Mesmo subjetivo, a questão pode ainda ser analisada.
Os noldor foram, em tese, perdoados ao fim da Guerra da Ira; de fato, no entanto Galadriel deseja continuar em Endor pelo simples motivo de ostentar sua liberdade.
Esta questão não pode ser deixada de fora, os Valar "atropelam" o livre arbítrio quando levam os elfos para Valinor, e reconhecem isso na Terceira Era (vide Contos Inacabados, na questão dos Istari) não intervindo de forma direta na questão de Sauron.
Galadriel, além de seu orgulho, ainda era uma vítima em potencial desse rompimento com o livre arbítiro, o "teste de Frodo" com o Um Anel não é a questão da partida dela ao fim da Terceira Era. Seria essa interpretação um erro de causa e finalidade.
O tempo dos elfos em Endor já se havia acabado, e devido a isso ela pôde "passar no teste" do Um Anel, e consequentemente, com a queda de Sauron, sentiu-se livre para retornar a Aman.
A questão dos elfos em Valinor é complexa, no exílio eles sentem falta da Luz de Aman, no entanto, esse vislumbre de um mundo imaculado foi manchado (antes mesmo da chegada de Ungoliant) pela ruptura com o livre arbítrio, sentida desde início por alguns, como Fëanor.
Galadriel ainda sentia essa questão muito próxima, a ausência de liberdade, somada a "culpa", pelos atos funestos ocorridos na partida dos Noldor de Valinor.
Esses seriam os reais motivos que a impediriam de deixar Endor ainda na Terceira Era, e não (visto como finaliade) a questão do "teste" imposto a ela pela chegada do Portador do Anel.