Categoria: J. R. R. Tolkien

  • George R. R. Martin conta como descobriu J. R. R. Tolkien

    George R. R. Martin conta como descobriu J. R. R. Tolkien

    George R. R. Martin, o famoso autor da ótima série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo (Leya), cujos textos servem de base para a bem-sucedida série de TV da HBO, Guerra dos Tronos, falou recentemente com a revista Rolling Stone sobre o início de sua paixão por escrever, livros e HQs que leu, autores preferidos e como descobriu J. R. R. Tolkien,  o autor que exerceria a maior parte das influências que motivaram Martin a escrever e criar mundos e personagens fantásticos. Abaixo, o depoimento do autor norte-americano sobre Tolkien.

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  • “Beowulf” de Tolkien será publicado no Brasil em 2015

    “Beowulf” de Tolkien será publicado no Brasil em 2015

    beowulf-tolkien-valinorEm mensagem aos leitores e fãs de Tolkien, a Editora WMF Martins Fontes compartilhou em sua página no Facebook que publicará a tradução de J. R. R. Tolkien do poema medieval Beowulf. Em resposta à pergunta sobre a data, foi dito que a previsão é para o ano que vem, 2015.

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  • Descoberta fotografia de Tolkien como um cadete aos 15 anos

    Descoberta fotografia de Tolkien como um cadete aos 15 anos

    Uma fotografia recém-descoberta revela o autor J.R.R. Tolkien aos quinze anos como um cadete do Colégio King Edward. A fotografia foi tirada em 04 de abril de 1907, quase uma década antes de Tolkien lutar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando esteve no 11º batalhão “Lancashire Fusiliers” aos 24 anos, na terrível Batalha do Somme, em 1916.

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  • Família Tolkien realiza pré-estreia especial de “O Hobbit: A Desolação de Smaug”

    Parte da família do autor J. R. R. Tolkien realizou na semana passada uma pré-estreia do segundo filme da trilogia O Hobbit, adaptação do famoso livro de Tolkien.

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    O evento teve como objetivo levantar fundos e conscientização social para o MS Centre em Saltney, onde Mike Tolkien, bisneto do autor, faz tratamento contra uma doença neuromotora que afeta o sistema nervoso, por isso usa cadeira de rodas para se locomover. Mike, que tem 38 anos, frequenta o centro de tratamento há um ano.

    Voluntários e funcionários foram convidados para o evento que exibiu O Hobbit: A Desolação de Smaug como uma forma agradecimento pela sua ajuda e apoio a Mike durante o ano passado.

    “Nós somos uma família muito unida e isso foi bom para dar a Mike o carinho e o apoio extra que ele precisava para sair – é muito difícil quando se é uma pessoa tão ativa e de repente perder tudo isso e estar em uma cadeira de rodas – é preciso muita coragem”, disse Mandy Doyle, a irmã de Mike.

    Mike Tolkien também teve uma grande surpresa antes de ver o filme. No telão foram exibidas mensagens de apoio do diretor Peter Jackson e de estrelas do seu elenco, como Martin Freeman (Bilbo) e Benedict Cumberbatch (Smaug e Necromante).

    O irmão de Mike, Royd Tolkien (no centro da imagem acima, ao fundo), disse:

    “Mike amou as mensagens de todos os astros. Nós só tivemos uma semana para organizar tudo e não tínhamos certeza se isso realmente aconteceria. Mas quando eu os vi, isso me surpreendeu. Foi muito emocionante e as mensagens  foram únicas. Foi fantástico.”

     A noite de exibição do filme arrecadou mais de £ 700 (R$ 2,700 aproximadamente) para a instituição, que é o único centro de tratamento na região de Cheshire, North Wales, Wirral e Merseyside dedicado a tratar a doença que atinge Mike Tolkien. Jane Johnston-Cree, gerente do centro, disse: “Estamos muito gratos à família Tolkien e Warner Brothers por nos apoiar e levantar recursos fundamentais e para nosso fundo de caridade.”

    Fonte: DailyPost 

    Localize-se na Família Tolkien

    Os irmãos Mike e Royd Tolkien (citados acima) são bisnetos do autor J. R. R. Tolkien e netos de Michael Tolkien, segundo filho do autor e  irmão de Christopher Tolkien, executor oficial do espólio de Tolkien, responsável pela publicação de suas obras póstumas, e presidente da Tolkien Estate, empresa que legalmente gerencia os direitos autorais das obras de J. R. R. Tolkien com exceção dos direitos de filmagem e marketing do O Hobbit e do O Senhor dos Anéis.  Royd e Mike são, portanto, sobrinhos-netos de Christopher Tolkien.

