George R. R. Martin, o famoso autor da ótima série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo (Leya), cujos textos servem de base para a bem-sucedida série de TV da HBO, Guerra dos Tronos, falou recentemente com a revista Rolling Stone sobre o início de sua paixão por escrever, livros e HQs que leu, autores preferidos e como descobriu J. R. R. Tolkien, o autor que exerceria a maior parte das influências que motivaram Martin a escrever e criar mundos e personagens fantásticos. Abaixo, o depoimento do autor norte-americano sobre Tolkien.
Em mensagem aos leitores e fãs de Tolkien, a Editora WMF Martins Fontes compartilhou em sua página no Facebook que publicará a tradução de J. R. R. Tolkien do poema medieval Beowulf. Em resposta à pergunta sobre a data, foi dito que a previsão é para o ano que vem, 2015.
Uma fotografia recém-descoberta revela o autor J.R.R. Tolkien aos quinze anos como um cadete do Colégio King Edward. A fotografia foi tirada em 04 de abril de 1907, quase uma década antes de Tolkien lutar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando esteve no 11º batalhão “Lancashire Fusiliers” aos 24 anos, na terrível Batalha do Somme, em 1916.
Parte da família do autor J. R. R. Tolkien realizou na semana passada uma pré-estreia do segundo filme da trilogia O Hobbit, adaptação do famoso livro de Tolkien.
O evento teve como objetivo levantar fundos e conscientização social para o MS Centre em Saltney, onde Mike Tolkien, bisneto do autor, faz tratamento contra uma doença neuromotora que afeta o sistema nervoso, por isso usa cadeira de rodas para se locomover. Mike, que tem 38 anos, frequenta o centro de tratamento há um ano.
Voluntários e funcionários foram convidados para o evento que exibiu O Hobbit: A Desolação de Smaug como uma forma agradecimento pela sua ajuda e apoio a Mike durante o ano passado.
“Nós somos uma família muito unida e isso foi bom para dar a Mike o carinho e o apoio extra que ele precisava para sair – é muito difícil quando se é uma pessoa tão ativa e de repente perder tudo isso e estar em uma cadeira de rodas – é preciso muita coragem”, disse Mandy Doyle, a irmã de Mike.
Mike Tolkien também teve uma grande surpresa antes de ver o filme. No telão foram exibidas mensagens de apoio do diretor Peter Jackson e de estrelas do seu elenco, como Martin Freeman (Bilbo) e Benedict Cumberbatch (Smaug e Necromante).
O irmão de Mike, Royd Tolkien (no centro da imagem acima, ao fundo), disse:
“Mike amou as mensagens de todos os astros. Nós só tivemos uma semana para organizar tudo e não tínhamos certeza se isso realmente aconteceria. Mas quando eu os vi, isso me surpreendeu. Foi muito emocionante e as mensagens foram únicas. Foi fantástico.”
A noite de exibição do filme arrecadou mais de £ 700 (R$ 2,700 aproximadamente) para a instituição, que é o único centro de tratamento na região de Cheshire, North Wales, Wirral e Merseyside dedicado a tratar a doença que atinge Mike Tolkien. Jane Johnston-Cree, gerente do centro, disse: “Estamos muito gratos à família Tolkien e Warner Brothers por nos apoiar e levantar recursos fundamentais e para nosso fundo de caridade.”
Os irmãos Mike e Royd Tolkien (citados acima) são bisnetos do autor J. R. R. Tolkien e netos de Michael Tolkien, segundo filho do autor e irmão de Christopher Tolkien, executor oficial do espólio de Tolkien, responsável pela publicação de suas obras póstumas, e presidente da Tolkien Estate, empresa que legalmente gerencia os direitos autorais das obras de J. R. R. Tolkien com exceção dos direitos de filmagem e marketing do O Hobbit e do O Senhor dos Anéis. Royd e Mike são, portanto, sobrinhos-netos de Christopher Tolkien.
