Er-Mí»razí´r, o Rei dos Bruxos de Angmar

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Escrito por veon

Capitão Negro, Senhor dos Úlairi, Dwimmerlaik, Senhor de Morgul, Lorde Morgul, Senhor dos Nove Cavaleiros, Capitão do Desespero, Chefe dos Espectros do Anel, Bruxo, Feiticeiro Negro.
 

(o texto a seguir é uma fanfic e não é, de forma alguma, um texto
criado de Tolkien, portanto as informações a seguir não são canônicas e
devem ser encaradas apenas como exercício de imaginação e uma leitura
divertida)

Origem

O numenoriano Er-Mûrazôr ("Príncipe Negro") foi o mais dotado e poderoso de muitos dos grandes Lordes da Ocidentalidade. Embora apenas um Príncipe, seu poder era maior do quase todos os Reis de Númenor e, no final, viveu mais que qualquer Adan.

O Príncipe Negro nasceu em SE 1820, na cidade portuária de Andunië, na província de Andustar na ilha de Númenor (Andor). Como segundo filho do Rei Tar-Ciryatan ("Construtor de Barcos") e irmão mais novo de Tar-Atanamir, o Grande, sua linhagem vinha do primeiro Rei, Tar-Minyatur. Sua mãe lhe deu o nome de Tindomul ("Filho do Crepúsculo"), pois havia nascido durante um eclipse solar e seu cabelo era o mais negro jamais visto. Aqueles lordes da corte de Tar-Ciryatan que preferiam o uso do Adûnaico (significando desprezo pelos Eldar e a Proibição dos Valar) o chamavam Mûrazôr. Como seu irmão, o orgulhoso e ganancioso herdeiro do trono, o Príncipe Negro apoiava as ambições de seu pai e pregava uma maior exploração da Terra-Média. Tar-Ciryatan desejava grande riqueza e enviara sua enorme esquadra a Endor para arrancar tributo, e seus filhos aproveitaram os benefícios de sua cruel política. Ambos puxaram à queda de seu pai por coisas materiais e poder, o que não é surpreendente, à luz do fato de terem visto seu pai forçar seu avô a abdicar do trono numenoriano. Atanamir, entretanto, tinha os privilégios e atenção destinados ao herdeiro do trono Adan, e Tar-Ciryatan demonstrava por ele um amor orgulhoso, o que nunca fazia em relação a Mûrazôr. A inveja inerente na família cresceu à proporções alarmantes no coração do Príncipe Negro, fomentando o ódio e ambição extrema. Sempre agressivo e feroz, Mûrazôr decidiu deixar sua casa e fundar seu próprio império na vasta Terra-Média.

Ele juntou uma pequena frota e navegou para Endor na Primavera de SE 1880. O Príncipe de sessenta anos aportou em Vinyalondë (Lond Daer) em Eriador, na foz do Gwathló em Enedhwaith. Em poucas semanas participou em um pequeno conflito pelo domínio do porto estratégico. Seus planos de construir um reino nas férteis terras que as hordas de Sauron haviam arrasado na guerra com os Elfos (SE 1693 – 1700) falharam, forçando Mûrazôr e seus seguidores a fugir para sul.

Em SE 1882 os navios do Príncipe Negro ancoraram em Umbar, onde o lorde numenoriano proclamou-se "Rei". Embora tenha tido sucesso em tomar o poder dos colonos locais, ele governou por poucos meses. As pretensões de governo do aventureiro numenoriano encararam uma inevitável e terrível oposição de seu pai, Tar-Ciryatan, que ordenou a seu obstinado filho que voltasse à Ocidentalidade. Mûrazôr recusou-se a seguir a ordem do Rei Adan, mas não ousava permanecer em Umbar em desafio ao édito de Armenelos. O Senhor dos Anéis descobriu o descontentamento do Príncipe e ofereceu-lhe os meios para atingir seus objetivos.

