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Armas inteligentes

Fúria da cidade

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Armas inteligentes vêm aí: saiba como funcionam e quais os riscos



Getty Images

Imagem: Getty Images

Armas inteligentes que só podem ser disparadas por usuários autorizados estão cada vez mais próximas de chegarem ao mercado legal —pelo menos nos Estados Unidos.

A LodeStar Works revelou na sexta-feira na última semana sua pistola inteligente de 9 mm para investidores e acionistas em Boise, Idaho, Estados Unidos. Já a empresa SmartGunz LLC diz que policiais do estado do Kansas estão testando um modelo similar, mas mais simples.

A Biofire, empresa com sede no Colorado, Estados Unidos, também está desenvolvendo uma arma inteligente com leitor de impressões digitais.

Gareth Glaser, cofundador da LodeStar, disse que sua motivação para criar esse tipo de arma foi as muitas histórias sobre crianças baleadas enquanto brincavam com uma arma desacompanhadas.

Dessa forma, a tecnologia para autenticar a identidade do usuário implementada nas armas inteligentes poderia ajudar a reduzir esses casos, além de suicídios, tornar inúteis armas perdidas ou roubadas e oferecer mais segurança para policiais e guardas penitenciários que temem o roubo de armas.

A iniciativa, porém, tem críticos de todos os lados. Defensores do controle de armas duvidam da segurança dessas armas —em 2017, um hacker desbloqueou um protótipo de pistola inteligente usando US$ 15 em ímãs.

Já ativistas a favor do porte e posse de armas temem que a criação de pistolas "smart" possa levar à regulamentações mais rigorosas de armas de fogo nos EUA.

Mas afinal, como elas funcionam?​


As armas da LodeStar Works, que podem ser programadas para uso de mais de uma pessoa, contam com um leitor de impressão digital, um chip de comunicação de proximidade ativado por aplicativo e um teclado numérico para digitar uma senha como último recurso.

A arma é desbloqueada em questão de microssegundos com o leitor de impressão digital. Porém, como pode não funcionar em condições adversas, como quando molhado, o teclado numérico também pode desbloqueá-la.
O sinal de comunicação de campo próximo também funcionaria como um backup secundário, habilitando a arma rapidamente assim que o dono abrir o app em seu celular.

Já as armas da SmatGunz são protegidas por um dispositivo de identificação por radiofrequência, disparando somente quando um chip embutido no equipamento se comunica com outro usado pelo usuário em um anel ou pulseira.
As duas empresas esperam que os produtos sejam comercializados ainda este ano. A arma da LodeStar, voltada a compradores principiantes, seria vendida por US$ 895 (cerca de R$ 4.940, na cotação atual). Já a arma SmartGunz para civis custaria US$ 2.195 (mais de R$ 12 mil), e a de policiais seria de US$ 1.795 (cerca de R$ 9.900).

É seguro?​


Há duas décadas, o desenvolvimento desse tipo de arma tem gerado inúmeras dúvidas em relação a sua segurança e preocupações de que darão início a uma nova onda de regulamentação governamental.

A NSSF (National Shooting Sports Foundation), a associação comercial da indústria de armas de fogo dos EUA, diz que não se opõe as armas inteligentes desde que o governo não obrigue a sua venda no lugar de pistolas convencionais.

Em 2014, a empresa alemã Armatix liberou no mercado uma pistola inteligente de calibre 22 que foi retirada das lojas após hackers descobrirem uma maneira de bloquear remotamente os sinais de rádio da arma e, usando ímãs, disparar a arma quando deveria estar travada.

 
Me pergunto com relação a condições de confiabilidade em campo, por exemplo, chips são sensíveis, uma arma que passou pelo fogo e alcançou algumas centenas de graus voltaria a funcionar? Também é confiável em choques elétricos, golpes, explosões e água? (partes mecânicas sem funcionar são uma das coisas que preocupam quem usa armas em emergências) E pane de sistema igual aqueles canhões robôs que piram e matam todos em volta?

Se bem que elas dão a entender que poderiam ser usadas como arma secundária igual veículos elétricos que dizem que a maior parte do pessoal usa eles como veículos secundários.
 
