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Casos não solucionados

J

Jauregui

Visitante
Não sei vocês, mas eu me interesso demais por casos não solucionados. Separei aqui alguns (mas não muitos para não ficar grande) que sempre me deixa com uma pulguinha atrás da orelha.

- O caso das Máscaras de Chumbo

Há mais de 50 anos, um caso inusitado intrigou a polícia do estado do Rio de Janeiro. No final da manhã do dia 20 de agosto de 1966, um jovem chamado Jorge da Costa Alves, 18 anos, subiu o Morro do Vintém para soltar pipa quando se deparou com dois cadáveres em meio à vegetação. O jovem prontamente informou às autoridades locais, que em minutos já estavam verificando o local do ocorrido. Ao chegar à cena, os policiais identificaram os corpos de Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. Eles trajavam ternos e capas impermeáveis. Não havia sinais de violência nos corpos ou na área próxima. Perto dos corpos, a polícia encontrou um caderno de anotações, uns bilhetes, uma garrafa de água vazia e um pacote com duas toalhas. O que realmente chamou a atenção das pessoas foram as máscaras de chumbo (comumente utilizadas para proteger os olhos dos efeitos da radiação) usadas pelos dois homens e que as duas vítimas estavam trajando capas impermeáveis (possivelmente de chuva). Para complicar as coisas ainda mais, a polícia achou um bloco de anotações com símbolos e números (notadamente códigos de referência para válvulas eletrônicas) e também uma carta em que estava escrito: "16:30 estar no local determinado. 18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".

Logo, podemos concluir que os rapazes estavam seguindo algum tipo de instrução para encontrar alguém ou “alguma coisa” no Morro do Vintém. Mas a maior perplexidade da história fica por conta da falta de uma causa da morte dos rapazes. A perícia da polícia não encontrou marcas nos corpos (que indicaria um caso de assassinato), a análise toxicológica e a autópsia não conseguiram identificar nenhuma substância que pudesse ter atentado contra a vida da dupla.
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Ao restituir a trajetória da dupla, a polícia descobriu que eles eram técnicos em eletrônica, com uma paixão fora do comum por alienígenas e outros ritos sobrenaturais. Os dois haviam partido no último dia 17, de Campos (no Rio de Janeiro), munidos de uma grande soma em dinheiro para comprar um carro novo e suprimentos para o trabalho.

Tomaram um ônibus e chegaram a Niterói às 14h30min. Compraram capas impermeáveis numa lojinha e uma garrafa de água num bar. A garçonete que os atendeu no bar disse que Miguel parecia muito nervoso e olhava para o relógio de pulso constantemente. Do bar, seguiram direto para o local em que foram encontrados mortos depois de muito tempo. Uma testemunha afirma que os homens chegaram ao local da morte em um jipe, acompanhados por outros dois homens, que nunca mais foram encontrados.

Gracinda Barbosa Cortino de Souza e seus filhos, que viviam próximos ao morro onde foram encontrados, contataram a polícia local, alegando terem visto o que descreveram como um OVNI pairando sobre o morro, no momento exato em que os investigadores acreditavam que os dois homens morreram.

Foi levantada a hipótese que os homens podem ter sido mortos por eletrocução devido a um raio, pois nesse dia chovia e trovejava torrencialmente no local. Qualquer sinal causado pelo raio nunca poderia ter sido encontrado, pois os homens foram encontrados em estado avançado de putrefação, tendo a erosão destruído detalhes que poderiam dar mais pistas.

Outra hipótese é a de que os dois homens teriam consumido drogas psicoativas com a finalidade de entrar em contato com extraterrestres. Eles possivelmente utilizaram as máscaras para se proteger dos fortes raios luminosos que poderiam surgir no esperado encontro. Entretanto, ainda dentro dessa teoria, morreram por overdose de drogas. Algumas pistas dão força a essa hipótese: um dos amigos da dupla afirmou que Miguel Viana e Manoel Cruz faziam parte de um grupo "científico-espiritualista"; além disso, publicações que falavam de esoterismo e espíritos foram encontrados nas casas dos homens.

Passados quase 52 anos, a misteriosa morte dos dois amigos eletrotécnicos (o caso das máscaras de chumbo) ainda permanece um enigma longe de ser resolvido.


— Voo MH370.
Na madrugada de 8 de março de 2014, no horário local (tarde de 7 de março, horário UTC), a aeronave que realizava esta rota levando 227 passageiros e 12 tripulantes, desapareceu dos radares após aproximadamente uma hora de voo enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia, no Mar da China.

Até o instante do desaparecimento dos monitores de radar, a tripulação não havia relatado nenhuma anomalia com o voo. O sistema ACARS (um sistema digital de envio de informações entre uma aeronave e as estações terrestres, via rádio ou satélite) do avião também não enviou mensagens por satélite, o que deveria ocorrer automaticamente no caso de alguma falha.

Em 24 de março de 2014, o governo malaio comunicou oficialmente que o voo caiu no mar no Oceano Índico sem deixar sobreviventes. Segundo registros feitos por satélites, o avião voou por várias horas após desaparecer dos radares, até esgotar o combustível, com todos os seus sistemas de comunicação desativados. Mesmo após três anos de extensas buscas, comandadas pelos governos da Austália, da Malásia e da China no período de 2014 a 2017, os destroços da aeronave nunca foram localizados, tornando o caso um dos maiores mistérios da aviação civil contemporânea.


Possível solução:

Em maio, um grupo de especialistas em aviação civil, reunidos pelo programa australiano “60 Minutes”, revelou a tese que acreditam ser a mais plausível para explicar o que aconteceu naquela aeronave no fatídico dia 8 de março de 2014.
E, de acordo com eles, o capitão do Boeing 777, Zaharie Ahmad Shah, 53 anos, foi o responsável pelo sumiço que culminou na morte das 238 pessoas que ocupavam a aeronave. Acreditam, ainda, que ele teria planejado o seu ato com cuidado. “Isso foi planejado, foi deliberado”, disse um dos especialistas.
Ainda segundo esse grupo, formado por ex-pilotos, o ex-chefe da aviação civil da Austrália, especialistas em segurança aérea e um oceanógrafo, Zaharie teria provocado a despressurização da cabine para deixar os ocupantes inconscientes e usava uma máscara de oxigênio.

A tese defendida pelo grupo explicaria, ainda, a razão de uma alteração na rota do voo. A aeronave decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, na China. Em determinado momento, a pessoa no controle inclinou o avião em uma região em que fica a cidade malaia de Panang, onde Zaharie nasceu. Para os especialistas, esse foi um gesto de despedida.
Piloto experiente, com mais de 20 mil horas de voo, Zaharie teria desligado o sistema de comunicação deliberadamente e sabia o que fazer para desaparecer sem deixar pistas. “Se você me pagasse para fazer uma operação para tentar desaparecer com um Boeing 777, eu teria feito exatamente a mesma coisa. Até onde sei, foi tudo muito preciso”, disse outro especialista.
A hipótese de Zaharie como autor do episódio não é nova. Durante as investigações, sua casa e a de seu copiloto foram vasculhadas. Na do piloto, foi encontrado um simulador de voo construído por ele e no qual constava a rota de desvio. As especulações trazidas à tona pelos especialistas não foram confirmadas por autoridades.
— Cecil Hotel

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Construído em 1920, com a intenção de ser um hotel para viajantes, ou empresários que passariam apenas uma ou duas noites na cidade, o Cecil Hotel’s foi rapidamente ofuscado por vários hotéis glamorosos. Localizado próximo do infame Skid Row, o hotel começou a alugar os quartos a longo prazo por preços absurdamente baixos, coisa que acabou chamando atenção de diversos desordeiros. A reputação do hotel rapidamente passou a ser de “indecente” e “mórbido” quando se tornou notório devido ao grande número de suicídios e homicídios, assim, como instalação para famosos assassinos em série.

Parte de sua história sórdida, envolve dois assassinos em série, Richard Ramirez e Jack Unterweger.
Agora no corredor da morte, Ramirez, apelidado de “the Nightstalker”, viveu no Cecil Hotel’s em 1985, em um dos andares superiores. Ele pagava em torno de 14 dólares por noite. Com o hotel cheio de viajantes, passou despercebido como ele perseguiu e matou 13 mulheres. Richard Schave, disse “Ele jogava as suas roupas ensanguentadas na lixeira no final da noite e retornava ao hotel pela porta dos fundos”.
Jack Unterweger era um jornalista que cobria os crimes em Los Angeles para uma revista austríaca em 1991. “Acreditamos que ele viveu no Cecil Hotel’s em homenagem ao Ramirez”, disse Schave. Ele foi acusado de matar três prostitutas em L.A., enquanto ainda era um hóspede do Cecil.

Durante os anos 50 e 60, o Hotel era conhecido como um lugar em que as pessoas iam para cometer suicídio, se jogando de uma de suas janelas. Helen Gurnee, 50 anos, pulou de uma janela do sétimo andar do Cecil Hotel’s, caindo em cima do seu letreiro, em 22 de outubro de 1954. Julia Moore pulou da janela de seu quarto no oitavo andar, em 11 de fevereiro de 1962. Pauline Otton, 27 anos, pulou de uma janela do nono andar após uma discussão com seu ex-marido, em 12 de outubro de 1962. Pauline caiu sobre George Gianinni, 65 anos, que estava andando na calçada, a 90 metros abaixo de onde ela havia saltado. Ambos morreram instantaneamente.

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— Elisa Lam

Elisa Lam era uma estudante canadense de 21 anos (seus pais se mudaram de Hong Kong antes do seu nascimento) que concluiu o ensino médio e antes de começar a faculdade decidiu fazer uma viagem dos sonhos para os Estados Unidos.

Ela então começou sua viagem e depois de passar por San Diego ela foi para Los Angeles e se hospedou no Cecil Hotel. Seu quarto era compartilhado com mais 2 pessoas e depois de reclamações sobre seu comportamento ‘atípico’ ela teve que se mudar para outro quarto 2 dias depois.

