Uma série de ficção científica da Apple TV. Fiquei sabendo hoje disso aí, por puro acaso. Alguém já está vendo ou já viu? Opiniões?
Trailer dublado:
Trailer original:
O multiverso está em todos os lugares ao mesmo tempo. Está nos filmes e séries da Marvel, nos livros, nas HQs e até no Oscar, como vimos ano passado com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. E agora está também no Apple TV+, com a adaptação de Matéria Escura (Dark Matter), que estreou esta semana. Porém, o assunto está longe de estar esgotado ou soar repetitivo. Isso porque a série, baseada no romance homônimo de ficção de 2016, escrito por Blake Crouch, não é sobre multiverso.
Em entrevista exclusiva ao Omelete, o autor diz não ver como diferencial do programa o fato de terem ali outras realidades e mundos, mas sim os personagens criados e, principalmente, os caminhos que não são seguidos. "As pessoas não ficam acordadas à noite pensando no Multiverso, elas ficam acordadas à noite pensando se se casaram com a pessoa certa, se deveriam ter tido filhos, e se tivessem aproveitado a chance que não aproveitaram há 20 anos. Não se trata de ficção científica, isso é apenas o disfarce", diz Crouch, que também é o showrunner da série.
O protagonista Joel Edgerton, que interpreta Jason, faz coro com o chefe ao declarar que vê a série como uma espécie de universo paralelo para o homem de meia-idade que tem uma família comum. Para ele, a série é sobre olhar para dentro. "[Olhamos] para questões do caminho não percorrido [...] ou o que aconteceria se você estivesse tirando algo de mim. Será que você teria a objetividade para perceber que minha vida é realmente muito boa e eu a quero de volta? [...] Trata-se de perguntas muito humanas que nos são feitas", relata o ator australiano, que também assina a produção-executiva.
Esses questionamentos resumem bem o primeiro episódio, que não à toa se chama "Você está feliz com a sua vida?". Conhecemos ali o entediado professor de física Jason, casado com Daniela Vargas (Jennifer Connelly), curadora de uma galeria de arte de Chicago. Tanto Jason quanto Daniela abriram mão de muitas coisas em suas vidas profissionais quando Daniela engravidou. Jason tinha uma pesquisa promissora em seu campo de atuação, enquanto Daniela tinha toda uma carreira dedicada às artes plásticas. Frustrados? Pelo contrário. Jason e Daniela parecem muito felizes com a família que formaram, apesar de muitas provações.
Suas vidas vão passar por mudanças quando, certa noite, um amigo e ex-colega da faculdade de Jason o chama para comemorar o sucesso de sua pesquisa, que ganhou um prestigiado prêmio da academia. Na volta para a sua casa, pensativo, Jason é sequestrado e drogado. Quando acorda, as coisas ao seu redor estão todas diferentes. Nada parece ser a realidade que ele conhecia.
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Matéria Escura vai além do multiverso para explorar escolhas e o caminho do amor
Matéria Escura já está em exibição no Apple TV+ e adapta o livro escrito por Blake Crouch
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O multiverso está em todos os lugares ao mesmo tempo. Está nos filmes e séries da Marvel, nos livros, nas HQs e até no Oscar, como vimos ano passado com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. E agora está também no Apple TV+, com a adaptação de Matéria Escura (Dark Matter), que estreou esta semana. Porém, o assunto está longe de estar esgotado ou soar repetitivo. Isso porque a série, baseada no romance homônimo de ficção de 2016, escrito por Blake Crouch, não é sobre multiverso.
Em entrevista exclusiva ao Omelete, o autor diz não ver como diferencial do programa o fato de terem ali outras realidades e mundos, mas sim os personagens criados e, principalmente, os caminhos que não são seguidos. "As pessoas não ficam acordadas à noite pensando no Multiverso, elas ficam acordadas à noite pensando se se casaram com a pessoa certa, se deveriam ter tido filhos, e se tivessem aproveitado a chance que não aproveitaram há 20 anos. Não se trata de ficção científica, isso é apenas o disfarce", diz Crouch, que também é o showrunner da série.
O protagonista Joel Edgerton, que interpreta Jason, faz coro com o chefe ao declarar que vê a série como uma espécie de universo paralelo para o homem de meia-idade que tem uma família comum. Para ele, a série é sobre olhar para dentro. "[Olhamos] para questões do caminho não percorrido [...] ou o que aconteceria se você estivesse tirando algo de mim. Será que você teria a objetividade para perceber que minha vida é realmente muito boa e eu a quero de volta? [...] Trata-se de perguntas muito humanas que nos são feitas", relata o ator australiano, que também assina a produção-executiva.
Esses questionamentos resumem bem o primeiro episódio, que não à toa se chama "Você está feliz com a sua vida?". Conhecemos ali o entediado professor de física Jason, casado com Daniela Vargas (Jennifer Connelly), curadora de uma galeria de arte de Chicago. Tanto Jason quanto Daniela abriram mão de muitas coisas em suas vidas profissionais quando Daniela engravidou. Jason tinha uma pesquisa promissora em seu campo de atuação, enquanto Daniela tinha toda uma carreira dedicada às artes plásticas. Frustrados? Pelo contrário. Jason e Daniela parecem muito felizes com a família que formaram, apesar de muitas provações.
Suas vidas vão passar por mudanças quando, certa noite, um amigo e ex-colega da faculdade de Jason o chama para comemorar o sucesso de sua pesquisa, que ganhou um prestigiado prêmio da academia. Na volta para a sua casa, pensativo, Jason é sequestrado e drogado. Quando acorda, as coisas ao seu redor estão todas diferentes. Nada parece ser a realidade que ele conhecia.
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