Categoria: Filmes

  • A espada Andúril e o cajado de Saruman irão a leilão

    A espada Andúril e o cajado de Saruman irão a leilão

    lotr1f-2-webO ator inglês Sir Christopher Lee, de 92 anos, resolveu levar a leilão três importantes objetos de sua coleção de O Senhor dos Anéis: a espada de Aragorn, Andúril, e o cajado de Saruman, usado por Lee nas filmagens, além da claquete de sua última cena da trilogia.

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  • “O Hobbit: A Desolação de Smaug” – Edição de Colecionador com Miniaturas

    “O Hobbit: A Desolação de Smaug” – Edição de Colecionador com Miniaturas

    De acordo com o fan site alemão HerrDerRinge-film, a Warner Home Video lançará uma edição especial de colecionador do segundo filme da trilogia O Hobbit. O produto terá cinco discos (DVD ou Blu-ray) e duas miniaturas de estátuas de guerreiros anões que são vistas em Erebor, a Montanha Solitária (clique na imagem abaixo para ampliá-la). Preço e data de lançamento ainda não são conhecidos, apenas sabe-se que a caixa será lançada como edição limitada, por volta de 25 mil peças.

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  • Arthur Rankin Jr., criador do “O Hobbit” de 1977, morre aos 89 anos

    Arthur Rankin Jr., criador do “O Hobbit” de 1977, morre aos 89 anos

    2arthur122Arthur Rankin Junior, diretor, produtor e roteirista que ajudou a criar a empresa de animação Rankin/Bass Productions e a levar às telas a adaptação de O Hobbit de 1977 e O Retorno do Rei de 1980, morreu em sua casa em Harrington Sound, Bermuda, aos 89 anos.

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  • Já assistimos “O Hobbit: A desolação de Smaug”!

    Já assistimos “O Hobbit: A desolação de Smaug”!

    Zemanta Related Posts ThumbnailQuerido povo valinoreano, é com a voz trovejante de Smaug/Benedict Cumberbatch ainda ressoando em meus ouvidos que sento para escrever mais uma das nossas tradicionais resenhas de filmes tolkienianos.

    Quem já leu esses textos escritos pela Equipe Valinor por aqui sabe que a minha tendência é ser detalhista até o nível do paroxismo (hehehe) e não babar em demasia o ovo de Peter Jackson e companhia. Pra variar, vamos ter esses dois elementos nesta resenha de “O Hobbit – A Desolação de Smaug”. Preparem-se, portanto, pra SPOILERS E MAIS SPOILERS EM LETRAS GARRAFAIS nos parágrafos a seguir.

    Resumindo muito resumidamente o que vou explicar com spoilers e requintes de crueldade depois, eu diria que, do ponto de vista de quem é fã dos livros como eu (e, desculpaê, mas eu aposto o meu toba no truco que as obras de arte realmente perenes e que devem ser levadas a sério são os livros, não os filmes), minha sensação geral depois de assistir a “Desolação” é de ambivalência.

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  • A Incrível Conexão J.R.R. Tolkien – Peter Jackson

    A Incrível Conexão J.R.R. Tolkien – Peter Jackson

    Se for perguntado a qualquer fã de J. R. R. Tolkien e de Peter Jackson, qual é  a conexão entre o autor inglês e o diretor neozelandês, a resposta será mais ou menos esta: Jackson é o cineasta responsável por adaptar para o cinema O Senhor dos Anéis e O Hobbit, ambas obras de Tolkien. Porém, existem outras conexões entre eles.

    Tolkien e o “Tommy”

    Com mais de um milhão de mortos, feridos e desaparecidos, a Batalha do Somme é considerada uma das maiores tragédias da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Uma experiência que o jovem oficial J. R. R. Tolkien nunca esqueceu, pois lá lutou contra o Exército Imperial Alemão e perdeu alguns de seus amigos mais íntimos. E é da Batalha do Somme que nos é revelada uma curiosidade, pois ainda outro jovem esteve naquele momento na França: o avô do diretor neozelandês Peter Jackson, o inglês William John Jackson.

