Categoria: Mundo

  • Peregrin Tûk

    Biografia:

    Peregrin estava ainda na vintolescência quando ele anunciou sua intenção de acompanhar seu primo Frodo Bolseiro em sua jornada. A juventude e a natureza curiosa de Pippin o colocariam em apuros em algumas ocasiões, mas sua leal amizade e sua insaciável jovialidade ajudaram a carregá-lo e a seus companheiros pelas horas mais sombrias. Durante a jornada, ele cresceu rapidamente e tornou-se um importante membro da Sociedade e um cavaleiro de Gondor.

    Pippin nasceu em 2990, filho único de Paladin Tûk e Eglantine Ladeira Tûk. O pai de Pippin cultivou as terras ao redor do Fosso Branco perto de Tuqueburgo, e ele também ostentava o título de Thain Paladin II. O Thain era o mestre do Tribunal do Condado e capitão das Tropas do Condado e dos Hobbits-em-armas. Esses títulos tornaram-se grandes títulos de nobreza, mas o Thain possuía um respeito especial entre os Hobbits. Como herdeiro do Thain, Pippin foi um jovem cavalheiro hobbit de prestígio e riqueza.

    Em adição à suas riquezas e posição social, os Tûks também eram notáveis pela tendência aventureira que era característica na família.
    Essa qualidade era aparente em Pippin, o qual, junto com seu amigo próximo Merry Brandebuque e o jardineiro de Frodo, Sam Gamgi, conspirou para descobrir a causa do comportamento misterioso de Frodo na primavera e no verão de 3018. Mas era mais do que o amor por aventuras que levou Pippin a decidir-se por deixar o Condado com Frodo; amizade e lealdade também foram fatores relevantes.

    “Você não está entendendo” – disse Pippin. “Você precisa ir – portanto nós precisamos ir também. Merry e eu vamos com você. Sam é um sujeito excelente e pularia dentro da garganta de um dragão para salva-lo, se não tropeçasse nos próprios pés; mas você precisará de mais de um companheiro nessa aventura perigosa.”
    A Sociedade do Anel: “Conspiração Desmascarada,” p. 109

    Na Floresta Velha, no primeiro estágio da jornada dos Hobbits, Pippin e Merry adormecem em um salgueiro. Uma fenda abriu-se no tronco, e Pippin foi engolido para dentro da árvore enquanto Merry estava preso na fenda. Eles foram resgatados do Velho Salgueiro Homem por Tom Bombadil, mas a experiência foi perturbante.

    No Pônei Saltitante em Bri, Pippin começou contando histórias engraçadas sobre o Condado na sala de estar. Ele tolamente deixou-se
    levar pela atenção – e talvez pelo excesso de cerveja – e chegou perigosamente próximo de mencionar o desaparecimento de Bilbo em sua festa de aniversário, cortesia de seu anel mágico. Frodo tentou distrair o público com uma canção, mas acabou acidentalmente colocando o Anel no dedo e desaparecendo. Um Guardião chamado Passolargo veio ao seu auxílio e escondeu os hobbits em outro quarto. A estalagem foi atacada durante a noite, mas os hobbits permaneceram a salvo. Eles deixaram Bri na manhã seguinte.

    O próximo estágio da jornada foi difícil. Frodo foi ferido pelo Rei-Bruxo no Topo do Vento e ficou à beira da morte. Mas em Valfenda.
    Frodo foi curado e o bom humor de Pippin voltou, e mesmo uma repreensão de Gandalf não poderia deprimi-lo. Mas após o Conselho, Pippin ficou apavorado quando pareceu que Frodo e Sam iriam continuar a expedição para destruir o Anel sem ele.

    “Nós Hobbits devemos permanecer juntos. E vamos permanecer. Irei, a não ser que me acorrentem. Deve haver alguém inteligente no grupo” “Então certamente você não será escolhido, Peregrin Tûk!” – disse Gandalf …
    A Sociedade do Anel: “O Anel vai para o Sul,” p. 289

    Quando chegou a hora de Elrond escolher os membros da Sociedade que poderia acompanhar Frodo, ele estava inclinado a enviar Merry e Pippin de volta ao Condado para dar o alarme.

    “De qualquer modo, julgo que o mais jovem dos dois, Peregrin Tûk, deve permanecer. Meu coração é contra sua partida.”
    “Então, Mestre Elrond, o senhor terá de me acorrentar numa prisão, ou me mandar para casa amarrado num saco,” – disse Pippin. “Pois de outro modo, seguirei a comitiva.”

    A Sociedade do Anel: “O Anel vai para o Sul,” p. 293-94

    Pippin encontrou um aliado inesperado em Gandalf, que disse que a amizade dos Hobbits poderia ser considerada a seu favor. Então Pippin foi escolhido como o nono membro da Sociedade, e partiu com a comitiva em 25 de Dezembro.

    Do lado de fora dos Portões de Moria, Pippin testou a paciência de Gandalf questionando o mago enquanto ele tentava encontrar o feitiço para abrir a porta. Dentro das Minas, Pippin novamente despertou a ira de Gandalf quando derrubou uma pedra em um poço e tambores soaram nas profundezas em resposta.

    “Que foi isso?” – perguntou Gandalf. Ficou aliviado quando Pippin confessou o que tinha feito; mas ficou furioso, e Pippin pôde ver seus olhos faiscando.
    “Seu Tûk Tolo!” – rosnou ele. “Esta é uma viajem séria, não um piquenique de hobbits. Atire-se da próxima vez, e então não vai mais
    atrapalhar. Agora fique quieto!”

    A Sociedade do Anel: “Uma Jornada no Escuro,” p. 332

    Pippin fez a primeira ronda nessa noite e sentiu-se deprimido, mas Gandalf sentiu pena dele e o liberou. Dois dias depois, Gandalf caiu nas sombras enfrentando o Balrog na Ponte de Khazad-dum. A Sociedade passou por Lothlorien, onde o povo de Galadriel os ofereceu
    assistência e os vestiu com mantos cinzentos com broches em formato de folha. A Companhia continuou descendo o Anduin até o Amon Hen, onde Frodo decidiu prosseguir sozinho para decidir o que fazer. Pippin ficou preocupado com seu amigo.

    “Devemos detê-lo” – disse Pippin. “E tenho certeza de que é isso que o preocupa. Ele sabe que não concordaremos com sua ida para o Leste. E não lhe agrada pedir que qualquer um de nós o acompanhe, o pobre camarada. Imagine, ir para Mordor sozinho!” – Pippin estremeceu. “Mas o velho e tolo hobbit tem de saber que não será preciso pedir. Tem de saber que, se não conseguirmos detê-lo, não vamos abandoná-lo.”
    A Sociedade do Anel: “O Rompimento da Sociedade,” p. 429

    Quando Frodo não retornou, Pippin e Merry saíram para procurá-lo e correram justamente na direção de um bando de Uruk-hai que havia sido enviado para encontrar os Hobbits. Boromir tentou defender os Hobbits, mas ele foi morto e Pippin e Merry foram carregados em direção à Isengard.

    Pippin era capaz de permanecer alerta apesar da dificuldade da marcha forçada. Enquanto os Uruks de Isengard e os Orcs de Mordor brigavam entre si, Pippin cortou as cordas amarrando suas mãos. Mais tarde ele se libertou momentaneamente e pôde soltar seu broxe de Lothlórien para marcar o caminho. Quando os Rohirrim atacaram os Uruks, Grishnákh de Mordor teve a oportunidade de pegar os Hobbits ele mesmo. Pippin percebeu que Grishnákh sabia do Anel e fingiu que ele e Merry poderiam ajudá-lo a fim de bolar um plano para escapar. Grishnákh os levou para fora da batalha mas foi morto por um Cavaleiro de Rohan e os hobbits conseguiram rastejar em segurança para a Floresta de Fangorn.

    Em Fangorn, os Hobbits conheceram Barbárvore, um ent que protegia e cuidava das árvores da floresta. Quando os Hobbits contaram à Barbárvore sua história, ele foi incitado a tomar uma ação contraSaruman, que estava destruindo as árvores de Fangorn. Um ent chamado Tronquesperto fez companhia à Merry e Pippin enquanto o Entebate prosseguiu. Por fim os Ents decidiram ir à guerra, e Merry e Pippin foram com eles enquanto avançavam rumo à Isengard. Enquanto isengard estava inundada, Pippin foi surpreendido pela chegada de Gandalf o Branco.

    “Gandalf!”, disse eu finalmente, mas minha voz era apenas um sussurro. Pensam que ele disse: “Olá, Pippin! Que surpresa agradável!”?
    Na verdade não! Ele disse: “Levante-se, seu Tûk idiota! Onde, em nome do espanto, está Barbárvore no meio de todo este estrago? Quero vê-lo. Rápido!”

    As Duas Torres: “Escombros de Destroços” p. 173

    Os Hobbits também se reuniram com Aragorn, Legolas e Gimli que procuraram pelos Hobbits longa e duramente. Os Hobbits abasteceram seus amigos com comida e erva-de-fumo das ruínas de Isengard e Pippin tinha um cachimbo reserva para compartilhar.

    Quando Gandalf confrontou Saruman em Isengard, Pippin pegou o palantír que Gríma havia jogado da torre. Pippin foi consumido pela curiosidade pelo estranho globo e mais tarde o tomou de Gandalf enquanto ele dormia. Quando Pippin olhou no palantír, ele viu Sauron que exigiu saber quem ele era. Pippin respondeu, “Um Hobbit”, e assim seu ato de travessura teve um efeito benéfico inesperado: Sauron achou que o portador do Anel estava em Isengard, e ele concentrou suas atenções no Oeste enquanto Frodo movia-se ao Leste em direção à Mordor.

