ENTERTAINMENT WEEKLY: Como estão as coisas sobre você dirigir O Hobbit?
GUILLERMO DEL TORO: Tem havido um monte de discussões sobre o elenco e a equipe, concordâncias sobre a direção que os filmes devem seguir, e se seria eu a dirigir e quando. Mas além disso, francamente tudo é imaterial até que esteja assinado e colocado no papel.
EW: A assimilação da New Line pela Warner Bros. emperrou as coisas?
GDT: Eu acho que ela teve algum impacto por alguns dias; sendo dramático, eu diria algumas semanas. Mas o fato é uma imensa empreitada [o filme]. É sobre um compromisso que durará cerca de meia década. São dois filmes e ambos são imensos. Muitas coisas devem ser resolvidas. Tudo que eu posso dizer é, criativamente estamos todos em sincronia e ávidos para acertar as coisas e ir adiante.
EW: Parece que vocês estão chegando mais próximos a um acordo?
GDT: Sim, parece, parece. É um pouco como tango, uma série de passos para frente, uma série de passos para trás. Mas ao menos, eu tenho a ilusão de estar se movendo [risadas].
EW: Você acha que isto estará resolvido, digamos, no inverno [do Brasil]?
GDT: Eu espero que sim. Eu ficaria superfeliz se fosse antes disso. Se isso acontecer, com certeza iremos tornar público o calendário [da produção].
EW: É um dos elementos da negociação seu envolvimento com o roteiro?
GDT: Oh, não não não. Isto é praticamente resolvido. Eu estarei envolvido, e também a equipe original, de alguma forma. Não há discussão sobre isso. É mais o planejamento disso, o calendário, mas nenhum assunto tão importante quanto esse.
EW: Por "equipe original" você quer dizer os roteiristas de O Senhor dos Anéis – Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens – você trabalhará com eles?
GDT: Não posso comentar sobre detalhes, mas sim.