Vestido branco e colete/corselete marrom, usado no Retorno do Rei. Há também uma saia marrom que parece fazer parte do conjunto. De “A Arte do RdR”, entrevista com Ngila Dickson:
Sempre me perguntam sobre qual é a minha roupa favorita, e a minha
resposta tem sempre sido nenhuma, mas aqui está uma das exceções. Este
vestido simboliza para mim o cruzamento entre mulher e guerreira, o
persistente conflito da personagem de Éowyn. O tecido é a mais macia
seda, com costuras em forma de nervura muito detalhadas e bordado na
gola. Nos trançamos manualmente os fios que seguram as mangas erguidas
– um elemento muito importante para combate, já que não queríamos que a
Éowyn ficasse inibida pelo volume de tecido das mangas. A rica camurça
do espartilho tem costuras num padrão xadrez, e um bordado com um
delicado fio dourado. Precisamos fazer muitas experiências até obter o
equilíbrio certo do bordado – adicionando elementos decorativos sem
deixar de manter o valor prático da peça como um todo.
Do “New Zealand Herald”:
Esse conjunto é um retrato bastante exato do estilo medieval, não contando a estranha liberdade que Dickson tomou. A estrela desse vestido de seda creme com saia comprida é a manga.
Colete e o espartilho
O colete e o espartilho são duas peças separadas, feitas de materiais diferentes mas de cor idêntica. O material do espartilho é camurça, e supõe-se que as capinhas das mangas possam ser de camurça também.
O espartilho possui costuras decorativas num padrão xadrez (losangos). A distância entre as costuras é de aproximadamente 2,5 cm. Provavelmente, possui barbantanas leves, pelo menos atrás. Elas podem ser vistas dos dois lados das argolas da amarração – estão costuradas na camada superior do espartilho. É amarrado atrás, com couro marrom e 11 argolas de cada lado, de baixo para cima. Os furos das 3 argolas de baixo passam pela camada superior do bordado. A cor das argolas é ouro manchado. O espartilho possui um “painel da modéstia” atrás, que cobra a parte inferior do colete.