Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média – Parte 3

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Escrito por Fábio Bettega

A Valinor prossegue com a publicação da fanfic Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média e Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média – Parte 2, com os capítulos 12, 13 e 14. Divirtam-se!

 

 
Cap 12: Minas Morgul, a Nova Base de Guerra

O Crepúsculo já chegara em Mordor, e Saruman estava encurralado, procurando um jeito de ganhar tempo até que os reforços do palácio de Rad chegassem. Apenas ele e Laracna estavam em condições de combate, porém não eram páreos para os todos aqueles trolls somados  ao Balrog.

Essa era a preocupação de Saruman, pois, mesmo com todo o seu poder e a força bruta da Laracna, aquela batalha já estava decidida antes de mesmo de começar, eles estavam em minoria e os reforços de Rad chegariam no meio do combate podendo ser tarde demais para o mago. Sem escolha o mago decidiu usar seu poder de persuasão e ganhar tempo, nesse instante a expressão de Saruman mudou completamente para uma expressão amigável, diferentemente do rosto de terror e desafio que o mago tinha poucos segundos atrás.

– Por que não me diz seu nome Balrog, afinal, é de bom tom que os inimigos se apresentem antes do combate.

– Eu não interesso nem um pouco por seus bons modos mago, porém me apresentarei e quero saber quem realmente és. Sou Giantrong capitão da quarta legião de Morgoth, E tu, quem és?

– Sou Curumo, conhecido entre os povos desta terra como Saruman, aquele que descobre todos os segredos. – e continuou – Não há mais necessidade de derramamento de sangue, por que não se alia a mim? Comigo de seu lado você terá…

– Cale-se!, Interrompeu o Balrog, nesse instante ergueu seu chicote, vendo aquilo Saruman sabia que seria atingindo e rapidamente ergueu seu cajado de onde um grande brilho muito levemente avermelhado emanou e o envolveu como uma bolha, então o balrog desceu seu açoite no intuito de atingir o mago, um grande brilho se viu do impacto e um grande estrondo se ouviu, rompendo o açoite do balrog, apenas o cabo estava na mão do demônio. Ao final do brilho via-se Saruman de pé apoiando-se com muita força em seu cajado e sua expressão era de esforço.

Vendo aquilo o Balrog ficou surpreso, pois nenhuma criatura que foi atingida pelo seu chicote resistiu. Mas, mal tinha acabado o golpe de Giantrong, e um dos trolls montados nas criaturas aladas desceu como um raio no intuito de atingir o Mago, e quando estava a poucos pés de distância Laracna saltou na criatura derrubando-a junto com seu cavaleiro. Enquanto Laracna ainda lutava, outros Trolls montados desceram e os que estavam na terra partiram para cima do mago e da aranha.

– Parem!, -exclamou o Balrog-, Todos pararam, então o balrog se aproximou de Saruman e falou:

– Como resistisses?

– Está vendo Giantrong, seu poder e o meu são equiparáveis, não podemos nos enfrentar, será que agora tu percebeste que me derrotar não será tão fácil!?. Com seu poder e o meu junto Giantrong, não haveria resistência para os homens e nós nos tornaríamos os senhores destas terras, esse continente Giantrong é muito grande para ser governada por apenas um ser, pense nisso. Una-se a mim na campanha contra os homens, os quais nos odeiam e querem nosso fim.

As palavras de Saruman pareciam não afetar em nada a consciência do demônio, como ele estava acostumado a ver.

– Eu jamais lhe servirei! Seu insolente! Eu servi a Melkor, o Senhor Sinistro do Mundo! Não seria servo de um ser como você nunca! Nunca mais pretendo mais ser apenas um servo, tenho desejos e pretensões muito maiores, quero ser comandante! -respondeu o Balrog-

– Você ainda não entendeu, Demônio? Infelizmente eu não posso obrigá-lo a me servir e isso eu acabei de perceber agora, seu poder é tão grande quanto o meu, e mesmo se usasse o mais poderosos dos meus encantamentos eu não o convenceria a isso forçadamente, mas confesso que esse seria um dos meus desejos. No entanto, é quase impossível que isso ocorra, além do mas não pretendo me arriscar lutando com você, é poderoso demais e posso ter meu fim aqui, assim como você caso lute comigo, estamos em uma fina corda bamba cruzando um precipício Giantrong e qualquer deslize um de nós pode encontrar o caminho a Mandos, e por perceber seu poder eu concluí que é melhor tê-lo como aliado do que como inimigo, não por medo de você mas por imaginar o tamanho dos estragos que faremos com os homens. Tenho certeza que essa aliança acabará de vez com o governo dos homens, e principalmente, com o Rei Elessar.- Os trolls e orcs que ali estavam se agitavam com gestos de apoio ao mago.

O balrog olhou ao seu redor e percebeu que os seus soldados estavam diferentes, pareciam que o estavam o abandonando.

