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Sinal de que está fazendo tudo certo.
Sim ele está certeiro no seu pessimismo que a inflação em 2024 terminará acima do teto da meta, sem falar da taxa básica de juros.

E assim o poder de compra do brasileiro continuará caindo, mas pra um período sem pandemia há quem ache isso bom.. então tá.
 
A mídia inventou agora uma nova forma de avaliar um governo: a opinião do "mercado". É boa essa. Quero saber da avaliação geral do povo. Há uma semana, era de 46%. Bem distante dos 10% do "mercado". Mas enfim.

Menor taxa histórica de desemprego.
Menor taxa histórica de pobreza e miséria.
Mas o importante é o preço da picanha.
 
Última edição:
Sim ele está certeiro no seu pessimismo que a inflação em 2024 terminará acima do teto da meta, sem falar da taxa básica de juros.

E assim o poder de compra do brasileiro continuará caindo, mas pra um período sem pandemia há quem ache isso bom.. então tá.
Inflação não é o único indicador para se avaliar um governo, especialmente quando ela não está galopante. Existem outros indicadores de avaliação. Indicadores sociais, por exemplo.

O Brasil atingiu nesse trimestre um recorde histórico de eliminação da pobreza, você viu esse indicador, já que parece gostar tanto de dados e gráficos? Parece que não viu ou não se importou.

Vai ser impossível manter a inflação dentro dos padrões esperados se a fixação da taxa de juros depender única e exclusivamente da boa vontade de um Banco Central submisso a parâmetros de mercado. Talvez seja novidade para você, mas assim como o arrocho fiscal está determinado pela Constituição, políticas públicas também estão, e aqueles valores dedicados à saúde e educação também estão. Esses dados ninguém vai trazer?



Por outro lado...


Felizmente, políticas de arrocho fiscal nada tem a ver com isso, não é.


Então, temos boas e más notícias, com impactos mais reais na vida dio brasileiro que indicadores abstratos como 'risco Brasil'. É claro que a inflação deve ser levada em conta, mas as quedas no desemprego também devem:

 
Tinha de ter um bloquinho de explicação para quando as tags aparecem, né? :rofl: :rofl: :rofl:
O problema é que, agora, ninguém mais deve se lembrar do porquê de as tags estarem aí. Eu não me lembro. Tenho certeza de que pelo menos a "em cima do muro do cu" é minha, mas não me lembro do contexto.​
 
O Brasil atingiu nesse trimestre um recorde histórico de eliminação da pobreza, você viu esse indicador, já que parece gostar tanto de dados e gráficos? Parece que não viu ou não se importou.

Vindo de um governo que sempre foi extremamente hábil em maquear, manipular e disfarçar dados a seu favor? Ainda mais quando resolveram há pouco tempo mudar alguns parâmetros na métrica do que é ou não pobreza. Só acredito no que vejo nas ruas com as pessoas reclamando cada vez mais que é difícil fazer uma simples compra de supermercado e mais gente pedindo esmola na rua em cidades de porte médio e pequeno onde isso antes nem era comum.
 
Vindo de um governo que sempre foi extremamente hábil em maquear, manipular e disfarçar dados a seu favor?
Mas se for assim, maqueia logo a inflação também ué. A última previsão do "mercado" era 4,71% nada mais fácil que o IBGE fazer uma maquiagem e dizer que a inflação fechou o ano em digamos, 4,2%.

Aliás, controle de inflação é de responsabilidade também do Banco Central "independente", que tem um presidente que já é abertamente tido como possível ministro do principal candidato da oposição.

É fácil argumentar dizendo que todo dado a favor do governo é maquiado e todo dado contra é verdadeiro, né?

Btw, queria eu ter um emprego no mercado, que sempre erra as previsões e mesmo assim vivem perguntando pra ele. É tipo a Mãe Dinah socialmente aceita.

expectativa-realidade-pib.jpg


Como eu vi alguém falando, o mercado não projeta, ele deseja.

Adendo sobre "as pessoas acham que economia vai mal", isso é até verdade, e é um sinal que nem tudo corre as mil maravilhas - mas também não quer dizer que a economia vai realmente mal, ou que os dados são fraudados. Esse é um fenômeno que ocorre inclusive em outros países.


Destaco esse trecho:
Para Margato, da XP, a resposta pode estar na inflação – o que faz sentido, considerando que 63% dos entrevistados na pesquisa Genial Quaest de julho avaliavam que o poder de compra dos brasileiros é hoje menor do que um ano atrás, contra 21% que diziam ser maior e 14% que consideravam igual.
"É verdade que a inflação corrente está relativamente bem comportada, ainda que a nossa projeção seja de 4,4% para [o IPCA, índice oficial de inflação do país] esse ano, mas nos últimos anos a inflação foi alta, especialmente após o choque da pandemia", diz o economista da XP.
"Períodos de inflação alta acabam diminuindo o poder de compra das famílias e, mesmo com uma recuperação nos períodos seguintes, aquelas marcas da inflação alta ficam."
Silvia Matos, do Ibre-FGV, observa ainda que, embora emprego e renda estejam crescendo, muitos dos empregos que estão sendo criados não são de qualidade – o que fica evidente pela taxa de informalidade da economia brasileira ainda próxima a 40%.
"Empregos e salários crescem, mas parece que não crescem o tanto que as pessoas esperariam, e há também muita volatilidade de renda entre informais e trabalhadores por conta própria", diz Matos.
"Há um certo desencantamento, que leva as pessoas a quererem soluções mágicas, porque parte da sociedade tem uma frustração, mesmo com o crescimento."
Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria, observa que essa dissonância entre economia em crescimento e percepção negativa da população não ocorre só no Brasil, mas também em outros países, como os Estados Unidos.
Segundo ele, isso está relacionado com a polarização política em ambas as sociedades e também com a prevalência das redes sociais como principal forma de a população se informar atualmente.
"A radicalização alimenta leituras muito distintas em relação ao desempenho do governo e dos eventos políticos", diz Cortez.
"Então, a despeito do desempenho do governo na economia, há uma rejeição pessoal ao presidente Lula que dificulta essa transmissão entre melhoria do crescimento econômico e popularidade."
 
Última edição:
Vindo de um governo que sempre foi extremamente hábil em maquear, manipular e disfarçar dados a seu favor? Ainda mais quando resolveram há pouco tempo mudar alguns parâmetros na métrica do que é ou não pobreza. Só acredito no que vejo nas ruas com as pessoas reclamando cada vez mais que é difícil fazer uma simples compra de supermercado e mais gente pedindo esmola na rua em cidades de porte médio e pequeno onde isso antes nem era comum.
Então você decidiu aderir ao grupo dos negacionistas que só aceitam dados, gráficos e tabelas que corroboram tua visão de mundo. É bom esclarecer porque já nem perco meu tempo discutindo. Cada um acredita no que quer, pós verdade, etc, Aiai, muito cansativo, Fúria. Quando você voltar a si e colocar teu antipetismo na balança de uma consideração objetiva de dados, conversamos mais.

Eu sou muito crítico do governo Lula e não acho que esse pacote de medidas, o último que saiu, mais que um populismo barato e eleitoreiro. Mas é preciso apontar os méritos. Méritos reais, de dados reais, não os que você julga de andanças na rua.
 
Mas se for assim, maqueia logo a inflação também ué. A última previsão do "mercado" era 4,71% nada mais fácil que o IBGE fazer uma maquiagem e dizer que a inflação fechou o ano em digamos, 4,2%.
Não há como maquear algo que todos sentimos direto no bolso, ainda mais com o bônus de ter um ministro da economia com muita vontade de taxar e reduzir ainda mais o poder de compra de quem mal consegue comprar. Simples assim.

Então você decidiu aderir ao grupo dos negacionistas que só aceitam dados, gráficos e tabelas que corroboram tua visão de mundo. É bom esclarecer porque já nem perco meu tempo discutindo. Cada um acredita no que quer, pós verdade, etc, Aiai, muito cansativo, Fúria. Quando você voltar a si e colocar teu antipetismo na balança de uma consideração objetiva de dados, conversamos mais.



