No cânone, orcs, orcs modificados (Saruman) e mesmo os ditos meio orcs (humanos que teriam sangue orc) só podem surgir com uma ação original de um manipulador de magia maligna. Todos dessas categorias são amaldiçoados e fadados a finais muito ruins devido a origem. Tolkien tem uma ênfase muito forte quando trabalha questões de destino. Para Tolkien destino concentra também o significado de resultado, mas não apenas isso, ele significa ponto final de um trajeto, significa uma criação que pode ter sido elaborada antes mesmo do mundo físico de Eru ter sido concretizado.
Em algumas discussões alguns citam o diálogo aparentemente normal dos orcs que queriam formar bando longe do perigo, pensando na teoria de que eles seriam seres livres iguais aos Filhos, mas a verdade é que nas obras se diz que os Orcs também simulam, de forma degenerada como arremedo, o comportamento dos outros povos imitando conversas e com isso facilitar atrair a presa para armadilha. Orcs são muito parecidos aos demônios do anime de Frieren (em parte porque o poder do Maia ou Vala que os originou está dentro deles), eles podem ficar bons em dissimular e com uma lógica que ultrapassa a lógica comportamental, é algo que vai mais fundo do que os átomos e a medula. O instinto espiritual deles é a vontade de Melkor.