Christopher Tolkien não tem envolvimento algum com as adaptações cinematográficas dos livros de seu pai e, na verdade, foi e continua totalmente contra a produção desses filmes. Sempre que acha pertinente recorre à justiça para garantir os direitos da família sobre as adaptações, ou supostos direitos.
Já no sentido inverso, o ramo da família Tolkien derivado de Michael Tolkien pouco se importa e até incentiva as adaptações. É o caso de Royd Tolkien, que participou como figurante no filme O Retorno do Rei (como publicamos AQUI) e tornou-se amigo do diretor Peter Jackson, responsável pelas adaptações dos livros de seu bisavô. Royd tem pouco contato com o ramo da família chefiado por Christopher Tolkien.
Cientistas da Universidade de Bristol simularam o clima da Terra-média com base nos mapas de J. R. R. Tolkien e em modelos de computador pelo IPCC (o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). O “autor” do estudo é o Mago Radagast, o Castanho, “provavelmente o primeiro especialista em meio ambiente”. Texto originalmente publicado pela agência France Presse e reproduzido aqui do site G1 – Ciência e Saúde. Confira!
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Os países dos Hobbits seriam adaptados para a grama? Os orcs sofreriam com ondas de calor? Cientistas britânicos tiveram a curiosa ideia de passar a Terra Média criada pelo escritor britânico J.R.R. Tolkien pelo filtro dos mais recentes modelos climáticos.
Enquanto o segundo capítulo da adaptação de “O Hobbit”, de Peter Jackson, estreia esta semana nas telas de cinema de todo o mundo, os climatologistas da Universidade de Bristol publicaram suas descobertas em um estudo assinado pelo feiticeiro Radagast, o Castanho, “provavelmente o primeiro especialista em meio ambiente”, segundo eles.
Com base nos mapas desenhados por Tolkien (1892-1973) e extensivamente desenvolvidos desde então, os pesquisadores injetaram a geografia da Terra Média em modelos de computador do mesmo tipo que os utilizados para a nossa boa e velha Terra pelo IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a rede científica criada sob a égide da ONU há 25 anos.
Parece que o Condado, terra de Bilbo, Frodo, Sam e de outros hobbits, teria um clima leve e temperado muito similar com o encontrado no centro-oeste da Inglaterra. Quanto a Mordor, domínio do terrível e maléfico Sauron, apresenta muitas semelhanças com Los Angeles e o Texas ocidental.
“Mesmo sem considerar a influência nociva de Sauron, Mordor tinha um clima hostil, quente e seco, com pouca vegetação”, conclui Radagast, o Castanho.
Dragões, orcs e feiticeiros
O mago também nota de passagem que “grande parte da Terra Média seria coberta por uma densa floresta se a paisagem não tivesse sido alterada pela dragões, Orcs e feiticeiros”. E, de acordo com ele, os Elfos escolheram os Portos Cinzentos para zarpar para o oeste por que os ventos lhes eram favoráveis.
“Os modelos climáticos são baseados em processos científicos básicos, então podemos não apenas utiliza-los para a nossa Terra atual, mas também adapta-los facilmente para qualquer planeta, real ou imaginário”, assegura em um comunicado Richard Pancost, diretor do Instituto Cabot da Universidade de Bristol, que deu origem a este exercício.
Este estudo insólito também se diverte em comparar o clima da Terra Média com o da nossa Terra, hoje e como era na época dos dinossauros, há 65 milhões anos. “Isso é uma brincadeira, mas há também um lado sério. Grande parte do nosso trabalho em Bristol é usar modelos climáticos para simular e compreender o clima do passado do nosso planeta” e prever melhor a sua evolução futura, assegura Dan Lunt em um comunicado.
O modelos climáticos sobre a obra de Tolkien foram realizados em computadores da Universidade de Bristol, mas “não receberam nenhum financiamento e foram realizadas por autores em seu tempo livre”, garante a universidade.
Para os fãs de Tolkien ou curiosos, os cientistas chegara a publicar uma versão do estudo traduzido em alfabeto élfico (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-elvish.pdf) e um outro em runas dos anões (http://www.bristol.ac.uk/news/2013/10013-dwarfish.pdf).