No dia 31 de Janeiro de 2013 seus pais resolveram acionar a policia após não obterem notícias da garota que costumava manter contato com eles todos os dias. No total foram 19 dias desaparecida, e entre esses dias foram realizadas buscas por todo hotel e região, mas nada e nenhuma pista foi encontrada. No meio das investigações eles resolveram checar as câmeras do hotel e foi quando encontraram um vídeo bizarro de Elisa. A garota aparece nitidamente perturbada no vídeo, como se estivesse se escondendo de alguém.
ela entra no elevador, aperta vários botões e ele nem se quer se mexe. Ela então sai, fica um tempo ali fora e entra de novo, sai e gesticula como se estivesse falando com algo ou alguém:

Nesta mesma época os hospedes do Cecil Hotel, começaram a reclamar da falta de pressão em suas torneiras, após tantos relatos uma equipe do hotel resolveu verificar as caixas d’água que estavam no terraço.
Para o susto dos funcionários, um corpo foi encontrado dentro do reservatório e de imediato a polícia foi chamada, ao retirar identificou-se que o corpo pertencia a jovem Elisa Jam, até então desaparecida e um laudo comprovou morte por afogamento, exames da pericia ainda foram feitos para constatar marcas de violência, consumo de drogas ou álcool, mas nada foi encontrado, por este motivo a polícia concluiu o caso como morte acidental.
A primeira coisa que eles pensaram é que Elisa teria se suicidado (pelo fato de ser diagnosticada com depressão e bipolaridade) mas logo nas primeiras horas de investigação isso foi totalmente descartado pois não havia como ela subir no reservatório sem a ajuda de escadas (que não foram encontradas por perto) e nem fechar a tampa pela parte de dentro, já que era muito pesada. Outra coisa que os deixou intrigados foi o fato de a porta que levava ao andar de cima ser totalmente trancada e possuir alarmes, sendo impossível de ela conseguir passar ali sem ser pega. A outra opção eram as escadas de emergência, mas ai surgiram as duvidas: por que ela tentaria chegar a todo custo em um lugar que estava trancado? Será que ela foi forçada? De que ou quem ela estaria se escondendo? Por que as câmeras não flagraram mais ninguém subindo naquele andar? As perguntas não têm respostas e o mistério de sua morte continua sem solução.


— JonBenet Ramsey
Essa é uma bem famosa... JonBenet era americana e tinha apenas 6 anos quando foi vítima de um crime cercado de mistérios. A garotinha morava com seu pai, sua mãe e seu irmão de 9 anos no Colorado. JonBenet era conhecia por ser uma miss mirim e ter uma beleza marcante.

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A mãe e tia dela também tinham sido misses, por isso quis que a filha seguisse os mesmos passos. JonBenet ganhou vários concursos e ficou muito famosa naquele meio. Ela ganhou roupas, o corte de cabelo, e maquiagem de uma mulher adulta e também foi ensinada a permanecer imóvel em seus ensaios fotográficos. No entanto, todo o brilho da menina foi apagado no dia seguinte ao natal do ano de 1996. Por volta das 6 da manhã desse dia, sua mãe encontrou um bilhete estranho na escadaria da cozinha. O bilhete escrito a mão era na verdade um pedido de resgate e nele estavam bem claras a instruções do sequestrador:
- sacar $100.000 dólares em notas de 100 e $18.000 em notas de 20
- deixar o dinheiro em um saco de papel marrom
- atender a ligação dele que viria no mesmo dia entre 8 e 10 da manhã para combinar com o pai sobre a entrega do dinheiro
- não avisar a polícia ou qualquer outra pessoa sobre o bilhete
Qualquer desvio das instruções resultaria na morte da menina.

O sequestrador assinou a carta como “S.B.T.C”. Curiosamente, o valor pedido no resgate era quase o valor exato que Jon, pai de JonBenet, havia recebido como um bônus do serviço no começo daquele ano, o que levou a crer que o responsável pudesse ter conhecimento sobre isso.

Ignorando tudo aquilo falado no bilhete, os pais não apenas chamaram a polícia, mas também contataram amigos, conhecidos e familiares, fazendo com que a casa ficasse cheia de pessoas preocupadas, o que acabou contaminando a cena do crime e atrapalhando as investigações. Tudo que a polícia pode constatar nesse dia é que nenhuma porta ou janela havia sido arrombada. Jon Ramsey, pai da garotinha, providenciou o dinheiro do resgate o mais rápido possível, no entanto, ninguém apareceu para receber a quantia e não houve mais nenhuma tentativa de contato com a família. Segundo algumas fontes, o bilhete havia sido escrito em um bloco de notas da família utilizando uma caneta que estava no local. O fato causou estranhamento já que não é comum que criminosos parem para escrever bilhetes ainda no local do crime.

Após algumas horas aflitas e sem quaisquer notícias da filha, a família começou a investigar todos os cantos da casa a procura de mais alguma pista. Um tempo depois o corpo da menina foi encontrado no porão da casa pelo seu pai. Ela estava com uma corda de nylon envolta do seu pescoço, os pulsos amarrados em cima da sua cabeça e uma fita cobrindo sua boca. Na hora do desespero seu pai não pensou duas vezes antes de mover seu corpo para outro cômodo da casa, antes de avisar os policiais, o que contaminou mais uma vez a cena do crime.

