Lingwilóke
Usuário
Assuntos mundanos? Poxa vida, que legal! Finalmente tenho onde falar do Vício Secreto... aliás, há algum secreto-viciado aqui? Gostaria muitíssimo de trocar idéias sobre criação de línguas, principalmente para escutar alguns pareceres sobre as minhas criações, assim como poder ajudar quem queira aventurar-se por esta lombra tão legal... é muito massa, você se droga com pensamentos, muito saudável e melhor do que os narcóticos que andam usando por aí.
Então, como já falei, a minha mais nova língua é o "quatresco" (é um nome provisório, porque a idéia me veio numa quarta hora de uma tarde nas ensolaradas costas do Ceará...), cuja base é o latim clássico, mais diferente dele em vários pontos, como a estrutura do vocábulo (nome complicado, né? mas o sentido é simples) e outros. Para se fazer uma idéi e para eu fazê-la também, traduzi o "Namárie", e, bem, a mim não me pareceu feia, talvez estranha, mas este é um dos fins, porque não intento que seja uma língua élfica (falada por pessoas inteligentíssimas que planejam para serem suaves as conjunções dos sons), e sim humana, mortal. Tudo-bem... eu quereria que fosse um humano bonitinho... Pois é, o "quatresco" é isso aqui:
Quanto à pronúncia:
þ = th inglês (think)
ð = th inglês (the)
ſ = x português (bruxa)
á = -er inglês britânico (father), e francês (cheval), e português de Portugal (morte)
é = e português (pé)
ó = o português (roda)
As demais letras são pronunciadas como em sindarin ou latim clássico.
Em palavras com duas sílabas, o acento tônico racai sobre a primeira; em palavras com três ou mais sílabas, o acento recai sobre a antepenúltima, a não ser que na penúltima haja um encontro de consoantes.
Ai! Þu or chaðan vóili ni géndon,
Ai, como ouro caem as folhas ao vento,
Lungu anu þu áli abbis!
Os longos anos como as asas das árvores!
Lungu anu þu raðun chólun fasavan
Os longos se passaram como goles rápidos
ðe ðólcon gynebon ni altin zalin
do doce hidromel em salões altos
þrass Uðandon, Vardas enylun accun
além do Oeste, sob as abóbadas azuis de Varda
pein zuv þriman sti
onde as estrelas tremem
ni guces éðes chanſen zánþen pe rihen.
Na canção de sua voz, de santa e rainha.
Nync pe chufen éhev riflinarat?
Quem agora há-de encher-me a taça outra vez?
Nemp nync Scynniand Varda Zémpelbos
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
þu nyvi máni éðes Strihe alſahat
do Monte Semprebranco ergueu suas mãos como nuvens,
pe chemynu þutu miggan vóndiþ ni þéniven
e todos os caminhos mergulham fundo nas trevas;
pe se chineuren þéren dacan scyrþát
e de uma terra cinzenta a escuridão se deita
zuf spymand óndin int nun, pe név
sobre as ondas espumantes entre nós, e a névoa
chufat Calaciryas dóilin iðiþirriþ.
cobre as jóias de Calacirya para sempre.
Nync fiddát sit, Uirandov fiddát, Valimar!
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste, está Valimar!
Gyvun! Pescy þrufeas Valimar.
Adeus! Talvez hajas-de encontrar Valimar.
Pescy þy þrufeas. Gyvun!
Talvez tu mesmo hajas-de encontrá-la. Adeus.
Depois, esta é uma versão que eu fiz em latim do poema, a quem lhe interessar esta língua.
Ai! laurie lantar lassi súrinen,
Ai! aurata cadunt fólia in uento,
Yéni únótime ve rámar aldaron!
Aeua innumerabília ut alae árborum!
Yéni ve linte yuldar avánier
Aeua ut rápidi poti cucurrerunt
mi oromardi lisse-mirovóreva
dulcis hidromellis in altis templis
Andune pella, Vardo tellumar
ultra Occidentem, Vardae arci caelúreis
nu luini yassen tintilar i eleni
sub quibus scintillant stellae
ómaryo airetári-lírinen.
in sancta regínaque cantione uocis suae.
Sí man i yulma nin enquantuva?
Nunc quis cálicem mihi reimplebit?
An sí Tintalle Varda Oiolosseo
Namque nunc Scintillans Varda Sempercándidi
ve fanyar máryat Elentári ortane
Stellarum Regina ut nubes manus suas sustulit
ar ilye tier unduláve lumbule
et omnes uiae profunde mergunt in ténebris
ar sindanóriello caita mornie
et e cinérea terra iacit obscúritas
i falmalinnar imbe met, ar hísie
super spumantes undas inter nos, et nébula
untúpa Calaciryo míri oiale.
coóperit Calaciryae aura in aeuum.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar.
Nunc occulta est, Orienti occulta, Valimar.
