Quando Gandalf chegou nos Portos Cinzentos, por volta do ano 100 da Terceira Era, Cirdan percebeu que ele era o mais sábio dos Magos e tinha o maior espírito. Ele deu Narya a Gandalf, dizendo:
– Tome este anel, Mestre – disse ele – pois sus trabalhos serão árduos; mas ele irá ajudá-lo na cansativa missão que você tomou pra si. Pois este é o Anel de Fogo, e com ele você poderá reacender corações num mundo que se esfria. Mas, quanto a mim, meu coração está com o Mar, e vou morar nas praisa cinzentas até que zarpe o último navio. Vou aguardar você. – Apêndice B de O Senhor dos Anéis: "O Conto dos Anos", pág. 374.
O poder de Narya não se sabe ao certo, mas quando Círdan o dá a Gandalf, ele diz “este é o Anel de Fogo, e com ele você poderá reacender corações num mundo que se esfria” [SdA Apêndice B]. Mas talvez a linguagem de Círdan fosse meramente poética. Quando Gandalf reacende o coração de Théoden, pareceu que seu cajado era importante no processo [SdA III 6], mas não há nenhuma afirmação de que ele tenha usado seu anel.
Após o Um Anel ser distruído, Narya e os outros dois Anéis perderam os seus poderes. “Portanto, … quando o Um se for, os últimos defensores do conhecimento e beleza dos Alto-Elfos serão destituídos do poder de parar o tempo, e partirão” [Carta #144].
Também chamado de Narya o Grande, o Anel de Fogo, o Anel Vermelho e o Terceiro Anel.
O nome Narya vem do Quenya da palavra nar que significa "chama, fogo".
Fonte:
Thain’s Book
FAQ of the Rings (em breve publicado [em potuguês] na Valinor)