"Adoraria que este filme fosse apto a pais e filhos, mães e filhas", disse. "A palavra filme-família às vezes dá a entender um tom mais ameno, mas no último ato de seu livro Tolkien dá à história um tom mais sombrio que normalmente não seria associado a um filme familiar. Minha intenção é recriar nas telas a sensação que eu tive quando li o livro pela primeira vez aos 11 anos".
Del Toro também voltou a dizer que o livro é um dos únicos romances de fantasia que ele realmente aprecia e que ele aceitou o projeto por amor à obra e pela impressão extremamente positiva que a Trilogia do Anel deixou nele. "O primeiro é meu preferido pois fez algo que eu achava que não seria possível, mostra a fantasia por um novo ângulo. Aquela cena com os hobbits escondidos do Espectro do Anel é decisiva pra mim. Quando vi aquilo nas telas, virei pra minha esposa e disse ‘estou ferrado. Eu sigo esse cara agora aonde quer que ele for’. Vou ficar na fila, entrar nas premiéres, qualquer coisa. Sabe, o filme entende algo básico – que quando alguma coisa acontece numa terra muito, muito distante, isso não significa que ela deva acontecer muito, muito distante das nossas emoções", explicou.
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Fonte: Omelete