    Christopher Tolkien não tem envolvimento algum com as adaptações cinematográficas dos livros de seu pai e, na verdade, foi e continua totalmente contra a produção desses filmes. Sempre que acha pertinente recorre à justiça para garantir os direitos da família sobre as adaptações, ou supostos direitos.

    Já no sentido inverso, o ramo da família Tolkien derivado de Michael Tolkien pouco se importa e até incentiva as adaptações. É o caso de Royd Tolkien, que participou como figurante no filme O Retorno do Rei (como publicamos AQUI) e tornou-se amigo do diretor Peter Jackson, responsável pelas adaptações dos livros de seu bisavô. Royd tem pouco contato com o ramo da família chefiado por Christopher Tolkien.

  • Cientistas simulam clima da Terra-média

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    Cientistas da Universidade de Bristol simularam o clima da Terra-média com base nos mapas de J. R. R. Tolkien e em modelos de computador pelo IPCC (o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). O “autor” do estudo é o Mago Radagast, o Castanho,  “provavelmente o primeiro especialista em meio ambiente”. Texto originalmente publicado pela agência France Presse e reproduzido aqui do site G1 – Ciência e Saúde. Confira!

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    Os países dos Hobbits seriam adaptados para a grama? Os orcs sofreriam com ondas de calor? Cientistas britânicos tiveram a curiosa ideia de passar a Terra Média criada pelo escritor britânico J.R.R. Tolkien pelo filtro dos mais recentes modelos climáticos.

    Enquanto o segundo capítulo da adaptação de “O Hobbit”, de Peter Jackson, estreia esta semana nas telas de cinema de todo o mundo, os climatologistas da Universidade de Bristol publicaram suas descobertas em um estudo assinado pelo feiticeiro Radagast, o Castanho, “provavelmente o primeiro especialista em meio ambiente”, segundo eles.

    Mapa Terra-MédiaCom base nos mapas desenhados por Tolkien (1892-1973) e extensivamente desenvolvidos desde então, os pesquisadores injetaram a geografia da Terra Média em modelos de computador do mesmo tipo que os utilizados para a nossa boa e velha Terra pelo IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a rede científica criada sob a égide da ONU há 25 anos.

    Parece que o Condado, terra de Bilbo, Frodo, Sam e de outros hobbits, teria um clima leve e temperado muito similar com o encontrado no centro-oeste da Inglaterra. Quanto a Mordor, domínio do terrível e maléfico Sauron, apresenta muitas semelhanças com Los Angeles e o Texas ocidental.

    “Mesmo sem considerar a influência nociva de Sauron, Mordor tinha um clima hostil, quente e seco, com pouca vegetação”, conclui Radagast, o Castanho.

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    O mago também nota de passagem que “grande parte da Terra Média seria coberta por uma densa floresta se a paisagem não tivesse sido alterada pela dragões, Orcs e feiticeiros”. E, de acordo com ele, os Elfos escolheram os Portos Cinzentos para zarpar para o oeste por que os ventos lhes eram favoráveis.

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    “Os modelos climáticos são baseados em processos científicos básicos, então podemos não apenas utiliza-los para a nossa Terra atual, mas também adapta-los facilmente para qualquer planeta, real ou imaginário”, assegura em um comunicado Richard Pancost, diretor do Instituto Cabot da Universidade de Bristol, que deu origem a este exercício.

    Este estudo insólito também se diverte em comparar o clima da Terra Média com o da nossa Terra, hoje e como era na época dos dinossauros, há 65 milhões anos. “Isso é uma brincadeira, mas há também um lado sério. Grande parte do nosso trabalho em Bristol é usar modelos climáticos para simular e compreender o clima do passado do nosso planeta” e prever melhor a sua evolução futura, assegura Dan Lunt em um comunicado.

    O modelos climáticos sobre a obra de Tolkien foram realizados em computadores da Universidade de Bristol, mas “não receberam nenhum financiamento e foram realizadas por autores em seu tempo livre”, garante a universidade.

    Para os fãs de Tolkien ou curiosos, os cientistas chegara a publicar uma versão do estudo traduzido em alfabeto élfico (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-elvish.pdf) e um outro em runas dos anões (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-dwarfish.pdf).

  • Revólver de Tolkien da I Guerra Mundial será exposto na Inglaterra

    O revólver Webley MK VI, que o segundo tenente John Ronald Reuel Tolkien usou na linha de frente durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), será exposto a partir deste mês no Museu Imperial de Guerra em Manchester, Inglaterra.

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    article-2517560-19CED6AE00000578-863_306x423O Museu Imperial de Guerra conta a história de pessoas que viveram, lutaram e morreram em conflitos envolvendo a Grã-Bretanha e a Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações) desde a Primeira Guerra Mundial. O revólver usado por Tolkien é o primeiro artefato de uma exposição que marcará o centenário da guerra, que se realizará efetivamente no ano que vem.

    A arma, que era uma versão atualizada do Webley Mk V – o revólver padrão dos oficiais britânicos com a eclosão da Primeira Guerra Mundial – ficará exposta no principal espaço de exposições do Museu Imperial.

    Breve história de J. R. R. Tolkien na Primeira Guerra

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    O segundo tenente J.R.R. Tolkien

    Tolkien se formou na Universidade de Oxford em junho de 1915 e logo obteve um posto no exército britânico como segundo tenente. Em junho de 1916 foi enviado com o 11 º Batalhão “Lancashire Fusiliers” ao Norte da França.  Tolkien lutou entre junho e novembro de 1916 no Somme, local de uma terrível batalha em que mais de um milhão de pessoas foram mortas. Devido às péssimas condições nos campos e trincheiras, lutando sob intenso fogo inimigo, Tolkien contraiu “febre de trincheira” e foi afastado da frente de batalha. Ele foi enviado para o hospital em Birmingham, West Midlands, onde permaneceu incapacitado pelo resto da guerra, e assim começou a escrever as primeiras versões de suas histórias da Terra-média, ou seja, textos que mais tarde fariam parte de O Silmarillion.

    Apesar de sua obra não ser alegórica (e Tolkien sempre fez questão de frisar isso), o próprio autor admitia que partes significativas de O Silmarillion e O Senhor dos Anéis deviam alguma coisa às suas traumáticas experiências durante a Grande Guerra.

    “As pessoas pensam sobre a Segunda Guerra Mundial, mas foi a Primeira Guerra Mundial que em grande medida deu forma a sua escrita”, disse John Garth, autor do livro “Tolkien and the Great War”. Garth afirma que o personagem principal de O Senhor dos Anéis, Frodo Bolseiro, pode verdadeiramente ser comparado com um jovem oficial e suas “experiências de guerra traumatizantes”. Do principal companheiro de Frodo em sua jornada até Mordor, por sua vez, Garth disse: “Tolkien disse nomeadamente que Samwise Gamgee era uma espécie de homenagem aos subalternos que ele havia conhecido na Primeira Guerra Mundial”.

    Fonte: DailyMail

  • Diretor da WMF Martins Fontes fala sobre lançamento de novas obras de Tolkien e sobre a série HoME

    14754241Alexandre Martins Fontes, diretor executivo da Editora WMF Martins Fontes, conversou com a BandNews Literatura sobre reedições especiais e novos livros de J.R.R. Tolkien que acabam de ser publicados, além do guia ilustrado do filme O Hobbit: A desolação de Smaug, a adaptação cinematográfica de Peter Jackson. Também lançou luz sobre a polêmica (não)publicação da série HoME (History of Middle-Earth) no Brasil, dizendo que é uma tarefa que exige “fôlego”, pois é uma série de livros com 12 volumes. Contudo, não parece descartar totalmente a possibilidade ao dizer “vamos ver quando é que vamos conseguir lançar”. Veja a entrevista completa:

     

    Ao final da entrevista, Martins Fontes e a apresentadora falam sobre uma possível adaptação para o cinema da obra O Silmarillion. Você pode ler aqui mesmo na Valinor as implicações que cercam essa empreitada em Filmando “O Silmarillion”? Vai Sonhando.

  • Lançado no Brasil o livro “A Última Canção de Bilbo”, de J.R.R. Tolkien

    Brochura
    Brochura

    Mais uma obra de J. R. R. Tolkien foi lançada no Brasil pelo selo Martins Fontes. Trata-se de A Última Canção de Bilbo, livro que narra de forma poética a última viagem de Bilbo Bolseiro rumo ao Oeste, momento em que ele compõe sua última canção, ao mesmo tempo em que rememora sua primeira grande aventura. As ilustrações que acompanham o texto contam essas duas histórias de maneira simultânea, de acordo com a sinopse divulgada pela Editora.

    A obra foi lançada no dia 28 de outubro em edições em brochura e capa dura, contendo 32 páginas e ilustradas por Pauline Baynes, ilustradora preferida de Tolkien e muito citada e elogiada por ele em As Cartas de J.R.R. Tolkien (Arte&Letra Editora).

    Breve História de A Última Canção de Bilbo

    O poema é cantado por Bilbo Bolseiro nos Portos Cinzentos, quando ele está prestes a deixar a Terra-média. Cronologicamente isso se situa ao final de O Retorno do Rei, apesar de ter sido escrito mais tarde e nunca incluído em O Senhor dos Anéis.

    Capa dura
    Capa dura

    A Última Canção de Bilbo era originalmente um texto sem ligação com a história de Bilbo, intitulado Vestr hum haf, mas Tolkien o mudou em outubro de 1968. Foi dado pelo autor como um presente para sua secretária Joy Hill em 1968, depois que ela o descobriu na biblioteca de Tolkien. Após a morte de Tolkien em 1973, Joy Hill mostrou o poema para Donald Swann, que gostou tanto que resolveu transformá-lo em música e incluiu-o na segunda edição de The Road Goes Ever On*, em 1978. O poema também foi ilustrado por Pauline Baynes, e publicado como um pôster em 26 de novembro de 1974.

    A canção foi incluída na adaptação radiofônica da BBC de O Senhor dos Anéis (1981). Em 1990 o texto foi finalmente publicado em forma de livro pela Unwin Hyman e novamente ilustrado por Baynes (fonte: TolkienGateway).

    Confira uma página da obra em inglês e outra traduzida:

    Pauline_Baynes_-_Bilbo's_Last_Song_(with_text)        ultima cançao de bilbo

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    * Publicado pela primeira vez em 1967, o livro The Road Goes Ever On contém todos os poemas de Tolkien que aparecem em seus escritos sobre a Terra-média, e é um documento importante por ser um glossário de termos élficos e tradições que não aparecem em nenhum outro lugar. Por exemplo, contém uma das maiores amostras da língua élfica Quenya.

  • Torre que pode ter inspirado Tolkien será aberta ao público

    Perrott’s Folly
    Perrott’s Folly

    O turista que vai à Birmingham, Inglaterra, visitar Perrott’s Folly, a torre que supostamente influenciou J. R. R. Tolkien a criar o Pináculo de Orthanc – a torre construída por Númenóreanos e que é refúgio de Saruman, o Branco – pode ficar desapontado ao descobrir que esta curiosa torre não está aberta à visitação. Isso pode mudar, pelo menos por tempo determinado.

    No próximo 26 de outubro, Perrott’s Folly estará aberta ao público, pois abrigará uma exposição de arte. Espera-se que boa parte do público que a visitará, no entanto, esteja mais curioso quanto à construção do que exatamente com a exposição, levando-se em conta sua suposta conexão com o criador da Terra-média.

    A conexão Perrott’s Folly – Tolkien

    A torre foi construída em Edgbaston, próximo à Birmingham, em 1758, em um magnífico parque de caça medieval, por John Perrott, um proprietário de terras local. Nunca se soube exatamente a real serventia dessa construção, mas o mais provável é que servisse de alojamento para hospedar os amigos abastados de Perrott, em época de caça, além de servir como símbolo de ostentação. No entanto, como todo lugar que já é mítico ou lendário, Perrott’s Folly também têm suas histórias não oficiais.

    Conta-se que John Perrott usava a torre para observar o túmulo de sua falecida esposa, que ficava 24 quilômetros dali. Porém, antes de sua mulher morrer, Perrott usaria a torre para espioná-la, pois supostamente dava suas escapadelas com seu amante, o guarda-caça da região. Para ornamentar ainda mais as histórias que cercam a excêntrica torre, supostamente pode-se observar símbolos maçônicos no salão superior, e há até quem jure que o lugar têm passagens secretas e câmaras subterrâneas.  Para visitar suas sete salas (uma por andar) é preciso percorrer 139 íngremes e sinuosos degraus. Em dias de ventos fortes e tempestades, a torre oscila perigosamente.

