O Sujo de Sangue
Usuário
Poxa vida, eu tenho tido debates interessantíssimos sobre a obra, inclusive com pessoas do fórum, e não tem tópico aqui?
Fui no pesquisar e nada.
Bom, se já tiver, desculpa o trabalho. Não me lembro se já postei algo sobre isso, de qualquer forma, se já houver o espaço ele volta a tona, e se não houver...
Bom, o modernismo. Ah!, Modernismo! O gostoso é ler uma obra qualquer, constante, começo, meio e fim, e completamente bem direcionada e elucidativa. Dai depois você pega a Clarice Lispector.
E uma experiência e tanto a linguagem introspectiva. O texto é completamente pessoal, como que um reflexo da alma do autor. Mas o interessante é que ao se questionar, eu tentar se elucidar, ao ver dentro de si mesmo e transpor isso, a obra faz com que o leitor passe pela mesma experiência. É engraçado como que um texto tão individual pode ser ao mesmo tempo tão universal. Será que isso nos mostra que, no fundo, somos realmente fruto da mesma matéria, do mesmo sonho?
Sei lá, eu não acho muito interessante "estudar" o modernismo (dentro dele incluindo o pós-modernismo). É algo tão espontâneo, tão natural e delicioso. Ficar tentando estabelecer padrões e constantes, perde toda a magia. O gostoso é mantê-lo sobre a mesma perspectiva da espontaneidade com que foi feito.
Deixemos os símbolos de lado, e todo aquele lance de "(explosão)". O grande lance da obra para mim é o ambiente. Você entra dentro da Macabéa (personagem tema se assim posso chamá-la). O universo da obra é ela. É o mundo dela. É estranho.Às vezes os autores tentam nos passar essa sensação através do personagem narrador, e em A Hora da Estrela, Clarice consegue fazê-lo de outra maneira.
Para quem ainda não conhece a obra, ela trata de uma personagem nordestina que vem tentar a vida em São Paulo depois da morte de sua tia seu único elo com o mundo. Passando por um romance e diversas outras frustrações ela segue a vida no subúrbio do Rio de Janeiro.
Bom, não tenho talento e nem capacidade de fazer uma crítica literária exímia da obra, e mesmo que tivesse, acho que preferiria ser espontâneo, e falar simplesmente. E dane-se (explosão). Estamos falando de Clarice, sem mais.
É, simplesmente é. E o que sentimos é único.
Fui no pesquisar e nada.
Bom, se já tiver, desculpa o trabalho. Não me lembro se já postei algo sobre isso, de qualquer forma, se já houver o espaço ele volta a tona, e se não houver...
Bom, o modernismo. Ah!, Modernismo! O gostoso é ler uma obra qualquer, constante, começo, meio e fim, e completamente bem direcionada e elucidativa. Dai depois você pega a Clarice Lispector.
E uma experiência e tanto a linguagem introspectiva. O texto é completamente pessoal, como que um reflexo da alma do autor. Mas o interessante é que ao se questionar, eu tentar se elucidar, ao ver dentro de si mesmo e transpor isso, a obra faz com que o leitor passe pela mesma experiência. É engraçado como que um texto tão individual pode ser ao mesmo tempo tão universal. Será que isso nos mostra que, no fundo, somos realmente fruto da mesma matéria, do mesmo sonho?
Sei lá, eu não acho muito interessante "estudar" o modernismo (dentro dele incluindo o pós-modernismo). É algo tão espontâneo, tão natural e delicioso. Ficar tentando estabelecer padrões e constantes, perde toda a magia. O gostoso é mantê-lo sobre a mesma perspectiva da espontaneidade com que foi feito.
Deixemos os símbolos de lado, e todo aquele lance de "(explosão)". O grande lance da obra para mim é o ambiente. Você entra dentro da Macabéa (personagem tema se assim posso chamá-la). O universo da obra é ela. É o mundo dela. É estranho.Às vezes os autores tentam nos passar essa sensação através do personagem narrador, e em A Hora da Estrela, Clarice consegue fazê-lo de outra maneira.
Para quem ainda não conhece a obra, ela trata de uma personagem nordestina que vem tentar a vida em São Paulo depois da morte de sua tia seu único elo com o mundo. Passando por um romance e diversas outras frustrações ela segue a vida no subúrbio do Rio de Janeiro.
Bom, não tenho talento e nem capacidade de fazer uma crítica literária exímia da obra, e mesmo que tivesse, acho que preferiria ser espontâneo, e falar simplesmente. E dane-se (explosão). Estamos falando de Clarice, sem mais.
É, simplesmente é. E o que sentimos é único.