Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio. Nesta tentativa de diálogo a conversa toma um rumo hostil, pois participava também da reunião Joey Zasa (Joe Mantegna), que agora mantém o domínio de uma área outrora mantida por Don Vito Corleone, o pai de Michael. Vinnie é chefiado por Zasa, mas fala que não quer continuar, principalmente pela traição de Zasa de não reconhecer o poder de Michael. Vinnie é quase morto pelos capangas de Zasa e uma guerra pelo poder tem início. Um arcebispo da Igreja solicita a Michael US$ 600 milhões, pois resolveria o déficit da Igreja, oferecendo em troca que Michael ganhe o controle majoritário da Immobiliare, antiga e respeitável empresa européia de propriedade da Igreja. Michael concorda, mas isto deixa vários membros do clero contrariados, que não o aceitam por sua vida duvidosa.
Direção: Francis Ford Coppola
Elenco: Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia
IMDb
Curiosidades:
- A atriz que inicialmente iria interpretar "Mary Corleone" era Winona Ryder, que recusou o papel para poder trabalhar em Edward Scissorhands.
- Robert Duvall pediu cinco milhões de dólares para voltar a fazer o papel de Tom Hagen neste filme; como o estúdio não aceitou pagar a quantia, seu papel foi alterado e George Hamilton fez o novo advogado "B.J. Harrison".
- Os atores que competiram pelo papel de "Vincent Mancini", de acordo com Francis Ford Coppola, foram Alec Baldwin, Matt Dillon, Vincent Spano, Val Kilmer, Charlie Sheen, Billy Zane e Nicolas Cage (sobrinho do próprio Coppola); mas o papel ficou com Andy Garcia.
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Me disseram que esse filme era muito ruim, em comparação com os antecessores, mas não achei. Tem menos 'assunto da máfia' que os outros, mas ainda assim eu gostei. E tem muitas inspirações em fatos reais, assim como os antecessores, como tudo que se relaciona com a Igreja Católica ("morte" do papa João Paulo I, o banco do vaticano, o aparente suicídio do responsável pelo Banco do vaticano etc) entre outras coisas.
Recomendo quando gostarem de um filme ir no IMDb ler as "trivias" do filme. Tanta gente tava na frente da fila pra fazer a Mary, mas ou a agenda não permitia ou qualquer outro motivo impedia que no fim caiu na Sofia. Interessante que a Talia Shire (Connie) é tia de verdade da Sofia. Outra coisa interessante (pra mim) é na cena em que a Kay recém chegou na Sicília e a Mary vai tirar uma foto dos pais e ela pede pro pai sorrir. O pai dela de verdade (Francis) estava por trás da câmera.
Lá diz que o Coppola pensou em fazer um quarto filme. Seria no estilo do segundo filme, com flashbacks da infância do Vincent e mostraria a morte do Michael. Ele morre em 97 (isso é spoiler?).