Gandalf (and the Wizards)

[Clara]

Apenas para deixar registrada a existência de uma banda psicodélica do final dos anos 60 que se chamava Thunderbirds, depois Rahgoos e por fim, antes da gravação do primeiro (e único) disco, a gravadora pediu que mudassem o nome da banda.
Durante o período em todos pensavam em um novo nome, o baterista, Dave Bauer, lia "O Hobbit" e sugeriu Gandalf and the Wizards, os membros do grupo aceitaram e posteriormente o nome foi reduzido para Gandalf.

Até onde sei, as referências tolkenianas param por aí, mesmo porque a banda teve vida curtíssima, mas pra quem gosta de som psicodélico o único disco gravado por eles é bem bacana e interessante, a começar pela faixa Golden Earrings regravação de uma canção melosa gravada por Peggy Lee em 1947.

Spoiler: Faixas

1. Golden Earrings 0:00
2. Hang On To A Dream 2:48
3. Never Too Far 7:06
4. Scarlet Ribbons 9:01
5. You Upset The Grace Of Living 12:09
6. Can You Travel In The Dark Alone 14:42
7. Nature Boy 17:49
8. Tiffany Rings 20:58
9. Me About You 22:50
10. I Watch The Moon 27:49

Aqui, resenha do disco, do blog Mad Dog:

Gandalf foi uma banda surgida em Nova York na decada de 60. Foi considerada uma das bandas mais originais da primeira onda de música psicodélica americana. Seu primeiro e unico álbum, Gandalf, gravado pela Capitol, em 1968, tornou-se tão raro entre os colecionadores que o pessoal da Sundazed Records fez um resgate em algumas demos inéditas e outras raridades e o lançaram como Gandalf 2. Com um som exótico, o Gandalf têm sido um dos grandes tesouros perdidos da primeira era psicodélica. Apresentando os vocais sussurrados e guitarra lisérgica de Pedro Sando, único álbum da banda, uma delícia do início ao fim, tem gerado uma demanda por mais fervorosas do mesmo. Gandalf 2, é uma viagem de volta ao jardim da banda de delícias terrenas. O álbum Gandalf primeira é uma obra-prima da ninhada psicodelia – surpreendentemente suave em comparação com a maioria de seus contemporâneos, mas com uma profundidade que é realmente surpreendente – e essas outras gravações seguem em um espírito muito semelhante, mas oferecem um espectro muito mais amplo no som! Algumas faixas são um pouco folclóricas, alguns mais de balanço, outras um pouco doce – mas a música é em si muito unida, graças aos vocais sussurrados e guitarras hipnóticas de líder Peter Sando.

E uma entrevista (em inglês) com o vocalista da banda, Peter Sando: