das Casas de Cura, mas convidou-a para caminhar com ele nos jardins, onde ela poderia para o leste, na direção de Mordor, se desejasse. Faramir comoveu-se por Éowyn e sua beleza penetrou seu coração.

“Então, Éowyn de Rohan, digo-lhe que é linda. Nos vales de nossas colinas há flores belas e cintilantes, e donzelas ainda mais bonitas; mas até agora não vi em Gondor flores ou mulheres tão encantadoras, nem tão cheias de tristeza. Pode ser que restem apenas alguns dias antes que a escuridão caia sobre nosso mundo, e quando chegar espero enfrentá-la com firmeza; mas aliviaria meu coração se, enquanto o sol ainda brilha, eu ainda pudesse vê-la. Pois nós dois passamos sob as asas da Sombra, e a mesma mão nos trouxe de volta.”
O Retorno do Rei: “O Regente e o Rei,” p. 240

De Merry Brandebuque, Faramir soube a respeito do pesar de Éowyn; de anos esperando junto ao Rei Théoden doente e seu amor não correspondido por Aragorn. Faramir e Éowyn caminharam juntos pelos jardins a cada dia. Em 25 de Março, eles permaneceram junto ao muro, observando na direção de Mordor. Faramir deu a Éowyn um manto azul com estrelas prateadas que pertencera à sua mãe. Então no leste eles viram uma grande escuridão que parecia disposta a engolir o mundo. Ela lembrou a Faramir da Queda de Númenor, com a qual ele frequentemente sonhara. Mas então ele sentiu esperança e alegrou-se, e beijou a fronte de Éowyn.

E assim ficaram sobre as muralhas da Cidade de Gondor, e um vento forte subiu e soprou, e seus cabelos, negros e dourados, esvoaçaram e se misturaram no ar. E a Sombra partiu, e o sol foi descoberto, e a luz jorrou; e as águas do Anduin brilharam como prata, e em todas as casas da Cidade homens cantavam devido á alegria que lhes inundava os corações, vinda de uma fonte que eles não conheciam.
O Retorno do Rei:
“O Regente e o Rei,” p. 242.

Mas Éowyn permaneceu triste por vários dias após. Faramir compreendeu que Éowyn admirava Aragorn por causa de sua grandiosidade e que quando Aragorn lhe deu apenas compreensão e pena em troca, ela desejou uma morte gloriosa em batalha. Faramir disse a Éowyn que apesar de ele também ter sentido pena por ela antes, ele agora a amava e desejava se casar com ela. Então Éowyn percebeu que ela amava Faramir e ele a beijou, à vista de todos em Minas Tirith.  

Faramir assumiu a autoridade do Regente e começou a preparar-se para transferir o governo de Gondor para o novo Rei. Em 1º de Maio Faramir manteve-se no portão da Cidade para receber Aragorn. Ele ajoelhou-se e ofereceu a ele o bastão branco do Regente para entregar seu ofício, mas Aragorn recusou e disse que Faramir e seus herdeiros permaneceriam sendo os Regentes de Gondor. Então Faramir pediu ao povo de Gondor se eles aceitavam Aragorn como seu Rei, e o povo respondeu sim. Faramir trouxe a Coroa de Gondor e Aragorn foi coroado Rei Elessar.

Faramir foi feito Príncipe de Ithilien, e Beregond tornou-se capitão de sua guarda, a Companhia Branca. Em Ithilien, Faramir guardou e manteve os limites orientais de Gondor. Suas responsabilidades incluíam expulsar os foras-da-lei remanescentes e os Orcs, e limpar o Vale de Morgul do mal. Como Príncipe de Ithilien, Faramir era o nobre de mais alto posto em Gondor depois do Príncipe de Dol Amroth, e juntos eles eram os principais comandantes do Rei Elessar. Como Regente de Gondor, Faramir era o conselheiro-chefe do Rei e possuía a autoridade quando o Rei estava ausente.

Faramir e Éowyn estabeleceram seu lar em Emyn Arnen, uma cadeia de colinas em Ithilien à vista de Minas Tirith. Eles tiveram pelo menos um filho, chamado Elboron. Faramir morreu em ano 82 da Quarta Era, aos 120 anos, e Elboron o sucedeu como Regente de Gondor e segundo Príncipe de Ithilien.