    W.J. Jackson-1915 e J.R.R. Tolkien-1916
    W.J. Jackson-1915 e J.R.R. Tolkien-1916

    A genealogista e historiadora Christine Clement (do site Ancestry.com.au) encontrou em sua pesquisa William John Jackson entre os combatentes do Exército Britânico na Batalha do Somme, no segundo Batalhão dos “South Wales Borderers”. Em 24 de Julho de 1916 chegou ao Somme um oficial de comunicações, o jovem segundo tenente John Ronald Reuel Tolkien. Sua unidade, o primeiro Batalhão dos “Lancashire Fusiliers” substituiu a unidade de William J. Jackson. “[William] fez um trabalho de reconhecimento por lá. O seu batalhão foi rendido pelos Lancashire Fusiliers de Tolkien”, disse Clement.  A probabilidade, portanto, de os dois terem se cruzado no acampamento britânico não é pequena, e é uma incrível coincidência que os dois estivessem na França naquele verão de 1916.

    Em uma carta de 1941, endereçada a seu filho Michael, que servia no Exército Britânico durante a Segunda Guerra Mundial, Tolkien revela sua simpatia pelos soldados comuns, os homens desconhecidos vindos do interior da Grã-Bretanha ou dos mais longínquos rincões do vasto Império de Sua Majestade. “[…] E somos parecidos apenas por compartilharmos uma profunda simpatia e compaixão pelo ‘tommy’ [nome dado ao soldado raso britânico], especialmente pelo soldado simples dos condados agrícolas”¹. As centenas de milhares de “tommys”, grupo do qual William Jackson era apenas mais um, foram a base para a criação do fiel hobbit Samwise Gamgi.

    Os "tommys" britânicos durante a I GM - 1916
    Os “tommys” britânicos durante a I GM – 1916

    Dois destinos: o autor e o avô do diretor

    O que talvez não seja apenas uma coincidência é o que reuniu essas duas linhas décadas mais tarde. A obra de Tolkien é fortemente influenciada por suas experiências horríveis nas trincheiras da chamada Grande Guerra. Em particular, as descrições das experiências de Frodo e Sam nos Pântanos Mortos ou em Mordor nos dão uma ideia do que o próprio Tolkien tenha experimentado no primeiro grande conflito mundial. “Os Pântanos Mortos e as proximidades do Morannon devem algo ao norte da França depois da Batalha do Somme”², revela Tolkien em uma carta.

    Peter Jackson, no entanto, interessou-se pelas experiências de guerra de seu avô (que ele nunca chegou a conhecer) e pelos eventos da Primeira Guerra Mundial desde a infância. Esse interesse tornou-se uma paixão: Jackson começou com miniaturas³ (confira algumas aqui) a recriar famosas batalhas da Grande Guerra e a coletar e colecionar artefatos deste período, especialmente os relacionados à aviação de guerra. Quando o romance O Senhor dos Anéis caiu em suas mãos, ele ficou fascinado com as mesmas descrições de batalhas e imaginou que daria um bom filme se algum dia alguém decidisse filmar a história contada por Tolkien. Porém, o fato de que tanto as horríveis experiências de Tolkien na guerra, assim como as de seu avô, aconteceram no mesmo lugar, ao mesmo tempo, ele não tinha ideia. “Ele sabe sobre o seu avô ter sido condecorado, mas não que Tolkien também estivesse lá”, disse Christine Clement.

    Peter Jackson num Spitfire da IIGM
    Peter Jackson num Spitfire da IIGM

    William John Jackson lutou nas principais batalhas da Primeira Guerra Mundial e, assim como Tolkien, sobreviveu a ela e foi condecorado com a Medalha de Distinção e Conduta por seus esforços na Frente Ocidental. Tolkien, por sua vez, contraiu febre de trincheira no mesmo ano de 1916 e foi afastado dos campos de batalha.  Hospitalizado, começa a escrever as primeiras linhas de A Queda de Gondolin, mais tarde texto importante de O Silmarillion, o pontapé inicial de sua mitologia, da qual O Senhor dos Anéis é apenas uma parte. Com a saúde debilitada em decorrência do desgaste físico durante a guerra, W. J. Jackson morreu na Inglaterra em 1940, aos 51 anos, no momento em que a Grã-Bretanha era bombardeada pela Alemanha de Hitler (outro combatente do Somme), em preparação para uma invasão que nunca chegou a acontecer. Pouco tempo depois, em 1942, o Professor Tolkien serviu seu país como Supervisor de Ataques Aéreos, e faz referência a essa função em algumas cartas.

    William John Jackson deixou cinco filhos, incluindo William “Bill” Arthur Jackson, a quem o filho, Peter Jackson, dedicou seu filme A Sociedade do Anel (2001). Enquanto Tolkien escrevia O Senhor dos Anéis, o pai de Peter Jackson também lutava pelo Exército Britânico durante a Segunda Guerra Mundial, assim como também lutaram no segundo conflito mundial os filhos do autor J. R. R. Tolkien, Michael e Christopher Tolkien.

    William “Bill” Arthur Jackson na Sicília, Itália, durante a Segunda Guerra
    William “Bill” Arthur Jackson na Sicília, Itália, durante a Segunda Guerra

    O bisneto de Tolkien e o neto de William J. Jackson

    J. R. R. Tolkien morreu em 2 de Setembro 1973, com a idade de 81 anos, deixando ao mundo uma mitologia única e que serviram de base para os épicos filmes de Peter Jackson sobre a Terra-média. Durante as filmagens da última parte da trilogia, O Retorno do Rei, o bisneto de Tolkien e neto de Michael Tolkien, Royd Allan Reuel Tolkien, participou como um ranger gondoriano nas filmagens do cerco à Osgiliath. Fã de Peter Jackson desde quando o neozelandês ainda dirigia filmes de terror trash, Royd Tolkien é sempre recebido de braços abertos pelo diretor quando vai à Nova Zelândia. O bisneto de Tolkien esteve em novembro de 2012 na premiere mundial de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, em Wellington, e visitou os sets do filme.  E, ao ir à Nova Zelândia, reuniu mais uma vez sobre o mesmo chão um Tolkien e um Jackson.

    Royd Tolkien na premiere de “O Hobbit” e nas filmagens de “OSdA”
    Royd Tolkien na premiere de “O Hobbit” e nas filmagens de “OSdA”
    Royd Tolkien com Graham McTavish (Dwalin) e Aidan Turner (Kili), 2012
    Royd Tolkien com Graham McTavish (Dwalin) e Aidan Turner (Kili), 2012

    Notas: 

    1: Tolkien, John Ronald ReuelAs Cartas de J.R.R. Tolkien – organização de Humphrey Carpenter, com assistência de Christopher Tolkien; tradução de Gabriel Oliva Brum. – Curitiba: Arte e Letra Editora, 2006, p. 57

    2: Idem, p.289

    3: A paixão de Peter Jackson por miniaturas e recriar combates foi muito útil durante a produção da trilogia O Senhor dos Anéis, em que miniaturas foram usadas para criar os cenários da Terra-média e miniaturas de soldados de plástico ajudaram a reproduzir exércitos em pré-visualizações de cenas.

    Referências: 

    Tolkien, John Ronald ReuelAs Cartas de J.R.R. Tolkien – organização de Humphrey Carpenter, com assistência de Christopher Tolkien; tradução de Gabriel Oliva Brum. – Curitiba: Arte e Letra Editora, 2006

    Notícias, entrevistas e artigos consultados:

    *New Zealand Herald – Peter Jackson link to Tolkien revealed

    *Stuff – Peter Jackson shares tribute to Anzac heroes

    *Nota de Peter Jackson no Facebook: Anzac Day

    *Herr Der Ringe-film – Die historische Jackson-Tolkien-Connection

    *Digital Spy – ‘The Hobbit’: Q&A with Royd Tolkien

    *Metro – Royd Tolkien: I was welcomed with open arms on Hobbit set

    *Stuff – Sir Peter Jackson’s Anzac Day family ties

    *The Telegraph – Battle of Somme: the ‘animal horror’ that inspired JRR Tolkien

  • Fox prepara filme sobre a vida de J. R. R. Tolkien

    Tolkien_1916-cb183686De acordo com o Los Angeles Times, a Fox Searchlight em parceria com Peter Chernin da Chernin Entertainment, produzirá uma cinebiografia do autor J. R. R. Tolkien.

