Dwain
Banned
Uma banda como Rhapsody esta longe de surgir .A melhor melodic epic intrumental , na minha opnião.
Ha a possibilidade do rhapsody tocar no Brasil esse ano , na turnê de seu novo cd ,syphony II.
Para aqueles que ainda não conhecem a banda , postei aqui toda sua história:
''O nome é Luca Turilli. A idade: 16. Foi quando começou a tocar guitarra, e logo desenvolveu uma imediata fascinação por solos rápidos e neoclássicos, e treinou adaptando o trabalho de compositores clássicos na guitarra. Mas mais do que destruir nas cordas, Luca compunha músicas e tinha escrito várias peças barrocas e medievais, que gostava de incluir como introduções ou passagens em suas canções épicas/speed. Seu desejo irrevogável, desde o começo, é escrever uma ópera para guitarra & orquestra.
Chamam-no Alex Staropoli. Criativo e versátil tecladista, Alex ama alternar sons atmosféricos com interlúdios e fugas clássicas. Adora orquestrações e polifonias e sonha em tocar um autêntico órgão de tubos.
Luca e Alex se conheciam desde jovens, e se haviam semelhanças entre estes dois, elas ficaram ainda maiores quando se juntaram em 1993 para formar uma banda chamada Thundercross. A eles juntou-se o baterista Daniele Carbonera, vindo da banda italiana Street Shadows. E assim batalharam durante muito tempo por – como se diz – "um lugar ao sol". Ao longo dos anos, alternaram-se vários baixistas e vocalistas, parecendo quase impossível de se achar a pessoa certa para ocupar os lugares citados. Entretanto, os diversos problemas enfrentados pelo trio não os impediu de continuar batalhando pesado em escrita, gravação, ensaios, shows ao vivo e promoção da banda. Desde o começo via-se que o mundo estava lidando com músicos de alta competência e profissionalidade.
Em 1994, gravaram a demo "Land of Immortals", composta de 4 músicas, com o vocalista Christiano Adacher.
Mas foi apenas em 1995, numa pequenina cidade italiana, que Luca, Alex e Daniele deram o passo decisivo à frente, embora, na época, não aparentasse. Resolveram mudar o nome de Thundercross para Rhapsody.
No interlúdio: aos 17 anos, ele começou a cantar, e nos anos seguintes aprendeu a modular sua voz em modos diferentes. Alternava o clássico estilo heavy (especialmente com vozes semitonadas) com uma voz mais profunda, atmosférica. Ao estudar canto lírico, alcançou seus excelentes níveis de interpretação. O nome é Fábio Lione, e sua banda era a Labyrinth. Nessa época, uma curiosidade: Fabio usava o pseudônimo Joe Terry quando se apresentava em palco. De qualquer modo, em 91, Fabio já deixava a Labyrinth para formar a banda Athena, na qual permanece até hoje.
A primeira demo da Athena veio em 92, quando na banda havia duas guitarras, sem teclados. Em 95, o primeiro álbum intitulado "Inside The Moon" foi lançado, mas Fabio não participou, pois na época das gravações pegou labirintite.
Ao mesmo tempo (em 95), o Rhapsody continuava seu caminho, trabalhando duro. Nessa época, a line-up era composta por Luca Turilli (g), Alex Staropoli (keyb), Daniele Carbonera (d), Christiano Adacher (v) e Andrea Furlan (b).
No mesmo ano, a demo "Land of Immortals" de 94 chega aos ouvidos do empresário alemão Limb Schnoor da Limb Music Products & Publishing, que faz uma proposta para a banda. É claro que os caras aceitaram a oferta e fizeram uma parceria com a LMP.
