Primeiro, de forma bem resumida, há dois idiomas principais da língua élfica na Terra Média. Um é o Quenya, um idioma bem antigo utilizado pelos altos elfos, que na terceira era (o período dos filmes e do livro dos Senhor dos Anéis) já estava quase extinto.
O outro é o Sindarin, o idioma mais utilizado na Terceira era e o mais famoso, ouvido nos filmes, canções e nos nomes mais famosos.
Cada idioma tem a sua estrutura formadora para criação dos nomes, mas vou tentar simplificar.
Outro ponto importante, os idiomas de Tolkien primam pela bela sonoridade, ou seja, não basta aglutinar, unir as palavras, elas têm que soar bem.
Então vamos lá.
Primeiro, o sufixo para feminino, não é Lanna, nem níss. Estes são substantivos. Os sufixos para dar o sentido de mulher/donzela são:
-el
-eth
-il
-gwen
Segundo, fir- é um verbo e significa "morrer". E está ligado ao conceito dos homens (e mulheres) da Terra média, que são mortais. Logo, Firiel significa mulher mortal, ao contrário dos elfos.
Trevas em Sindarin é "môr".
Para "donzela das trevas" há um nome já atestado: Morwen.
Escrever em "élfico" não é tão simples quanto parece, o mestre Tolkien criou um intrincado sistema linguístico, com suas evoluções históricas e complicações como qualquer outro idioma.