    Pippin foi abalado por sua experiência, e Gandalf o colocou em Scadufax e cavalgou com ele para Minas Tirith. Lá Pippin conheceu Denethor, o Regente de Gondor e pai de Boromir. Pippin prometeu sua lealdade à Denethor e tornou-se um Guarda da Cidadela. Ele recebeu uma vestimenta preta e prateada e um elmo com asas. Beregond, um Guarda da Terceira Companhia, instruiu Pippin nas responsabilidades e códigos dos Guardas.

    O filho mais novo de Denethor, Faramir, retornou à Minas Tirith e ficou surpreso ao ver Pippin. Faramir relatou seu encontro com Frodo em Ithilien, e Denethor irritou-se por Faramir não ter trazido o Anel até ele. Faramir saiu para impedir as forças de Sauron de cruzarem o rio, mas ele foi trazido de volta para a cidade gravemente ferido.

    Enquanto as forças de Sauron sitiavam Minas Tirith, Denethor desesperou-se. Ele havia usado um palantír e visto a poderosa força de
    Mordor. Denethor exigiu que seus servos acendessem uma pira funeral para ele e seu filho, que ainda estava vivo, mas Pippin disse a eles para esperar até que ele conseguisse ajuda. Ele pediu à Beregond para ir ao auxílio de Faramir e então encontrou Gandalf nos portões. Gandalf e Beregond conseguiram salvar Faramir, mas Denethor escolheu morrer.

    Após a Batalha dos Campos do Pellenor, Pippin encontrou seu amigo Merry vagando confuso e seriamente ferido após seu confronto com o Rei-bruxo. Pippin levou merry às Casas de Cura, onde Aragorn pôde salvá-lo. Quando os Capitães do Oeste rumaram em direção ao Portão Negro, Pippin os acompanhou. Ele salvou a vida de Beregond na Batalha do Morannon matando um chefe dos Trolls, mas foi esmagado embaixo do corpo da criatura. Gimli mais tarde viu seu pé saindo de uma pilha de carcaças e o resgatou.

    Quando os Hobbits retornaram ao Condado e viram que os capangas de Saruman haviam tomado o controle, Pippin foi reunir os Tûks. Ele e Merry comandaram as tropas dos Hobbits na Batalha de Beirágua e libertou o Condado dos rufiões. Seus nomes estão no topo da Lista em honra àqueles que lutaram na batalha. Eles foram saudados como heróis por seus companheiros Hobbits, e eles pareciam totalmente nobres enquanto cavalgavam pelo Condado em suas vestimentas. A bebida dos Ents que eles tomaram em Fangorn os fez ficarem mais altos que 1,33 m – o recorde de altura Hobbit antes possuído por Bandobras “Urratouro” Tûk.

    Merry e Pippin viajaram para os Portos Cinzentos para se despedir de seu companheiro e amigo Frodo em 3021. Pippin viveu com Merry em Cricôncavo por algum tempo. Ele casou-se com Diamantina de Frincha Longa e eles tiveram um filho chamado Faramir. Quando seu pai morreu, Pippin tornou-se o Thain Peregrin I e Aragorn, o Rei Elessar, fez dele um Conselheiro do Reino do Norte. Pippin frequentemente visitou o Rei Elessar na capital do norte, Annuminas. Em Grandes Smials, Pippin estabeleceu uma biblioteca de livros históricos e anotações que mais tarde hospedaram o Livro do Thain.

    Pippin retirou-se para Gondor no ano 64 da Quarta Era após entregar seu cargo d Thain para seu filho Faramir Tûk. Ele e Merry viveram lá o resto de seus dias, e quando morreram eles foram levados para descansar em Rath Dinen entre os grandes de Gondor. Quando o rei Elessar morreu, em 120, é dito que os túmulos de Pippin e Merry foram colocados ao seu lado.

    Nota:
    A cor do cabelo de Pippin é mencionada apenas no Epílogo que é encontrado no The History of Middle-earth , vol. IX, Sauron Defeated. Seu homônimo, Pippin Gamgi, descreve Pippin Tûk como possuindo “cabelo quase dourado”

    Datas Importantes:

    2990
    Nascimento de Pippin

    3001
    22 de Setembro:
    Pippin comparece à Festa de Despedida de Bilbo.

    3018
    23 de Setembro: Pippin sai de Bolsão com Frodo e Sam
    25 de Setembro: Pippin e Merry contam à Frodo suas intenções para vir com ele
    26 de Setembro: Pippin e Merry são aprisionados pelo Velho Salgueiro-homem e resgatados por Tom Bombadil
    28 de Setembro: Os Hobbits são capturados por uma criatura tumular.
    29 de Setembro: Os hobbits são resgatados por Tom. Eles adquirem espadas do Oeste do túmulo. Em Bri, o comportamento tolo de Pippin no Pônei Saltitante leva Frodo a acidentalmente usar o Anel causando um ataque à hospedaria.

    25 de Outubro: Pippin sabe da aceitação de Frodo na Demanda do Anel e resolve ir com ele.

    18 de Dezembro: Pippin é escolhido como um membro da Sociedade
    25 de Dezembro: A Sociedade deixa Valfenda.

    3019
    13 de Janeiro:
    A Sociedade entra em Moria. Pippin derruba uma pedra em um poço e tambores são ouvidos nas profundezas.
    15 de Janeiro: Gandalf cai nas sombras enquanto enfrenta o Balrog.

    26 de Fevereiro: Rompimento da Sociedade. Pippin e Merry são capturados pelos Uruk-hai. Pippin consegue cortar as cordas que prendem suas mãos.
    27 de Fevereiro: Pippin derruba seu broche.
    28 de Fevereiro: Os Cavaleiros de Rohan atacam os captores dos Hobbits.
    29 de Fevereiro:Pippin e Merry escapam para a Floresta de Fangorn e conhecem Barbárvore.
    30 de Fevereiro: O Entebate começa. Os Hobbits conhecem Tronquesperto e passam a noite em sua casa.

    1 de Março: O Entebate continua. Os Hobbits permanecem na casa de Tronquesperto.
    2 de Março: O Entebate acaba. Os Ents marcham para Isengard. Pippin e Merry vão nos ombros de Barbárvore.

    3 de Março: A destruição de Isengard continua. Os Hobbits se reúnem com gandalf o Branco.

    5 de Março: Os Hobbits se reúnem com Aragorn, Legolas e Gimli. Pippin pega o palantír e mais tarde olha nele. Gandalf parte com ele para Minas Tirith.

    9 de Março: Pippin e Gandalf chegam à Minas Tirith. Pippin jura lealdade à Denethor.
    10 de Março: Pippin conhece Faramir.
    15 de Março: Denethor tenta incendiar a si mesmo e a seu filho ferido Faramir. Pippin consegue a ajuda de Beregond e Gandalf, que
    salvam a vida de Faramir. Pippin encontra Merry ferido após a Batalha dos Campos do Pellenor.
    18 de Março: Pippin deixa Minas Tirith com os Capitão do Oeste.
    25 de Março: Pippin mata um chefe dos Trolls nos Portões Negros. Destruição do Anel e queda de Sauron.

    30 de Outubro: Os Hobbits retornam ao Condado e o encontram invadido por rufiões.

    2 de Novembro: Pippin cavalga até Tuqueburgo para reunir os Tûks.
    3 de Novembro: Pippin e Merry comandam as tropas dos Hobbits na Batalha de Beirágua e expulsam os rufiões.

    3021
    29 de Setembro:
    Pippin e Merry chegam aos Portos Cinzentos para se despedir de Frodo.

    Quarta Era
    6

    Pippin casa-se com Diamantina de Frincha Longa.
    9
    Nasce Faramir, filho de Pippin.
    13
    Pippin torna-se o Thain Peregrin I e é feito Conselheiro do Reino do Norte.
    15
    O Rei Elessar vem para o norte e encontra-se com Pippin, Merry e Sam.
    34
    O Thain Peregrin I faz do genro de Sam, Fastred, Guarda do Marco Ocidental.
    42
    Faramir, filho de Pippin, casa-se com Cachinhos Dourados, filha de Sam.
    63
    Pippin deixa o cargo de Thain para seu filho Faramir. Pippin e Merryviajam para Rohan e se encontram com o Rei Éomer antes de sua morte.
    64
    Pippin e Merry se estabelecem em Gondor. Pippin traz uma cópia dos relatos de Bilbo e Frodo sobre a Guerra do Anel para Minas Tirith, onde ela é corrigida e comentada. Os Hobbits vivem em Gondor até suas mortes.
    120
    Morte do Rei Elessar. Os túmulos de Merry e Pippin são colocados ao lado do túmulo do Rei.

    Nomes e Títulos:

    Peregrin “Pippin” Tûk

    Tûk é um nome hobbit de origem incerta. A pronúncia é mais próxima de “Luke” do que “book” (“Guide to the Names in the Lord of The Rings,” p. 174)
    Peregrin significa “que tem tendência por vaguear” ou “estar em uma peregrinação, viajando para o exterior.”
    Pippin é um tipo de maça e também significa “uma pessoa ou coisa muito admirada”

    Tûk Tolo:
    Gandalf chama Pippin assim depois que ele derruba uma pedra em um poço em Moria. (SdA, p. 332). Em Isengard, Gandalf o chama de “Tûk idiota.” (AdT, p. 173)

    Ernil I Pheriannath (Príncipe dos Pequenos):
    Pippin foi chamado assim pelo povo de Minas Tirith. Acreditou-se que ele era uma pessoa de alta posição por estar na companhia de Gandalf e por que ele usava as palavras de respeito todas as vezes, como era costumeiro no Condado, mesmo quando falando para Denethor, o Regente de Gondor. (RdR: “Minas Tirith,” p. 28; Apêndice F do Senhor dos Anéis, p. 423)

    Guarda da Cidadela e Cavaleiro de Gondor:
    Pippin tornou-se um Guarda da Cidadela quando ele jurou lealdade à Denethor. Após a Guerra do Anel, o Rei Elessar disse a Pippin que ele permaneceria sendo um Cavaleiro de Gondor.

