Fúria da cidade
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Divulgação/ABC
A atriz Elizabeth Montgomery na pele da icônica bruxa Samantha Stephens na série A Feiticeira
REDAÇÃO - Publicado em 23/08/2018, às 16h23 - Atualizado às 16h51
A icônica série A Feiticeira (1964-1972) vai ganhar uma nova versão, na qual a bruxa Samantha será uma mulher negra casada com um homem branco. A rede ABC encomendou um piloto, que será o último projeto de Kenya Barris antes de o produtor migrar para a Netflix. Barris ganhou fama por criar Blackish, comédia que apresenta uma família negra rica moradora de um bairro nobre de Los Angeles.
Sucesso nos anos 1960, a Feiticeira original tinha como protagonista uma bruxa branca que se casou com um homem mortal. Foi interpretada por Elizabeth Montgomery [1933-1995]. Para a época, a trama foi bem ousada ao discutir assuntos como terceira idade, feminismo e vida no casamento, entre outros.
A comédia teve 254 episódios espalhados por oito temporadas. Foram 22 indicações ao Emmy, com três vitórias. Feiticeira sempre foi bem de audiência, com direito ao segundo lugar entre os programas mais vistos da TV americana na temporada de estreia, entre 1964 e 1965.
A Feiticeira começou a ser exibida no Brasil em 1965, pela extinta TV Paulista. A atração passou pela TV Excelsior, Record e RedeTV!. Na TV paga, foi atração da Warner e Nickelodeon. Atualmente, três temporadas da série estão disponíveis no Viva Play, serviço de streaming disponível para os assinantes do canal Viva.
Repaginada
A nova versão virá com uma estrutura parecida, mas com o componente racial mais presente. A história começa com Samantha trabalhadora e mãe solteira, que irá se casar com Darren, um preguiçoso homem branco.
Eles encontram dificuldades no relacionamento após ela notar que, mesmo sendo uma bruxa, não tem tanto poder ou privilégio nos Estados Unidos dos dias atuais em comparação ao seu parceiro, um homem branco, alto e de boa aparência.
A rede ABC, que exibiu a Feiticeira original, sempre teve interesse em fazer um remake da atração, sem mudar muito o conceito da trama, que é narrar com bom humor as aventuras de uma família americana. Esse tipo de enredo é tradicional da ABC, casa de The Middle (2009-2018) e Modern Family.
Em 2014, a ABC queria lançar uma sequência de Feiticeira, feita pelo estúdio da Sony, mas o projeto não deu certo. Anteriormente, NBC e CBS tentaram fazer séries baseadas na atração cult, mas não rolou.
Contratado da Netflix
Barris vendeu sua Feiticeira para a ABC dias antes do seu contrato com os estúdios da rede terminar, no último dia 15. Logo no dia seguinte, a Netflix anunciou que fechou com o showrunner um contrato de três anos, com possibilidade de renovar para mais dois, por US$ 100 milhões (R$ 407 milhões).
Ele se junta a outros nomes de peso que agora estão na gigante do streaming, como Shonda Rhimes e Ryan Murphy. Ainda não foram divulgados os projetos que ele irá executar na Netflix.
https://noticiasdatv.uol.com.br/not...vai-voltar-a-tv-com-protagonista-negraa-21999
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Sou fã da série clássica. Vamos ver se essa nova versão mantém a mesma pegada no humor.
A atriz Elizabeth Montgomery na pele da icônica bruxa Samantha Stephens na série A Feiticeira
REDAÇÃO - Publicado em 23/08/2018, às 16h23 - Atualizado às 16h51
A icônica série A Feiticeira (1964-1972) vai ganhar uma nova versão, na qual a bruxa Samantha será uma mulher negra casada com um homem branco. A rede ABC encomendou um piloto, que será o último projeto de Kenya Barris antes de o produtor migrar para a Netflix. Barris ganhou fama por criar Blackish, comédia que apresenta uma família negra rica moradora de um bairro nobre de Los Angeles.
Sucesso nos anos 1960, a Feiticeira original tinha como protagonista uma bruxa branca que se casou com um homem mortal. Foi interpretada por Elizabeth Montgomery [1933-1995]. Para a época, a trama foi bem ousada ao discutir assuntos como terceira idade, feminismo e vida no casamento, entre outros.
A comédia teve 254 episódios espalhados por oito temporadas. Foram 22 indicações ao Emmy, com três vitórias. Feiticeira sempre foi bem de audiência, com direito ao segundo lugar entre os programas mais vistos da TV americana na temporada de estreia, entre 1964 e 1965.
A Feiticeira começou a ser exibida no Brasil em 1965, pela extinta TV Paulista. A atração passou pela TV Excelsior, Record e RedeTV!. Na TV paga, foi atração da Warner e Nickelodeon. Atualmente, três temporadas da série estão disponíveis no Viva Play, serviço de streaming disponível para os assinantes do canal Viva.
Repaginada
A nova versão virá com uma estrutura parecida, mas com o componente racial mais presente. A história começa com Samantha trabalhadora e mãe solteira, que irá se casar com Darren, um preguiçoso homem branco.
Eles encontram dificuldades no relacionamento após ela notar que, mesmo sendo uma bruxa, não tem tanto poder ou privilégio nos Estados Unidos dos dias atuais em comparação ao seu parceiro, um homem branco, alto e de boa aparência.
A rede ABC, que exibiu a Feiticeira original, sempre teve interesse em fazer um remake da atração, sem mudar muito o conceito da trama, que é narrar com bom humor as aventuras de uma família americana. Esse tipo de enredo é tradicional da ABC, casa de The Middle (2009-2018) e Modern Family.
Em 2014, a ABC queria lançar uma sequência de Feiticeira, feita pelo estúdio da Sony, mas o projeto não deu certo. Anteriormente, NBC e CBS tentaram fazer séries baseadas na atração cult, mas não rolou.
Contratado da Netflix
Barris vendeu sua Feiticeira para a ABC dias antes do seu contrato com os estúdios da rede terminar, no último dia 15. Logo no dia seguinte, a Netflix anunciou que fechou com o showrunner um contrato de três anos, com possibilidade de renovar para mais dois, por US$ 100 milhões (R$ 407 milhões).
Ele se junta a outros nomes de peso que agora estão na gigante do streaming, como Shonda Rhimes e Ryan Murphy. Ainda não foram divulgados os projetos que ele irá executar na Netflix.
https://noticiasdatv.uol.com.br/not...vai-voltar-a-tv-com-protagonista-negraa-21999
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Sou fã da série clássica. Vamos ver se essa nova versão mantém a mesma pegada no humor.