Fevereiro de 1968 J.R.R. Tolkien foi entrevistado em conjugação com o
documentário de televisão BBC "Tolkien em Oxford", de que também uma
parte foi incluída na JRR Tolkien: Um Retrato em Áudio.
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Tanto quanto
sabemos, esta entrevista só foi liberada no ano passado no lançamento
do livro Os Filhos de
Húrin no dia 7 de abril de 2007. Desde então, uma pequena
parte da entrevista que pode ser encontrado na BBC News Archives, a
entrevista ainda está longe de ser completa. Foi localizado algumas
outras partes da mesma entrevista, que foram libertados pela Australian
Broadcasting Corporation em 19 de abril de 2007. Foi incluído também
uma
interessante entrevista com Adam Tolkien, o filho de Tolkien sobre os
Filhos de Húrin, conduzido por Razia Iqbal pelo programa Newsnight da
BBC.
Portanto, aqui vai seguir dois vídeos do youtube e duas
transcrições; agora vamos esperar mais cedo ou mais tarde a entrevista
completa.
O que é interessante é que aqui
Tolkien fala abertamente sobre "deuses", "deus" e até mesmo "divino
paraíso" … É algo estranho ouvir de alguém que sempre alegou que ele
detestava esta alegoria! No final de sua vida
Tolkien falou mais abertamente sobre os elementos católicos utilizados
para a construção da sua mitologia. Outra fascinante verdade
é que esta entrevista foi feito quase 9 anos antes do Silmarillion,
onde
finalmente publicado, ainda, é claro que ele está falando sobre isso.
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Tolkien: Todos, incluindo espíritos divinos abaixo de Deus, cometem erros nessa
mitologia, e é claro que os deuses cometem um erro primário. Ao invés de deixar
elfos e homem acharem sozinhos seu caminho sob os conselhos de Deus, eles incitaram
os elfos porque o rebelde entre eles, o perverso deus Melkor, estava vivo e
devastou uma grande parte do mundo. Eles os colocaram em seu paraíso no oeste
para protegê-los, e então toda a maquinaria começa da rebelião dos elfos, e portanto,
na rebelião do mal eles se foram do paraíso.
Assim, o que
você tem em nosso período são duas porções de elfos: Os que nunca se foram,
simplesmente porque não quiseram, nunca se preocuparam em ser algo maior do que
foram, estiveram na usual floresta dos elfos do extremo-leste.
Aqueles que
partiram para o paraíso divino e nunca chegaram lá, que são os elfos cinzentos
do oeste, e aqueles que foram e voltaram como exilados.
Os
altos-elfos, que cantam aquela canção para Elbereth no começo d’O Senhor dos
Anéis, são elfos exilados que uma vez souberam o que era ver os emergentes
deuses em pessoa. Agora
anões criam uma dificuldade, não criam, nesse específico assunto. Eles têm
certas queixas contra homens e contra elfos. Eles encarnam em corpos. Enquanto
eles são como nós, não sabemos muito sobre eles, mas aparentemente são mortais,
vivem por muito tempo. Onde eles entram no arranjo? Bem, certamente, um grande
golpe de sorte prover sua origem.
Eu não acho
que direi algo sobre isso no momento, mas eles têm uma origem lógica relatada
em seu tema, mas eles não são parte dos filhos de Deus. Isso é tudo que posso
realmente dizer sobre isso.
Homens são
apenas homens.
O’Brien: O sucesso de bilheteria da versão Hollywood de Peter Jackson da trilogia
do "Senhor dos Anéis" ajudou a tornar o trabalho do autor Inglês, J.R.R.
Tolkien, acessível à toda nova geração de leitores em todo o mundo.
É agora
seguido por um extraordinário acontecimento literário – um novo livro de
Tolkien. Muitos anos após a morte do autor, editado de suas notas por seu filho
Christopher. O programa Newsnight da BBC deu acesso ao livro e a uma entrevista
com o próprio Tolkien, que nunca foi transmitida antes.
Razia Iqbal,
dos relatórios do Newsnight da BBC.
(Canção de
Miranda Otto. Tirada de ‘As Duas Torres’ (2002) New Line Cinema)
Razia
Iqbal: Um queixoso lamento da épica trilogia de filmes "O Senhor dos
Anéis”.
Há no entanto
pouco a lamentar sobre a “marca” Tolkien. Surpreendentes 150 milhões de pessoas
compraram os livros. Cinqüenta milhões dessas desde a trilogia cinematográfica
impressionou fãs e críticos igualmente.