    “Pois não se esqueça, Peregrin Tûk, de que você é um cavaleiro de Gondor, e eu não o dispenso do serviço. Agora você parte de licença, mas posso voltar a chamá-lo. E lembrem-se, queridos amigos do Condado, que meu reino também abrange o norte, e irei até lá um dia.”
    O Retorno do Rei: “Muitas despedidas,” p. 261

    Thain Peregrin I:
    Pippin tornou-se o 32º Thain do Condado quando seu pai morreu no ano 14 da Quarta Era. (1434 R.C.). Como Thain, ele também foi conhecido como O Tûk. (Apêndice B do Senhor dos Anéis,p. 386)

    Conselheiro do reino do Norte:
    Quando Pippin tornou-se Thain, o Rei Elessar também fez dele Conselheiro do Reino do Norte. (Apêndice B do Senhor dos Anéis, p. 386)

    Razanur Tûk:
    Razanur Tûk (ou Tuc) é o nome hobbit de Peregrin Tûk. (HoME, vol. XII, p. 48,51)

    Árvore Genealógica:
    arvoretuk

    Fonte: The Thain’s Book

  • Meriadoc Brandebuque

    Biografia

    Meriadoc Brandebuque foi um inteligente hobbit cuja preocupação por seu primo Frodo Bolseiro o levou a planejar a “conspiração” que assegurou que Frodo começasse sua jornada com seus amigos a seu lado. Merry tornou-se um Cavaleiro de Rohan e desempenhou um importante papel na Guerra do Anel. Através de sua coragem e lealdade ele ajudou a derrotar um dos servos mais terríveis do Senhor do Escuro.

    Merry não foi o único filho e herdeiro do Senhor das Terras dos Buques, Saradoc Brandebuque, que era conhecido por Espalha-Ouro. Os Brandebuques eram uma rica e respeitada família que vivia na Terra dos Buques ao lado do rio Brandevin, apesar de algumas pessoas no Condado os considerarem  particularmente esquisitos. Através de sua mãe, Esmeralda Tûk, Merry era primo em 1º grau de Pippin Tûk, que foi seu melhor amigo e companheiro na aventura.

    Um ano antes de Bilbo deixar o Condado, Merry descobriu a respeito do anel mágico do velho hobbit. Ele viu Bilbo usá-lo um dia para escapar dos Sacola-Bolseiros, e mais tarde Merry conseguiu dar uma rápida olhada nas memórias de Bilbo sobre suas aventuras. Merry guardou o segredo para si por dezessete anos até a primavera de 3018, quando Frodo tornou-se impaciente e aparentemente preocupado após uma visita de Gandalf. Merry decidiu que ele tinha que fazer algo para ajudar seu amigo, então ele uniu forças com Pippin e Sam Gamgi para descobrir a verdade.

    Quando eles descobriram que Frodo desejava deixar o Condado em uma jornada de grande perigo, Merry determinou-se a ir com ele.

    Pode confiar em nós para ficarmos junto com você nos bons e maus momentos – até o mais amargo fim. E pode confiar também que guardaremos qualquer um de seus segredos – melhor ainda do que você os guarda para si. Mas não pode confiar que deixaremos que enfrente problemas sozinho, e que vá embora sem dizer uma palavra. Somos seus amigos, Frodo.
    A Sociedade do Anel: “Conspiração Desmascarada”, p. 111

    Merry era muito organizado e eficiente. Ele já havia ajudado Frodo a sair de Bolsão, E em Cricôncavo Merry possuía pôneis e suprimentos prontos para a jornada. Ele liderou o grupo através de uma passagem para a Floresta Velha, onde ele havia estado em ocasião anterior. Mas sua familiaridade com a floresta não pode evitar que ele sucumbisse ao feitiço do vale do Voltavime. Ele adormeceu e acordou encontrando-se preso na fenda do tronco de um salgueiro, enquanto Pippin estava preso dentro da árvore. Eles foram resgatados do Velho Salgueiro-Homem por Tom Bombadil.

    Tom veio socorrer os Hobbits uma segunda vez nas Colinas dos Túmulos. Os hobbits ficaram desorientados na névoa e foram atraídos para dentro de um túmulo por uma Criatura Tumular. Quando Merry acordou do feitiço, ele possuía uma memória de um homem que lutou contra o Rei-bruxo de Angmar muito tempo atrás. Dos túmulos, Merry adquiriu a espada do Oeste que mais tarde teria um papel crucial na queda do Rei-bruxo.

    Em Bri, Merry decidiu não ir ao quarto comum do Pônei Saltitante com os outros hobbits, resolvendo dar uma caminhada pelos arredores ao invés disso. Ele viu um Cavaleiro Negro e tentou segui-lo mas foi sujeitado ao Hálito Negro. A hospedaria foi atacada durante a noite e os pôneis de Merry foram libertados. Cevado Carrapicho, o dono da hospedaria, comprou Bill, o pônei em compensação à perda de Merry. Eles deixaram Bri na companhia de Passolargo, o Guardião.

    Em Valfenda, enquanto Frodo se recuperava de seu ferimento provocado pelo Rei-Bruxo, Merry aproveitou a oportunidade para estudar mapas e aprender sobre os lugares onde a jornada de Frodo poderia conduzi-lo. Quando os companheiros de Frodo foram escolhidos, Merry estava determinado a ser um deles. Embora Elrond quisesse enviar Merry e Pippin de volta para o Condado para alertar seu povo, a sabedoria de Gandalf prevaleceu e os quatro amigos Hobbits, junto com outros cinco companheiros, partiram de Valfenda em 25 de Dezembro.

    Nos Portões de Moria, enquanto Gandalf tentava encontrar as palavras mágicas para abrir a porta, uma observação de Merry sobre as escritas nas portas concedeu a Gandalf a dica que ele precisava.

    – No fim, eu estava errado – disse Gandalf. – E Gimli também. Merry, quem diria, estava na pista certa. A palavra secreta estava inscrita no arco o tempo todo! A tradução correta era: Diga “Amigo” e entre. Eu só tinha de pronunciar a palavra élfica correspondente a amigo e as portas se abririam. Simples demais para um erudito mestre nas tradições nestes dias suspeitos.
    A Sociedade do Anel: “Uma jornada no escuro,” p. 327

    Na jornada descendo o Anduin, o conhecimento de Merry sobre barcos mostrou-se útil. Quando a Sociedade alcançou o Amon Hen, eles tentaram designar seu próximo curso de ação. Aragorn sugeriu que Merry e Pippin acompanhassem Boromir até Minas Tirith. Merry recusou-se a deixar Frodo, mas temia por seu amigo se ele continuasse para Mordor.

    – Isso não vai dar certo de modo algum! – gritou Merry. – Não podemos deixar Frodo! Pippin e eu sempre quisemos acompanhá-lo aonde quer que fosse, e ainda queremos. Mas não percebíamos o que isso significava. Tudo parecia diferente lá longe, no Condado ou em Valfenda. Seria crueldade permitir que Frodo fosse para Mordor. Por que não podemos detê-lo?
    A Sociedade do Anel: “O rompimento da sociedade,” p. 429

    Merry e Pippin entenderam que Frodo estava ausente e saíram para procurá-lo, mas eles correram diretamente à um bando de Orcs e Uruk-hai. Merry deu uma boa parte de si e cortou vários de seus braços e mãos, mas ele foi ferido na cabeça e, junto com Pippin, foi carregado para Isengard.

    A marcha forçada foi longa e dura. Ugluk deu a Merry uma dose de um remédio Orc e colocou um curativo em seu ferimento que o curou mas o deixou com uma cicatriz marrom em sua testa para o resto de sua vida. Os Rohirrim atacaram os Uruks, e Grishnakh, um Orc de Mordor, tentou tomar os hobbits para si. Pippin percebeu que Grishnakh sabia sobre o Anel e fingiu que ele e Merry poderiam ajuda-lo na esperança de planejar um meio de fugir. Merry rapidamente entendeu a tática de Pippin. Grishnakh carregou-os para fora da batalha, mas foi morto por um Cavaleiro de Rohan, e os hobbits ficaram livres para esconder-se em segurança na Floresta de Fangorn. Os estudos de Merry sobre os mapas de Valfenda provou-se útil e ele pôde calcular onde eles estavam.

    Em Fangorn, os Hobbits conheceram Barbárvore, um Ent que protegia e cuidava das árvores da floresta. Quando os hobbits contaram à Barbárvore sua história, ele foi incitado a tomar uma atitude contra Saruman, que estava destruindo as árvores de Fangorn. Ele convocou um Entebate para decidir um curso de ação. Um Ent chamado Tronquesperto ficou em companhia de Merry e Pippin enquanto o Entebate se realizou. Por fim, os Ents decidiram ir à guerra, e Merry e Pippin foram com eles, marchando para Isengard.