Eu sou muito crítico do governo Lula e não acho que esse pacote de medidas, o último que saiu, mais que um populismo barato e eleitoreiro. Mas é preciso apontar os méritos. Méritos reais, de dados reais, não os que você julga de andanças na rua.
Pior que ser negacionista é acreditar num mentiroso que chega num discurso da ONU com aquela narrativa ultrainflada daqueles 33 milhões de brasileiros passando fome, ele teria tirado como se fosse num passe de mágica mais da metade e assim abriu-se um grande caminho pra acabar com a miséria e por aí vai.


Se quiser colocar a mão no fogo pra defender quem é especialista em manipular e mentir, sinta-se a vontade. O fato é que se escorar em pouquíssimos dados positivos sustentáveis e bem questionáveis, numa gestão de elevado gasto público, quando batemos recorde de empresas em recuperação judicial, fora o enorme número de fechamentos das mesmas, chega uma hora que a conta dessa "prosperidade a mil maravilhas" não fecha. Aí quando caírem na real... Se bem que nessa última eleição municipal a população já mostrou o recado da sua decepção.
 
Não há como maquear algo que todos sentimos direto no bolso, ainda mais com o bônus de ter um ministro da economia com muita vontade de taxar e reduzir ainda mais o poder de compra de quem mal consegue comprar. Simples assim.
Você tá querendo dizer que consegue precisar a diferença de uma inflação de 5% pra uma de 4% só com as suas compras?

Pelo seu raciocínio, também não dá pra maquiar desemprego, é só olhar e ver quem dos seus desconhecidos tá desempregado.

Quer argumentar que o PIB e outros indicadores positivos não são sozinhos um sinal que a economia vai bem? Beleza, é um caminho válido. A Maria da Conceição Tavares mesmo dizia que 'ninguém come PIB". Mas é diferente de simplesmente negar e dizer que os dados são maquiados.

Não vi ninguém aqui dizer que os dados que são ruins pro Lula são maquiados. Eu poderia vir e dizer que a pesquisa que indica queda na popularidade é maquiada, por exemplo, pq a maioria das pessoas que eu converso acha o governo Lula regular pra bom. Mas óbvio que é uma amostra enviesada.

Só você que está se recusando a olhar qualquer dado que contraria seu ponto de vista, então vou fazer igual o Paganus e me retirar.
 
Você tá querendo dizer que consegue precisar a diferença de uma inflação de 5% pra uma de 4% só com as suas compras?

Posso nunca chegar num índice tão preciso, mas o ponto a que me refiro é o da percepção imediata e nisso qualquer brasileiro que saiba minimamente gerenciar suas despesas, semana a semana e mês a mês e se tiver uma empresa própria que lide com fabricação de algum produto, saiba planilhar bem seus gastos, terá uma percepção ainda maior de onde e em quanto a inflação está impactando.


Pelo seu raciocínio, também não dá pra maquiar desemprego, é só olhar e ver quem dos seus desconhecidos tá desempregado.

Medição de índice de desemprego é algo sujeito a bem menos distorções e imprecisões do que a tão "glorificada" taxa de miséria, haja visto a questão da enorme taxa de informalidade que é sempre muito mais flutuante que os empregos formais.
Quer argumentar que o PIB e outros indicadores positivos não são sozinhos um sinal que a economia vai bem? Beleza, é um caminho válido. A Maria da Conceição Tavares mesmo dizia que 'ninguém come PIB". Mas é diferente de simplesmente negar e dizer que os dados são maquiados.
Em nenhum momento nesse quesito de números de PIB, que depois do clima de velório do resultado das eleições municipais, é a única coisa que vejo festejarem aqui, eu vim aqui questionar.
Pelo menos numa coisa concordamos: ninguém come mesmo e ficar comemorando isso loucamente, vivendo num país de elevada corrupção e gasto público não leva a nada, vide o caso da nossa vizinha Guiana com um crescimento de PIB avassalador pelas recentes descobertas de petróleo, mas a grande maioria da sua população continua na miséria e sendo uma republiqueta com os governantes que tem, não sairá tão cedo.
 
Eu sou muito crítico do governo Lula e não acho que esse pacote de medidas, o último que saiu, mais que um populismo barato e eleitoreiro. Mas é preciso apontar os méritos. Méritos reais, de dados reais, não os que você julga de andanças na rua.