A Obra
clássica de fantasia de J.R.R. Tolkien começou a ser feita em sua mente como um
livro escrito para seus filhos.
J.R.R.
Tolkien: Eu escrevo para meus filhos. Escrevo para os dois mais velhos que
mostraram um gentil e, como um todo, favorável interesse nisso. Mas eles
criticaram muito severamente e primeiro abriram meus olhos para toda a situação
que levou para meu ensaio sobre histórias de fadas, criticaram muito
severamente todas aquelas coisas que, possuindo modelos ruins, eu no entanto
achava conveniente colocar em uma história infantil. Eles odiaram.
Eles detestaram tudo que fez parecer como se você fosse falar para um, um
público real.
Razia
Iqbal: O público dos livros de Tolkien continua voraz e empenhado. E agora
cerca de 50 anos após a publicação do "Senhor dos Anéis" o patrimônio
literário de Tolkien publicou um novo trabalho, "Os Filhos de Húrin".
Tolkien
começou a escrevê-lo nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial. Partes
do mesmo, no entanto, foi visto antes.
Adam
Tolkien: ‘Os Filhos de Húrin’ não foi publicado como um conto isolado e sim em
trabalhos e também a um bom tempo atrás, entre outras coisas, antes dos filmes
de Tolkien serem duplamente, triplamente populares. E são publicados no que são
trabalhos eruditos e você pode ler as histórias somente pelas histórias,
pulando as notas, mas você não vai encontrar uma simples história
começa-e-termina. E eles são publicados com o nome da exata análise literária,
o que significa que se a história, é uma versão da história e se é
interrompida, ela pára lá uma vez que ‘Os Filhos de Húrin’, o novo livro, é
trabalhado junto de todas as palavras do autor. Mas virar uma história isolada
que pode ser lida como tal.
(Música do
filme)
Razia
Iqbal: No entanto, fãs de Bilbo Baggins podem estar um pouco em choque com ‘Os
Filhos de Hurin’. É um escuro conto de incesto e traição e aquele em que a
maioria dos protagonistas matam a si mesmos ou uns aos outros.
Adam
Tolkien: Acho um pouco demais ser feito do incesto. Isto é, é parte da tragédia
da história – que esses irmão e irmã não sabem que são irmão e irmã. Mas sim,
definitivamente é um conto trágico.
Mas não sei,
não sei o que as pessoas farão disso. Ele toma lugar em uma parte da
Terra-média que não existe mais quando ‘Senhor dos Anéis’ toma lugar, mas é bem
na Terra-média, é bem o mesmo mundo. E sim, é um conto mais sério em um sentido
que o ‘Senhor dos Anéis’.
Razia
Iqbal: Enquanto ‘O Hobbit’ e o ‘Senhor dos Anéis’ continuam a ser os mais
populares dos livros de Tolkien, seus trabalhos mais obscuros que lidam com a
antiga história de elfos e homens foram para ele todos parte de uma mesma
tapeçaria mítica.
existência uma coleção bem grande, agora uma coleção impraticavelmente escrita,
mas lendas sobre o, o mundo do passado, particularmente depois dos exilados
retornarem e conduzirem sua guerra contra o diabo no norte-ocidental como parte
disso, desse mundo que vivemos. E a conexão dos, dos homens que se juntaram a
eles.
Adam
Tolkien: Esperamos que acerte um acorde nas pessoas que descobrirem as
histórias da Terra-média com o ‘Senhor dos Anéis’, mas quem realmente não saiba
sobre os outros trabalhos ou quem soube, ache-os realmente difíceis. E nós, achamos
que esse conto em particular, que era um conto que o autor trabalhou o bastante
de forma que pudéssemos produzir uma história de grande duração, é um belo
conto por si só. E pode ou não acertar um acorde. As pessoas podem achar que
não tem Hobbits o bastante nele, porque não há nenhum.
(Música do
filme)
Kerry
O’Brien: E essa entrevista com Tolkien foi realizada cinco anos antes de sua
morte.
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Aqui encerramos a tradução da entrevista, há
possibilidades de termos acesso à continuação dela. Por enquanto, continuaremos
pesquisar novas entrevistas de Tolkien e colocá-las na Valinor.
Caso alguém tenha/saiba de alguma entrevista de Tolkien,
que ainda não foi traduzida, favor enviar para valinor@valinor.com.br, enderece-a para Gustavo Braga, pois assim, os responsáveis pela tradução das entrevistas
de Tolkien terá acesso mais rápido, e então começarão analisar e se possível, traduzi-las.
Agradecemos desde já a colaboração de todos.
Equipe Valinor, Luz e Guga.