    Após os Ents tomarem o controle de Isengard, Barbárvore deixou Merry e Pippin para vigiar os portões. Quando o Rei Théoden chegou, Merry o recebeu. O Rei Théoden conhecia os hobbits apenas como uma lenda das pessoas de Rohan, e ele ficou surpreso em conhecer dois em pessoa. Ele ficou mais surpreso ainda pelo cachimbo que Merry estava fumando, e Merry ficou feliz em contar ao Rei a história da erva de fumo, mas outros assuntos mais importantes eram mais urgentes. Théoden e Gandalf saíram para encontrar Barbárvore enquanto os hobbits forneceram aos Três Caçadores, que os procuraram arduamente por muitas milhas, com comida e erva de fumo que eles encontraram nos depósitos de Isengard.

    Merry e Pippin foram separados nessa noite depois que Pippin olhou no Palantír e foi confrontado por Sauron. Gandalf levou Pippin para Minas Tirith, enquanto Merry permaneceu com os Rohirrim. Ele estava incerto sobre o que seria dele.

    – Não me deixem para trás! – disse Merry. – Ainda não fui de muita utilidade, mas não quero ser deixado de lado, como bagagem a ser apanhada quando tudo terminar. Não acho que os Cavaleiros queiram se incomodar comigo agora. Embora o rei, é claro, tenha dito que eu deveria sentar ao seu lado quando chegássemos à sua casa, para lhe contar tudo sobre o Condado.
    – Sim – Disse Aragorn -, e sua estrada segue com ele, eu acho, Merry.

    O Retorno de Rei: “A passagem da companhia cinzenta”, p. 33

    Aragorn tinha seu próprio caminho a seguir, e com ele foram Legolas e Gimli. O rei Théoden pediu à Merry para ser seu escudeiro, e Merry colocou sua espada no colo do rei e jurou-lhe lealdade.

    O senhor será como um pai para mim – disse Merry.” (RdR, p. 38)

    A Merry foi dado um pônei de nome Stybba e ele cavalgou com o Rei para o Templo da Colina, onde as forças de Rohan se concentravam. Então Théoden recebeu e Flecha Vermelha de Gondor pedindo a ajuda dos Rohirrim. Então Théoden conduziu seus Cavaleiros para a guerra e ordenou que Merry ficasse para trás com sua sobrinha Eowyn. Merry ficou consternado, mas então um misterioso cavaleiro chamado Dernhelm ofereceu à Merry uma carona em seu cavalo.

    Eles cavalgaram para a batalha nos Campos de Pellenor do lado de fora de Minas Tirith. Ali Théoden caiu quando seu cavalo Snawmana foi atingido por uma lança e esmagou o Rei sob ele. Então o Rei-Bruxo de Angmar, Senhor dos Espectros do Anel, desceu ao campo de batalha montado em sua besta alada. Merry viu que apenas Dernhelm permanecia ao lado do caído Rei de Rohan. Merry ficou apavorado, mas lembrou do juramento que prestara ao Rei e permaneceu onde estava. O Rei Bruxo zombou de Dernhelm, dizendo “Nenhum homem mortal pode me impedir!” (RdR, p. 107). Para surpresa de Merry, Dernhelm revelou-se como Eowyn, a sobrinha do Rei.

    Seu coração encheu-se de pena, misturada a uma grande surpresa, e de repente a coragem de sua raça, de inflamação lenta, despertou. Cerrou a mão. Ela não deveria morrer, tão bela, tão desesperada! Pelo menos não morreria sozinha, sem ajuda.
    O Retorno do Rei: “A batalha dos Campos do Pellenor”, p. 107

    Éowyn matou a besta alada, e o Rei Bruxo golpeou seu escudo com sua maça e então levantou se braço para desferir um ataque mortal. Nesse momento, Merry, despercebido, cravou sua espada do Oeste, que fora forjada para a guerra contra Angmar a muito tempo, no tendão do joelho do Rei bruxo. O Rei bruxo cambaleou para frente, e Eowyn empurrou sua espada entre a coroa e o manto do Nazgûl. Sua espada se estilhaçou e ela caiu, mas o Rei Bruxo fora derrotado. Merry foi ao lado de Théoden e ficou com ele quando ele morreu.

    Éowyn e Théoden foram levados do campo de batalha para Minas Tirith, mas Merry permaneceu despercebido. Ele sentiu-se confuso e seu braço que segurara a e espada estava frio e dormente. Ele vagou pelas ruas da cidade até ser encontrado por Pippin.

    – Você vai me sepultar? – disse Merry.
    – Claro que não! – disse Pippin, tentando parecer alegre, embora tivesse o coração angustiado pelo medo e pela pena. – Não, você vai para as Casas de Cura.

    O Retorno do Rei: “As Casas de Cura” p. 126

    Merry e Éowyn foram curados por Aragorn, que usou athelas para restaurá-los. Para alívio de seus amigos, Merry imediatamente pediu por comida e um cachimbo. Mas a lembrança de fumar lembrou-lhe de Théoden e ele mudaria sua idéia se Aragorn não dissese para ele fumar um cachimbo em memória do Rei. Então merry e Pippin refletiram sobre o quão longe eles haviam chegado.

    Puxa! Nós, os Tûks e Brandebuques, não conseguimos viver muito tempo nos lugares altos.
    – Não mesmo – disse Merry. – Eu não consigo, pelo menos ainda não.Mas no mínimo, Pippin, agora podemos vê-los e honra-los. Acho que primeiro é melhor amara aquilo que temos condições de amar: deve-se começar em algum lugar e criar raízes, e o solo do Condado é profundo. Mas ainda há coisas mais profundas e mais altas, e nenhum feitor conseguiria cuidar de seu jardim no que ele chama de paz se não fosse por elas, que ele as conheça ou não.

    O Retorno do Rei: “As Casas de Cura.” p. 138

    Merry tornou-se um Cavaleiro de Rohan pelo Rei Éomer. Na procissão do funeral do rei Théoden, Merry carregou as armas do Rei e cavalgou na carruagem levando seu esquife dourado.

    Quando os Hobbits retornaram ao Condado e o encontraram tomado pelos rufiões, Merry usou a Corneta da terra dos Buques dada a ele por Éowyn para recompensar os hobbits. Ele organizou os Hobbits na Batalha de Beirágua e matou um dos líderes dos rufiões que parecia ser meio Orc. Os nomes de Merry e Pippin estão no topo da Lista em honra àqueles que lutaram na batalha.

    Para seus companheiros hobbits, Merry e Pippin eram heróis. Eles pareciam príncipes enquanto cavalgavam pelo Condado em seus uniformes, e a bebida dos Ents que eles tomaram em Fangorn os fez ficarem mais altos que 1,33 m – o recorde de altura Hobbit antes possuído por Bandobras “Urratouro” Tûk.

    Merry e Pippin viajaram para os Portos Cinzentos se despedir de seu companheiro e amigo Frodo em 3021. Merry viveu com Pippin em Cricôncavo por algum tempo. Na ano 11 da Quarta Era, Merry tornou-se Senhor das Terras dos Buques e ficou conhecido como Meriadoc o Magnífico, devido à sua participação significativa na Guerra do Anel e na derrota de Saruman para libertar o Condado.

    Dois anos mais tarde, Merry foi nomeado Conselheiro do Reino do Norte por Aragorn, o Rei Elessar. Ele casou-se com Estella Bolger, a irmã de seu amigo Fredegar e, como conseqüência da morte de seu pai, tornou-se Senhor da Terra dos Buques. Diz-se que maravilhosos presentes lhe foram enviados na ocasião pelo Rei Éomer, de Rohan, e pela Senhora Éowyn, de Ithilien.

    Não se sabe exatamente quantos filhos teve o Mestre Meriadoc, mas há a certeza de que pelo menos um descentende ele gerou (já que é dito que ele e Pippin deixaram seus bens para seus filhos ao partirem rumo à Edoras), apesar de seu nome não ser conhecido.

    Na Sede do Brandevin, Merry estabeleceu uma biblioteca de livros sobre Eriador e Rohan. Ele escreveu diversos livros e tratados, incluindo o Registro dos Anos, Palavras e Nomes antigos em Rohan, e o mais notável, Registro das Ervas do Condado. Ele visitou Valfenda em certa ocasiões e usou a informação que coletou lá para contribuir para o Conto dos Anos.

    Poucos anos depois, o Rei Elessar o nomeia Conselheiro do Reino do Norte e, posteriormente, lhe faz uma visita. Com certeza isso colaborou para inquietar o coração do pequeno Hobbit, mas este só partiu para rever os velhos companheiros 32 anos mais tarde, em 1484 (de acordo com o calendário do Condado), quando já tinha 102 anos de idade e recebeu um chamado do Rei Éomer, que desejava vê-lo uma última vez. Ele deixou o cargo de Senhor das Terras dos Buques para seu filho e viajou com Pippin para Rohan. Merry estava com Éomer, antes do rei morrer no outono de 63.

    Merry e Pippin então foram para Gondor no ano 64 e viveram lá o resto de seus dias de vida. Quando morreram ele foram levados para descansar em Rath Dinen entre os grandes de Gondor. Quando o rei Elessar morreu, em 120, é dito que os túmulos de Pippin e Merry foram colocados ao seu lado.

    Datas Importantes

    2982 – Nasce Merry

    3000 – Merry fica sabendo sobre o anel de Bilbo.

    3001 23 de Setembro – Merry ajuda Frodo a tomar conta das posses deixadas por Bilbo.

    3018 Primavera – Merry recorre a ajuda de Sam e Pippin para descobrir porquê Frodo está encrencado.
    Verão – Merry ajuda Frodo a comprar uma casa em Cricôncavo.