– Então é assim mago, que pretende me vencer? Agora eu percebo o quão venenosa é a tua voz, manipulas meus soldados como queres, pois a mim ela não tem efeito!, O que pretende?, Colocá-los contra mim?

– Ainda não é essa minha intenção, mas basta um discurso meu e suas tropas se voltarão contra você, Balrog!, É isso que você quer? Perecer aqui, morto por seus próprios soldados? Esse não é meu desejo Giantrong, mas se não tiver outra escolha farei isso sem hesitar. Entenda Demônio, eu estou oferecendo-lhe poder e riqueza em troca apenas de sua força e poder em batalhas ao meu lado e você ainda pensa em recusar? Isso pode ser resolvido apenas com um gesto seu, vamos aceite!

O Balrog então parou e ficou a pensar, Laracna já se aproximava de Saruman, tinha acabado de matar a criatura alada, alguns arranhões, puxando a sua pata direita dianteira e com um dos seus olhos ferido ela se aproximava lentamente.

– Vejo que aquela maldita criatura alada lhe feriu bastante Laracna, e acariciou a aranha, vá se afaste um pouco e descanse. Você está precisando.

A aranha se afastou um pouco e se recolheu próxima às muralhas. Passos de cavalos já eram ouvidos por Saruman, então o mago virou-se para trás e viu que os Reforços de Rad enviados por Furlo tinham chegado, virou-se mais uma vez para o Balrog.

– Veja Giantrong parece que reforços meus estão chegando. Ou são ilusões? – E sorriu.

Giantrong saiu do silêncio e de seus pensamentos e falou:

– Então era isso?, Todo esse tempo estava me enganando com essas propostas falsas para ganhar tempo e agora que seus reforços chegaram acabará comigo? Sabia que não podia confiar em você mago! –Levantou-se e mais uma vez explodiu em chamas. O ódio o acometeu e agora ele estava disposto a lutar.

– Ganhar tempo foi apenas uma garantia, o resto nada foi em vão, a minha proposta foi e é verdadeira, ainda está de pé só depende de você, lembre-se de tudo que falei Giantrong e me responda!

O Balrog se acalmou e falou:

– Serei seu aliado!, Porém com algumas condições

– E quais são elas? –indagou Saruman-

– Quero metade das terras que conquistarmos e quero o comando de metade das tropas!

Saruman pensou por alguns minutos e disse:

-Condições aceitas. Você não vai se arrepender Balrog, pode ter certeza.

Sarumam então se virou e disse.

– Pois bem, agora não temos aqui inimigos e sim aliados, recolham suas armas homens de Rad, e vamos para o trabalho, precisamos reconstruir tudo o que foi destruído nessa batalha, afinal, aqui será nossa base e ela deve ser reforçada. –disse Saruman.

– Pedras e mão de obra temos de sobra aqui, e madeira aos arredores. -disse o Balrog.

– Vão buscar madeira, mas com muita cautela, homens de Gondor devem ser evitados, e se não tiver jeito os matem, não podemos nos arriscar, devemos nos reestruturar enquanto os Goblins nos ajudam mesmo que sem aliança alguma. Devemos ser rápidos – disse o mago

– Giantrong, peço que me leve para o interior das minas, precisamos de um espaço para traçar nossos planos.

-Sigam-me -disse o demônio.

Saruman então se virou e Gritou:

– Ben, Davicar, tragam o Boca de Saurom e alguns soldados, precisamos agir.

– O Boca de Saurom, ainda não parece estar em condições Davicar –Disse Ben.

– Pelo contrario pequenino, o lorde Bocalimar já está de pé, veja você mesmo.

Bem então se virou na direção do olhar de Davicar e viu Boca de Saurom de pé, e alguns soldados tentando o ajudar, mas ele recusou-se falando:

-Me larguem seus vermes, não preciso de vocês para andar estou bem. -e empurrou os soldados.

Boca de Saurom dizia estar bem, mas estava ainda manco e parecia sentir muita dor. Davicar então se aproximou e falou:

– Senhor, é bom vê-lo firme novamente!

– Poderia estar melhor se não fosse aquela maldita aranha! Olhando para laracna que estava seguindo o mago manca, ele falou:

– Veja o estado dela davicar -e sorriu- foi bastante ferida por aquela criatura alada.

– Realmente, foi uma luta dura para Laracna, mas ela venceu, ali jaz a criatura e apontou para ela.

– Quem deveria estar ali era a aranha e não a criatura!- esbravejou Boca de Saurom.

– Vamos agilizem isso, Saruman quer nossa presença na reunião – disse Ben.

– Cale-se pequenino, não és nada, portanto não perturbe o lorde Bocalimar – esbravejou Davicar.

-Pequeno insolente -disse boca de Saurom.