Lógico que não são 100% seguras (hackerswise), mas tudo nesse mundo nunca vai ser 100% protegido contra hackers. Maaaaas... Também não é todo mundo que consegue pagar um high tech hacker, então...
 

Armas inteligentes vêm aí: saiba como funcionam e quais os riscos



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Armas inteligentes que só podem ser disparadas por usuários autorizados estão cada vez mais próximas de chegarem ao mercado legal —pelo menos nos Estados Unidos.

A LodeStar Works revelou na sexta-feira na última semana sua pistola inteligente de 9 mm para investidores e acionistas em Boise, Idaho, Estados Unidos. Já a empresa SmartGunz LLC diz que policiais do estado do Kansas estão testando um modelo similar, mas mais simples.

A Biofire, empresa com sede no Colorado, Estados Unidos, também está desenvolvendo uma arma inteligente com leitor de impressões digitais.

Gareth Glaser, cofundador da LodeStar, disse que sua motivação para criar esse tipo de arma foi as muitas histórias sobre crianças baleadas enquanto brincavam com uma arma desacompanhadas.

Dessa forma, a tecnologia para autenticar a identidade do usuário implementada nas armas inteligentes poderia ajudar a reduzir esses casos, além de suicídios, tornar inúteis armas perdidas ou roubadas e oferecer mais segurança para policiais e guardas penitenciários que temem o roubo de armas.

A iniciativa, porém, tem críticos de todos os lados. Defensores do controle de armas duvidam da segurança dessas armas —em 2017, um hacker desbloqueou um protótipo de pistola inteligente usando US$ 15 em ímãs.

Já ativistas a favor do porte e posse de armas temem que a criação de pistolas "smart" possa levar à regulamentações mais rigorosas de armas de fogo nos EUA.

Mas afinal, como elas funcionam?​


As armas da LodeStar Works, que podem ser programadas para uso de mais de uma pessoa, contam com um leitor de impressão digital, um chip de comunicação de proximidade ativado por aplicativo e um teclado numérico para digitar uma senha como último recurso.

A arma é desbloqueada em questão de microssegundos com o leitor de impressão digital. Porém, como pode não funcionar em condições adversas, como quando molhado, o teclado numérico também pode desbloqueá-la.
O sinal de comunicação de campo próximo também funcionaria como um backup secundário, habilitando a arma rapidamente assim que o dono abrir o app em seu celular.

Já as armas da SmatGunz são protegidas por um dispositivo de identificação por radiofrequência, disparando somente quando um chip embutido no equipamento se comunica com outro usado pelo usuário em um anel ou pulseira.
As duas empresas esperam que os produtos sejam comercializados ainda este ano. A arma da LodeStar, voltada a compradores principiantes, seria vendida por US$ 895 (cerca de R$ 4.940, na cotação atual). Já a arma SmartGunz para civis custaria US$ 2.195 (mais de R$ 12 mil), e a de policiais seria de US$ 1.795 (cerca de R$ 9.900).

É seguro?​


Há duas décadas, o desenvolvimento desse tipo de arma tem gerado inúmeras dúvidas em relação a sua segurança e preocupações de que darão início a uma nova onda de regulamentação governamental.

A NSSF (National Shooting Sports Foundation), a associação comercial da indústria de armas de fogo dos EUA, diz que não se opõe as armas inteligentes desde que o governo não obrigue a sua venda no lugar de pistolas convencionais.

Em 2014, a empresa alemã Armatix liberou no mercado uma pistola inteligente de calibre 22 que foi retirada das lojas após hackers descobrirem uma maneira de bloquear remotamente os sinais de rádio da arma e, usando ímãs, disparar a arma quando deveria estar travada.

I problema dessas armas inteligentes é que às vezes elas são manuseadas por entidades jumentícias!!!😑😖
 
Se a ideia é evitar criança dando tiro acidental, a opção mais inteligente seria não ter arma em casa.

Pra profissionais de segurança pode ser uma alternativa interessante.

Quero ver joguinho de tiro adotando isso e acabar com a promiscuidade de um ficar pegando na arma do outro. Vai acabar com esse troca-troca de arma.
 

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