O revólver Webley MK VI, que o segundo tenente John Ronald Reuel Tolkien usou na linha de frente durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), será exposto a partir deste mês no Museu Imperial de Guerra em Manchester, Inglaterra.
O Museu Imperial de Guerra conta a história de pessoas que viveram, lutaram e morreram em conflitos envolvendo a Grã-Bretanha e a Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações) desde a Primeira Guerra Mundial. O revólver usado por Tolkien é o primeiro artefato de uma exposição que marcará o centenário da guerra, que se realizará efetivamente no ano que vem.
A arma, que era uma versão atualizada do Webley Mk V – o revólver padrão dos oficiais britânicos com a eclosão da Primeira Guerra Mundial – ficará exposta no principal espaço de exposições do Museu Imperial.
Breve história de J. R. R. Tolkien na Primeira Guerra
O segundo tenente J.R.R. Tolkien
Tolkien se formou na Universidade de Oxford em junho de 1915 e logo obteve um posto no exército britânico como segundo tenente. Em junho de 1916 foi enviado com o 11 º Batalhão “Lancashire Fusiliers” ao Norte da França. Tolkien lutou entre junho e novembro de 1916 no Somme, local de uma terrível batalha em que mais de um milhão de pessoas foram mortas. Devido às péssimas condições nos campos e trincheiras, lutando sob intenso fogo inimigo, Tolkien contraiu “febre de trincheira” e foi afastado da frente de batalha. Ele foi enviado para o hospital em Birmingham, West Midlands, onde permaneceu incapacitado pelo resto da guerra, e assim começou a escrever as primeiras versões de suas histórias da Terra-média, ou seja, textos que mais tarde fariam parte de O Silmarillion.
Apesar de sua obra não ser alegórica (e Tolkien sempre fez questão de frisar isso), o próprio autor admitia que partes significativas de O Silmarillion e O Senhor dos Anéis deviam alguma coisa às suas traumáticas experiências durante a Grande Guerra.
“As pessoas pensam sobre a Segunda Guerra Mundial, mas foi a Primeira Guerra Mundial que em grande medida deu forma a sua escrita”, disse John Garth, autor do livro “Tolkien and the Great War”. Garth afirma que o personagem principal de O Senhor dos Anéis, Frodo Bolseiro, pode verdadeiramente ser comparado com um jovem oficial e suas “experiências de guerra traumatizantes”. Do principal companheiro de Frodo em sua jornada até Mordor, por sua vez, Garth disse: “Tolkien disse nomeadamente que Samwise Gamgee era uma espécie de homenagem aos subalternos que ele havia conhecido na Primeira Guerra Mundial”.
Alexandre Martins Fontes, diretor executivo da Editora WMF Martins Fontes, conversou com a BandNews Literatura sobre reedições especiais e novos livros de J.R.R. Tolkien que acabam de ser publicados, além do guia ilustrado do filme O Hobbit: A desolação de Smaug, a adaptação cinematográfica de Peter Jackson. Também lançou luz sobre a polêmica (não)publicação da série HoME (History of Middle-Earth) no Brasil, dizendo que é uma tarefa que exige “fôlego”, pois é uma série de livros com 12 volumes. Contudo, não parece descartar totalmente a possibilidade ao dizer “vamos ver quando é que vamos conseguir lançar”. Veja a entrevista completa:
Ao final da entrevista, Martins Fontes e a apresentadora falam sobre uma possível adaptação para o cinema da obra O Silmarillion. Você pode ler aqui mesmo na Valinor as implicações que cercam essa empreitada em Filmando “O Silmarillion”? Vai Sonhando.
Mais uma obra de J. R. R. Tolkien foi lançada no Brasil pelo selo Martins Fontes. Trata-se de A Última Canção de Bilbo, livro que narra de forma poética a última viagem de Bilbo Bolseiro rumo ao Oeste, momento em que ele compõe sua última canção, ao mesmo tempo em que rememora sua primeira grande aventura. As ilustrações que acompanham o texto contam essas duas histórias de maneira simultânea, de acordo com a sinopse divulgada pela Editora.