Eles então seguiram, a frente vinha o balrog seguido por Saruman e Laracna, Ben vinha logo em seguida e atrás dele Bocalimar, Davicar e alguns soldados. Depois de alguns metros andando, eles se depararam com uma escadaria a qual levava-os para uma porta ao alto. A porta era de madeira com reforços de ferro em forma de cruz, ao lado da porta existiam duas estatuas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo. Estatuas essas que tinham uma energia misteriosa que mesmo com a porta aberta, criaturas não desejadas não passavam, eram impedidas por uma energia invisível. O Balrog então abriu a porta gigante e entrou seguido pelos demais, ao entrarem se depararam com um salão enorme com uma mesa gigante cheia de cadeiras e algumas pilastras de ambos os lados, as quais se revezavam em ter ou não tochas de iluminação. O teto era negro como uma noite sem estrelas e não se via alem da escuridão a altura e ao fundo a frente deles três tronos, um maior que ficava no centro e um pouco mais alto que os demais e dois menores de ambos os lados; inúmeras portas se viam por todos os lados. Giantrong então se dirigiu à direita e entrou na terceira porta do trono, à entrada. Ao entrar via-se outro salão, porém bem menor que o principal e muitas outras portas, a frente de uma parede lisa onde o mapa da terra média estava desenhado. Era gigantesco, e ocupava quase que a parede inteira. Ao centro, uma mesa menor com outro mapa da terra média, porém em menor proporção e com peças simbolizando soldados forjados de pedra e aço.

– Então aqui é a sala de estratégia de guerra? Muito interessante – disse Ben-

– É o que parece Ben. E aqui é onde traçaremos nossos planos para pôr fim aos planos do Rei Elessar, e assim, seremos os novos reis da terra média! -disse saruman. Nesse instante, seus olhos brilharam.

– E o que você tem em mente ó poderoso mago? – disse Boca de Saurom em tom de deboche.

– Vejo que a surra que levou da Laracna ainda não foram suficientes para você Boca de Saurom. Será que não entende que o comando é meu e você não pode fazer nada quanto a isso? Você sabe que não pode comigo e minha paciência com você está se esgotando. Portanto cale-se e me poupe de sua ironia.

– Não podemos entrar em guerra contra os homens, será o nosso fim –disse Ben.

– Lutar agora não está em meus planos pequenino, não temos poder para isso, nosso exército ainda é pequeno, e depois dessa ultima batalha ficaram ainda mais debilitados. Meu plano é outro, não o uso da força, mas sim o uso da inteligência e você será o protagonista dele.

– Eu!? Mas como, não vejo como posso agir.

– Você não vê, mas eu vejo – disse Sarumam.

Cap 13: A Passagem Secreta do Abismo de Helm

Enquanto Saruman se preparava ao Sul, os Goblins atacavam o norte e cada vez mais se fortaleciam. As fronteiras ao norte já haviam sido completamente tomadas, inclusive Isengard, Eriador e Valfenda. Eles tinham dominado tudo desde a região de Carn dûn, até a região das Ered Nimrais.

Alguns povos dessas regiões tentaram resistir, mas foram dizimados. Os demais sobreviventes fugiram e busca de ajuda de regiões ao sul ou leste. Os Hobbits foram comandados por Pippin, Sam e Merry, conhecidos entre os hobbits como os Magnificos, que salvaram o Condado do Velho Charcote. Estes enviaram alguns Hobbits mais rápidos à pônei, na tentativa de enviar mensagens as regiões de Rohan sobre a situação, em resposta Faramir e Éowin enviaram Rohirrins para que estes guiassem os pequenos com mais segurança até o Abismo de Helm, onde eles morariam por algum tempo. Seguiram beirando as montanhas Azuis e no porto de Lond Daer houve o encontro entre os Hobbits e os Rohirrins, a partir daí os pequenos foram escoltados, porém no caminho alguns Goblins foram encontrados e mortos.

Sob o comando de Éomer, eles seguiram em caravana para o abismo de Helm, beirando as montanhas brancas e passando pela foz do Isen. Ali seria o Local mais arriscado, porém nada foi encontrado. Depois de alguns dias de caminhada chegaram aos portões do Abismo de Helm ao cair da noite.

– Abram os portões! -disse Éomer.

– Meu senhor Éomer! Finalmente chegou! Esses pequenos estão aflitos, querem noticias de seus parentes – Disse um dos soldados.

– Estão todos aqui estes são todos os pequenos que pude encontrar e os trouxe como prometido.

– Mas, não há muito o que se comemorar pequeninos, todo o norte foi tomado pelos Goblins e parece que até Isengard. Não vai demorar muito para o braço dos goblins se estenderem até aqui. Temos que se preparar para qualquer tipo de ataque. Vamos! Não podemos jogar tempo fora, preciso conversar com o comandante dos soldados do Folde, no Forte –disse Éomer, jogando um balde de água fria na alegria dos hobbits com a sinceridade que lhe é pertinente.