    O projeto recebeu o título provisório de “Tolkien” apenas, e irá mostrar a vida do autor, particularmente seus anos de formação no Pembroke College e como um soldado na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando viu alguns de seus amigos morrerem no front, além de como este acontecimento influenciou seu trabalho, de acordo com uma pessoa ligada ao projeto.

    O irlandês David Gleeson, um fã de Tolkien e estudioso do criador da Terra-média, está atualmente trabalhando no roteiro e vai examinar a história da vida de Tolkien e como essas experiências o levaram a dar forma à sua obra, já que os anos entre a publicação de O Hobbit (1937) e O Senhor dos Anéis (1954-55) devem também constar no roteiro.

     Não houve até agora nenhuma cinebiografia de Tolkien, apesar de várias tentativas e desenvolvimento de projetos nos últimos anos terem estacionado, incluindo a produção de “Mirkwood”, uma visão fictícia sobre seu trabalho como intérprete de códigos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Esse projeto tem sido alvo de obstáculos promovidos pelo espólio de Tolkien, gerenciado por seus herdeiros e que geralmente são muito protetores quando se trata do legado e nome do autor de O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion. Portanto, ainda não se sabe se a família Tolkien está ou não cooperando com o projeto.

    Os cineastas envolvidos no projeto de “Tolkien” possuem um tema popular em suas mãos, já que filmes baseados na produção literária de J. R. R. Tolkien, como a trilogia O Senhor dos Anéis de Peter Jackson, arrecadou quase US $ 4 bilhões pelo mundo. E o novo filme de Jackson, O Hobbit: A Desolação de Smaug deverá acrescentar significativamente alguns números a esse total.

    Saiba mais sobre “Mirkwood”, e outro projeto envolvendo Tolkien, aqui mesmo na Valinor: “Mirkwood”, romance ficcional sobre a vida de J.R.R. Tolkien vai virar filme e Mirkwood, de Steven Hillard.

    Recentemente outra produção nesta linha foi adicionada à lista de possíveis filmes sobre Tolkien. Trata-se de uma suposta produção de um filme sobre a amizade entre o autor de O Senhor dos Anéis e o autor de As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis.

  • Resultado da Promoção O Hobbit – Uma jornada inesperada

    Resultado da Promoção O Hobbit – Uma jornada inesperada

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    Uau, essa promoção surpreendeu. Vocês participaram em peso e enviaram um monte de respostas bacanas pra gente (foram quase 100!) e acabamos demorando mais do que o esperado para avaliar e divulgar. Os ganhadores deveriam enviar a resposta para a pergunta:

    No primeiro filme da trilogia O Hobbit, junto com Gandalf e Bilbo, os anões começaram uma grandiosa e arriscada jornada atras de um objetivo – resgatar o próprio lar. E você? O que faria você se arriscar em uma jornada emocionante?

     

    Sem mais enrolação, vamos aos quatro ganhadores da promoção  O Hobbit – Uma jornada inesperada.

     

    Letícia
    Eu não me arriscaria, aventuras são desconfortáveis e atrasam o jantar!

     

    Bráulio Lopes (enviado via Facebook)
    Eu sair da minha toca de hobbit, ou seja, sair do conforto?
    Acompanhar anões ignorantes, enfrentar um dragão e com isso atrasar meu lanche?
    Acho que está procurando aventureiros no lugar errado…
    Falando em aventuras tenho lembranças de meus parentes Tûks, hobbits não muito respeitados devido à frequentes problemas, envolvendo aventuras..
    Aventuras com seus temperos viravam grandes histórias.
    Histórias com elfos.. ah os elfos, eles e suas construções, belezas tiradas da terra por anões, grandes cidades de homens, e os elfos…
    Quando partimos?!