A obra foi lançada no dia 28 de outubro em edições em brochura e capa dura, contendo 32 páginas e ilustradas por Pauline Baynes, ilustradora preferida de Tolkien e muito citada e elogiada por ele em As Cartas de J.R.R. Tolkien (Arte&Letra Editora).
Breve História de A Última Canção de Bilbo
O poema é cantado por Bilbo Bolseiro nos Portos Cinzentos, quando ele está prestes a deixar a Terra-média. Cronologicamente isso se situa ao final de O Retorno do Rei, apesar de ter sido escrito mais tarde e nunca incluído em O Senhor dos Anéis.
Capa dura
A Última Canção de Bilbo era originalmente um texto sem ligação com a história de Bilbo, intitulado Vestr hum haf, mas Tolkien o mudou em outubro de 1968. Foi dado pelo autor como um presente para sua secretária Joy Hill em 1968, depois que ela o descobriu na biblioteca de Tolkien. Após a morte de Tolkien em 1973, Joy Hill mostrou o poema para Donald Swann, que gostou tanto que resolveu transformá-lo em música e incluiu-o na segunda edição de The Road Goes Ever On*, em 1978. O poema também foi ilustrado por Pauline Baynes, e publicado como um pôster em 26 de novembro de 1974.
A canção foi incluída na adaptação radiofônica da BBC de O Senhor dos Anéis (1981). Em 1990 o texto foi finalmente publicado em forma de livro pela Unwin Hyman e novamente ilustrado por Baynes (fonte: TolkienGateway).
Confira uma página da obra em inglês e outra traduzida:
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* Publicado pela primeira vez em 1967, o livro The Road Goes Ever On contém todos os poemas de Tolkien que aparecem em seus escritos sobre a Terra-média, e é um documento importante por ser um glossário de termos élficos e tradições que não aparecem em nenhum outro lugar. Por exemplo, contém uma das maiores amostras da língua élfica Quenya.
O turista que vai à Birmingham, Inglaterra, visitar Perrott’s Folly, a torre que supostamente influenciou J. R. R. Tolkien a criar o Pináculo de Orthanc – a torre construída por Númenóreanos e que é refúgio de Saruman, o Branco – pode ficar desapontado ao descobrir que esta curiosa torre não está aberta à visitação. Isso pode mudar, pelo menos por tempo determinado.
No próximo 26 de outubro, Perrott’s Folly estará aberta ao público, pois abrigará uma exposição de arte. Espera-se que boa parte do público que a visitará, no entanto, esteja mais curioso quanto à construção do que exatamente com a exposição, levando-se em conta sua suposta conexão com o criador da Terra-média.
A conexão Perrott’s Folly – Tolkien
A torre foi construída em Edgbaston, próximo à Birmingham, em 1758, em um magnífico parque de caça medieval, por John Perrott, um proprietário de terras local. Nunca se soube exatamente a real serventia dessa construção, mas o mais provável é que servisse de alojamento para hospedar os amigos abastados de Perrott, em época de caça, além de servir como símbolo de ostentação. No entanto, como todo lugar que já é mítico ou lendário, Perrott’s Folly também têm suas histórias não oficiais.
Conta-se que John Perrott usava a torre para observar o túmulo de sua falecida esposa, que ficava 24 quilômetros dali. Porém, antes de sua mulher morrer, Perrott usaria a torre para espioná-la, pois supostamente dava suas escapadelas com seu amante, o guarda-caça da região. Para ornamentar ainda mais as histórias que cercam a excêntrica torre, supostamente pode-se observar símbolos maçônicos no salão superior, e há até quem jure que o lugar têm passagens secretas e câmaras subterrâneas. Para visitar suas sete salas (uma por andar) é preciso percorrer 139 íngremes e sinuosos degraus. Em dias de ventos fortes e tempestades, a torre oscila perigosamente.