Fontes Adicionais:

As Cartas de J.R.R. Tolkien: Carta #244 discute as responsabilidades de Faramir como Regente de Gondor e Príncipe de Ithilien.

Datas Importantes

2983
Nascimento de Faramir

2984

O pai de Faramir, Denethor, torna-se Regente de Gondor.

2988
Morte da mãe de Faramir, Finduilas.

3018
19 de Junho: Faramir sonha com a Ruína de Isildur.
20 de Junho: Sauron ataca Osgiliath. Boromir e Faramir defendem a ponte até ela ser destruída, e então nadam para a segurança.

3019
26 de Fevereiro:
Faramir e Denethor escutam a trombeta de Boromir à distância. Sem saberem, Boromir é morto.
29 de Fevereiro: Faramir vê o barco funeral de Boromir.

1º de Março: Faramir e seus homens partem rumo a Ithilien para emboscar os Sulistas marchando para Mordor.
7 de Março: Faramir encontra Frodo Bolseiro e Sam Gamgi em Ithilien. Ele descobre que Frodo carrega o Um Anel, mas não tenta tomá-lo.
8 de Março: Faramir despede-se dos Hobbits.
9 de Março: Faramir parte de Henneth Annûn para Cair Andros.
10 de Março: Faramir cavalga para Minas Tirith e é salvo dos Nazgûl por Gandalf. Faramir conhece Pippin Tûk e reporta-se para Denethor.
11 de Março: Denethor envia Faramir para Osgiliath para defender a passagem do Rio.
12 de Março: Faramir recua para os Fortes do Passadiço.
13 de Março: Os Campos do Pellenor são invadidos e faramir é levado de volta para Minas Tirith gravemente ferido.
15 de Março: Denethor tenta queimar a si mesmo e Faramir vivos, mas Faramir é resgatado e levado para as Casas de Cura onde Aragorn o restaura.
20 de Março: Faramir encontra-se com Éowyn nas Casas de Cura.
25 de Março: Faramir e Éowyn testemunham a queda do domínio de Sauron das muralhas de Minas Tirith.

1º de Maio: Aragorn é coroado Rei Elessar e convida Faramir a permanecer no ofício de Regente.

10 de Agosto: O Rei Éomer anuncia o noivado de sua irmã Éowyn com Faramir na festa funeral do Rei Théoden.

3020
Casamento de Faramir e Éowyn.

Quarta Era

82
Morte de Faramir.

Nomes e Títulos

Faramir:
O significado de Faramir não é certo. O elemento mir encontrado nos nomes de Faramir e Boromir significa “jóia, coisa preciosa, tesouro”. Especula-se que Faramir signifique “jóia suficiente” – de phar, significando “ser suficiente” – em contraste com Boromir, que significa “jóia fiel”.  Assim Denethor pode ter mostrado sua preferência por seu filho mais velho. O elemento far também pode vir de faras, significando “caçada”.
The History of Middle-earth, vol. V, The Lost Road and Other Writings: "The Etymologies," entradas para MIR, PHAR, e SPAR

Capitão de Gondor:
O título militar de Faramir era Capitão de Gondor.
As Duas Torres: “De ervas e coelho cozido,” p. 271

Regente de Gondor:
Faramir tornou-se o Regente de Gondor com a morte de seu pai, em 15 de Março de 3019. Após a coroação do Rei Elessar, Faramir reteve seu ofício.
O Retorno do Rei: “O Regente e o Rei”,” p. 238, 243, 246

Príncipe de Ithilien:
O Rei Elessar fez de Faramir o primeiro Príncipe de Ithilien e lhe deu Ithilien como seu domínio.
O Retorno do Rei: “O Regente e o Rei,” p. 248

Senhor de Emyn Arnen:
Faramir também ostentava o título de Senhor de Emyn Arnen, a cadeia de colinas em Ithilien onde ele morava.
Apêndice A: “Os Reinos no Exílio,” p. 325

 

 
Árvore Genealógica:stewardtree.gif

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Clique na imagem para ampliá-la) 

 

Fonte:  The Thain’s Book

 

Acompanhar
Avisar sobre
guest

0 Comentários
Mais Recente
Mais Antigo Mais Votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
0
Gostaríamos de saber o que pensa, por favor comentex