Namárie! Nai hiruvalye Valimar.
Vale! Fórsitan inuénias Valimar.
Nai elye hiruva. Namárie.
Fórsitan tumet eam inuénias. Vale!
Caramba, estas duas línguas não lhes parecem perfeitas?! Demais!!!
Então, como já falei, a minha mais nova língua é o "quatresco" (é um nome provisório, porque a idéia me veio numa quarta hora de uma tarde nas ensolaradas costas do Ceará...), cuja base é o latim clássico, mais diferente dele em vários pontos, como a estrutura do vocábulo (nome complicado, né? mas o sentido é simples) e outros. Para se fazer uma idéi e para eu fazê-la também, traduzi o "Namárie", e, bem, a mim não me pareceu feia, talvez estranha, mas este é um dos fins, porque não intento que seja uma língua élfica (falada por pessoas inteligentíssimas que planejam para serem suaves as conjunções dos sons), e sim humana, mortal. Tudo-bem... eu quereria que fosse um humano bonitinho... Pois é, o "quatresco" é isso aqui:
Quanto à pronúncia:
þ = th inglês (think)
ð = th inglês (the)
ſ = x português (bruxa)
á = -er inglês britânico (father), e francês (cheval), e português de Portugal (morte)
é = e português (pé)
ó = o português (roda)
As demais letras são pronunciadas como em sindarin ou latim clássico.
Em palavras com duas sílabas, o acento tônico racai sobre a primeira; em palavras com três ou mais sílabas, o acento recai sobre a antepenúltima, a não ser que na penúltima haja um encontro de consoantes.
Ai! Þu or chaðan vóili ni géndon,
Ai, como ouro caem as folhas ao vento,
Lungu anu þu áli abbis!
Os longos anos como as asas das árvores!
Lungu anu þu raðun chólun fasavan
Os longos se passaram como goles rápidos
ðe ðólcon gynebon ni altin zalin
do doce hidromel em salões altos
þrass Uðandon, Vardas enylun accun
além do Oeste, sob as abóbadas azuis de Varda
pein zuv þriman sti
onde as estrelas tremem
ni guces éðes chanſen zánþen pe rihen.
Na canção de sua voz, de santa e rainha.
Nync pe chufen éhev riflinarat?
Quem agora há-de encher-me a taça outra vez?
Nemp nync Scynniand Varda Zémpelbos
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
þu nyvi máni éðes Strihe alſahat
do Monte Semprebranco ergueu suas mãos como nuvens,
pe chemynu þutu miggan vóndiþ ni þéniven
e todos os caminhos mergulham fundo nas trevas;
pe se chineuren þéren dacan scyrþát
e de uma terra cinzenta a escuridão se deita
zuf spymand óndin int nun, pe név
sobre as ondas espumantes entre nós, e a névoa
chufat Calaciryas dóilin iðiþirriþ.
cobre as jóias de Calacirya para sempre.
Nync fiddát sit, Uirandov fiddát, Valimar!
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste, está Valimar!
Gyvun! Pescy þrufeas Valimar.
Adeus! Talvez hajas-de encontrar Valimar.
Pescy þy þrufeas. Gyvun!
Talvez tu mesmo hajas-de encontrá-la. Adeus.
Depois, esta é uma versão que eu fiz em latim do poema, a quem lhe interessar esta língua.
Ai! laurie lantar lassi súrinen,
Ai! aurata cadunt fólia in uento,
Yéni únótime ve rámar aldaron!
Aeua innumerabília ut alae árborum!
Yéni ve linte yuldar avánier
Aeua ut rápidi poti cucurrerunt
mi oromardi lisse-mirovóreva
dulcis hidromellis in altis templis
Andune pella, Vardo tellumar
ultra Occidentem, Vardae arci caelúreis
nu luini yassen tintilar i eleni
sub quibus scintillant stellae
ómaryo airetári-lírinen.
in sancta regínaque cantione uocis suae.
Sí man i yulma nin enquantuva?
Nunc quis cálicem mihi reimplebit?
An sí Tintalle Varda Oiolosseo
Namque nunc Scintillans Varda Sempercándidi
ve fanyar máryat Elentári ortane
Stellarum Regina ut nubes manus suas sustulit
ar ilye tier unduláve lumbule
et omnes uiae profunde mergunt in ténebris
ar sindanóriello caita mornie
et e cinérea terra iacit obscúritas
i falmalinnar imbe met, ar hísie
super spumantes undas inter nos, et nébula
untúpa Calaciryo míri oiale.
coóperit Calaciryae aura in aeuum.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar.
Nunc occulta est, Orienti occulta, Valimar.
Namárie! Nai hiruvalye Valimar.
Vale! Fórsitan inuénias Valimar.
Nai elye hiruva. Namárie.
Fórsitan tumet eam inuénias. Vale!
Caramba, estas duas línguas não lhes parecem perfeitas?! Demais!!!