Sauron percebera que Mûrazôr e seu irmão mais velho, Atanamir, procuravam manter sua juventude, e que temiam o envelhecimento mais que qualquer inimigo corpóreo. Atanamir demonstrou seu terror ante a morte ao recusar, mais tarde, a abdicar o Cetro de Númenor até morrer. O Príncipe Negro, por outro lado, exibia seu medo ao falar abertamente de seu ódio pelos elfos imortais, a quem era relacionado (através de Elros Meio-Elfo).

Sempre vigilante e perceptivo, o Senhor Negro procurou corromper Mûrazôr e levar o insatisfeito numenoriano para Mordor. O Príncipe Negro foi para Barad-dûr durante a primeira semana de SE 1883 e virou pupilo do Senhor dos Anéis. Durante os próximos centro e quinze anos, ele aumentou seu conhecimento de encantamentos e magia, tornando-se um feiticeiro muito poderoso. O conhecimento de Mûrazôr das Artes Negras era menor apenas que o de Sauron, e ele logo se transformou no mais confiável tenente do Maligno. Com suas lições aprendidas, ele submeteu seu espírito a seu Mestre, que deu-lhe um Anel de Poder em SE 1998. O primeiro dos nove nazgûl, Mûrazôr passou a ser conhecido como o Rei dos Bruxos.

O Espectro

Pelo resto da Segunda Era, o Rei dos Bruxos permaneceu em Mordor e serviu a Sauron coordenando o trabalho dos outros úlairi. Estes anos compreenderam o período de sua completa transformação no terrível espectro que possuía um excepcional controle da feitiçaria. Seu papel como Senhor dos Nazgûl testemunha sua habilidade impressionante.

Ironicamente Mûrazôr foi o único Espectro do Anel que não governara um reino próprio por um tempo considerável antes de aceitar um Anel de Poder; entretanto suas origens como um Príncipe dos Edain de Númenor lhe davam habilidades inerentes que suplantavam em muito a de seus pares mortos-vivos. O Senhor dos Anéis dera ao Capitão Negro todos os adornos de um Rei, pois, tirando o próprio Sauron, o Bruxo era o mais poderoso servo da Escuridão na hierarquia de Mordor. Ninguém, nem mesmo Gothmog, o Senhor-da-guerra Meio-Troll (e mais tarde Tenente de Morgul), ou o Boca de Sauron, tinham tanta confiança do Maligno.

A relação deles cresceu na última parte da Segunda Era, enquanto professor e aluno procuravam construir um reino inacessível e estabelecer domínio sobre os Homens. Infelizmente para os mestres de Mordor, a corrupção da Ocidentalidade que haviam planejado por tanto tempo produzira uma política de imperialismo. Os objetivos dos Reis de Númenor se tornaram uma cópia, em parte, dos do Senhor das Trevas. Os dois poderes procuravam unir os Secundogênitos sob um monarca absoluto. Inevitavelmente, esta rivalidade entre Sauron e os compatriotas numenorianos do Rei dos Bruxos desencadeou a guerra. Ar-Pharazôn, o mais forte dos últimos Reis de Númenor, liderou uma armada a Endor em SE 3261, para destruir as forças de Mordor e estabelecer a hegemonia sobre a Terra-Média. Desembarcando em Umbar, ele marchou para norte através de Harad (então disputado por Númenor e a vassala nazgûl de Mordor, Adûnaphel) e encontrou a Hoste de Mordor perto do rio Harnen no início de SE 3262. O exército do Rei Adan pareceu muito forte para o Maligno enfrentar, e então Sauron se rendeu, indo para Andor como prisioneiro de Ar-Pharazôn. A captura do Senhor Negro deixou o Rei dos Bruxos no controle do Reino da Sombra, mas a onipresença dos Edain forçou os Espectros do Anel e outros servos de Sauron a se esconder. Isto impediu o Senhor dos Nazgûl de participar de batalhas importantes na ausência de seu Mestre.

