Elring
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A Assembleia Metropolitana de Tóquio divulgou a primeira lista de mangás a serem regulamentados com base na Lei 156, que vigora a partir do dia 1º de julho. As obras foram apresentadas durante uma reunião com os setores de publicação e ética japoneses.
A seguir, os seis títulos que compõem a lista: Oku-sama wa Shōgakusei e Aki Sora, da Akita Shoten, Hanamizawa Q-taro Jisenshū Hana-Hiyori, da Mediax, Midori no Kisetsu, da Moerl Publishing, Koibito 8-gō, da Shonen Gahousha, e Lovers & Sharing (Kareshi Sharing), da Shobunkan.
Os principais motivos que levaram este conjunto de mangás a ser regulamentado são estupro, relações sexuais envolvendo crianças, relações sexuais na escola e incesto. Na televisão, Naoki Inose, Vice-Governador de Tóquio, exemplificou Oku-sama wa Shōgakusei como mangá que deveria ser restrito. Já Aki Sora terá seus volumes 1 e 3 extintos, segundo informou o próprio criador da série, Masahiro Itosugi.
Aprovada no final do ano passado, a revisão da emenda relacionada tem por objetivo remover conteúdos “nocivos” de mangás, animes e jogos e, se necessário, banir tais produtos. Materiais eróticos já são restritos a pessoas maiores de 18 anos, e, com a lei, quaisquer imagens consideradas “excessivamente perturbadoras da ordem social” pelo governo também passarão por restrições.
Fonte: ANMTV
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Discussões à parte sobre preferências ou não em relação aos mangás ecchi, hentai, oppal e outros, esta lei demonstra um revés total para a indústria de animes e editoras pequenas, médias e grandes de mangás. Não consigo compreender como pode uma série de personagens, desenhados em preto-e-branco, pode causar mais perturbação a uma pessoa do que cenas de guerras nos telejornais do meio-dia. E a frase "excessivamente perturbadoras da ordem social" só pode demonstrar que certos dirigentes e pessoas mal resolvidas sexualmente e movidas a tabus conseguem imaginar perigos para a sociedade como um todo.