– Mas essas muralhas são praticamente indestrutíveis. Não há como os goblins usarem artefatos poderosos como o que Saruman outrora usou para destruí-la. – falou Pippin.

– Não posso temê-los, eu matei orcs, e homens de harad além de ajudar a senhora Éowin a acabar com a vida do Rei-bruxo de Angmar, não vou tremer por criaturas que são inferiores aquelas que já venci. – falou merry com altivez.

-Não é tão simples assim Merry, e você sabe disso. Parece que eles estão em milhares e numa batalha mais cedo ou mais tarde nós podemos sim perece.

Sam parou de súbito e por um momento ficou olhando para o vazio perdido em seus pensamentos, e logo em seguida falou:

– É nessas horas que me lembro do Gandalf e do senhor Frodo.

– Infelizmente, bravo Sam, Frodo e Gandalf não estão mais aqui, partiram para as Terras Imortais, para descansarem do fardo que carregaram. Principalmente o Frodo, e você sabe mais de que todos sobre isso. Eles não voltarão, não podemos confiar mais em ninguém a não ser em nós mesmos, no senhor Faramir e no rei Elessar. – disse Éomer.

Após todos entrarem, Éomer, Sam, Merry e Pippin se dirigiram para o pequeno palácio subindo os círculos do abismo de Helm até a entrada do palácio. Ao entrarem, viram apenas uma grande sala com uma grande mesa ao centro e algumas pilastes, uma arquitetura comum para os povos da terra média. Mas algo chamou a tenção dos pequenos, na outra ponta do palácio oposta à entrada viram um homem alto com roupas e chapéu azuis. Era um chapéu pontiagudo muito semelhante ao usado por Gandalf quando este ainda era chamado de Gandalf o Cinzento. Em sua mão direita empunhava um cajado de madeira, ele então se virou e falou:

– Sejam bem vindos!. De frente via-se que tinha uma idade avançada Barbas e Cabelos longos e grisalhos.

Os pequenos se animaram, um momento de emoção e felicidade tomou conta do coração deles e de súbito correram em direção ao homem.

-Gandalf, Gandaf!! Você voltou!

Então pararam antes de tocá-lo.

– Não sou o Gandalf, disse o velho Sorrindo, mas eu o conheci.

– Então quem é você? Nunca o vimos antes nem na grande guerra do anel – Indagou Sam.

– Realmente não pude aparecer tanto quanto o Gandaf na guerra do anel, nessa época estava no sul tentando diminuir a quantidade de orientais que aderiam à causa do senhor do escuro, tive muito trabalho e Saurom me neutralizou, mas felizmente após sua derrota, eu voltei para cá juntamente com meus outros dois companheiros.

– Qual o seu nome? Você também é um mago como Gandaf? – Perguntou Pippin.

– Sou Pallando O Azul, e também sou um mago como vocês falam.

– Senhor Pallando, esses são Merry, Pippin e Sam, foram de Grande valia para a destruição do um anel.

– É muito bom conhecê-los, pequenos Hobbits -Falou Pallando fazendo uma reverência, em seguida virou-se para Éomer e perguntou:

– Quais as noticias que trazes nessa hora tão sombria, nobre Éomer?

– As piores, senhor, o norte está completamente dominado e Isengard parece que está sob o comando dos Goblins, para chegarem aqui não vai ser muito tempo. As ordens do senhor Faramir são expressas, o abismo de Helm não pode ser perdido, mas temo por isso, os goblins estão em milhares e nós aqui somos pouquíssimos para enfrentá-los, caso venham até aqui.

– Não só Faramir, mas o rei Elessar também tem esse desejo. Preciso que busque reforços, Éomer. Junte o máximo de Rohirrins que puder em Edoras e no Folde Oriental, e os traga com rapidez.

-Quanto a vocês pequenos, vão com Éomer e juntem as mulheres e crianças, tragam todas para cá, há uma passagem secreta feita pelos anões a pedido do rei elessar por baixo das montanhas brancas até um local seguro onde a saída é mais próxima de Edoras, é por esse caminho que vocês as guiarão até Edoras e os protegerão de qualquer ataque. Tenho certeza que não haverá nenhum ataque, mas por via das duvidas enviarei alguns soldados por cautela. Parou, pegou algo em um de seus bolsos e entregou a Sam,

– Esse é um mapa do túnel, sigam ele e chegarão em Edoras em dois dias. Levem comida e água.

Éomer e os hobbits fizeram uma reverencia e partiram. Pallando os seguiu e organizou os soldados em posicionamento nas muralhas.

– Vamos se posicionem! Talvez os Goblins ainda nos ataquem hoje, peguem seus arcos e espadas e se preparem.

– São eles! Os Goblins!!! -Gritou um dos soldados, quando viu tochas se aproximarem e montadas em cavalos

Pallando virou-se assustado e dirigiu-se as muralhas forçando a vista.

