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The History of Middle-earth VII – The Treason of Isengard

No sétimo livro da série "The History of Middle-earth", entitulado "The Treason of Isengard" (A Traição de Isengard), Christopher Tolkien continua seu relato da evolução de "O Senhor dos Anéis", chegando ao fim da narrativa de "A Sociedade do Anel" e aos primeiros capítulos de "As Duas Torres". Como acontece em "The Return of the Shadow", aqui também vemos diferenças surpreendentes entre as primeiras versões dos textos e a versão finalmente publicada por Tolkien.
 

É nesse momento (por volta de 1940) que o personagem Saruman e o papel de sua traição finalmente emergem. No Conselho de Elrond, após muitas incertezas a respeito dos membros da Sociedade do Anel, os Nove que conhecemos são finalmente definidos.

Outro fato curioso é a grande indecisão sobre o nome verdadeiro de Trotter (depois Strider/Passolargo). Embora esse personagem finalmente se transforme num humano, já que antes era concebido como um hobbit, o Professor hesitou muito quanto ao seu nome: Aragorn, Ingold, Tarkil e Elfstone foram cogitados, até a definição de Aragorn.

Lothlórien e sua rainha Galadriel, elementos fundamentais na estrutura narrativa de "O Senhor dos Anéis", apareciam de forma bastante distinta: basta dizer que Frodo olharia no espelho do rei de Lórien, chamado Galdaran.

Contudo, talvez a diferença mais chocante dos textos de "The Treason of Isengard" em relação ao texto publicado seja a ausência completa de Arwen e de seus irmãos Elladan e Elrohir. Nessa fase da história, Elrond não possuía filhos, e Aragorn deveria se casar com Éowyn no fim do livro.

"The Treason of Isengard", além de traçar essa interessante evolução, traz também outros atrativos para o fã de Tolkien: a versão completa do poema de Bilbo sobre Eärendil, nunca publicada, mapas e desenhos feitos pelo próprio Tolkien e um apêndice sobre as runas dos anões.

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