    3 de Setembro: Merry vai para Cricôncavo para preparar a chegada de Frodo.
    25 de Setembro: Merry encontra os três Hobbits na Balsa do Brandevin. Naquela tarde Merry conta a Frodo o que ele sabe sobre o Anel e lhe diz que deseja acompanha-lo.
    26 de Setembro: Merry conduz os Hobbits para a Floresta Velha, onde eles são aprisionados pelo Velho Salgueiro-Homem e são salvos por Tom Bombadil.
    28 de Setembro – Os Hobbits são capturados por uma Criatura Tumular.
    29 de Setembro – Os Hobbits são resgatados por Tom Bombadil. Merry toma posse de uma Espada do Oeste no túmulo. Em Bri, Merry vai dar uma volta e ve um Cavaleiro Negro. Ele o segue mas é vencido pelo Hálito Negro.
    30 de Setembro – Os pôneis de Merry se perdem. Os Hobbits deixam Bri com Passolargo e Bill, o pônei.
    25 de Outubro: Merry sabe que Frodo foi aceito na Demanda do Anel e resolve ir com ele.
    28 de Dezembro – Merry é escolhido como um membro da Sociedade do Anel.
    25 de Dezembro – A Sociedade parte de Valfenda.

    3019
    13 de Janeiro – Merry ajuda a abrir o Portão de Moria.
    26 de Fevereiro – A Sociedade do Anel se desfaz. Merry tenta defender Pippin e ele mesmo dos Uruk-hai mas eles são capturados.
    28 de Fevereiro – Os Cavaleiros de Rohan atacam os Uruk-hai que capturaram Merry e Pippin.
    29 de Fevereiro – Merry e Pippin escapam para Fangorn e conhecem Barbávore.
    30 de Fevereiro – Começa o Entebate. Os Hobbits conhecem Tronquesperto e passam a noite na casa dele.
    1 de Março – Entebate continua. Os Hobbits continuam na casa de Tronquesperto.
    2 de Março – o Entebate acaba. Os Ents marcham para Isengard. Os Hobbits vão nos ombros de Barbávore.
    3 de Março – A destruição de Isengard continua. Os Hobbits encontram Gandalf, o Branco em Fangorn.
    5 de Março – os Hobbits se encontram com Aragonr, Legolas, Gimli. Merry conhece o Rei Théoden e conta a ele sobre a erva-de-fumo.
    6 de Março – Merry jura lealdade ao Rei Théoden e vai com ele para o Templo da Colina.
    9 de Março – Merry chega ao templo da Colina com o rei Théoden.
    10 de Março – Théoden marcha para a guerra e diz que Merry não pode ir com ele. Merry o segue em segredo, marchando com Dernhelm.
    15 de Março – Batalha dos Campos de Pelennor. Merry e Éowyn derrotam o Bruxo-rei e são levados para as Casas de Cura, em Gondor.
    25 de Março – destruição do Anel e queda de Sauron.
    14 de Agosto – Merry se despede do Rei Éomer de de Éowyn e recebe a Corneta da terra dos Cavaleiros.
    30 de Outubro – Os Hobbits retornam para o Condado e encontram o local dominados pelos Rufiões.
    2 de Novembro – Merry faz soar a Corneta da Terra dos Buques para sublevar os hobbits.
    3 de Novembro – Merry e Pippin comandam a Batalha do Beirágua, na qual expulsam os Rufiões do Condado.

  • O Mundo de Arda

    Como a mitologia de Tolkien envolve mudanças na forma e natureza do mundo, é difícil descrever Arda fisicamente. Por exemplo, Númenor existiu apenas durante a Segunda Era. Mesmo se arbritariamente dividirmos a história geográfica de Arda em dois períodos (pré-Mudança e pós-Mudança), Numenor por si mesma forçaria uma divisão dos períodos geológicos bem como do período político.

     
    E não podemos deixar de considerar as mudanças em Arda após a destruição de Iluin e Ormal, as duas Lâmpadas dos Valar na Terra-média? Mesmo Tolkien escreveu muito pouco sobre o período "histórico" anterior à destruição da Lâmpadas, logo é sem sentido tentar documentar a geografia de Arda naquele período. Sua concepção da Arda "primitiva" é bastante crua e nunca totalmente desenvolvida. De fato, tendo Tolkien concretizado sua intenção de reescrever a mitologia completa, todas as várias terras que ele originalmente previu provavelmente seriam apagadas do "registro".

    Existiram cinco "continentes" em Arda em vários períodos após a destruição da duas Lâmpadas. De fato, Endor provavelmente deveria ser considerada dois continentes, aos queis deveríamos nos referir como Forendor e Harendor. Mas conhecemos muito pouco de como Harendor era.

    Aman é o continente mais ocidental. Fui mudado em forma pelos Valar em pelo menos duas ocasiões, e talvez tenha passado por outras mudanças quando Arda mudou. Estas terras eram as Terras Imortais, também conhecidas como Extremo Oeste e Oeste Imortal. Os Valar viviam ali com os Maiar e os Eldar.

    Elenna (Númenor) era a terra elevada no meio de Belegaer, o Grande Mar, para os Edain de Beleriand. Era muito pequena para ser um continente mas geograficamente não foi parte de nenhuma outra região da Terra-média. A ilha ficava próxima da Baía de Eldamar (em Aman) mas merece sua própria descrição.

    Ao leste de Endor (Terra-média) ficavam duas grandes massas de terra. Ambas as terras foram visitadas pelos Numenorianos mas aparentemente nunca foram visitadas nem por Elfos nem por Anões. É concebível, contudo, que os marinheiros de Cirdan tenham navegado para o leste no início da Segunda Era, precedendo os Numenorianos, mas Tolkien não indica que este evento ocorreu.

  • Eras de Escuridão

    Enquanto Valinor e as Terras Imortais eram banhadas pela Luz das Árvores, toda a Terra Média foi relegada à escuridão. Estas foram as Eras da Escuridão na Terra Média, quando Melkor escavou as infernais Cavernas de Utumno ainda mais fundo sob as Montanhas de Ferro. Com esplendor diabólico, ele elaborou lugares escabrosos subterrâneos com labirintos, túneis, corredores, e masmorras impenetráveis de pedra, fogo e gelo.
     
    Lá o Senhor das Trevas reuniu todos os poderes maléficos do mundo. Seu número parecia sem limites, e Melkor nunca se cansou de criar novas e mais terríveis formas. Espíritos cruéis, fantasmas, demônios habitavam os corredores de Utumno. Todas as serpentes do mundo foram geradas em um reino escuro que era lar de Lobisomens e Vampiros e inúmeros monstros e insetos, que se alimentavam de sangue, voavam, rastejavam e deslizavam. Em Utumno tudo era comandado pelos discípulos demoníacos de Melkor, os inflamados espíritos Maiar chamados Balrogs, com seu chicotes de fogo e suas maças negras. O maior dentre eles era o Alto Capitão de Utumno, Gothmog o Balrog.

    Mas não era Utumno o único reino de Melkor. No início das Eras da Escuridão, Melkor rejubilou-se na sua vitória sobre os Valar, e sua destruição de Almaren e das Grandes Lâmpadas. A partir de então ele tratou de aumentar seu poder na parte mais a oeste das Montanhas de Ferro, onde ele construiu seu segundo reino. Esta era o grande arsenal e fortaleza chamado Angband, a Prisão de Ferro.

    Então ele nomeou seu mais poderoso discípulo, Sauron o Maia Feiticeiro, o Mestre de Angband. Exceto pelos olhos guardiães de Manwë, o Senhor dos Ventos, olhando de cima da montanha sagrada de Taniquetil, e as visitas ocasionais de Oromë, o Cavaleiro Selvagem; de todos os Valar, somente Yavanna, a protetora das florestas e campinas, entrou na Terra Média naquele tempo. Sobre toda a fauna e flora que ela havia criado ela lançou um feitiço de proteção chamado Sono de Yavanna, de tal forma que eles sobreviveram a sombra e maldade do domínio de Melkor.

    E assim essa foi, em sua maior parte, as Eras de Glória para Melkor, o Senhor Satânico da Escuridão. Por seu ato de destruição sobre as Lâmpadas, Melkor herdou por completo a destruída e escura Terra Média e menteve domínio sobre ela por dez mil anos dos mortais.

  • Era das Lâmpadas

    Após o período da Criação e Formação de Arda, Tolkien nos fala de um perído tranqüilo chamado As Eras das Lâmpadas quando, a despeito das cicatrizes deixadas em Arda na Primeira Guerra, os Valar encheram o mundo com maravilhas naturais de grande beleza e harmonia. Estas Eras foram chamadas assim, devido aos Valar terem construído duas Lâmpadas mágicas colossais com as quais iluminaram o mundo
     
    Foi o Vala chamado Aulë o Ferreiro quem forjou seus recipientes, enquanto a Rainha das Estrelas, Varda, e o Rei dos Ventos, Manwë, encheram-nos de luz e tornaram-nos radiantes. Foi necessário o poder combinado dos outros Valar para elevar cada uma delas sobre um poderoso pilar, muito mais alto que qualquer montanha. Uma Lâmpada foi colocada a norte da Terra Média, foi chamada Illuin e ficava alinhada com o centro da margem de um mar interno chamada Helcar. A outra foi colocada no Sul, era chamada Ormal e ficava alinhada com o centro da margem sul do mar interno, chamada Ringil.

    Durante as Eras das Lâmpadas o Primeiro Reino dos Valar, na ilha de Almaren, foi construído no Grande Lago (o mar interno), na parte mais central de Arda. Povoado pelas lindas mansões e torres dos Valar e Maiar, era uma maravilha de se admirar, e o mundo era cheio de alegria e luz.

