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Algumas passagens, em que pese o estilo demasiado livresco, possuem uma bela cadência, gostosa de se ler:
"A égua alazã que puxa o coche"
"capim crespo"
---
No início do capítulo 4: "O curador oferece dinheiro caso você admire a obra de arte sem derramar uma única lágrima" foi uma bela tacada. O miraculoso da situação (a aposta implícita do curador) acaba neutralizando algo que seria apenas melodramático e piegas (se emocionar diante da obra-prima).
No início do 7 somos informados da velhacaria do mercador em sempre inventar uma explicação diferente quando perguntado sobre a origem de sua tatuagem. Isto já é um bom índice para futuros desenvolvimentos de trama, um ponto de fuga rico em possibilidades, melhor dizendo.
No fim do quarto parágrafo deste mesmo capítulo há, julgo eu, uma antecipação desnecessária e daninha para a história.
No cap. 10 "...a simplicidade de um espelho" é não só uma contraposição feliz (como quem diz: o único a rivalizar com a beleza de uma mulher é a própria imagem desta mulher. Simone Weil dizia que uma mulher bela em frente ao espelho pode se convencer facilmente que "eu sou isso", enquanto uma mulher feia dirá "eu não sou isso", isto é, a beleza é absorvente, enquanto a feiúra é libertadora) como também uma observação sagaz: em si mesmo, o espelho é simples, mas basta que haja alguém para confrontá-lo e surge a ruptura, a dualidade, a deformação da realidade (Bernardo Soares dizia que "o criador do espelho envenenou a alma humana").
Já está muito tarde. Quem sabe eu leia os capítulos restantes num outro dia.
 
Algumas passagens, em que pese o estilo demasiado livresco, possuem uma bela cadência, gostosa de se ler:
"A égua alazã que puxa o coche"
"capim crespo"
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No início do capítulo 4: "O curador oferece dinheiro caso você admire a obra de arte sem derramar uma única lágrima" foi uma bela tacada. O miraculoso da situação (a aposta implícita do curador) acaba neutralizando algo que seria apenas melodramático e piegas (se emocionar diante da obra-prima).
No início do 7 somos informados da velhacaria do mercador em sempre inventar uma explicação diferente quando perguntado sobre a origem de sua tatuagem. Isto já é um bom índice para futuros desenvolvimentos de trama, um ponto de fuga rico em possibilidades, melhor dizendo.
No fim do quarto parágrafo deste mesmo capítulo há, julgo eu, uma antecipação desnecessária e daninha para a história.
No cap. 10 "...a simplicidade de um espelho" é não só uma contraposição feliz (como quem diz: o único a rivalizar com a beleza de uma mulher é a própria imagem desta mulher. Simone Weil dizia que uma mulher bela em frente ao espelho pode se convencer facilmente que "eu sou isso", enquanto uma mulher feia dirá "eu não sou isso", isto é, a beleza é absorvente, enquanto a feiúra é libertadora) como também uma observação sagaz: em si mesmo, o espelho é simples, mas basta que haja alguém para confrontá-lo e surge a ruptura, a dualidade, a deformação da realidade (Bernardo Soares dizia que "o criador do espelho envenenou a alma humana").
Já está muito tarde. Quem sabe eu leia os capítulos restantes num outro dia.
Muito obrigado pelos comentários. Foram muito animadores!
Me inspiram a continuar nesse caminho.

Sobre a tatuagem do mercador, de fato possui importantes funções futuras, no capítulo 4, para ser mais preciso.

Vossa pessoa encontrou sentidos implícitos até para mim na comparação da beleza do espelho. Adorei!!

Edit: Publiquei a obra no Wattpad, como solicitado por alguns.
Se alguém achar melhor a leitura nessa plataforma, o link é esse:

 
O autor modificou o post original, tornando o tópico inútil. Acho que a moderação poderia deletá-lo, do jeito que está...
 
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