Uai, deixa disso, Gabrielzinho. Vai desdenhar as traduções supimpas dum Galindo? Dum PH Britto? Dum Chico Botelho? Mó gostosinho ler um livro bem traduzido; dá um quentinho no coração. Eu me garanto muito no inglês e mesmo assim opto por traduções em grande parte das vezes, se entendo que o original não é lá de um graaande estilista do idioma e que a perda será mínima (se é que haverá perda; há muito fetiche nessa coisa rs). Mas enfim. Eu sou eu.
Ah, nem quero ouvir do Galindo, peguei birra depois de como ele optou por traduzir o Dylan — povo desce o malho no Eliot dele tbm mas esse não dei muita olhada, fora aquele “Na sala as damas dão olá e alô,/O assunto agora é Michelangelo” rs ele tem sempre uma voz muito marcante, meio coloquial demais, em tudo que ele traduz; me irrita. Um pouco parecido com a Rosa Freire D’Aguiar, tudo que vc lê dela parece o mesmo, daí que como não sei francês acabo muitas vezes lendo em inglês o que ela traduziu pro pt.
Ah, o Britto sim, é um primor, um poeta da marca maior, e um tradutor que não só respeita o espírito do autor que traduz, mas também entende que uma tradução é um ato de criação, uma obra nova, e as dele sempre são estimulantes de forma diferente tanto quanto as originais... nesse caso não se trata de pedantismo, mas de escolha mesmo; o máximo que eu diria e permitiria me acusarem é de um purismo excessivo :3
Ah, Botelho é gente boníssima tbm! No caso dele, que traduziu Chaucer do inglês medieval, e ficou bom demais o trabalho dele, fico pensando se não tomo esse atalho, ou se me aclimatizo com o Inglês antigo e tento seguir assim...
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Qual o nome do canal que vc postou ali ^ ?
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Em outras notícias, fui informado pelo migo
@Focr_BR que o link da minha lista da amazon tava errado. Creio ter consertado agora. Vou tentar também fazer uma lista mais objetiva pro caso da Cléo ter me tirado e não deixá-la sem rumo ao escolher o presente :3