Isso fez com que a banda imediatamente percebesse que precisavam de mais promoção para o trabalho do grupo e entraram no estúdio Bargas Livars em Triste, na Itália em janeiro de 95, onde gravaram e mixaram sua primeira demo sob o nome Rhapsody, intitulada "The Eternal Glory" com sete (7) músicas. Na verdade, a demo era composta das 4 músicas da "Land of Immortals" mais 3 novas composições. As músicas:
1. Invernal Fury (4:38) – A canção falava da majestosa e mística beleza do inverno, quando a neve cai e o vento frio sopra pela floresta, sussurrando sabedoria.
2. Warrior of Ice (4:10) – A besta surgira nas terras da mágica Algalord. Apenas ideais positivos de amor e luz poderiam confrontar a força maligna do mal trazida à terra. A coragem deve prevalecer – que a luta comece...
3. Tears at Nightfall (1:14) – Quando a noite cai, mais um dia se passou. À a luz do luar, ambos sentimentos de melancolia e esperança por um mundo melhor se fundem.
4. Alive and Proud (6:02) – A canção continua a saga de "Warrior of Ice", enquanto a batalha das malignas hordas do inferno contra a alma forte do Bem continua.
5. Land of Immortals (5:45) – Para alcançar a sagrada "Terra dos Imortais", devemos resistir aos soldados do mal numa cruzada sagrada, servindo as forças da luz até o fim.
6. Holy Wind (3:41) – A canção é dedicada ao vento. Seu toque gentil e suas palavras macias enchem a alma com alegria e tem o poder de nos guiar à trilha do orgulho e bondade.
7. Eternal Glory (9:35) – Chamando de volta as Eras das Trevas, esta música remonta o tema da "batalha sagrada", mas tem seu clímax com o objetivo definitivo de chegar até a terra da luz eterna. Para satisfazer essa ambição, devemos seguir o caminho com o Anjo da Vingança para trazer justiça onde o mau impera...
"Eternal Glory" tinha todas suas melodias creditadas a Luca e Alex Staropoli; e as letras 100% creditadas a Luca Turilli. A mixagem foi assinada por Cristiane Stern e pela própria banda, uma vez mais. Em março de 95 já haviam acabado todo o trabalho, inclusive a capa (cujo conceito gráfico e idéias foram de Luca e Alex), que mostrava um bonito cenário de um sol por detrás das nuvens num entardecer outonal. A demo foi lançada no mesmo mês de Março de 95.
Entretanto, uma praga começava a parecer presente na banda. Assim como bandas como o Iron Maiden sempre foram assombradas por constantes mudanças na formação, o Rhapsody começava a, aparentemente, provar da mesma sina. Pouco depois de lançarem "The Eternal Glory", Christiano e Andrea Furlan deixaram a banda.
Felizmente, os integrantes não desistiram e encararam isso como um desafio. E, como às vezes o mau vem pra bem, certamente por obra divina, conheceram o extraordinariamente talentoso Fabio Lione que se destacara por cantar em duas das melhores bandas de metal na Itália: Labyrinth e Athena. Com a visão à frente, os músicos viram em Fabio a possibilidade de se tornarem realmente uma potência no cenário metálico mundial.
Com Fabio no grupo, a banda já estava pronta para mandar bala, e com a ajuda de Limb Schnoor como empresário, viajaram para os Gate-Studios em Wolfsburg na Alemanha (!) em outubro de 96 para gravarem seu novo petardo.
O período de gravação se estendeu até Junho de 97, quando partiram para a mesa de mixagem, que foi ocupada por Sascha Paeth (guitarrista do Heaven’s Gate). Aqui é o ponto para deixar claro a familiaridade e bom relacionamento entre bandas: o Gate-Studios, em Wolfsburg, na Alemanha, foi o mesmo estúdio que o Heaven’s Gate usou para gravar o álbum "Planet E.", cujo processo de gravação perdurou de março até Julho de 96. Três (3) meses antes do Rhapsody chegar pra fazer a sua parte. O "Planet Earth" foi mixado pelo próprio Sascha Paeth, que já produziu até o "Angels Cry", do grupo brasileiro Angra; e pelo Miro. No processo de mixagem das gravações do Rhapsody, sentaram-se à mesa de mixagem, novamente Sascha Paeth e Miro. Vale lembrar que os teclados no "Planet E." foram feitos tanto por Sascha, como pelo próprio Miro.