– Ataquem! ataquem! – Gritou o soldado.

– Esperem! Soldados, não são goblins, eles não montam a cavalo, são… elfos!. São elfos! Abram os portões.

Rapidamente os portões foram abertos e os elfos adentraram todos montados em belos cavalos, a expressão deles era de terror e medo.

Pallando se aproximou do que vinha mais à frente e falou:

– O que está havendo por que todo esse terror em suas faces?

– Eles nos perseguiram montados em lobos senhor, muitos de nós foram mortos e os que estão aqui fora os que escaparam.

-Quem é você? -disse Pallando.

– Sou Elor de Valfenda. Somos os poucos elfos que não partiram para as terras imortais. Os Goblins conseguiram achar Valfenda e nos atacaram, fugimos desesperados a cavalos, era milhares senhor, milhares. Além disso, eles estão se preparando para mais um ataque. Vimos um mar de goblins montando barracas e fazendo fogueiras próximos daqui eram pelo menos uns oito mil senhor!

Elor era um elfo alto de cabelos e olhos acinzentados, não parecia ser tão jovem, mas também tão velho, de longe, lembrava Elrond, porém sem a coragem atribuída a ele.

-Oito mil!, pensou Pallando, nesse momento a sua expressão mudou e a preocupação atingiu o seu rosto, porém ele não podia demonstrar, pois assim sendo a esperança dos soldados também diminuiria e a derrota seria mais fácil.

-O que houve senhor? Perguntou o elfo

-Nada de mais, acalme-se Elor, aqui são amigos e bem vindos. Eu sou Pallando. Tragam suas mulheres e crianças e as faça guiar aquele grupo que adentram ao Forte. Temos uma passagem secreta que os guiará até Edoras, é prudente que os homens fiquem para defender o abismo de helm dessas criaturas, esse é o desejo do Rei Elessar. Ele enviará reforços que chegarão para nos auxiliar, e enquanto não chegarem devemos resistir. Perder o abismo de helm pode ser fatal para os povos livres.

– Ficaremos Pallando, e lutaremos aqui -respondeu o elfo- enquanto isso levarei as mulheres até o palácio.

Assim que Elor e os elfos se retiraram Sam se aproximou do Mago e falou:

– Desculpe-me senhor Pallando, mas não pude deixar de ouvir os elfos falarem que os Goblins estão é oito mil e também percebi que ficou preocupado.

– È exatamente isso que você ouviu Sam, nosso contingente aqui no abismo de helm é de três mil soldados, entre Hobbits, Elfos e Homens, não resistiremos muito tempo, temos que torcer para que Éomer chegue a tempo de nos auxiliar.

– Três mil soldados e o Mago Azul, será que isso não conta?

Pallando sorriu fez um afago na Cabeça de Sam e falou

– Vejo que sua esperança e confiança são admiráveis pequenino e gordo hobbit, queria que essa esperança e confiança estivessem presente nos corações dos que aqui ficarem.

– Muita coisa eu passei senhor Pallando, durante aquela maldita guerra do anel, e se tem uma coisa que aprendi é ser confiante e ter esperança até no ultimo suspiro de sua vida.

Do alto ouviu-se um grito:

-Vamos Sam!, Já está tudo pronto, devemos partir!

-Seu amigo Merry está o chamando, vá, mostre mais uma vez o seu valor e guie essas pobres pessoas para Edoras.

– Sim senhor Pallando, estou esperando o senhor lá.

Sam partiu movimentando sua mão agitadamente se despedindo do mago. Pallando apenas observava todos entrarem no palácio e quando o ultimo entrou ele levantou-se e se dirigiu ao estaleiro, pegou um cavalo e desceu rapidamente:

– Abram os portões! Ordenou Pallando

-Não faça isso senhor Pallando, não nos abandone! Precisamos de você.

Pallando puxou as rédeas do cavalo e parou de súbito, em seguida olhou para o soldados e falou:

– Como pode duvidar da minha lealdade? Todo esse tempo eu estive com vocês os apoiando no que foi preciso e ainda assim duvidam de mim?. Soldados sem fé como você não são dignos de defender a nobre bandeira do reino Re-Unido de Gondor! se não tem coragem e fé fuja como um rato!

Agitou as rédeas do cavalo e partiu, nas muralhas os soldados se agitaram e se indagavam sobre ter ou não fé e sobre a lealdade deles para com o Rei Elessar.

Pallando cavalgou durante algumas horas até próximo a foz do Isen e de lá observava Isengard, percebia que luzes se moviam na noite saindo dos círculos da torre e se estendiam até próximo a ponto que corta o isen, único caminho confiável de se atravessar para atingir o território de Roham, próximo à ponte muitas barracas improvisadas, tochas e fogueiras e uma agitada movimentação, podia se ver as legiões se formando e se posicionando próximo à ponte.

