Anwel
Nazgûl Cavaleiro
Escrevi esse post no meu blog, mas como ele tem muitas referências às obras do Tolkien, achei legal compartilhá-lo aqui com vocês.
Far over the misty mountains cold...
Quem não ficou mega animado quando ouviu essa música no trailer ou mesmo no filme?
Eu quase explodi de emoção quando a ouvi alguns meses atrás. E confesso: eu a cantei junto com os anões no cinema!
Howard Shore fez um trabalho magistral ao adaptar essa música. Mas, mesmo no livro, onde podemos apenas ler a letra, ela tem um aspecto muito importante: ela apresenta todo o drama dos anões.
Eu adoro essa parte do livro, onde o todo-atrapalhado-Bolseiro luta consigo mesmo para encarar aquelas criaturas das lendas na sua toca. Adoro a represália que o Hobbit ouve quando ele indaga sobre os planos dos anões:
Para o herdeiro de Dúrin não haveria mais coisas a conversar. A música já contém tudo o que o candidato a ladrão precisa saber!
Incrível!
Afinal, música também é um tipo de linguagem, assim como a escrita, a pintura e a cartografia.
Agora, o que quero conversar com vocês é: quem aqui já usou esse tipo de linguagem nos seus RPGs?
Vocês já pararam pra pensar na gama de possibilidades que temos? Será que nenhum menestrel comporia sobre nossos heróis?
E peraí, e o bardo do grupo? Ele nunca compôs nada sobre suas aventuras?
Imagina que irado ter uma canção sobre nossos personagens!
Pra elucidar melhor o potencial da música, vou colocar um trecho da canção dos anões interpretada pelo Neil Finn (e tocada nos créditos dO Hobbit) que simplesmente me deixou de boca aberta:
-
É isso!!!! Todo a história da linhagem de Thrór está nessa música!
-
Recentemente tive dois exemplos de uso de canções nas aventuras que joguei, e pra mim ambas funcionaram de um jeito muito bacana:
“Enya - May it be” na última cena (17) da Campanha de Moria
E o “Réquiem de Toph” no 1º apêndice dessa mesma campanha.
O ambiente de jogo muda totalmente quando as músicas entram em ação. Canções mexem com nossas emoções, e se RPG é um jogo de contar histórias (e outras coisas mais), a música só tem com o que contribuir para nós.
Quebrem as barreiras, arrisquem e divirtam-se!
Despertem os artistas dentro de vocês!
Abraços!
*Não traduzi ao “pé-da-letra”, mas sim da forma que achei melhor.
Far over the misty mountains cold...
Quem não ficou mega animado quando ouviu essa música no trailer ou mesmo no filme?
Eu quase explodi de emoção quando a ouvi alguns meses atrás. E confesso: eu a cantei junto com os anões no cinema!
Howard Shore fez um trabalho magistral ao adaptar essa música. Mas, mesmo no livro, onde podemos apenas ler a letra, ela tem um aspecto muito importante: ela apresenta todo o drama dos anões.
Eu adoro essa parte do livro, onde o todo-atrapalhado-Bolseiro luta consigo mesmo para encarar aquelas criaturas das lendas na sua toca. Adoro a represália que o Hobbit ouve quando ele indaga sobre os planos dos anões:
- Por minhas barbas! - disse Thorin - Você não viu o mapa? E não ouviu nossa música? E não estamos falando de tudo isso há horas?
Para o herdeiro de Dúrin não haveria mais coisas a conversar. A música já contém tudo o que o candidato a ladrão precisa saber!
Incrível!
Afinal, música também é um tipo de linguagem, assim como a escrita, a pintura e a cartografia.
Agora, o que quero conversar com vocês é: quem aqui já usou esse tipo de linguagem nos seus RPGs?
Vocês já pararam pra pensar na gama de possibilidades que temos? Será que nenhum menestrel comporia sobre nossos heróis?
E peraí, e o bardo do grupo? Ele nunca compôs nada sobre suas aventuras?
Imagina que irado ter uma canção sobre nossos personagens!
Pra elucidar melhor o potencial da música, vou colocar um trecho da canção dos anões interpretada pelo Neil Finn (e tocada nos créditos dO Hobbit) que simplesmente me deixou de boca aberta:
-
“Fiery mountain beneath the moon
The words unspoken, we’ll be there soon
For home a song that echoes on
And all who find us will know the tuneSome folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the back of us yet
We’ll fight as long as we live”
-PUTA QUE O PARIU!!!!!!!!The words unspoken, we’ll be there soon
For home a song that echoes on
And all who find us will know the tuneSome folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the back of us yet
We’ll fight as long as we live”
É isso!!!! Todo a história da linhagem de Thrór está nessa música!
-
“Montanha ardente sob a lua,
as palavras não ditas, logo chegarão aí.
Para casa uma canção que ecoa,
e todos aqueles que nos encontrarem conhecerão a melodiaAlguns nós nunca esquecemos
Outros nós nunca perdoaremos
Não viram nosso fim ainda
Nós lutaremos enquanto vivermos”*
-Magnífico, simplesmente magnífico!as palavras não ditas, logo chegarão aí.
Para casa uma canção que ecoa,
e todos aqueles que nos encontrarem conhecerão a melodiaAlguns nós nunca esquecemos
Outros nós nunca perdoaremos
Não viram nosso fim ainda
Nós lutaremos enquanto vivermos”*
Recentemente tive dois exemplos de uso de canções nas aventuras que joguei, e pra mim ambas funcionaram de um jeito muito bacana:
“Enya - May it be” na última cena (17) da Campanha de Moria
E o “Réquiem de Toph” no 1º apêndice dessa mesma campanha.
O ambiente de jogo muda totalmente quando as músicas entram em ação. Canções mexem com nossas emoções, e se RPG é um jogo de contar histórias (e outras coisas mais), a música só tem com o que contribuir para nós.
Quebrem as barreiras, arrisquem e divirtam-se!
Despertem os artistas dentro de vocês!
Abraços!
*Não traduzi ao “pé-da-letra”, mas sim da forma que achei melhor.
Última edição: