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Os 50 Anos de

Os 50 Anos de As Duas Torres

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Introdução:

O livro O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (The Lord of the Rings - The Two Towers), lançado originalmente pela editora George Allen & Unwin, na Inglaterra, com uma tiragem inicial de 3250 cópias e com 349 páginas, no dia 11 de Novembro de 1954, é a segunda parte da trilogia “O Senhor dos Anéis”, e dá continuidade aos acontecimentos relatados ao livro anterior, A Sociedade do Anel (The Fellowship of the Ring), no qual eventos inesperados nos capítulos finais culminam no rompimento da Sociedade, fazendo com que Frodo, o Portador do Anel, e o seu inseparável companheiro Sam partam sozinhos numa missão a Mordor na empreitada heróica de destruir o Um Anel de Sauron nas chamas de Orodruin.

O segundo volume que é dividido em dois livros – III & IV – relata no Livro III os acontecimentos com os personagens Aragorn, Legolas e Gimli, na sua busca pelos hobbits Meriadoc Brandebuque e Peregrin Tûk, capturados pelos orcs, e do encontro com Gandalf até a Batalha do Abismo de Helm. E no Livro IV, a aventura de Frodo e Sam das Emyn Muil, do encontro com Gollum até a chegada na Toca de Laracna. Abaixo então relatamos a saga numa forma resumida:

As Duas Torres:

Livro III

A Sociedade se confronta com a morte de Boromir e o rapto dos hobbits Merry e Pippin em Amon Hen. Aragorn, Legolas e Gimli primeiramente decidem seguir Frodo e Sam, que haviam partidos na direção de Mordor. Entretanto eles optam pela busca dos Hobbits, que haviam sido raptados pelos orcs, seguindo-os dia e noite. No caminho encontram Éomer, 3º Marechal da Marca, que lhes conta sobre o encontro com os Servidores de Saruman: fala que estes foram mortos, empilhados e queimados. Os três aventureiros, com pouca esperança, tentam encontrar os dois hobbits no meio dos corpos incinerados. No entanto, depois da procura, uma esperança brota em Aragorn, que segue as pistas ao perceber que um dos hobbits havia fugido para Fangorn. Em Fangorn, Aragorn, Legolas e Gimli reencontram Gandalf, que por sua vez conta que volta como Branco, para cumprir sua missão na Terra-média.

Juntos de Gandalf, eles partem para o encontro com Théoden, Rei do Palácio Dourado, na Terra dos Cavaleiros onde este estava sobre a má influência de Gríma, que se fingia seu conselheiro a mando de Saruman. Após Gandalf revelar a verdade a Théoden, e Gríma ser expulso, é, sob o comando do Rei, organizada a partida do povo para o Abismo de Helm, refúgio dos homens. No Abismo de Helm todos se aprontaram para a batalha, pois sabem que o exército de Saruman não tardaria a chegar, exceto Gandalf que fora atrás dos exércitos dispersos de Rohan que estavam sob a liderança de Erkebrand. Quando o Exército de Saruman chega, a primeira tentativa foi de escalar as muralhas do Abismo e a segunda foi de entrar pelo portão do Forte da Trombeta, com um aríete. Porém foram repelidos nos dois casos, graças à coragem do povo de Rohan e à capitania de Aragorn e Éomer.

Ainda tentam explodir a galeria de escoamento de água do riacho do Abismo, mas são rechaçados. As forças de Saruman conseguem, então, entrar numa nova tentativa. Mesmo assim, a cavalaria de Théoden, os ataca, matando aqueles que estão no caminho e empurrando a maioria para o Dique. Na aurora do novo dia, Gandalf chega na companhia de Erkebrand, com mil homens a pé, auxiliando assim a uma vitória que parecia impossível. Os orcs sobreviventes fogem desesperados por uma floresta, que se havia estabelecido como que por magia à frente do Abismo do Helm; no entanto, nunca mais nenhum saiu dela vivo.

Após a batalha no forte da trombeta, os vitoriosos se dirigem para Isengard, que encontra-se destruída e inundada. Merry, Pippin e muitos Ents estão lá. Mas ainda faltava o mago fazer seu papel: Gandalf fala com Saruman e o destitui da Ordem dos Istari, após perceber que este não tem intenção de se redimir. De seguida, Gríma, o antigo falso conselheiro de Théoden, acaba jogando o palantír de Orthanc, cego de raiva para com Gandalf.

Esta parte acaba com Peregrin não resistindo à tentação do palantír e olhando através dele, revelando-se assim a Sauron. Um Espectro Alado sobrevoa ao mesmo tempo ameaçadoramente o acampamento do Rei Théoden, aterrorizando todos. Gandalf parte com Pippin, montado em Scadufax, na direção à capital de Gondor, Minas Tirith.

Livro IV

Era a terceira noite desde que Frodo e Sam deixaram a Comitiva, pelos seus cálculos. Estavam perdidos nas Emyn Muil, sendo seguidos pela criatura Gollum. Desde Moria que ele seguia o Portador do Anel, consumido pela atração do Anel e pela marca que este lhe havia deixado ao longo dos 500 anos que o possuíra. Numa noite então ele resolve “atacar”. Enfrenta uma luta com os hobbits, sendo que Frodo acaba domando Gollum e fazendo dele o seu guia. A criatura conduz os hobbits, após jurar que não faria mal ao Portador do Anel. A primeira estrada tomada é a travessia dos Pântanos Mortos, um lugar alagado e muito remoto. No caminho, Frodo e Sam são surpreendidos por um Nazgûl alado, que sobrevoa o céu, mas o susto não vira algo pior porque eles conseguem se esconder numa moita.

Atravessado os Pântanos, os hobbits param em frente ao Morannon, o Portão Negro, o qual vêem que está fechado. Uma dúvida cai sob eles: o que fariam naquele momento? Uma discussão ocorre com o guia, e este diz que há um outro caminho, mais longo, onde no final teriam de subir e subir, e depois atravessar um túnel escuro. Frodo e Sam não têm outra opção, se não seguir o caminho guiado por Gollum. Este os guia para mais ao sul, em direção de Minas Morgul.

No caminho, os três param em Ithilien, fazendo uma refeição. Gollum traz dois coelhos. Sam prepara os animais, cozinhando-os junto de batatas, para desgosto de Sméagol. A jornada, que continuaria em direção as Escadarias de Cirith Ungol é barrada pelo encontro com os Olifantes e com Faramir, o capitão de Gondor. Os hobbits são então capturados.

Chegando no lago Proibido, são interrogados pelo Capitão. De início os hobbits tentam guardar segredo, mas Sam acaba contando mais sobre a aventura deles, junto com Frodo. Os hobbits ficam sabendo que Faramir era na realidade o irmão de Boromir, que havia sido morto em Amon Hen, e que era filho do Regente de Gondor. No entanto Faramir, ao contrário do seu irmão, consegue resistir à tentação do Anel, e deixa Frodo partir em liberdade. Apesar de advertir Frodo contra os perigos que corre viajando pelo vale de Morgul, este prefere confiar em Gollum.

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Continuam a viagem em direção à Mordor. À medida que se aproximam de Minas Morgul, assistem à partida do primeiro exército de Sauron, comandado pelo Rei-Bruxo de Angmar.

Gollum conduz finalmente Frodo e Sam até o covil de Laracna. Ela surpreende Frodo, mas o hobbit consegue afastá-la graças ao frasco de Galadriel, porém acaba inevitavelmente por ser picado, e é salvo heroicamente por Sam no último momento. Este pensa que Frodo estava morto, e relutantemente decide deixá-lo para trás e cumprir a missão do seu amo. No entanto, um grupo de orcs passa pelo local e leva o corpo do seu Mestre, algo que Sam não pode permitir, seguindo os orcs numa tentativa desesperada de recuperar o corpo. Fica, entretanto, percebendo que ele não morreu, mas não consegue acompanhar o passo acelerado dos orcs, que conseguem entrar na torre. Assim desfalece Sam diante dela.

Um Pouco de História:

Sobre a escolha do Título:

Tolkien apareceu com o título sob uma pressão mortífera e, mais tarde, se mostrou insatisfeito com ele. Em cartas e em um esboço, ele considerou várias possíveis duplas de torres, incluindo Minas Tirith e Barad-dûr, e até a possibilidade de deixar o assunto sem definição. Entretanto, ele por fim escolheu Orthanc e Minas Morgul, e escreveu uma nota com esse propósito, que aparece no final da maioria das edições de A Sociedade do Anel. Ele também produziu uma ilustração final para a capa mostrando essas torres, mas o editor decidiu não usá-la para economizar nos custos de produção.

