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Cinco Filmes Favoritos Com Gabrielzinho
Gabrielzinho disse:Taí a lista... acho maldade isso de só poder falar de cinco, tive que tirar um monte da lista maior... mas acho que com esses dá pra se ter uma ideia em geral do que eu gosto em cinema, já que tem um pouquinho de tudo:
O Sacrifício (Offret, 1986) - Andrei Tarkovsky
Dizem que a primeira impressão é a que fica. Quando assisti a esse filme, que foi o primeiro que vi do diretor, não sabia muito bem o que esperar, mas, levado por essas indicações que se encontra na internet, do tipo: "Tarkovsky está entre um dos melhores diretores da história etc etc" resolvi ir atrás de um filme dele... e esse que escolhi me causou uma impressão tão forte que, mesmo depois de ter visto todos os outros longas do mestre russo, e mesmo todos sendo excelentes, esse ainda está no meu primeiro lugar do diretor, tanto por ter me apresentado aos filmes dele, tanto pelo filme ser tão emocionante, tão simbólico, por deixar algo ali gravado em você por tanto tempo.
Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., 2001) - David Lynch
Esse todo mundo já deve estar cansado de saber que é um dos meus favoritos por tanto que já indiquei ele por aqui, hehe. O modo como o conheci foi algo parecido com o do filme acima - na época também não tinha visto nenhum filme do diretor, mas sabia, de ouvir falar, de seu estilo onírico e fiquei interessado. Aí fui procurar um dele pra ver: fui no site do Roger Ebert, vi que ele tinha posto o filme na sua lista de great movies e fui por esse, então
E eu não sei muito, ou melhor, quase nada, de aspectos técnicos de cinema. Mas é inegável que o Lynch de algum jeito sabe conduzir a câmera de uma maneira diferente, não sei como, que cria toda uma tensão nos seus filmes e deixa vc vidrado ali, sem querer desgrudar os olhos da tela - e acho que foi isso o que me chamou primeiro a atenção: há sempre uns closes nos rostos dos personagens, toda um trabalho com os atores, uma expressividade, aliada à trilha sonora, que cria uma atmosfera ao mesmo tempo opressora e envolvente... e se tudo o que segue parece, à primeira vista, estranho, meio que não importa, porque a viagem é garantida
A Árvore da Vida (The Tree of Life, 2011) - Terrence Malick
Ouvi falar primeiro de Terrence Malick com a estréia de A Árvore da Vida e, é claro, acabei ouvindo falar também de como os filmes dele, em especial esse, eram "difíceis", "pretensiosos", "sem sentido" etc. Mas também sempre lia comentários que os filmes do diretor eram muito belos. Então resolvi assistir à sua filmografia desde o início, em ordem cronológica. E foi bom, porque assim eu fui aos poucos me acostumando à leve e simbólica atmosfera de seus filmes. E aqui parece que todos os indícios de dessas características do diretor chegam ao seu ápice. E é o que me fez gostar tanto do filme, essa forma dele de contar uma história em que parece que a história menos importa do que o modo como ela é mostrada. Enfim, a música, que permeia praticamente todo o filme assim como quase tudo é mostrado por imagens simbólicas ao invés de simplesmente dizer o que está acontecendo, tudo isso parece mover o filme pra frente, meio que num fluxo, o que faz também que o filme realmente, como sempre ouvi dizerem, exija muito do telespectador. Mas, ah, quando se está no ânimo certo para o filme, a sessão te deixa solto solto, assim livre pra enfrentar tudo, tudo mesmo
Sangue Negro (There Will Be Blood, 2007) - Paul Thomas Anderson
Uma coisa que gosto muito em filmes, e que mencionei um pouquinho nos dois acima, é como às vezes se consegue usar imagem e música para que os dois juntos deixem uma impressão muito mais forte envolvente do seria se estivessem separados... Gosto muito desse bastante por causa disso: porque tem uma fotografia tão deslumbrante e uma composição musical tão, sei lá, tão marcante, e que lembra muito música erudita contemporânea, que amo muito, que, mais do que a história e a atuação em si - que são perfeitas - o que fez esse filme entrar pra minha listinha dos favoritos é a experiência sensorial que ele ativa na gente - é diferente de tudo que eu tinha visto antes, é tenso mas de um jeito bom, se é que dá pra entender... acho que essa explicação ficou a mais vazia, mas é que acho que assistindo ao filme que se tem uma ideia da perfeição dele =P
Chinatown (Idem, 1974) - Roman Polanski
E agora, last but not least... Um dos que não canso de ver! Não sei o que me é mais atraente nesse filme: a fotografia, as atuações, a trilha sonora (que, diga-se de passagem, que PERFEIÇÃO de trilha) ou o clima noir... o fato é que, de alguma forma esse filme me envolve sempre e é muito especial para mim
Anexos
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