Huntington, EUA. Seu pai era dono de uma fábrica de tintas e morreu em
1953, quando Brad tinha apenas três anos. Após a morte do marido, sua
mãe casou-se com o golfista Bill Campbell. Foi ele quem a ajudou a
criar os seis filhos.
No período compreendido entre 1963 e 1965, Dourif estudou no Colégio
Preparatório de Aiken, na Carolina do Sul, onde viu nascer seu
interesse pelas artes cênicas. Uma vez decido a se tornar um artista,
ele passou a investir na carreira, sempre inspirado por sua mãe, que
fizera uma participação como atriz num teatro comunitário.
Tendo começado a carreira em produções escolares, Brad passou a participar do teatro comunitário, entrando para a Huntington Community Players, ao mesmo tempo em que cursava a Marshall University of Huntington. No ano de 1969, ele abandonou os estudou e mudou-se para a cidade de Nova Iorque, onde se uniu à Circle Repertory Company.
A década de 70 marcou a sua participação em diversas peças teatrais e
também sua estréia no cinema, com um pequeno papel no filme "W.W. e
Dixie". Ainda em 1975, Dourif atuou em "Um Estranho no Ninho", ganhando
um Globo
de Ouro como melhor ator estreante e um British Academy Film Award de melhor ator
coadjuvante, além de uma indicação para o Oscar.
Cético quanto ao seu estrelato instantâneo, Brad volta para Nova Iorque
e permanece atuando nos palcos e ensinando esta arte na Universidade de
Columbia. Em 1988, ele decide-se pela carreira cinematográfica e se
muda definitivamente para Hollywood.
Apesar de sua tentativa de evitar a distribuição de papéis de acordo com a personalidade de ator,
Dourif acabou por dar vida a muitas personagens perturbadas, dementes e
problemáticas, além de ter grande presença em filmes de terror, atuando
ou dublando, como é o caso de "Brinquedo assassino", onde ele fez a voz
do boneco Chuck na versão americana da série.
O principal trabalho de Brad Dourif foi, com certeza, Gríma Língua de
Cobra, aliado de Saruman em O Senhor dos Anéis. Na verdade, ele não foi
a primeira opção para a personagem, mas o ator escolhido não pôde
filmar e Brad foi chamado para substituí-lo.
Dourif admite que ainda não havia lido os livros de Tolkien, e diz
ficou ainda mais excitado com a possibilidade de fazer Gríma depois de
lê-los. Para desenvolver bem o personagem, conversou durante horas com
os escritores e com Peter Jackson, a fim de traçar exatamente o que
devia ser feito.
Para dar vida a este vilão, o ator teve que raspar as sobrancelhas e
dedicar dez semanas às gravações. Foi um esforço retribuído pelo
sucesso do filme e da personagem.
Fontes:
–IMDb
–Wikipedia
–Movie City News
[…] constantes de Gustavo "Bagrong" Guadagnini (último artigo publicado: Brad Dourif) e hoje com a primeira participação de Glauber "Asca" Oliveira Cunha […]