    Este foi um período muito tranqüilo que também foi chamado de Primavera de Arda, quando Yavanna a Frutífera trouxe as grandes florestas e as vastas campinas e muitos animais e criaturas dóceis e belas para a terra e rios.

    Mas Almaren não foi o único reino construído neste período. Longe ao sul, os espíritos maus dos Maiar uma vez mais se reuniram, e Melkor outra vez entrou em Arda. Em segredo, enquanto os Valar descansavam de seus trabalhos, Melkor ergueu as vastas Montanhas de Ferro como um poderoso muro através das terras do norte e contruiu debaixo delas uma fortaleza do mal, chamada Utumno. Daquele refúgio ele começou a corromper os trabalhos dos Valar, e venenos espalharam-se pelas águas e florestas. As belas criaturas de Yavanna foram distorcidas e torturadas até ficarem monstruosas e cheias de um desejo por sangue.

    Por fim, quando ele achou que tivesse ficado forte o bastante, Melkor veio abertamente com seu exécito do mal a abriu guerra contra os Valar. Pegando-os despreparados, ele derrubou os pilares das Grandes Lâmpadas, de tal forma que as montanhas se partiram e a chama consumidora das lâmpadas espalhou-se por todo o mundo. No tumulto o reino de Almaren foi totalmente destruido.

    Neste terrível conflito a Primavera de Arda chegou ao fim, e o mundo uma vez mais foi jogado na escuridão, exceto pelos fogos destrutivos da terra, o tumulto dos terremotos e o correr das águas. Estes poderosos levantes requeriram todas as forças das tropas dos Valar para serem controladas, ou então o mundo todo seria destruído. Em vez de dar combate a Melkor em meio a tamanha confusão e causar ainda maior destruição, os Valar abandonaram Almarem e a Terra Média de uma vez. Eles foram para o extremo oeste, para o grande continente de Aman que mais tarde foi chamado de Terras Imortais. Então as Eras das Lâmpadas chegaram ao fim com os Valar estabelecendo seu novo Reino no oeste, enquanto as terras destroçadas da Terra Média foram deixadas sob o domínio do poder malígno de Melkor.

  • Terceira Era do Sol

    Os principais assuntos da história de Tolkien sobre a Terceira Era do Sol são a sobrevivência dos Reinos de Gondor e Arnor, e o paradeiro do Um Anel de Sauron, o Senhor dos Anéis. Ao final da Segunda Era quando Sauron, O Senhor dos Anéis, foi sobrepujado, foi Isildur, o Grande Rei dos Reinos Unidos de Gondor e Arnor, que cortou o Um Anel de sua Mão.
     
    Na época isto pareceu a coisa certa, e a única maneira de se destruir o poder do Senhor Escuro; no entanto uma que vez que o próprio Isildur apossou-se do Um Anel, uma parte de si corrompeu-se com seu poder maligno. Por mais forte e virtuoso que ele fosse, Isildur não pôde conter-se diante de sua promessa de poder.

    Mesmo estando ele próprio nas encostas da vulcânica Montanha da Perdição, no fogo onde havia sido forjado o Anel e o único lugar onde ele poderia ser destruído, ele não foi capaz de destruí-lo. Isildur sucumbiu à tentação e tomou o Um Anel como seu, e assim sua maldição logo caiu sobre ele. No ano 2 da Terceira Era, Isildur e seus três filhos mais velhos estavam marchando para o norte pelos vales do Anduin quando a companhia foi emboscada por Orcs.

    Esta foi a Batalha dos Campos de Gladden da qual resultou na morte de Isildur e seus três filhos e a perda do Um Anel no Rio Anduin. As conseqüências desastrosas da perda do Um Anel significavam que o espírito maligno de Sauron não poderia ser levado ao descaso enquanto ele não fosse encontrado e destruído, enquanto que a morte do Grande Rei dos Dúnedain resultou na divisão do reino em duas partes: Arnor e Gondor.

    De fato, como Isildur sucumbiu à tentação do Um Anel, sua maldição acabou recaindo sobre todo o povo dos Dúnedain. Esta maldição do Anel estendeu-se por toda a Terceira Era, pois o Reino Unido não poderia ser restaurado e reunificado até que o Um Anel fosse destruído e um único legítimo herdeiro (que tivesse o poder de resistir à tentação do Anel) fosse reconhecido por todo o povo dos Dúnedain. Só então poderia um Grande Rei governar novamente sobre o Reino Reunido dos Dúnedain.

    Ainda assim, durante o primeiro milênio da Terceira Era, o poder do Reino do Sul de Gondor cresceu, a despeito dos constantes conflitos na suas fronteiras, e as invasões dos Easterlings do quinto e sexto séculos. Pelo nono século, Gondor havia construído uma poderosa frota para unir-se ao poder militar de seu exército. Pelo décimo primeiro século, Gondor atingiu o auge de seu poder, recuando os Easterlings até o Mar de Rhûn, fazendo de Umbar uma fortaleza de Gondor e subjugando o povo de Harad.

    Embora o Reino do Norte de Arnor nunca tenha expandido suas fronteiras para além de Eriador, ele prosperou bem até o nono século. Neste período disputas internas resultaram em sua divisão em três estados independentes, e estes finalmente acabaram lutando entre si.

    No décimo segundo século, o espírito de Sauron havia retornado secretamente à Terra Média na forma de um único olho coroado de chama. Ele encontrou refúgio ao sul de Mirkwood na fortaleza de Dol Guldur. Desta hora em diante, as forças do mal cresceram constantemente em poder através da Terra Média.

    A partir do décimo terceiro século, Arnor foi constantemente reduzido em uma combinação de desastres naturais e brigas internas. No entanto a maior de suas maldições era o maior servo de Sauron, Senhor dos Espíritos dos Anéis, o Rei Feiticeiro de Angmar que manteve um estado de guerra contra Arnor por mais de cinco séculos. Finalmente em 1974 o Rei Feiticeiro assolou a última fortaleza de Arnor, Fornost, e Arnor deixou de existir como um reino. Depois da morte do vigésimo terceiro Rei de Arnor, a linhagem real continuou através dos Chefes tribais dos Dúnedain.

    O declínio do Reino do Sul de Gondor através do segundo milênio da Terceira Era foi atribuído a três grandes tragédias. A primeira foi a guerra interna do quinto século. Esta foi uma sangrenta guerra civil que resultou em milhares de mortos, destruição de cidades, a perda da maior parte da frota de Gondor e o fim de seu controle sobre Umbar e Harad.

    A segunda desgraça foi a Grande Praga de 1636, a qual Sauron lançou sobre Gondor e Arnor. Deste mal os Dúnedain praticamente nunca se recuperaram, pois desde então partes de seu reino permaneceram desabitadas para sempre. A terceira desgraça foram as invasões dos Wainriders dos séculos dezenove e vinte. Estas invasões foram promovidas por Easterlings fortemente armados e duraram quase cem anos. Embora os Easterlings serem finalmente forçados a recuar e derrotados, eles enfraqueceram criticamente o já diminuido poder de Gondor.

    Conseqüentemente, no ano 2000, o mesmo Rei Feiticeiro que havia destruído o Reino do Norte de Arnor agora erguia-se de Mordor. Com sua terrível horda ele atacou Gondor diretamente e tomou a torre de Minas Ithil, a qual ele renomeou Minas Morgul. No ano 2050 o Rei Feiticeiro assassinou o trigésimo primeiro e último Rei de Gondor. A partir de então estava sem um herdeiro legítimo para o trono e foi governado pela linhagem dos Regentes. Resumindo, Arnor tinha um rei sem reino e Gondor um reino sem rei. Mais tarde, inspiradas pela maldade de Sauron, houveram invasões progressivas e assaltos pelos Easterlings, Balcloth, Southorns, Numenoreanos Negros, Corsários, Dunlendings e Hillmen contra os Dúnedain e seus aliados. Somado a isso houve o despertar do Balrog, o levantar de Dragões, as invasões dos Lobos e Wargs, e a geração dos novos maléficos Uruk-hai, os Olog-hai e os Meio-Orcs. Todos estes somados com a reunião de legiões de Orcs e Trolls que reconheciam Sauron como seu mestre.

    Por mais mil anos, o poder de Sauron cresceu enquanto que o dos Dúnedain diminuía. A culminação de todos os eventos da Terceira Era vieram no ano 3019 com a erupção da Guerra do Anel, quando Sauron o Senhor dos Anéis apostou tudo em sua feitiçaria e seu poder militar em uma investida para destruir os últimos dos Dúnedain e lançar domínio sobre toda a Terra Média. Foi neste contexto que J. R. R. Tolkien plotou sua obra prima, a trilogia épica O Senhor dos Anéis.

    É interessante observar como todo o peso destes três mil anos é ampliado nos dois anos, 3018 e 3019, com os quais a trilogia lida. Os eventos da Aventura e da Guerra do Anel são imbuídos de importância histórica pois o leitor fica ciente que o fato de cada uma das ações dos personagens centrais é crítica para o desfecho de toda a era.

    A Terceira Era chega ao fim quando o Um Anel é destruído: o império do mal de Sauron entra em colapso, os demais anéis de poder tornam-se inócuos, e o último herdeiro legítimo dos dois reinos é coroado o Grande Rei do Reino Reunido dos Dúnedain. Existe a resolução não somente do romance, mas da Terceira Era como um todo. De fato existe um senso de término de todos os conflitos de todos os 37.063 anos da história de Arda.