*********IMAGENS FORTES**********

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A causa oficial da morte de JonBenet foi asfixia por estrangulamento associado com traumatismo craniano. Seu corpo também apresentava sinais de abuso sexual e um DNA masculino foi encontrado em suas roupas. Os principais suspeitos eram seus pais e seu irmão (que demonstrava indiferença pela morte de sua irmã), e as autoridades concentraram as investigações apenas neles.

Tempos depois a policia foi acusada de negligencia por não ter isolado o local assim que souberam do crime e por não terem dado atenção as denuncias da família sobre o possível sequestrador. Os pais da vítima abriram um processo contra os policiais e em 2008 foram inocentados após o resultado do exame de DNA que foi realizado nos fluidos corporais encontrados nas roupas da menina mostraram-se pertencer a um desconhecido. Algumas pessoas acusam o pai de abusar e matar a menina, outros dizem que a mãe prostituía a garota e essa foi a causa de sua morte e alguns acreditam que seu irmão a matou em uma crise de ciúmes. Há também quem acredite que JonBenet é na verdade Katy Perry devido a semelhança entre elas.

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Esse caso está cercado de teorias mas a única coisa de que se tem certeza é que o mistério envolvendo sua morte ainda permanece, mesmo depois de décadas.


E vocês, o que acham desses casos? Tem algum que eu não coloquei aqui que arrepia vocês?
 
Me lembro de ouvir no rádio na épica narração do grande Gil Gomes, quando o caso das Máscaras de Chumbo tinha completado 30 anos sem solução.
Como eu adorava ouvir casos assim, entre tantos outros narrados por ele, que pra mim até hoje não encontrei alguém que faça uma audionarração com tanta emoção e dramaticidade.
 
Tem o famoso caso do Assassino do Zodíaco. Ele matou muitas pessoas no Norte da Califonia nos anos 1960. Os casos nunca foram solucionados. O cara provocava a polícia de San Francisco mandando mensagens enigmáticas para o jornal e se gabando de ter matado as vítimas. Um cartunista chamado Robert Graysmith conseguiu ajudar bastante nas investigações, mas como eu disse, o assassino jamais foi encontrado. O caso ficou inativo mas depois foi reaberto, e o Assassino do Zodíaco está foragido até hoje.
O encarregado do caso do Assassino do Zodíaco foi o inspetor Dave Toschi, que faleceu no começo de 2018. Lembro de ter visto o obituário dele no New York Times. (ele faleceu de problemas no coração, não foi assassinado não, tá?) Foi feito um filme com o Jake Gyllenhaal, e o filme mostra a grande dificuldade da polícia em encontrar qualquer tipo de evidência que os levasse até o criminoso.
 
Será que o hotel de John Wick é baseado nesse? :think:
É de alguma série?
** Posts duplicados combinados **
Me lembro de ouvir no rádio na épica narração do grande Gil Gomes, quando o caso das Máscaras de Chumbo tinha completado 30 anos sem solução.
Como eu adorava ouvir casos assim, entre tantos outros narrados por ele, que pra mim até hoje não encontrei alguém que faça uma audionarração com tanta emoção e dramaticidade.
Nunca ouvi falar dele, ou das narrações, mas será que tem no youtube?
** Posts duplicados combinados **
Tem o famoso caso do Assassino do Zodíaco. Ele matou muitas pessoas no Norte da Califonia nos anos 1960. Os casos nunca foram solucionados. O cara provocava a polícia de San Francisco mandando mensagens enigmáticas para o jornal e se gabando de ter matado as vítimas. Um cartunista chamado Robert Graysmith conseguiu ajudar bastante nas investigações, mas como eu disse, o assassino jamais foi encontrado. O caso ficou inativo mas depois foi reaberto, e o Assassino do Zodíaco está foragido até hoje.
O encarregado do caso do Assassino do Zodíaco foi o inspetor Dave Toschi, que faleceu no começo de 2018. Lembro de ter visto o obituário dele no New York Times. (ele faleceu de problemas no coração, não foi assassinado não, tá?) Foi feito um filme com o Jake Gyllenhaal, e o filme mostra a grande dificuldade da polícia em encontrar qualquer tipo de evidência que os levasse até o criminoso.
Meu deus, agora estou bem curiosa sobre esse caso. Será que ele ainda está vivo? Qual será o motivo dele matar as vítimas? :think:
 
@Jauregui se você tiver oportunidade veja o filme Zodíaco. Difícil saber se o assassino ainda está vivo ou não, dependendo da idade que ele tinha na época é possível que ele ainda esteja por aí mas já com a idade avançada. Mas claro, também é possível que ele já tenha morrido. De um jeito ou de outro a investigação está aberta.
 
Nunca ouvi falar dele, ou das narrações, mas será que tem no youtube?

É o maior radialista, repórter e jornalista policial do país, que já narrou no rádio e um pouco na TV (no SBT), durante muitos anos, milhares de crimes, desaparecimentos e casos incríveis com desfecho misterioso ou surpreendente. Por ter mal de Parkinson, desde 2011 está aposentado do rádio que é onde fez mais sucesso, já que quando ele começa a narrar ele cria toda uma atmosfera e um clímax na narração que só o rádio é capaz de proporcionar.

