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O Poderoso Chefão III (The Godfather: Part III, EUA, 1990)

Sua nota para o filme:


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    6

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio. Nesta tentativa de diálogo a conversa toma um rumo hostil, pois participava também da reunião Joey Zasa (Joe Mantegna), que agora mantém o domínio de uma área outrora mantida por Don Vito Corleone, o pai de Michael. Vinnie é chefiado por Zasa, mas fala que não quer continuar, principalmente pela traição de Zasa de não reconhecer o poder de Michael. Vinnie é quase morto pelos capangas de Zasa e uma guerra pelo poder tem início. Um arcebispo da Igreja solicita a Michael US$ 600 milhões, pois resolveria o déficit da Igreja, oferecendo em troca que Michael ganhe o controle majoritário da Immobiliare, antiga e respeitável empresa européia de propriedade da Igreja. Michael concorda, mas isto deixa vários membros do clero contrariados, que não o aceitam por sua vida duvidosa.

Direção: Francis Ford Coppola

Elenco: Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia


IMDb

Curiosidades:

- A atriz que inicialmente iria interpretar "Mary Corleone" era Winona Ryder, que recusou o papel para poder trabalhar em Edward Scissorhands.

- Robert Duvall pediu cinco milhões de dólares para voltar a fazer o papel de Tom Hagen neste filme; como o estúdio não aceitou pagar a quantia, seu papel foi alterado e George Hamilton fez o novo advogado "B.J. Harrison".

- Os atores que competiram pelo papel de "Vincent Mancini", de acordo com Francis Ford Coppola, foram Alec Baldwin, Matt Dillon, Vincent Spano, Val Kilmer, Charlie Sheen, Billy Zane e Nicolas Cage (sobrinho do próprio Coppola); mas o papel ficou com Andy Garcia.

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Me disseram que esse filme era muito ruim, em comparação com os antecessores, mas não achei. Tem menos 'assunto da máfia' que os outros, mas ainda assim eu gostei. E tem muitas inspirações em fatos reais, assim como os antecessores, como tudo que se relaciona com a Igreja Católica ("morte" do papa João Paulo I, o banco do vaticano, o aparente suicídio do responsável pelo Banco do vaticano etc) entre outras coisas.

Recomendo quando gostarem de um filme ir no IMDb ler as "trivias" do filme. Tanta gente tava na frente da fila pra fazer a Mary, mas ou a agenda não permitia ou qualquer outro motivo impedia que no fim caiu na Sofia. Interessante que a Talia Shire (Connie) é tia de verdade da Sofia. Outra coisa interessante (pra mim) é na cena em que a Kay recém chegou na Sicília e a Mary vai tirar uma foto dos pais e ela pede pro pai sorrir. O pai dela de verdade (Francis) estava por trás da câmera.

Lá diz que o Coppola pensou em fazer um quarto filme. Seria no estilo do segundo filme, com flashbacks da infância do Vincent e mostraria a morte do Michael. Ele morre em 97 (isso é spoiler?).
 
Me disseram que esse filme era muito ruim, em comparação com os antecessores, mas não achei.

eu acho que é bem injustiçado. pessoal pega muito no pé da interpretação da sofia que convenhamos, é ruim pacas mesmo:

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e tem a falta do tom hagen, né que na minha opinião é um dos melhores personagens da trilogia. mas se perguntarem, o terceiro tem diálogos muito mais fortes até do que o primeiro, tipo a conversa entre michael e connie:

Connie: Michael.

Michael Corleone: Yes.

Connie: Now they'll fear you.

Michael Corleone: Maybe they should fear you.

a relação dele com os irmãos sempre foi interessante. tem também aquela no funeral, que vale principalmente pela fase em que o michael está passando, onde finalmente passa a se questionar sobre suas ações:

Michael Corleone: Goodbye my old friend. You could have lived a little longer, I could be closer to my dream. You were so loved, Don Tommasino. Why was I so feared, and you so loved? What was it? I was no less honorable. I wanted to do good. What betrayed me? My mind? My heart? Why do I condemn myself so? I swear, on the lives of my children: Give me a chance to redeem myself, and I will sin, no more.

e tem toda a relação dele com a kay (tem uma cena que eu cheguei a chorar, de tão linda. "No, I don't hate you, Michael. I dread you."). pensando bem agora, a kay tem uma função parecida com a da skyler de breaking bad - com a diferença que a kay tem o compasso moral um tico mais regulado, digamos assim.

isso sem contar o retorno de algumas ideias dos outros filmes, tipo "Never hate your enemies. It affects your judgment.", que eu adoro.
 
h996CDD02

hahaha Sacanagem. Eu li lá nas trivias que o pessoal na época pegou pesado com ela, mas o papel dela não era lá essas coisas também. A cena que mais exigiu foi essa do spoiler. E ela tava um pitéu no filme.

Uma fala que eu já conhecia (só não sabia de que filme era) e conheci através de My Wife and Kids hehe: "Just when I thought I was out... they pull me back in." Além de outras falas muito boas: "It's dangerous to be an honest man.", "Finance is a gun. Politics is knowing when to pull the trigger."

Além de uma fala engraçada:

Michael Corleone: [after learning of Zasa's assassination] Don't ever give an order like that again. Not while I'm alive.

Vincent Mancini: Uncle Mike, it had to be done. You were too sick to make a decision. I got the go ahead from Neri and Connie.

Michael Corleone: Connie.

(...)

Pelo menos, engraçada pra como eu entendi. Quem ela é na organização pra dar permissão?

Faz muita diferença assistir dublado ou no original. Imagina toda essa gama de sotaques dublados! E eu sou chato com pronúncia, sotaques etc. Por exemplo (talvez eu esteja errado nisso, mas) o sobrenome Mancini deveria ser pronunciado mantchini em italiano, e na pronúncia siciliana manchini, mas o personagem homônimo de apresenta como mansini. Mas tudo bem. Só sou perfeccionista nisso e talvez até esteja errado nesse ponto.
 
O filme não é ruim. É muito bom. Claro que muito pelo Al Pacino e pelo Andy Garcia, mas a coisa mais linda do filme pra mim foi a Mary Corleone (Sofia Coppola). Essa personagem é que deixou o filme interessante para mim do início ao fim, apesar de no restante ser um filme bem abaixo dos dois primeiros.

Só achei uma pena não terem chegado a um acordo com o Robert Duvall. Acho que o Tom Hagen era um personagem essencial para o desfecho da trilogia. E acho, inclusive, que ele poderia ter ainda mais espaço na história do que teve no 1º e no 2º.
 
Esse é um que como parte 3 foi bom, pois geralmente sempre se espera muito de um grande filme que faz muito sucesso nos dois primeiros episódios.
 

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