-Preciso ganhar tempo – falava Pallando consigo mesmo. Nesse momento o mago ergueu suas mão em direção a ponte e começou a falar:

– Oh ventos que rondam essas terras! Eu os conjuro, ventos frios e quentes, do norte e do sul, do leste e do oeste, se unam e desabem sobre meus inimigos como uma poderosa neblina ofuscante e de visão intransponível! Façam com que essas criaturas percam a noção de espaço e localização por algumas horas! Prendam-nas em seu circulo de névoa! Pelo poder concedido a mim pelos valar e por Manwë vosso senhor, eu as comando! Surjam agora!.

Nesse instante, a neblina começou a surgir no acampamento dos Goblins e aos poucos foi se fortalecendo cada vez mais a ponto de sequer o próprio Pallando enxergar através delas. Todas as fogueiras e tochas se apagaram e logo em seguida Pallando cavalgou de volta para o Abismo.

No acampamento:

– Mas o que é isso -falava Gorkil o rei dos Goblins com sua voz gasgita- Como essa maldita neblina surgiu do nada? Não consigo enxergar um palmo a minha frente, parece obra de feitiçaria.

-Soldados!, Soldados!.

– Não conseguimos enxergar nada meu senhor, não podemos andar as armas estão no chão podem nos ferir.

– Fiquem onde estão!, Assim que essa neblina passar atacaremos o Abismo de Helm e iniciaremos o domínio de Rohan. E soltou uma gargalhada macabra.

Cap 14: A Marcha dos Rohirrins

Os soldados nas muralhas já se preocupavam com a demora de Pallando e comentavam entre si.

– O senhor Pallando está demorando demais!

– Será que ele foi pego por aqueles goblins?

– Não acho, o senhor Pallando é muito inteligente e poderoso, não se deixaria ser capturado assim. Seu destino o leva para algo mais glorioso, creio eu.

Enquanto discutiam um vulto se aproximava rapidamente dos portões.

– Vejam!, é o senhor Pallando! – Os soldados se agitaram.

– Finalmente o senhor chegou, estávamos muito preocupados, viu alguma coisa, senhor?

– Fico feliz pela preocupação de vocês, -respondeu o mago- quanto à segunda pergunta, eu vi sim, infelizmente, os goblins tomaram Isengard e via-se muitos saindo em filas de lá, próximo à foz do Isen. Antes da ponte, eles montaram acampamentos e já se montavam em legiões se preparando para seguirem em marcha para o Abismo.

– Então temos que nos apressar senhor, não temos tempo a perder!

– Não se preocupe tanto, Halmá, filho de Háma. Eles não virão tão cedo como acho que imaginavam, consegui retardá-los por tempo suficiente para que o ataque, se vir a ocorrer, que ocorra a luz do dia, o que não é muito do agrado deles, além de nos favorecer. Tenho certeza que com isso, apenas na noite de amanhã é que eles virão. Até lá, as mulheres e crianças já alcançaram uma distância segura no túnel, e Éomer já deverá ter chegado com os reforços. Agora montem as catapultas, posicionando-as nas muralhas. Façam isso rápido, irei para o forte, estudar algumas estratégias para todas as situações que possam vir a ocorrer durante o combate.

Dito isso Halmá juntou os soldados e os dividiu para a montagem das catapultas.

Pallando subiu as rampas, em direção ao forte da trombeta, lá ele analisou todo o arsenal disponível e estudou algumas estratégias previamente para evitar surpresas em combate.

– Tenho certeza que aquela neblina vai ser bastante útil, e tudo que eu imaginava vai sair como planejado.

A noite se passava nenhuma movimentação suspeita no horizonte se via, nada foi observado pelos sentinelas.

Depois de muito estudar, Pallando se dirigiu aos soldados e passou todas as instruções necessárias para todas as possibilidades estudadas por ele, logo em seguida dirigiu-se a Halmá, que acabara de montar a ultima catapulta.

– Alguma movimentação estranha? Perguntou Pallando.

– Nada senhor, até agora. Seja lá qual foi o método utilizado pelo senhor para detê-los por essa noite, foi bastante efetivo.

-Pois é, pelo avançar das horas eles não mais atacarão hoje, pois o dia se aproxima, os primeiros raios de sol já surgem no leste e a aurora se aproxima. Só nos resta agora esperar os reforços que Éomer foi buscar e noticias dos hobbits que seguiram para Edoras.

– Que os valar ouçam sua prece senhor e que envie Éomer com muitos soldados para o nosso auxilio.

– Agora revezem os sentinelas. Todos precisam descansar, inclusive eu. Deveremos estar prontos para a batalha que está por vir. Seguirei para o forte, vou descansar um pouco.

Em Edoras a chegada de Éomer foi bem recebida entre os habitantes. Éomer então seguiu para o palácio e repassou todas as informações possíveis para Éowyn e Faramir.

– Não podemos perder de forma alguma o forte da trombeta, Éomer. -Disse Faramir.

