Fúria da cidade
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Imagem: Ryoji Iwata/Unsplash/Reprodução
Pesquisadores do Big Data Institute, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, desenvolveram a maior árvore genealógica humana de todos os tempos. Com informações retiradas de oito bancos de dados, os cientistas foram capazes de remontar aos primórdios da humanidade, confirmando teorias sobre a migração humana.
Os pesquisadores utilizaram, no total, 3.609 sequências de genoma, que permitem recriar os passos de 215 populações antigas. As amostras datam entre 1.000 e 100.000 anos atrás. Mas não se engane: ao contrário daquela árvore genealógica que você aprende a fazer na escola, essa aqui não mostra necessariamente as relações parentais entre os indivíduos.
Na verdade, ela traça quais genes são compartilhados entre humanos, apontando para uma ancestralidade comum de toda a humanidade. Dessa forma, uma pessoa que tenha acesso a sua própria informação genética pode descobrir, por exemplo, quando seus ancestrais se mudaram para determinada região ou adquiriram certa característica. O estudo completo foi publicado na revista Science.
O trabalho realizado pelos pesquisadores confirma a hipótese de que os primeiros humanos migraram da África, 70 mil anos atrás. A observação indica que a árvore genealógica pode ser muito útil para cientistas que estudam a evolução humana, que conseguirão analisar de forma facilitada onde nossos ancestrais viveram e como se espalharam pelo planeta.
Os cientistas de Oxford planejam adicionar mais dados genéticos à medida que estiverem disponíveis. O sistema desenvolvido pelo grupo é capaz de acomodar facilmente milhões de genomas, criando uma base de dados extremamente completa.
O foco do estudo foram os humanos, mas o servidor não se restringe a eles. De acordo com os pesquisadores, é possível utilizar o método para a maioria dos seres vivos, o que inclui desde animais até bactérias.
Cientistas criam maior árvore genealógica humana de todos os tempos
A árvore genealógica conta com mais de 3.609 sequências de genoma, remontando aos primórdios da humanidade.
gizmodo.uol.com.br