    Com o final da Guerra do Anel, paz e prosperidade regressaram à Terra Média. Ainda ao mesmo tempo foi ordenado que os últimos dos grandes poderes Ã

  • Primeira Era do Sol

    Embora as Eras do Sol serem o foco principal de praticamente todos os contos de Tolkien, o Sol não surgiu no céu até a Trigésima Era dos Valar, cerca de 30.000 anos dos mortais depois da criação de Arda. Ainda assim, o espaço de tempo em anos solares é monumental. Ao final da Guerra do Anel e da Terceira Era, se passaram nada menos que 7063 anos dos mortais.

     
    Segundo as cronologias iniciais de Tolkien nos "Anais de Valinor", passaram-se 29.980 anos mortais desde a criação de Arda qunado Melkor e a Grande Aranha Ungoliant terminaram as Eras das Árvores em Valinor, removendo sua luz para sempre. Ainda assim, as Valar Yavanna e Nienna, salvaram de suas ruínas uma flor de prata chamada Isil, a Resplandescente, e um único fruto dourado chamado Anor, o Fogo Dourado. Estes foram colocados em grandes rescipientes forjados por Aulë o Ferreiro, e no 30.000º ano mortal desde a criação, esses recipientes brilhantes foram erguidos aos céus. Estes recipientes eram a Lua e o Sol, e a partir de então iluminaram para sempre as terras de Arda.

    Assim como o Reascender das Estrelas marcou o Despertar dos Elfos, a Ascenção do Sol marcou o Despertar dos Homens. Quando a primeira luz do amanhecer entrou nos olhos dos Homens, eles despertaram para uma nova era. Pois assim como Ilúvatar havia concebido a raça imortal dos Elfos no início do Tempo e escondeu-os longe no Lago de Cuiviénen, então ele também concebeu a raça mortal dos Homens e escondeu-os a leste da Terra Média em um lugar chamado Hildórien, "terra do segundo povo", além das Montanhas do Vento.

    Corporal e espiritualmente este novo povo mal se comparava aos Elfos. Eles eram mortais e mesmo comparados com os Anões tinham vida curta. Piedosamente, os Elfos ensinaram a este povo fraco o que puderam, somente para descobrirem que em sua mortalidade havia uma força secreta. Pois esta raça mostrou-se mais adaptável a um mundo em mudança, e embora eles morressem facilmente, e em grande número, eles procriavam-se mais rapidamente, exceto pela raça dos Orcs.

    Tribos desse povo nômade viajaram por todos os territórios da Terra Média eos melhores e mais fortes entre eles eram os Edain, aqueles que primeiro entraram nos reinos dos Eldar em Beleriand. A Primeira Era do Sol foi a Era Heróica que começou com a vinda dos Altos Elfos Noldor de Eldamar em perseguição a Melkor, a quem eles chamavam Morgoth, o Inimigo Escuro. Pois não somente havia Melkor destruído as Árvores de Luz, mas também assolado a fortaleza de Formenos, assassinado o Alto Rei dos Noldor e roubado as jóias mágicas chamadas Silmarils. Estas três gemas eram o maior dos tesouros dos Noldor, pois haviam sido produzidas por eles a partir da luz das Árvores dos Valar. Foi do conflito pela posse destas gemas que resultou a Guerra das Grandes Jóias, e deu a Tolkien o tema para O Silmarillion. Foi um conflito que durou seis séculos e destacou-se em seis grandes batalhas.

    Morgoth extinguiu as Árvores de Luz, apossou-se das Silmarils e fugiu para Angband cerca de vinte anos antes do amanhecer da Primeira Era do Sol. As Guerras de Beleriand começaram uma década depois, quando ele enviou suas legiões de Orcs contra os Elfos de Beleriand. Esta foi a Primeira Batalha na qual as hordas dos Orcs foram finalmente destruídas e recuadas a Angband. A Segunda Batalha foi travada quatro anos depois antes do levantar do Sol e foi chamada Batalha Sob as Estrelas, Dagor-os Giliath. As forças de Morgoth vieram sobre os recém chegados Elfos Noldor a noroeste de Beleriand. Mesmo em desvantagem numérica, os Noldor lutaram com ferocidade por dez dias. Eles mataram todos a sua frente e forçaram os Orcs a recuarem para Angband.

    No ano 56 da Primeira Era do Sol, as forças de Morgoth haviam reconquistado força suficiente para enviar um exército ainda maior que os dois anteriores combinados. Esta Terceira Batalha foi chamada a Batalha Gloriosa, Dagor Aglareb, pois não somente os Elfos sobrepuseram-se às legiões de Orcs de Morgoth, mas também impediram seu recuo e as aniquilaram. Tão completa foi a vitória que por quase quatro séculos os Elfos mantiveram o cerco a Angband. Durante este tempo, houveram cruzadas de Orcs em Hithlum e em 260 Glaurung o Dragão tentou um ataque, mas em sua maior parte houve paz em Beleriand. Poucos dos servos de Morgoth ousaram se aventurar além das Montanhas de Ferro.

    De qualquer modo, quando Morgoth finalmente quebrou a Longa Paz, ele estava realmente preparado. No ano 455, suas legiões de Orcs foram lideradas por Balrogs e Dragões com hálito de fogo. Esta foi a Quarta Batalha que foi chamada de Batalha da Chama Súbita, ou Dagor Bragollach. Esta foi seguida da Quinta Batalha, a Batalha das Lágrimas Incontáveis, ou Nirnaeth Arnoediad. Estas duas batalhas resultaram na final destruição de todos os Reinos Élficos de Beleriand. Em 496, Nargothrond foi saqueada. Logo depois Menegroth foi arruinada e 511 marcou a queda de Gondolin, a última fortaleza Élfica.

    Por quase um século, Morgoth manteve suas garras de ferro sobre a Terra Média. Finalmente, com a chegada de Eärendil em Aman portando uma das Silmarils,os Valar e Maiar não puderam mais tolerar sua maldade e no ano 601 eles vieram uma terceira e última vez para combater o Inimigo Escuro no cataclisma chamado Guerra da Ira e a Grande Batalha. Tão terrível foi este conflito que não somente Angband foi destruída, mas também todas as belas terras de Beleriand. E embora Morgoth tenha chamado seus monstros e demônios e ainda uma legião de Dragões, ele foi derrotado e jogado para sempre no Vazio. Embora a vitória, a guerra teveo seu preço: Beleriand foi arruinada, as Montanhas de Ferro e as Montanhas Azuis partiram-se, permitindo que as grandes águas entrassem no continente. Toda Beleriand foi inundada e finalmente afundou sob o mar do leste.

    Assim terminou a Primeira Era do Sol.

  • Eras das Estrelas

    Depois de muitas Eras da Escuridão, Varda, a Senhora dos Céus, pegou o orvalho da Árvore de prata dos Valar e, cruzando os céus, reacendeu as desfalecidas estrelas que brilharam na Terra-média, então elas se tornaram brilhantes e deslumbrantes no veludo da noite. As criaturas de Melkor estavam tão desacostumadas com a luz que elas gritaram de dor quando estes feixes de luz perfuraram suas almas escuras. Em terror elas correram e se esconderam.

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  • Eras das Árvores

    Depois da destruição das grandes lâmpadas e o Primeiro Reino de Almaren, os Valar foram para o oeste, para o continente de Aman, onde eles construiram um Segundo Reino chamado Valinor, significando Terra dos Valar. Então cada um tomou uma parte daquela terra e ergueram mansões e criaram jardins, mas também construiram Valimar, "A Casa dos Valar", uma cidade murada, com cúpulas e pináculos de ouro e prata e cheia de música de muitos sinos.

     
    Em uma colina verde, logo depois dos portões dourados a oeste de Valimar, os Valar criaram duas imensas árvores mágicas. Estas foram as maiores árvores que jamais existiram e eram chamadas Laurelin a Dourada e Telperion a Branca. Quase do tamanho das colossais Lâmpadas dos Valar, essas Árvores de Valinor irradiavam uma luz brilhante de ouro e prata. O crescer e o minguar da florescência de cada Árvore fornecia a medida de cada dia, e a própria luz nutria cada um que vivia sob sua presença radiante, e preenchia cada um com felicidade e sabedoria.

    Segundo as primeiras anotações de Tolkien, nos "Anais de Valinor", percebemos que as Eras das Árvores começam mil Anos dos Valar depois da criação de Arda; ou seja, na décima Era dos Valar, ou dez mil anos dos mortais depois da criação de Arda. Também podemos afirmar que as Eras das Árvores duraram quase vinte Eras dos Valar ou vinte mil anos dos mortais de duração.

    Existe no entanto um fator complicante na cronologia de Arda pois as Eras das Árvores aplicam-se somente às Terras Imortais. Ao chegar em Aman, os Valar ergueram um grande muro na forma das Montanhas Pelóri para manter afastados Morgoth e todos seus discípulos. Estas montanhas, as mais altas do mundo, realmente protegeram Valinor de invasão, mas também aprisionou a Luz das Árvores de tal forma que o restante de Arda permaneceu nas trevas.

    Consequentemente, durante as Eras das Árvores, estamos lidando com sistemas de tempo paralelos. Desta foram, enquanto as Terras Imortais viveram a glória das Árvores, a Terra Média vivenciou duas épocas, cada uma com dez mil anos dos mortais: as Eras da Escuridão e as Eras das Estrelas.

    Nas Terras Imortais as Eras das Árvores foram divididas em dois períodos. As primeiras dez Eras dos Valar, ou 10.000 anos dos mortais, foram conhecidas como Anos da Felicidade em Valinor. Durante este período os Valar e Maiar prosperaram e suas grandes mansões e moradas cresceram cada vez mais em tamanho e beleza. As Águias foram criadas por Manwë, os Ents concebidos por Yavanna e os Anões concebidos por Aulë. Glorioso de fato foi este período em Valinor, enquanto além dos muros dos Pelóri, a Terra Média enfrentava o terror e a maldade da dominação de Melkor durante as Eras da Escuridão.