     

    Leonardo Venzon
    Resposta: Eu costumava pensar que eu precisava de pelo menos 13 anões e um mago para conseguir me tirar de casa para uma aventura, mas no mes passado eu descobri que minha esposa está grávida do nosso primeiro filho. Para garantir um lar para minha nova família eu seria capaz de enfrentar qualquer fera, inclusive Azog, o Profanador ou Smaug, o Terrível!

     

    Emiliano Kelm
    Resposta: O que me levaria a sair em uma grande jornada inesperada seria a certeza de que, quando retorná-se, eu não seria mais o mesmo. Tampouco minha casa e meu ambiente familiar seria o mesmo, pois apenas saindo do lar aprendemos a vê-lo de uma outra perspectiva. Apenas saindo aprendemos a valorizar o que possúimos, e então encontrar nosso lugar no mundo. Bem como Bilbo refeltiu: “Sou apenas uma criaturinha pequena nesse mundo gigante…ainda bem”.

     

    Os ganhadores devem enviar e-mail para ttone@valinor.com.br com o Assunto “Resultado da Promoção O Hobbit – Uma jornada inesperada” contendo nome completo e endereço para envio do DVD. Parabéns! 😀

  • Novidades da WMF Martins Fontes para novembro (atualizado!)

    Novidades da WMF Martins Fontes para novembro (atualizado!)

    Há poucos meses divulgamos algumas novidades que a editora WMF Martins Fontes traria para as prateleiras das livrarias com a chegada das adaptações de O Hobbit para o cinema, o que incluía um guia ilustrado e uma edição com capa do filme para o livro, além da edição especial de colecionador. Mas agora  editora chega com mais novidades! De acordo com o blog da WMF Martins Fontes, dia 8 de novembro tem tudo para ser uma data especial para os fãs de Tolkien que esperavam algo novo do autor aqui no Brasil:

    No Brasil, a obra chega às livrarias em 8 de novembro, juntamente com dois livros infantis inéditos do Tolkien (Sr. Bliss e Cartas do Papai-Noel) , a edição de O Hobbit com a capa do filme, mais a edição comemorativa dos 75 anos da primeira edição do livro (capa dura e com um desenho feito pelo próprio autor) e ainda uma edição de luxo.

    Sobre o Guia Ilustrado, a editora já divulgou a capa (que ilustra esse post) e sinopse:

    Acompanhe o hobbit Bilbo Bolseiro, o mago Gandalf e a Companhia dos anões em sua  Demanda para recuperar o tesouro roubado pelo dragão Smaug, o Terrível. Deixando o conforto do lar de Bilbo, eles terão de enfrentar muitos perigos antes de tentar reaver o tesouro perdido há tanto tempo – trolls, elfos, trasgos, wargs e outros piores…

    Ricamente ilustrado com mais de 100 fotos coloridas do filme e trazendo encartado um mapa inédito que mostra a trajetória de Bolsão até as Terras Ermas, O Hobbit: uma jornada inesperada – Guia ilustrado inicia em grande estilo a Demanda à Montanha Solitária.

    Atualização (04/09/2012): O Felipe da WMF Martins Fontes entrou em contato conosco e compartilhou mais novidades: as capas das edições de O Hobbit que estão para sair. A primeira é da edição em formato brochura, com capa do filme:

     

    (clique na imagem para ampliá-la)

    A segunda é a capa da edição comemorativa de 75 anos de publicação da primeira edição de O Hobbit. Essa edição especial terá capa dura:

    (Clique na imagem para ampliá-la)

    Fonte: Blog da WMF Martins Fontes

  • WMF Martins Fontes anuncia diferentes edições de O Hobbit

    WMF Martins Fontes anuncia diferentes edições de O Hobbit

    Em nota na Folha de São Paulo a jornalista Raquel Cozer informou que a editora  WMF Martins Fontes já tem planos para aproveitar a chegada de O Hobbit nos cinemas. Já se preparando para a estreia prevista para dezembro, em novembro serão publicados um guia ilustrado e uma edição com a capa do filme “Uma Jornada Inesperada”. Até aí nada de novo, já que a editora Martins Fontes nos tempos de O Senhor dos Anéis também vendeu diversas edições variando as capas, incluindo a versão “capa do livro”.