Chaminé do sistema hidráulico de Edgbaston
É esta estranha e um tanto sinistra torre que é creditada com sendo a fonte de inspiração de Tolkien na criação da torre Orthanc, de O Senhor dos Anéis. O autor viveu ali perto quando ainda era um menino. Para muitos fãs do autor, seria impossível que a sinistra sombra de Perrott’s Folly não tivesse exercido influência alguma sobre o jovem Tolkien, que mais tarde usou suas lembranças em seu famoso romance. Outro detalhe que colabora com essa história é que do alto de Perrott’s Folly, à curta distância, pode-se observar outra sinistra torre: a gótica e ornamentada torre da chaminé do sistema hidráulico de Edgbaston. O menino Tolkien passava por ela pelo menos duas vezes por dia, na ida e volta da escola, e viu muitas vezes a fumaça sair do alto da gótica torre. Estariam aí as origens das sinistras torres que povoam a Terra-média, nas histórias de J. R. R. Tolkien.
Caridade e Memória
No final do século XIX a torre foi adquirida pela Universidade de Birmingham e tornou-se um observatório astronômico. Funcionou até 1979, quando foi fechada em estado deplorável de conservação – e ainda se encontra assim. Em 2005 ela passou por reparos na estrutura para evitar que ruísse por completo, e no início de 2013 Perrott’s Folly foi “comprada” por uma instituição de caridade, a Trident Reach the People (que auxilia desabrigados e sem-tetos), por apenas 1 Libra Esterlina, um valor simbólico e para encorajar alguém a assumir a construção georgiana de 30 metros de altura e de mais de 250 anos.
O jovem J.R.R. Tolkien
O responsável pela instituição, Ben Bradley, é um aficionado por Tolkien, e pretende levantar 1 milhão de Libras para restaurar completamente o edifício e abri-lo permanentemente ao público. Apesar do estado de má conservação em que se encontra, a torre é aberta de tempos em tempos para abrigar exposições temporárias, de trabalhos geralmente feitos pelos atendidos pela Trident Reach the People, como a mostra de arte que acontecerá neste mês. Na torre também foi celebrado o centenário de J. R. R. Tolkien.
Bradley espera que o afluxo de turistas que visitam o local, procurando os lugares de inspiração de Tolkien e que fazem parte de sua história, aumente nos próximos anos e que possa ajudar, assim como os patrocínios e doações, a revitalizar a torre do século XVIII e o terreno a sua volta, que será usado como quartel-geral do voluntariado local, pois é uma região carente de programas de assistência social.
A esperança é que o dinheiro ajude a cumprir o seu sonho de transformar também os andares superiores e inferiores em espaço de exposições, mostrando o melhor do patrimônio local e preservar a ligação óbvia com Tolkien, o autor influenciado pela sombra de Perrott’s Folly e que mais tarde deitou sua própria sombra sobre o mundo da literatura contemporânea de fantasia desde que publicou O Senhor dos Anéis.
The Fall of Arthur, o poema inédito de J. R. R. Tolkien que narra os últimos anos do Rei Arthur, e que foi lançado no Reino Unido no último dia 23, já está confirmado no Brasil!
De acordo com o site Omelete, o livro The Fall of Arthur (“A Queda de Arthur”, tradução provável do título por aqui), chegará às livrarias brasileiras, em português, em dezembro deste ano, no encalço do filme O Hobbit: A Desolação de Smaug.
Os fãs brasileiros de Tolkien têm ainda mais para comemorar: também segundo o Omelete, a Editora Martins Fontes (que detém os direitos de publicação das obras de Tolkien no Brasil) prepara para setembro próximo o lançamento de uma edição revisada de Tree and Leaf, livro que traz o ensaio On Fairy Stories, lançado anteriormente no Brasil [pela editora Conrad] com o título Sobre Histórias de Fadas, no qual Tolkien discute a natureza das histórias e seu papel na sociedade. O ensaio foi escrito ao mesmo tempo em que O Senhor dos Anéis ganhava forma.