As avaliações dos leitores e dos críticos variam bastante, desde adoração até a não-aceitação. Entre as qualidades do livro, aponta-se principalmente a parte literária. Já o maior defeito, segundo a maioria absoluta dos fãs, é a ambientação (novos povos, territórios e forças) e a concepção moral e ética. Por outro lado, é notável uma certa semelhança do início do “Anel da Escuridão” com “A Nova Sombra” de Tolkien, planejada como uma continuação de “O Senhor dos Anéis”.
Os países do Oeste na Trilogia, mesmo sendo chamados bons, são apresentados como prepotentes e orgulhosos, ignorando os perigos crescentes nas fronteiras. Ao mesmo tempo, os antagonistas – o guerreiro Olmer e os seus aliados – não são descritos como forças do Mal, mas como pessoas comuns. Os aliados do Líder, diferentemente das hostes de Sauron, não estão totalmente desprovidos de traços positivos. Os Orcs também são mais humanos e simpáticos do que os do original. Perumov assume que, dessa forma, que tentou discutir a posição de Tolkien, que descreveu uma luta entre o Bem e o Mal absolutos.
Para os interessados em conhecer o site do autor, visitem:
http://www.perumov.com/eng/index.shtml (Inglês)
http://www.perumov.com/ (Russo)
Minha opinião sobre o livro:
“Eu gosto. É razoavelmente bem escrito e bastante interessante. Empolga, mesmo eu que não gosto muito de fireballs pipocando na tela e hobbits-guerreiros-temidos. Gostaria mais ainda do livro se não tivesse esquecido, por volta da quinta páginas, que ele se passa na Terra-Média. E, apesar da insistência do autor em me lembrar disso, nunca consegui de fato acreditar que aquilo é mesmo a Terra-Média”.