    Mas a melhor parte da notícia (pelo menos para os colecionadores com tendências bibliófilas) vem no final da notícia. Segundo Cozer, “Para 2013 está prevista edição de luxo com 10 mil cópias –mesma tiragem da edição de luxo de “O Senhor dos Anéis”, que, lançada pela editora “irmã” da WMF, a Martins, esgotou-se em um mês.”.  Sim, ela está falando daquela famosa edição de capa dura preta com as bordas douradas. Resta saber se serão numeradas como eram as de O Senhor dos Anéis.

    E as novidades da WMF Martins Fontes não acabam aí: agora para primeiro de julho O Hobbit ganhará edição digital.

    Fonte: Folha de São Paulo

  • A primeira adaptação de “O Hobbit” é uma animação de 1966!

    Enquanto O Hobbit: Uma Jornada Inesperada de Peter Jackson não é lançado, uma adaptação pouco conhecida de O Hobbit, realizada em 1966, foi colocada online na semana passada. Com duração de aproximadamente 12 minutos, esta versão, desenhada e roteirizada por Gene Deitch e Adolf Born, está anos-luz do romance de J.R.R. Tolkien e do estilo de Peter Jackson, porém vale a menção aqui a título de registro.

    Para alguns, esta adaptação poderia ser descrita, à primeira vista, como kitsch ou ultrapassada, mas assume outra dimensão quando você conhece a história da sua construção.

    Contatado em 1964 pelo produtor William L. Snyder, que tinha adquirido os direitos para adaptar O Hobbit por um período determinado em contrato, o animador e diretor norte-americano Gene Deitch (que já trabalhou em Tom & Jerry) começou a escrever um script para um longa-metragem. Residente em Praga, então Tchecoslováquia, Deitch não sabia que Tolkien tinha escrito também uma trilogia chamada O Senhor dos Anéis e para o roteiro de O Hobbit ele tomou grandes liberdades com o romance original.

    Quando finalmente percebeu a existência do O Senhor dos Anéis, Gene Deitch tentou revisar o roteiro cheio de “surpresas”. Entre elas, uma princesa no meio da estória para acompanhar Bilbo e, talvez, livrá-lo da solteirice. Além disso, novas canções foram introduzidas e até a mudança do nome de algumas personagens ocorreu. Porém, a produção parou e Snyder ficou meses sem entrar em contato. Em maio de 1966, William L. Snyder, sem mais nem menos, disse que Deitch tinha um mês para terminar uma animação colorida de O Hobbit, porque os direitos expirariam em 30 de junho.

    Com apenas 30 dias para desenhar e montar um filme pequeno, gravar vozes e projetar para poucos espectadores (uma exigência contratual) em uma sala em Manhattan, Nova York, Gene Deitch, infelizmente, teve que se virar com uma versão animada de 12 minutos, concebida em colaboração com o ilustrador tcheco Adolf Born. Snyder precisava terminar e entregar um filme (fosse como fosse) até 30 de junho de 66 ou perderia os direitos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis. Tudo acabou não passando de uma grande jogada e os direitos de SdA de Snyder, que nunca foi filmado por ele, foram vendidos logo depois por US$ 100,000, uma grana alta para a época. E o lucro de Deitch? Pífio!

     Quando Gene Deitch já acreditava que o filme estava perdido para sempre, ele voltou para as suas mãos por meio do filho de Snyder, Adam. Deitch diz que, apesar de tudo, não têm ressentimentos contra o antigo patrão, que morreu sem fazer seus milhões, e que mantém hoje uma frutífera amizade com a sua família.

    Isso é só um resumo, para conhecer a história em maiores detalhes,  acesse o blog (em inglês) do próprio Deitch. Veja agora o filme:

    Depois do famoso The Hobbit de 1977, de Arthur Rankin Jr. e Jules Bass, do O Hobbit russo de 1985 e do Hobitit finlandês de 1993, temos aí mais uma adaptação da obra de Tolkien retirada do fundo do baú.