No Youtube tem muitos vídeos com os áudios como esse, e outros com coletâneas de histórias mas ainda sem uma organização pros casos mais famosos e com desfecho insolúvel.
 
@Jauregui se você tiver oportunidade veja o filme Zodíaco. Difícil saber se o assassino ainda está vivo ou não, dependendo da idade que ele tinha na época é possível que ele ainda esteja por aí mas já com a idade avançada. Mas claro, também é possível que ele já tenha morrido. De um jeito ou de outro a investigação está aberta.

o livro no qual o filme foi baseado também é bem bom. não é ficção, mas alguns trechos são quase como ler história de terror.
 
o livro no qual o filme foi baseado também é bem bom. não é ficção, mas alguns trechos são quase como ler história de terror.
É mesmo, eu tinha esquecido do livro do Robert Graysmith, ainda não li ele.
Pro pessoal que não conhece a história, Robert Graysmith é o cartunista interpretado pelo Jake Gyllenhaal no filme. Ele ficou obcecado em solucionar o caso do Zodíaco e contribuiu muito para as investigações apesar de não ser policial. Ele escreveu o livro já citado onde ele conta como tudo aconteceu. O próprio Graysmith já disse que até hoje ele fica intrigado com o caso.
 
Gêmeas Silenciosas
June e Jennifer Gibbons nasceram dia 11 de abril de 1963, com 10 minutos de diferença em Barbados.
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As irmãs eram completamente iguais, até mesmo nos gestos e faziam tudo juntas.

A vida das meninas mudou drasticamente quando seu pai, membro da Força Aérea Real britânica, foi transferido ao País de Gales. A família passou a ser uma novidade em Haverfordwest, um pequeno povoado em Pembrokeshire, onde nunca havia morado uma pessoa negra. As gêmeas demoraram para começar a falar, brincando sempre juntas. Com três anos de idade não conseguiam nem falar frases curtas e não falavam com os adultos, mas seus pais não se preocuparam já que elas estavam felizes e saudáveis. Quando as gêmeas foram à escola aos cinco anos elas eram consideradas muito tímidas e um pouco excêntricas. Elas empenhavam-se em imitar e sincronizar seus movimentos, e sua linguagem adquiriu uma velocidade e fluidez tão surpreendente que deixou de ser compreensível pelo restante dos adultos. Só sua irmã menor, Rose, conseguia entrar no mundo delas.
O terapeuta do colégio, Cathy Arthur, ficou fascinado pelo comportamento delas. Convencido de que a imitação entre elas chegavam ao extremo: “Se uma caía a outra se atirava ao solo. Se uma não falava, a outra também ficava quieta”.
Apesar disso, e de forma muito pontual, as gêmeas se comunicavam com outros meninos da escola e eram aceitas e até queridas por suas extravagâncias pelos colegas, mas tudo mudou quando as gêmeas tiveram que mudar de colégio aos nove anos. Seu pai foi destinado a servir em Brauton, um vilarejo ainda menor em Devon, Inglaterra. Elas eram as únicas meninas negras do colégio, não falavam com os outros, se imitavam o tempo todo e só se entendiam entre elas. Razões suficientes para que as crianças debochassem, maltratassem e intimidassem as gêmeas constantemente. O assédio era tanto, que a diretora recomendou que as gêmeas saíssem antes da aula para evitar encontrar com outras crianças durante a saída. A perseguição constante de seus companheiros fez com que elas se fechassem mais, e seu comportamento passou a ser preocupante. Elas deixaram de falar com todas as outras pessoas – só se comunicavam entre elas, utilizando um idioma que ninguém mais entendia.

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Aos 14 anos, os terapeutas recomendaram separá-las em diferentes escolas para tentar obrigá-las a socializar, mas cada vez que se afastavam uma da outra, entravam em estado catatônico no qual permaneciam imóveis durante horas. Foi então quando June tentou se suicidar e elas começaram a receber educação em casa.
Quando foram reunidas, as duas passaram dois anos isolando-se em seus quartos. Embora elas só se relacionassem entre si, seu vínculo estava muito longe de ser bom ou sequer normal.
Juntas criaram muitas peças de teatro e histórias, em um estilo próximo às novelas, e gravavam em fitas algumas delas, em voz alta, como presentes para sua irmã mais nova. Desenvolveram rituais próprios nos quais decidiam qual delas acordaria primeiro pela manhã, e respiraria primeiro enquanto a outra devia esperar segurando o ar. Brincavam com bonecas durante horas e inventavam histórias de teatro que depois representavam. Inspiradas por uma novela, as meninas começaram a escrever seus próprios diários que ganharam. Em seus respectivos diários íntimos, elas expressavam sentimentos mútuos de ódio, ressentimento e ciúme e chegaram até mesmo a se asfixiar.

June em seu diário: “Ninguém sofre como eu, não com uma irmã. Com um marido, sim; com uma mulher, sim; com um filho, sim; mas esta minha irmã é uma sombra negra que está me roubando a luz do sol e é meu único tormento”.

Por sua vez, Jennifer escrevia sobre suas inquietações: “Ela quer que sejamos iguais. Há um brilho assassino em seus olhos. Querido Deus, tenho medo dela. Não é normal… alguém está deixando minha irmã louca. Sou eu”.

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Os pais ficaram felizes pelo interesse literário das filhas e inscreveram as meninas em 1979 em um curso de escrita criativa. Assim nasceram suas primeiras novelas.
Todas as histórias aconteciam em Malibu, Califórnia, uma terra que em sua mente se desenhava como exótica e romântica. No entanto, suas histórias falavam sobre jovens, violência, sexo, tabus e comportamentos criminosos.
No livro de June, “Viciado em Pepsi-Cola” o garoto mais popular da classe é sodomizado por um professor e depois condenado a um reformatório onde acabará sendo objeto dos abusos sexuais de um guarda.
No de Jennifer “A Boxeadora”, um médico salva a vida de seu filho matando o cão da família e transplantando seu coração. Ainda que o jovem se salve, o espírito do cão vive nele e cobra uma sangrenta vingança.
Também de Jennifer foi a obra “Discomania” onde uma mulher jovem descobre que o ambiente de uma discoteca local incita os clientes a cometer atos violentos.

O seguinte passo foi transformar em realidade tudo que elas escreviam. Assim começaram a cometer roubos, ataques e incêndios. O pior de tudo, foi que elas começaram a tentar matar uma a outra. Mas elas sempre se perdoavam e continuavam inseparáveis.

Com 18 anos e depois de tentarem queimar um bar, foram presas e condenadas a 14 anos de internamento em um centro psiquiátrico de alta segurança. Presas junto a criminosos malucos violentos, violadores, psicopatas e sob a influência de muitos medicamentos e sedativos, as gêmeas deixaram de escrever novelas. Mas continuaram escrevendo seus diários onde registravam seus pensamentos insanos.

“Convertemo-nos em inimigas mortais. Sentimos os incômodos raios mortais emitidos por nossos corpos, golpeando a pele de outros. Pergunto a mim mesma se posso me desfazer de minha própria sombra, se é possível ou impossível. Sem minha sombra, morrerei? Sem minha sombra, obterei uma vida? Serei livre ou me deixarão morrer? Sem minha sombra, que identifico com uma cara da miséria, engano e do assassinato”. dizia Jennifer em seu diário.

Pouco a pouco desenvolveram uma grande animadversão entre si, se convencendo entre elas de que nenhuma poderia ser normal e feliz enquanto a outra vivesse. Se estavam separadas, sentiam falta em silêncio e em estado catatônico, mas, mal se viam, começavam a se atacar violentamente tentando se matar.
Durante esses anos começaram a falar com outros pacientes e enfermeiros, bem como com a jornalista Marjorie Wallace, que escreveu a história delas. Sua relação seguia sem resolver, ainda que durante as terapias chegavam a falar com certa tranquilidade. De repente, Jennifer, a irmã 10 minutos mais jovem, confessou o seguinte a Marjorie:

“Marjorie, Marjorie, vou ter que morrer”, e quando a jornalista perguntou o porquê, se limitou a explicar: – “Porque foi o que decidimos”.

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Segundo confessaram mais tarde, fazia tempo que as gêmeas tinham chegado a um acordo pelo qual se uma delas morresse a outra deveria começar a falar e levar uma vida normal. Convenceram-se assim de que uma teria que se sacrificar e Jennifer foi a escolhida.
Em março de 1993, as gêmeas, depois de exames positivos, foram transferidas a um hospital de segurança mínima. Ambas entraram rindo na ambulância, mas ao chegar ao destino, Jennifer estava morta.
A autópsia revelou que não houve nenhum tipo de violência, nem lesões ou envenenamento. A morte aconteceu devido a uma miocardite aguda. June declarou que Jennifer tombou a cabeça sobre seu ombro, respirou e disse:

“Por fim estamos livres”. Foram as suas últimas palavras.

Alguns dias depois, durante a visita de Marjorie Wallace, esta lhe disse:

“Por fim sou livre. Ao final Jennifer deu sua vida por mim”.

Jennifer foi enterrada e June cumpriu sua promessa de viver normalmente. Hoje fala com as pessoas, relaciona-se em comunidade e, no ano 2000, foi diagnosticada sem nenhuma desordem psiquiátrica.
A morte de Jennifer segue sendo um mistério, e em sua lápide é possível ler o poema escrito por sua irmã.

“Uma vez fomos duas,
as duas éramos uma.
Não somos mais duas,
senão uma através da vida.
Descanse em paz.”.
 
4 crimes e desaparecimentos intrigantes que não foram solucionados

Você já teve a oportunidade de conferir aqui no Mega Curioso quatro desaparecimentos sinistros que nunca foram solucionados. Esses casos permanecem um mistério para a polícia e para a sociedade, ficando até hoje como objetos de discussão, especulação e até estudo por parte de alguns curiosos ou investigadores.

Logo abaixo, você vai conhecer casos de desaparecimento e também de assassinato que não foram solucionados até hoje. São crimes que podem não ter ficado muito conhecidos por aqui pelo Brasil, mas que guardam fatos intrigantes e se tornaram parte da história de certas cidades ou países pelo mundo. Confira abaixo.

1 – O desaparecimento das crianças Beaumont

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Em um dia quente de verão, em 26 de janeiro de 1966, na cidade de Adelaide, na Austrália, três crianças desapareceram misteriosamente, sendo um dos casos não solucionados mais intrigantes para as autoridades australianas.

Naquele dia, Jane Beaumont, de nove anos, e seus irmãos Arnna, de sete, e Grant, de quatro anos, foram fazer um passeio rápido perto da praia de Glenelg, algo que já costumavam fazer com frequência. Eles pegaram o ônibus para uma viagem que levava cinco minutos até a praia. Porém, daquela vez, eles nunca mais voltaram.

Mesmo que pareça estranho, naquela época, a menina de nove anos estava acostumada a cuidar dos irmãos e tinha bastante responsabilidade sobre eles, principalmente quando os seus pais não estavam em casa ou para brincar fora dela. Naquele dia, eles saíram por volta das 10 horas da manhã e o combinado era que voltassem duas horas depois.

Quando eles não retornaram, os seus pais ficaram obviamente muito preocupados e entraram em contato com a polícia, que começou a investigar o caso. Segundo os policiais, várias testemunhas disseram ter vistos os irmãos brincando na praia. No entanto, havia mais alguém com eles: um homem alto, loiro e magro com idade aproximada de trinta anos.

De acordo com os relatos das testemunhas, as crianças brincavam com o rapaz e pareciam relaxadas e alegres. Depois, eles foram vistos se afastando do local por volta de meio-dia e quinze minutos, segundo as estimativas da polícia.


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As crianças com o pai

Um atendente de uma lanchonete da praia disse que Jane, a criança mais velha, tinha comprado pastéis e uma torta de carne com uma nota de uma libra, mas os pais disseram que deram apenas moedas suficientes para o ônibus e comida, mas não a nota, que provavelmente veio do homem que as acompanhava.

Um carteiro que conhecia a família disse que viu as crianças por volta das 15 horas, longe da praia e sozinhas, indo em direção à casa delas. Esta teria sido a última observação confirmada delas. No entanto, a polícia considera que o carteiro pode ter se enganado no horário e visto as crianças antes do meio-dia.

O fato é que as investigações transcorreram durante muito tempo e sem solução, o que contribuiu para que diversas teorias surgissem, como a que diz que as crianças foram usadas em cultos religiosos ou para experiências macabras. Um criminoso chamado Derek Percy é um dos principais suspeitos do crime, porém, até hoje, nada foi de fato comprovado.

2 – O desaparecimento de Michael Rockefeller


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Esse caso é muito famoso, principalmente dos Estados Unidos, por envolver o nome de uma família muito poderosa naquele país: os Rockfellers. Aqui, o desaparecido foi Michael Clark Rockefeller, que acredita-se que tenha morrido no dia 19 de novembro de 1961.

Michael era filho do governador de Nova York, Nelson Aldrich Rockefeller, e desapareceu durante uma expedição na região de Asmat, no lado holandês de Papua Nova Guiné. Em 2014, Carl Hoffman publicou um livro que deu detalhes do inquérito sobre a sua morte, em que os moradores e os anciãos tribais admitiram que Rockefeller foi morto depois de nadar até a costa em 1961.

No entanto, nenhum resquício de Michael foi encontrado. Na época, ele tinha acabado de se graduar em História e Economia na Universidade de Harvard, uma das mais respeitadas do mundo, e tinha 23 anos de idade. Mas, antes do desaparecimento, ele ainda serviu por seis meses como um soldado do Exército dos Estados Unidos.

Em seguida, viajou em uma expedição pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de Harvard para estudar a tribo Dani da Nova Guiné. A expedição iria produzir um documentário etnográfico e Rockefeller era ainda encarregado da gravação de som.

Por algumas horas, Rockefeller e seu colega, o antropologista holandês René Wassing, deixaram brevemente o navio da expedição para estudar a tribo Asmat e recolher peças de arte do povo indígena. A canoa deles teria virado e Michael teria se afogado. Seu colega foi encontrado no outro dia com vida, porém Rockfeller desapareceu.

A causa oficial da morte de Michael foi afogamento, mas diversas teorias se espalharam, como a que diz que ele foi sequestrado e mantido prisioneiro ou se juntou aos nativos e estava escondido na selva. Outra diz que ele foi comido por tubarões ou que ele conseguiu chegar à praia, mas foi morto e comido pelos nativos Asmat (teoria apoiada pelo escritor Carl Hoffman). Porém, nada foi realmente descoberto.

3 – O assassinato de Ken Rex McEllroy


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Esse assassinato aconteceu na cidade de Skidmore, no estado norte-americano do Missouri, e provavelmente foi um caso de justiça com as próprias mãos cometida pela população que via em Ken Rex o verdadeiro pesadelo do local.

Ele era conhecido como o “valentão da cidade” e ao longo de sua vida foi acusado de dezenas de crimes, incluindo assaltos, estupro, incêndio criminoso e abuso sexual infantil. Seu currículo era formado só de atrocidades contra a população da cidade, mas ele sempre escapava ileso da justiça.

Em 1980, um dos filhos de McElroy discutiu com uma funcionária de uma mercearia local de propriedade de um homem de 70 anos de idade, chamado Ernest Bowenkamp. A discussão teria acontecido porque a criança tentou roubar alguns doces. Isso já foi o suficiente para que Ken Rex começasse a perseguir a família de Ernest, chegando a ameaçá-lo em sua loja com uma espingarda na mão.

O resultado foi um confronto seguido de um tiro que atingiu o dono da mercearia no pescoço, mas ele sobreviveu. Rex foi preso e acusado de tentativa de homicídio, sendo condenado no julgamento de assalto, mas libertado sob fiança enquanto aguardava sua apelação.

Imediatamente após ser liberado, ele se dirigiu para um bar local com um rifle, onde fez ameaças a Ernest para quem quisesse ouvir. Isso fez com que vários clientes tomassem a decisão de ver o que poderia ser feito para impedir legalmente que Ken prejudicasse quem quer que fosse.

Então um xerife sugeriu que eles fizessem um tipo de patrulha para observar os passos do criminoso. Na manhã do dia 10 julho de 1981, depois que a sua audiência de apelação foi novamente adiada, moradores da cidade se reuniram na Legião Municipal, no centro da cidade, para discutir como se proteger.

Durante a reunião, McElroy foi novamente até o mesmo bar daquele outro dia com a esposa e a notícia se espalhou pela cidade. Os cidadãos se reuniram em protesto para ir ao bar. Vendo a cena, Ken terminou seus drinks e foi embora levando mais algumas cervejas, seguindo para o seu veículo.


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A caminhonete de Ken depois do assassinato

Enquanto o criminoso se preparava para sair com a sua caminhonete, ele foi baleado várias vezes e espancado. Ao todo, havia 46 potenciais testemunhas do tiroteio, incluindo a esposa de Rex, que estava ao lado dele. Ninguém chamou uma ambulância.

Apenas a esposa disse que viu um homem armado, mas qualquer outra testemunha não quis ou não foi capaz de citar um agressor, alegando não ter visto quem disparou os tiros fatais. O promotor também não quis apresentar queixa e a investigação federal não levou a qualquer resultado. Provavelmente, ninguém realmente se importou com o fato de o criminoso que incomodava a cidade ter morrido.

4 – O assassinato de William Desmond Taylor



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William Desmond Taylor foi um conhecido diretor de cinema-mudo de Hollywood, tendo dirigido 59 filmes entre 1914 e 1922. A sua morte, aos 49 anos de idade, abalou o mercado cinematográfico na época, principalmente por ter permanecido um mistério. Diversas pessoas eram suspeitas, mas nada foi comprovado.

No dia 1 de fevereiro de 1922, em Los Angeles, William Desmond e sua namorada, a estrela de cinema Mabel Normand, tomaram alguns drinks e conversaram descontraidamente durante aquela noite, de acordo com o depoimento dela e possivelmente de alguns empregados.

Por volta de 19h45, ele a acompanhou até o carro dela, deixando a porta de sua casa destrancada. Com exceção do assassino, Mabel Normand foi a última pessoa a ver William Desmond Taylor vivo. Logo depois, em torno de 20h, os vizinhos ouviram um tiro. Uma vizinha disse que viu um homem com um longo casaco e cachecol, além de um boné xadrez.

Ele olhou para ela e casualmente voltou para dentro como se tivesse se esquecido de algo. Mais tarde, ela disse que essa pessoa tinha um “caminhar feminino”. Outro vizinho afirmou que só viu um vulto escuro depois de ouvir o tiro. Mas nenhum deles havia imaginado que tivesse sido um assassinato, pois acharam o barulho parecido com o estrondo de um escapamento de carro.


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Desmond enquanto dirigia um de seus filmes em 1921

Até as sete e meia da manhã do dia seguinte, tudo permaneceu tranquilo. Então, o caseiro de Desmond, Henry Peavey, chegou à residência e encontrou o patrão morto na sala de estar. O empregado gritou e correu para o pátio da casa chamando por socorro e o escândalo de Hollywood se espalhou.

Originalmente, pensava-se que Taylor poderia ter morrido de causas naturais, mas, assim que ele foi virado no chão, percebeu-se que ele estava deitado em uma poça de sangue com um único tiro nas costas.

Taylor estava com a sua carteira no bolso, com bastante dinheiro, além de estar usando um anel com diamantes. Nada dele ou da casa foi levado, portanto o crime não foi configurado como assalto seguido de morte. Muitas investigações foram feitas com vários suspeitos, incluindo, é claro, a namorada e o próprio caseiro, mas o caso nunca foi solucionado.
 
A gente já tinha reparado no Enigmas da Esfinge. Uma pena, mas pelo jeito ela saiu do fórum. :sad: Ela sumiu da lista de pessoas que eu sigo/que me seguem.
 
Realmente esses casos não solucionados chamam bastante a atenção, esses dias mesmo, fiz um vídeo sobre um desses casos ainda não solucionados, o CASO DO HOMEM DO MACHADO, que até estudar para fazer o mesmo, não tinha ciência sobre o fato.

Se por acaso alguém quiser saber mais:
 

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