Embora o Capitão Negro e os outros úlairi tenham desafiado os avanços numenorianos em certas regiões da Terra-Média, o Rei dos Bruxos operou em silêncio até o retorno de Sauron após a Queda de Númenor em SE 3319. A reaparição do Senhor dos Anéis em Mordor em SE 3320 despertou as guerras de conquista contra os Povos Livres de Endor e trouxe os Espectros do Anel de seus esconderijos. Pelos próximos cento e nove anos, as forças da Sombra se reagruparam, cresceram, e se mobilizaram sob a liderança do Chefe dos Nazgûl. Então, em SE 3429, o Rei dos Bruxos liderou um exército para dentro de Ithilien e atacou Gondor, o recém-fundado Reino do Sul (que era, como Arnor no Norte, um dos Reinos no Exílio). Rei Anárion de Gondor (co-regente com seu irmão Isildur) defendeu com sucesso a margem ocidental do Anduin, entretanto, golpeando fortemente o plano do Capitão Negro de subjugar o Reino do Sul antes da chegada de qualquer força auxiliar dúnadan de Arnor. O impasse durou cinco anos, até que o Rei dos Bruxos foi obrigado a se retirar para Morannon, confrontado por um exército do Norte comandado por Gil-Galad e Elendil, o Alto. Apoiado pelo principal exército de Sauron, o Rei dos Bruxos combateu seus perseguidores nos campos de Dagorlad, na frente dos portões de Mordor. Lá a Última Aliança de Elfos e Homens arrasou os guerreiros do Senhor dos Nazgûl e quebrou a defesa da Terra Negra. Os vitoriosos perseguiram o restante das forças de Sauron até Barad-dûr, e então sitiaram a Torre-Negra por sete anos. Anárion morreu atingido por uma pedra atirada das ameias em SE 3440, mas sua morte foi vingada no ano seguinte. A Última Aliança finalmente entrou no domínio do Senhor dos Anéis em SE 3441, encerrando a guerra e a Segunda Era. Sauron matou Gil-Galad e Elendil, mas Rei Isildur atingiu o Maligno e cortou o Um Anel de sua mão. Assim, o Senhor das Trevas e seus nove espectros passaram para as Sombras.

Terceira Era


Os Reinos no Exílio prosperaram muito no início da Terceira Era, pois apenas em TE 1000 Sauron apareceu novamente em Arda. Gondor conquistara um grande reino, enquanto Arnor estabelecera um domínio sobre a maior parte de Eriador. A despeito das constantes guerras com Harad e da divisão do Reino do Norte em TE 861, os dúnedain tinham um poder enorme. Enquanto Gondor chegava ao apogeu de sua força em TE 1050, entretanto, os nazgûl retornavam das Sombras e começavam a reconstruir sua força na Terra-Média. Seu Senhor, o Rei dos Bruxos, foi para Dol Guldur em Rhovanion, onde Sauron se escondia sob o disfarce de Necromante. O Capitão Negro permaneceu na fortaleza do Senhor das Trevas pelos próximos dois séculos e meio.

De seu refúgio secreto, ele planejou a destruição do mais fraco dos Reinos Dúnadan. O Rei dos Bruxos percebeu que deveria ter cuidado, sabendo que a perda do Um Anel no fim da Segunda Era enfraquecera as forças da Escuridão. Por volta de TE 1300, o plano metódico para esmagar Arnor se completou, e o Senhor dos Espectros do Anel foi para o platô que se ergue entre os dois esporões setentrionais das Montanhas Nebulosas (Hithaeglir). Este planalto frio supervisionava os ermos ao longo da fronteira norte do reino que o Capitão Negro planejava destruir. Lá fundou seu próprio reino: Angmar ("Lar de Ferro"), a terra do Rei dos Bruxos.

O Senhor dos Nazgûl governou seu novo domínio da cidadela montanhosa de Carn Dûm ("Forte Vermelho"), uma gigantesca caverna-fortaleza construída no último pico do norte das Hithaeglir. Nunca revelando sua verdadeira identidade, ele reuniu duas hostes: um exército composto de mais de trinta tribos orcs comandada pelo senhor-da-guerra Olog, Rogrog; e os Angmarim, uma força de mais de dez mil homens tirados dos súditos do Senhor das Trevas em Eriador, Rhovanion e Rhûn. Estes guerreiros se espalharam em fortalezas ao longo dos limites norte da Charneca Etten e de Oiolad ("Planície Fria"). Fortes como Morkai e Monte Gram ameaçavam toda a fronteira superior do Reino do Norte, mas se concentraram inicialmente na esparsamente habitada fronteira nordeste – acima do relativamente vulnerável e rústico reino de Rhudaur ("Floresta Oriental"). A divisão de Arnor em TE 861 deixara três estados sucessores ostensivamente aliados: Arthedain no noroeste, Cardolan no sul, e Rhudaur no nordeste. Arthedain e Rhudaur ficavam próximos a Angmar, mas o último era muito mais fraco. Arthedain tinha uma grande proporção de residentes dúnedain e possuía a capital de Arnor e a maioria dos castelos do reino perdido. Rhudaur, por outro lado, tinha poucos dúnedain, e a maior parte de sua descontente população vivia nas acidentadas colinas. Era um alvo natural para os exércitos do Rei dos Bruxos, e nas primeiras cinco décadas da fundação de Angmar, as hordas do Feiticeiro Negro arrasaram a Floresta Oriental e escravizaram a população sobrevivente sob a Sombra. Rhudaur deixou de existir como uma nação independente e livre por volta do século catorze.

A conquista de Cardolan ("Terra das Colinas Vermelhas") era o próximo alvo do Rei dos Bruxos. Embora muito mais forte que Rhudaur, não tinha os recursos militares e as defesas naturais de Arthedain. Sua capital e cidade principal, Tharbad, ficava nas planícies do rio Gwathló e muito de sua fronteira com Rhudaur era composta de uma sebe pouco defendida. O valor estratégico de Cardolan também convidava ao ataque, pois Tharbad ficava no meio da estrada entre Arnor e Gondor, e a captura desta artéria vital significava o isolamento de Arthedain. E o Rei dos Bruxos poderia virtualmente cercar o centro de Arthedain com a tomada de seu vizinho do sul. Estes fatores levaram a um subseqüente ataque a Cardolan. Rhudaur declarou guerra à Terra das Colinas Vermelhas pouco antes de TE 1350, e combates aconteceram ao longo do Mitheithel e próximo a Amon Sûl (Topo do Vento) pelos próximos cinqüenta e nove anos. Com a ajuda do exército Arthadan, os Príncipes Dúnedain de Cardolan venceram seus antigos aliados, e o Rei de Angmar foi obrigado a usar suas próprias tropas. Após garantir rotas de abastecimento através de Rhudaur, o Rei dos Bruxos ordenou suas forças para entrarem na guerra e atacar diretamente o dique e sebe que guardavam as fronteiras nordeste de Cardolan. Os Angmarim cruzaram as Terras Ermas e entraram nas defesas dúnadan ao sul do Topo do Vento. Cercando a grande cidadela Arnoriana que guardava uma das três Palantíri do Norte, as hostes de Angmar cortaram as forças defensoras ao meio e forçaram o Príncipe e seus seguidores para as Colinas dos Túmulos (Tyrn Gorthad) e para as bordas da Floresta Velha. O último governante de Cardolan morria enquanto Tharbad era tomada. O exército principal de Arthedain sobrevivera por pouco à batalha no Topo do Vento. Retirando-se para as colinas ao redor, com a Pedra da Visão, abandonaram a torre em Amon Sûl e marcharam de volta a Fornost.