A grosso modo, qualquer combinação de cinco torres da história poderia ser a do título: Cirith Ungol, Orthanc, Minas Tirith, Barad-dûr, e Minas Morgul.

A partir dos 12 anos, Tolkien viveu a poucos quilômetros de Perrotts Folly, e da torre próxima à Central de Fornecimento de Água de Edgbaston, em Birmingham. A tradição local afirma que essas torres foram a inspiração para as torres do livro.

Erros de Tradução

Em 1994, a Editora Martins Fontes publica no Brasil uma tradução do livro em português, infelizmente em alguns e-mails, que de começo apareciam umas supostas omissões, de alguns fãs na Lista de Discussões Valinor Obras, eles foram encontrando erros e omissões com relação ao livro original. Alguns desses problemas eram leves, outros mais graves, então aproximadamente em março de 2004 iniciou-se a chamada Força Tarefa Valinor (FTV), cuja a missão era encontrar os diversos "tropeções" nos volumes de O Senhor dos Anéis. Infelizmente As Duas Torres não escapou desses erros. Eis dois exemplos desses problemas:

Erro - página 20 (MF94), página 441 (MFU01), página 15 (MF00)
"Aragorn olhou para o sul, na direção de Gondor:
– Agora vamos! – disse ele, tirando seus olhos do sul e olhando ao LESTE e ao norte, para o caminho que deveria trilhar.
"

No original:
"..Now let us go! - he said, drawing his eyes away from the South, and looking out WEST and north to the way he must tread."
Aragorn olha para o Oeste, e não o Leste.

Omissão – página (MF94), 716 (MFU01), 296 (MF00)
Sam adverte Faramir:
"(...) O senhor falou bonito o tempo todo (*) . Mas beleza que vale é beleza que faz, como se diz. (...)"

No original:
"(...) Youve spoken very handsome all along, PUT ME OFF MY GUARD, TALKING OF ELVES AND ALL. But handsome is as handsome does, we say. (...)"
Faltou o resto da frase de Sam: "...me fez baixar a guarda, falando de elfos e tudo o mais.”

Aqui pode-se ver os erros de todos os livros, apêndices e até mapas dos 3 volumes de O Senhor dos Anéis.

O Filme

Em 2002, “As Duas Torres” foi adaptado para o Cinema, com direção de Peter Jackson. O filme tornou-se um verdadeiro sucesso, assim como os outros da Trilogia. No elenco, estiveram presentes, Elijah Wood (Frodo), Viggo Mortensen (Aragorn), Ian McKellen (Gandalf), Andy Serkis (Gollum/Sméagol), dentre outros. O segundo filme da trilogia recebeu a indicação de 6 Oscar, ganhando 2 deles, nas categorias de “Melhores Efeitos Visuais” e “Melhor Edição de Som”. Você também pode ver mais sobre o filme “As Duas Torres” através do: IMDB e Cine Web.

Catálogo de Ilustrações e Mapas:

Imagens de J. R. R. Tolkien:
O Abismo de Helm

Imagens de John Howe:
Saruman no alto de Orthanc
Orthanc
Abismo de Helm (Versão maior)
A Destruição de Isengard
Bárbavore
Barad-dûr
Edoras

Imagens de Alan Lee:
Edoras
Olifante
Orthanc
As Planícies de Rohan
À procura dos Hobbits
Laracna
Sméagol Domado
Os Pântanos Mortos
A Batalha do Forte da Trombeta
Barbárvore

Imagens de Ted Nasmith:

O Barco Funerário de Boromir (Versão menor)
Os Cavaleiros de Rohan (Versão menor)
Os Pastores das Árvores (Versão menor)
A Ira dos Ents (Versão menor)
Sam e Frodo avistam Ithilien (Versão menor)
O Mumak de Harad (Versão menor)
Barbárvore no Entebate (Versão menor)

Capas:

As Duas Torres – Capa de Geoff Taylor
As Duas Torres – Capa Ilustrada Por Tolkien
As Duas Torres – Capa de Bordado Vermelho da MF

Veja Também:

Notícia: 29 de Julho: 50 Anos de Sociedade do Anel

Agradecimentos aos usuários Bagrong, pela ajuda com algumas ilustrações, e com Tilion, no auxílio à tradução de "Sobre a Escolha do Título" de Tolkien.
 
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