– Eu bem sei disso, e é por esse motivo que eu reuni alguns Rohirrins que encontrei pelos arredores e vim até Edoras solicitar mais alguns. Durante a noite fui até a foz o Isen antes de vir para cá, e lá observei a movimentação dos goblins, Isengard estava completamente tomada, brilhava como se estivesse em chamas quando na verdade eram dezenas de fogueiras e tochas. E o que vi, não são boas noticias. Pelo tamanho do exército eu acho que deviam te entre sete e nove mil soldados, com muitos Trolls, e umas criaturas gigantescas, maior que qualquer troll que eu tenha visto, pareciam gigantes, gigantes das montanhas que pensávamos que eram lendas, eram terríveis. Mas o que realmente nos intrigou foi um vulto que se movia rapidamente e tinha uma luz própria, não eram tochas, parecia obra de magia senhor, estava montado a cavalo, ele seguia em direção ao acampamento dos goblins, mas parou muito antes em cima de uma alta colina, pouco depois o vento ficou mais forte, frio e calor surgiam e desapareciam rapidamente como se o clima estivesse descontrolado e depois ouvíamos palavras trazidas pelo vento, via-se o vulto com as mãos erguidas em direção ao acampamento, seja lá qual for à arma que ele empunhava em sua mão direita emitia essa luz, as palavras não eram claras, as escutávamos sem nexo como:

“ oh ventos… essas… do norte… Neblina… intransponível… criaturas…Manwë… prendam-nas… poder concedido… agora!”

– Pouco tempo depois, nuvens começaram a envolver o acampamento goblin e rapidamente se tornaram uma fortíssima neblina, que apagou inclusive as tochas e fogueiras do acampamento. Em seguida o vulto virou-se e partiu.

Todos pararam e ficaram espantados, não entendiam o ocorrido.

– Como isso pode acontecer? Disse Éowin;

– Era o Pallando -Uma voz respondeu adentrando ao palácio e continuou- Desculpem-me, eu acabei de chegar e não pude deixar de ouvir o relato.

– Alatar? – Disse Faramir com um sorriso.

– Parece que o recado já foi dado meu senhor -Éowyn.

-Sim minha senhora – Disse Alatar fazendo uma reverência- Seu recado já foi dado.

– O recado foi repassado para Radagast , senhor Éomer. ele repassará todas as noticias para o rei Aragorn Elessar.

– Agora a nossa preocupação deve ser concentrada no forte da Trombeta – Disse Éowyn.

– É isso mesmo que farei. Ordenei que dez mil homens se preparem para partir para o forte da trombeta e ficarão sob o meu comando.

– Alatar fez uma reverência e saiu.

Algum tempo depois Alatar voltou para o palácio e falou:

– Estão todos prontos Éomer, poderá seguir para o forte da trombeta já.

– Não quer vir conosco Alatar?, sua sabedoria e inteligência poderiam ser muito úteis para nós em batalhas.

– Agradeço, mas ficarei aqui como conselheiro do senhor Faramir.

– Como quiser. Éomer disse e Partiu.

Assim que Éomer saiu, Faramir dirigindo-se a Alatar falou:

– Preciso que vá para as montanhas, até a saída secreta do túnel, lá você deverá esperar os hobbits e os demais. Antes circule a área para ter certeza da segurança deles.

– O senhor leu meus pensamentos Faramir, era exatamente isso que iria lhe propor. Sendo assim, partirei imediatamente, e levarei alguns Rohirrins comigo.

– Tenha cuidado Alatar- Alertou Éowin.

– Terei minha senhora.

– Estou muito preocupada, só em pensar em guerra outra vez, e um possível sofrimento de meu povo, me vem à memória a imagem de meu rei e tio Theodén, agonizando após o ataque do rei-bruxo, aquela imagem não me sai à cabeça.

– Não se preocupe, agora o contingente militar de Rohan é muito grande, os homens se multiplicaram rápido e soldados para combate teremos, a vitória poderá ser difícil e sofrida, com muitas perdas, mas tenho certeza que a paz prevalecerá.

– Eu não quero lhe perder, não resistiria a mais essa perda na minha vida…

– Éowy minha senhora, você não me perderá – E logo em seguida a beijou.

Já se passava do meio dia quando Alatar Chegou à saída do túnel secreto, e assim que chegou rondou a área como um batedor e percebeu que estava segura, então se aproximou de uma gigantesca árvore e na sua sombra sentou-se e esperou movimentações saindo do túnel.

No túnel, muitas mulheres e crianças já choravam assustadas, o túnel era quente u úmido além de ser estreito, muitos insetos eram vistos pelo chão e pelas paredes.

Passaram mais alguns minutos caminhando até que Pippin que vinha a frente gritou:

– Vejam! é a luz! parece ser a saída.