Os Angmarim arrasaram a cidadela após ter massacrado os poucos defensores restantes – bravos soldados que lutavam para cobrir a retirada de seus companheiros. A Torre de Amon Sûl foi incendiada e completamente destruída.

Mais uma vez o Senhor dos Nazgûl prevalecera. Cardolan passara para seu domínio. Arthedain sobreviveu por quinhentos e sessenta e seis anos após o colapso de sua nação-irmã. Enfrentando forças muito maiores, os dúnedain do último reino sucessor de Arnor rechaçaram vários ataques às fronteiras leste e norte. Muito do povo combalido de Arthedain fugiu e se concentrou em Fornost ou próximo aos fortes do reino, permitindo que os Edain do Norte reagissem aos ataques. (Este êxodo deflagrou a migração dos Hobbits para o Condado de Arthedain em TE 1600-40.) A natureza também interveio, pois o crescimento das forças de Angmar em Cardolan antes de TE 1636 foi interrompido pela Grande Praga. A pestilência que chegou durante o inverno de 1636-1637 devastou os últimos dúnedain habitantes de Cardolan, mas também o exército meridional do Rei dos Bruxos. Rhudaur e Angmar também sofreram – muito mais que os dúnedain – forçando o Senhor dos Nazgûl a reconstruir suas forças destruídas. Foi nesta mesma época que as Criaturas Tumulares (espíritos malignos de Rhudaur e Angmar) foram enviadas pelo Rei dos Bruxos para os túmulos abandonados de Tyrn Gorthad para ali morar.

“Em 1974, o poder de Angmar cresceu de novo, e o Rei dos Bruxos desceu até Arthedain antes do final do inverno. Ele dominou Fornost, e expulsou a maioria dos dúnedain restantes sobre o Lûn; entre estes estavam os filhos do rei. Mas o rei Arvedui de Arthedain resistiu nas Colinas do Norte o máximo possível, e depois fugiu para o norte com com alguns membros de sua guarda; escaparam devido à rapidez de seus cavalos.

Por um tempo Arvedui se escondeu nos túneis das antigas minas dos anões, próximas ao extremo oposto das montanhas, mas por fim foi levado pela fome a procurar o auxílio dos lossoth, os Homens das Neves de Forochel. Alguns destes ele encontrou acampados na praia; mas eles não se dispuseram a ajudar o rei, pois ele não tinha nada para oferecer, exceto algumas jóias às quais os Homens das Neves não davam valor; e os lossoth tinham medo do Rei dos Bruxos, que (segundo eles) podia produzir gelo ou desmanchá-lo conforme bem quisesse. Mas em parte por pena do rei esquálido, e em parte por temerem suas armas, ofereceram-lhe um pouco de comida, e construíram abrigos de neve. Ali Arvedui foi forçado a aguardar, na esperança de alguma ajuda que viesse do sul, pois seus cavalos tinham perecido.” (SdA, p. 1103-4)

Por semanas Arvedui viveu na neve, até que um navio mandado por Círdan o resgatasse. Porém, antes de Arvedui embarcar, o chefe dos lossoth alertou: – Não monte no monstro do mar! Os homens do mar poderão nos trazer comida e outras coisas de que necessitamos, e você pode permanecer aqui até que o Rei dos Bruxos vá para casa. Pois no verão o poder dele míngua, mas agora seu hálito é mortal, e seu braço frio é comprido. – Mas Arvedui não seguiu o conselho, que, por acaso ou devido a algum poder de previsão, tinha valor. A embarcação mal havia alcançado o alto-mar quando foi engolfada por uma tempestade de vento e neve, e, arrastada de volta na direção do gelo, naufragou. Assim – em 1975 – pereceu Arvedui, o Último Rei de Arthedain, e com ele as Pedras da Visão foram sepultadas no mar. Com isso o Reino do Norte terminou, e o Rei dos Bruxos venceu uma grande batalha.

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