Não discordo de nada que colocou, Pagz.

Para dialogar com o que você colocou, em relação ao último pacote que foi anunciado, bem... é um pacote que responde antes às pressões fiscalistas que advém do consenso mercadista que pretende tutelar o governo, colocando na mesa uma perspectiva de cortes de 70 bilhões de reais, que vai mexer inclusive no BPC. e que vão justamente afetar os de sempre, que é a população que mais depende dos serviços públicos e do Estado.

É importante lembrar que as Universidades, que foram a marca de governos petistas passados, estão à míngua e não tem recursos suficientes hoje sequer para custeio. Várias instituições federais de ensino já projetam fechar o ano com déficit.

Há um ciclo conjuntural com notícias positivas: baixo desemprego, redução da miséria e crescimento do PIB acima da torcida (não vou chamar de projeções) da Faria Lima. Mas esse ciclo se dá dentro de um governo comprometido com uma agenda contracionista, que precisou fazer do Ministério da Fazenda, para usar a expressão de um camarada, um "dique de contenção de banqueiros"; ainda que essa agenda contracionista seja compensada com algumas políticas sociais focalizadas.

E o "mercado" não perdoa esse segundo aspecto. Querem sangue. Querem o povo à míngua, de volta à fila do osso. Falar em erradicar a fome é motivo para que o "mercado" fique "nervoso".
E vale mencionar que o mesmo "mercado" não parece ter se comovido quando o governo Bolsonaro furava o teto de gastos, com um pacote de 300 bilhões de reais para tentar ganhar a eleição, em 2022. Paulo Guedes seguia sendo a musa adorada da Faria Lima.

Voltando ao pacote do governo Lula. A jogada foi a seguinte: anunciar um pacote de cortes brutais, que atingem frontalmente direitos sociais, de maneira a ceder às pressões do "mercado", mas ocultar isso por detrás de um anúncio que, para a sua base, traduziria uma agenda positiva, que diz respeito à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais, compensada pela tributação de dividendos de quem ganha acima de 50 mil reais por mês.

A medida, é claro, repercutiu mal no "mercado", que ignorou o anúncio dos cortes e reagiu à proposta de taxação dos mais ricos com ataques especulativos.

É que a austeridade fiscal dessa gente é uma "austeridade" apenas para os pobres. Enchem a boca para falar da necessidade de sacrifícios, a bem da estabilidade fiscal do país, mas esses sacrifícios não podem nunca ser estendidos ao andar de cima. Não se pode mexer nas isenções tributárias, nos benefícios fiscais, nas linhas especiais de crédito subsidiado, etc. A "responsabilidade fiscal" que essa gente arrota, pra punir o salário mínimo e exigir a manutenção do congelamento da tabela do IR, não se volta contra os que de fato poderiam ser chamados de privilegiados.

O governo Lula é um governo fraco, permanentemente sitiado pela pressão do mercado financeiro, com uma base parlamentar movediça, em um presidencialismo em que o Legislativo já controla 20% do orçamento; e que, dentro de um programa contracionista, busca espaço para realizar um mínimo de políticas sociais, um mínimo de política industrial, etc. Ao mesmo tempo, tem receio em politizar algumas pautas centrais, em apostar na capilaridade que o petismo sempre teve junto aos movimentos sociais e sindical. Fechou-se na política institucional.

Enfim, são algumas das contradições que estão na mesa...
 
Sim, inclusive eu assino o New York Times e estava vendo como, somados aos instrumentos jurídico-contábeis de planejamento sucessório como holdings e trustes (que é, inclusive, minha especialidade), tem havido uma pressão republicana ao longo da última década para diminuir ao máximo as taxas de inventários de falecidos com patrimônios acima de 50 milhões de dólares. A projeção é que esse novo governo Trump caia matando em cima do IFRS, a agência responsável por fiscalizar e arrecadar esses impostos, justamente para diminuir ao máximo ou mesmo eliminar essas taxas.

A austeridade fiscal desses governos liberais só existe para cima das classes baixas, os ricos geralmente tem seu lobby profissional e político que os defende. E esse governo é o queridinho dos direitistas brasileiros.
 

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