Ao atravessarem a luz insurgiram embaixo e por trás de uma arvore gigantesca e ao olharem para o céu não viam nada a não ser a copa da árvore.

Alatar já estava no inicio do sono quando ouviu passes e vozes. Ele então seguiu as vozes e se deparou com os pequenos enquanto os demais saiam do túnel.

– Pallando? -disse Merry.

Alatar sorriu, e respondeu:

– Não pequeno, sou Alatar.

– Vocês se parecem bastante -disse Pippin:

– Pois é, com exceção do chapéu e da cor do azul. Eu não uso chapéu e meu azul é mais escuro, pequeno hobbit.

– Podem confiar nele! Ele está do nosso lado – disse um dos soldados que acompanhavam os pequenos.

– Vim por ordem do senhor Faramir no intuito de Guiá-los até o palácio dourado em segurança. Vamos sigam-me! Não podemos nos arriscar.

Éomer e os Rohirrins já viam o forte da trombeta de longe e para lá se dirigiam

– Meu senhor, por que não se dirigimos direto para o acampamento goblins e lá acabamos com todos? Eles estão em oito mil, e nós somos dez. Não irão resistir nosso poderio militar.

– Não soldado, não sabemos se eles ainda estão em oito mil e não é bom arriscar uma espionagem. Devemos seguir para o forte da trombeta e lá lutar. Teremos a vantagem das muralhas e isso evitará perdas.

Os rohirrins se dirigiram para os portões, de lá se via a poeira subir e o mar de cavaleiros se aproximando:

– Abram os portões! Éomer está vindo com nossos reforços!

Os portões foram abertos, todos os soldados entravam e se espremiam no forte e já se dirigiam para seus postos. Pallando se dirigiu a Éomer.

– Estão aqui Pallando, dez mil lanças com mais três mil que aqui já estavam perfazem um total de treze mil, não vão resistir!

– Espero que eles não nos surpreendam, Éomer. Se assim for, nós venceremos, porém no caso de tiverem surpresa para nós já tenho a estratégia montada.

Éomer então começou a movimentação!

– Se preparem! Nos seus postos, à tarde já esta se esvaecendo e a noite se aproxima! É nesse momento que nossos inimigos atacarão e nós os dizimaremos!

Os soldados se agitavam, e batiam suas lanças nos escudos.

– Peguem seus arcos, os que sabem atirar e se preparem, os receberemos com uma chuva de flechas!

A tarde toda passaram se organizando e ao cair da noite, já se ouviam passos e gritos, aos poucos o horizonte foi se iluminado como fogo, muitas tochas se aproximavam. Eram eles, os Goblins marchando para o combate.

Do alto não se via fim para os soldados Goblins, e quanto mais eles se aproximavam mais surgiam no horizonte, a coragem dos Rohirrins foi ficando menor até que perceberam que não eram apenas oito mil. Estavam em mais muito mais, Éomer calculou quinze mil goblins marchando contra o dique.

– Senhor Pallando, seus cálculos estavam errado disse Halmá, se aproximando do mago.

– Não Halmá, estavam corretos até ontem, parecem que se reforçaram. Querem o forte da trombeta a qualquer custo, mas não devemos esmorecer.

Os Goblins viam o Forte como um baluarte. Caso conquistassem o Abismo, teria duas fortalezas para seu uso. Eles marchavam com um grande entusiasmo, gritando e marchando. Eles se aproximavam, centenas de fileiras de goblins armados e unidos sob um único objetivo, conquista Rohan.

– Éomer? -Disse Pallando virando-se para sua direita – só você agora pode reerguer a moral desses homens.

Éomer balançou a cabeça em sinal de positivo e falou:

– Não temam cavaleiros de Roham!, a força e a honra estão conosco o Rei Elessar está do noddo lado e se o Rei está conosco quem poderá contra nós?. Essas criaturas são amaldiçoadas e não lutam pelo amor nem muito menos pela paz, lutam pelo ódio e pela destruição. O bem sempre prevalecerá enquanto existirem homens com a corajem e com a força de vontade que é atribuída a vocês, portanto, nesse momento tão obscuro, pensem em seus filhos que os esperam em casa, nas suas amadas mulheres, no seu rei e no seu povo!.É por eles que lutamos!. Não deixaremos esses seres destruírem nossa felicidade, pois a felicidade liberta o homem do ódio. Destruam a todos eles!

O discursso de Eomer inflamou os soldados, eles gritavam como nunca tinham gritado antes e a coragem encheu mais uma vez seus corações. Pallando sorriu.

Abaixo os goblins paravam, eram um oceano sem fim, muitos Trolls vinham à frente e os gigantes citados por Eomer vinham atrás empunhado pedras gigantescas.

O céu estava limpo, nenhuma nuvem se via, a luz da lua e das estrelas iluminava o palco dessa grande batalha que estava por vir e sem duvida parte do futuro da terra média poderia ser decidido ali.

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