    Chaminé do sistema hidráulico de Edgbaston
    Chaminé do sistema hidráulico de Edgbaston

    É esta estranha e um tanto sinistra torre que é creditada com sendo a fonte de inspiração de Tolkien na criação da torre Orthanc, de O Senhor dos Anéis. O autor viveu ali perto quando ainda era um menino. Para muitos fãs do autor, seria impossível que a sinistra sombra de Perrott’s Folly não tivesse exercido influência alguma sobre o jovem Tolkien, que mais tarde usou suas lembranças em seu famoso romance. Outro detalhe que colabora com essa história é que do alto de Perrott’s Folly, à curta distância, pode-se observar outra sinistra torre: a gótica e ornamentada torre da chaminé do sistema hidráulico de Edgbaston. O menino Tolkien passava por ela pelo menos duas vezes por dia, na ida e volta da escola, e viu muitas vezes a fumaça sair do alto da gótica torre. Estariam aí as origens das sinistras torres que povoam a Terra-média, nas histórias de J. R. R. Tolkien.

    Caridade e Memória

    No final do século XIX a torre foi adquirida pela Universidade de Birmingham e tornou-se um observatório astronômico. Funcionou até 1979, quando foi fechada em estado deplorável de conservação – e ainda se encontra assim. Em 2005 ela passou por reparos na estrutura para evitar que ruísse por completo, e no início de 2013 Perrott’s Folly foi “comprada” por uma instituição de caridade, a Trident Reach the People (que auxilia desabrigados e sem-tetos), por apenas 1 Libra Esterlina, um valor simbólico e para encorajar alguém a assumir a construção georgiana de 30 metros de altura e de mais de 250 anos.

    O jovem J.R.R. Tolkien
    O jovem J.R.R. Tolkien

    O responsável pela instituição, Ben Bradley, é um aficionado por Tolkien, e pretende levantar 1 milhão de Libras para restaurar completamente o edifício e abri-lo permanentemente ao público. Apesar do estado de má conservação em que se encontra, a torre é aberta de tempos em tempos para abrigar exposições temporárias, de trabalhos geralmente feitos pelos atendidos pela Trident Reach the People, como a mostra de arte que acontecerá neste mês. Na torre também foi celebrado o centenário de J. R. R. Tolkien.

    Bradley espera que o afluxo de turistas que visitam o local, procurando os lugares de inspiração de Tolkien e que fazem parte de sua história, aumente nos próximos anos e que possa ajudar, assim como os patrocínios e doações, a revitalizar a torre do século XVIII e o terreno a sua volta, que será usado como quartel-geral do voluntariado local, pois é uma região carente de programas de assistência social.

    A esperança é que o dinheiro ajude a cumprir o seu sonho de transformar também os andares superiores e inferiores em espaço de exposições, mostrando o melhor do patrimônio local e preservar a ligação óbvia com Tolkien, o autor influenciado pela sombra de Perrott’s Folly e que mais tarde deitou sua própria sombra sobre o mundo da literatura contemporânea de fantasia desde que publicou O Senhor dos Anéis.

    Fontes:  The Guardian, Daily Mail, Birmingham.gov.uk

  • “The Fall of Arthur” chega às livrarias brasileiras em dezembro!

    TheFallOfArthur-Valinor-2505The Fall of Arthur, o poema inédito de J. R. R. Tolkien que narra os últimos anos do Rei Arthur,  e que foi lançado no Reino Unido no último dia 23, já está confirmado no Brasil!

     

    De acordo com o site Omelete, o livro The Fall of Arthur (“A Queda de Arthur”, tradução provável do título por aqui), chegará às livrarias brasileiras, em português, em dezembro deste ano, no encalço do filme O Hobbit: A Desolação de Smaug.

     

    Os fãs brasileiros de Tolkien têm ainda mais para comemorar: também segundo o Omelete, a Editora Martins Fontes (que detém os direitos de publicação das obras de Tolkien no Brasil) prepara para setembro próximo o lançamento de uma edição revisada de Tree and Leaf, livro que traz o ensaio On Fairy Stories, lançado anteriormente no Brasil [pela editora Conrad] com o título Sobre Histórias de Fadas, no qual Tolkien discute a natureza das histórias e seu papel na sociedade. O ensaio foi escrito ao mesmo tempo em que O Senhor dos Anéis ganhava forma.