Autor: Luis Eduardo Melo de Andrade Lima – "Feargond"
Ó Elbereth! Ó Gilthoniel!
Por que sais a vagar no doce aroma vespertino?
Ó Elbereth! Por que vagas a construir centelhas reluzentes?
Pois a escuridão não mais assoma a Terra Abençoada
O que procuras na escuridão da Terra Maltratada?
A Terra de teu “Irmão” Inimigo do Mundo
Aquele que se levanta para o poder
E usa-o tão brutalmente para construir seus desígnios
Ó Varda! Ó doce Elbereth!
Teus seguidores a chamam na sombra da terra
Invoco-lhe nas Terras Claras
Para ajudar-me… Para Salvar-me
Sei que em ti posso ver além dos confins, tão secretos de Arda
Sei que em Teus ouvidos posso ouvir
Os clamores de dor e agonia
De felicidade e bem-aventurança
De tristeza e desespero
Ó Varda! Tua beleza recuperará meus olhos
Suas palavras recuperarão meu espirito
O Temor sairá das minhas veias
Pois ao seu clamor os espíritos curvam-se
E fogem ao seu mero movimento
Pois o inominável teme tua força
O declarado inimigo do mundo odeia-te
Mas Teme, Teme a sua ira
Teme tua revolta incontestável
Pois sabe teu conhecimento sobre a Terra Maltratada
E teme que teu conhecimento dificulte sua empreitada
Livre-me daquele que não me quer deixar
Livre-me daquele que quer me transformar em mera sombra
Pois sei que nenhum ser para Elbereth é mera sombra
Ó Elbereth! Declarei minha beatitude para a amante do mundo
Agora crias pela minha misericórdia mais uma faisca reluzente
Mais uma centelha que grita beleza
E a joga sobre mim
Pois sou mais um amante das estrelas
Iguais aqueles que iluminaste o caminho
Poema de Feargond, Espirito de Pedra
Para Elbereth a Senhora das Estrela