    Sobre a segunda metade das Eras das Árvores, muitos outros fatos são relatados por Tolkien. Este período ficou conhecido como o Entardecer dos Abençoados em Valinor, mas na Terra Média foi chamado de Eras das Estrelas. Este foi o período em que Varda, Rainha dos Céus, reascendeu as estrelas sobre a Terra Média e causou o Despertar dos Elfos.

    Com o tempo, quando chegou às Terras Imortais notícias do Despertar dos Elfos e das incursões de Melkor sonre os Elfos para escravisá-los, matá-los e corrompê-los, os Valar organizaram um conselho de guerra. Ferozmente, como anjos vingativos, os Valar e os Maiar vieram à Terra Média e trouxeram as Legiões de Melkor diante de si.

    Esta foi chamada a Guerra dos Poderes e nesta guerra muitas batalhas e duelos foram travados entre os Valar e eles destruiram completamente Utumno e arrancaram Melkor de suas cavernas. Então Melkor foi mantido cativo em Valinor e preso com correntes indestrutíveis. Este período ficou conhecido como a Paz de Arda, e durou pela maior parte das restantes Eras das Árvores em Valinor e Eras das Estrelas na Terra Média.

    Estes foram os melhores anos para a raça dos Elfos, pois sem a fúria maléfica de Melkor, este povo escolhido prosperou e cresceu em poder. Depois da Guerra dos Poderes, os Valar convocaram os Elfos para dir e viver com eles na Terra da Luz. Esta foi a migração em massa chamada de Grande Jornada dos Eldar, aqueles Elfos que atenderam o chamado dos Valar.

    A Grande Jornada foi tema de muitas canções dos Elfos, pois seus esforços para concluir a jornada foram longos, e os Eldar foram divididos diversas vezes em diversas raças e tribos. Aqueles que chegaram à Terra Imortal e foram abençoados pelas Árvores de Luz foram três famílias: os Vanyar, os Noldor e os Teleri. Para este povo escolhido, os Valar concederam uma parte des Terras Imortais chamada Eldamar, o "Lar dos Elfos", e sua beleza era uma maravilha de pasmar. Muitas eram suas mansões e torres, mais as mais finas estava na capital dos Vanyar e Noldor Tirion, e nas cidades dos Teleri Alqualondë na costa de Eldamar e Avallondë na Ilha de Tol Eresëa.

    Depois das Eras do Acorrentamento, Melkor veio diante dos Valar para ser julgado. Ele pareceu ter mudado e declarou-se arrependido, então Manwë, Senhor dos Valar, ordenou que suas correntes fossem removidas. Mas os Valar haviam sido enganados. Em segredo, Melkor tramou sua queda. Primeiro ele semeou intriga entre os Elfos, e então, em aliança com a Grande Aranha, Ungoliant, ele travou guerra abertamente.

    Ele veio com Ungoliant até as Árvores dos Valar a atacou-as com uma grande lança, e a Aranha sugou a Luz e Vida das Árvores até que elas murcharam e morreram. Tudo em Valinor tornou-se horrendamente escuro com a Sombra de Ungoliant, e Melkor riu com terrível contentamento, pois por duas vezes ele destruiu as grandes Luzes do Mundo.

    Não contente com sua grande maldade, Melkor foi até a Foltaleza Élfica de Formenos, assassinou o Grande Rei dos Noldor, e roubou as pedras mágicas chamadas Silmarils. Estas foram as mais valiosas joias daquela e qualquer outra era. Elas eram sagradas aos Noldor que as fizeram, pois elas marcavam o mais alto grau da criação de gemas Élficas. Com o Escurecimento de Valinor, elas se tornaram ainda mais valiosas, pois estas três gemas brilhavam e irradiavam a luz viva das Árvores dos Valar.

    A que belas elas fossem, os Silmarils pareciam carregar consigo uma terrível maldição. Elas trouxeram desespero e destruição sobre todos que as possuiram. Quando Melkor se apoderou delas e fugiu para a Terra Média, os Noldor fizeram um juramento de sangue de vingança e, sob a liderança de Fëanor, o criador dos Silmarils, eles partiram. Este foi o início da Guerra das Grandes Jóias que se estendeu por toda a Primeira Era do Sol e foi registrada na obra de Tolkien "O Silmarillion".

  • Elenna (Númenor)

    A ilha de Elenna, erguida pelos Valar para ser lar e refúgio para aqueles Edain que sobreviveram às Guerras de Beleriand, tinha mais de 805 km de largura por 480 km de comprimento, mas era formada por cinco peninsulas. O total estimado da área de terra equivale a cerca de 430.000 quilômetros quadrados.

     

     
    Como critério de comparação, Elenna era (por estimativas) serca de 3 vezes o tamanho de Rohan, 3/5 o tamanho de Arnor, 2 vezes o tamanho de Cardolan e cerca de 8 vezes o tamanho do Condado. De modo único entre todas as terras de Arda, Elenna era o lar de uma única nação de povos, os Numenorianos. Nunca foi pliticamente dividida ou invadida. Então a terra era comumente chamada de Numenor, um nome surgido mais tarde que eventualmente se referia mais à civilização dos Dunedain do que à ilha.

    A ilha erguia-se do mar como um enorme planalto, e apenas poucas regiões possuíam praias ou portos naturais. Em alguns locais os penhascos tinham mais de 60 metros. As três baías que possuíam nomes eram Rommena (baía leste), Eldanna (a grande baía oeste), e a Baía de Andunie (no noroeste). Mas o porto sul de Nindamos (que ficava no único litoral com praias) parecia situar-se ao longo de uma quarta baía ou "mar".

    Os dois maiores rios de Elenna eram Siril e o Ninduine, os dois nascendo perto do Meneltarma. Siril corria para o sul e desenbocava no mar a oeste de Nindamos. Ninduine corria para oeste para a Baía de Eldanna no lado sul de Eldalonde, o mais belo dos portos de Numenor. O único lago que Tolkien mencionou foi Nisinen, formado pelo Ninduine logo a oeste de Eldalonde na borda leste da floresta chamada Nisimaldar.

    Elenna era dividida em seis regiões: Mittalmar, Orrostar, Forostar, Andustar, Hyarnustar, e Hyarrostar.

    Mittalmar (Terras Interiores)

    Mittalmar era a região central e a mais densamente povoada. O Meneltarma, a montanha central de Elenna era localizada no coração desta região e o capitólio da cidade de Armenelos foi construído aos pés da montanha. A região mais a leste de Mittalmar era chamada de Arandor e incluía Armenelos e Romenna. A única outra região de Mittalmar a ser nomeada era Emerie, que ficava a sudoeste do Meneltarma.

    Mittalmar era principalmente uma região gramada e plana com poucas árvores. A região era largamente utilizada para pastoreamento de rebanhos. A maioria do povo era proveniente do loiros Marachians da Primeira Era (a Casa de Hador, de Dor-lomin).

    Orrostar (Terras de Nordeste)

    Orrostar era a região nordeste de Numenor. Era uma região fria mas as terras mais próximas de Arandor em Mittalmar eram cultivadas (os Edain plantavam grãos lá). Não existe menção de nenhuma cidade na região. A ilha de Tol Uinen, que ficava ao norte do porto de Romenna, pode ter sido parte de Arandor.

    Forostar (Terras do Norte)

    Forostar era a região norte de Numenor, e os Edain minaram as colinas e monatnhas da região. Tar-Meneldur, o quinto Rei de Numenor, construiu uma torre sobre a montanha Sorontil perto do Cabo Norte para que ele pudesse observar as estrelas. A cidade principal (e talvez única) da região era Ondosto, que provavelmente era associada com pedreiras no norte.

    Andustar (Terras Ocidentais)

    Andustar era a região oeste de Numenor. Foi colonizada principalmente por Beorians da Primeira Era (a Primeira Casa dos Edain, de Ladros em Dorthonion). A cidade principal do oeste era Andunie, mas Eldalonde também ficava nesta região.

    A região florestal de Nisimaldor era chamada de "Árvores Perfumadas" e foi enriquecida pelos Eldar com muitos presentes trazidos do Oeste. Aparentemente existiam muitos Mallorns também. Andustar possuía muitas fazendas, mas era para seus portos que os Eldar mais frequentemente navegavam, e foi em Andustar (perto de Anduine) que Tar-Minastir construiu sua torre no pico chamado Oromet para poder olhar para oeste e visualizar Avallone.

    Hyarnustar (Terras Sudoestes)

    O Hyarnustar provavelmente não era muito povoado, pois suas terras oestes eram montanhosas e não possuíam cidades. No leste as terras constituiam-se de pequenas colinas e os Edain estabeleceram fazendas e vinhedos ali. O litoral sudeste de Hyarnustar era suave o suficiente para que muitos povos pesqueiros ali se fixassem.

    Hyarrostar (Terras Sudestes)

    Como o Hyarnustar esta região era povoada alongo da costa por povos pesqueiros, e seu porto principal, Nindamos, ficava no lado leste do rio Siril, nas bordas de Hyarrostar. Esta região também era a mais densamente coberta de florestas, em Numenor, e Tar-Aldarion como Mestre das Florestas estabeleceu muitas plantações de árvores ali para a produção de madeira.

    É provável que a maior parte do povo de Hyarrostar era descendente dos Haladin da Primeira Era (a Segunda Casa dos Edain de Brethil).