E "Legendary Tales" foi o nome escolhido para representar um dos maiores discos de metal melódico de todos os tempos. Chega a ser necessário começar um novo parágrafo para se falar desse maravilhoso debute.
Com R. Limb Schnoor como Produtor Executivo; Sascha e Miro como técnicos de som e ‘mixadores’, o álbum foi um sucesso estrondoso nos quatro cantos do mundo.
Submergindo ainda mais nas curiosidades do disco:
A música do Rhapsody nasceu essencialmente da união de dois elementos: a paixão por música clássica, medieval, renascentista, gótica, folk; e a paixão pelas "Eras das Trevas", as lendas antigas e o mundo de fantasia.
Bach, Vivaldi, Paganini, Mozart e muitos outros de mesmo nível influenciaram fortemente os dois compositores Luca e Alex em seus "crescimentos musicais" e isso é claramente audível em muitas músicas do "Legendary Tales", enriquecido por muitos interlúdios barrocos e clássicos originais, que, como foi dito no começo, são uma marca registrada de Staropoli.
Todas essas composições no CD são tocadas por instrumentistas de verdade, o que era uma meta importante para a banda.
As partes medievais e renascentistas são todas tocadas por flautistas de verdade (inclusive, são tocadas pelo irmão de Alex Staropoli, o Manuel Staropoli, um artista de orquestra da liga Européia), cravos de verdade, violoncelos de verdade e por aí vai... e tudo isso dá à música um incrível impacto emocional. Para se ter uma idéia da complexidade do disco, uma série de músicos profissionais foram convidados: como backing vocals no disco, apareceram Thomas Rettke (vocal do Heaven’s Gate), Robert Hunecke, Miro, Wolfgang Herbst, Ricky Rizzo, Fabio Lione (claro!), Luca Turilli, Alex Staropoli, Cinzia Rizzo e Tatiana Bloch. No violino solo, Anne Schnyder era quem dava conta do recado; e no restante da "equipe das cordas" estavam: Helia Davis (como violino base), Oliver Kopf (viola), Paul F. Böhnke (violoncelo), André Neygerfind (contrabaixo); além do quê, quem ocupou o baixo no disco foi o próprio Sascha Paeth e algumas partes foram gravadas por Robert Hunecke. Os violões/guitarras acústicas e os bandolins (!) também foram gravados por Sascha Paeth.
Bem... em função de alcançar um resultado de profundo impacto como esse, Luca e Alex naturalmente preferiram escalas menores em suas composições, mas isso em geral se aplica aos solos e linhas vocais, tornando-se freqüentemente dramáticas e evocativas.
Outro aspecto importante do Rhapsody é as seções de solo, usualmente longas, nas quais Luca e Alex podem elevar-se em seus instrumentos, produzindo interlúdios rápidos e neoclássicos: um verdadeiro desafio entre guitarra e teclado. Dito isto, eles ainda deixam bastante espaço para melodia, uma parte essencial nas composições da banda. Luca e Alex preferem harmônicas menores e escalas diminutas para as fugas e, como eles mesmos disseram, "uma voz nunca é o bastante", resultando em várias guitarras harmonizadas e sincronizadas assim como acontece ao fundo de uma orquestra sinfônica. Cravos, violinos, órgãos e coros podem ser ouvidos freqüentemente apoiando o teclado e licks de guitarra.
O amor de Luca pela música folk do Oeste Europeu também é audível. Ele adora compor melodias ao estilo Russo e Húngaro e em suas próximas composições, tentará expandir esse amor para a "música do mundo", inserindo melodias de várias culturas (todas originais, naturalmente), incluindo a da Itália.
Outro aspecto importante da música, é o feeling extremamente positivo com que a banda deseja se comunicar com seus ouvintes. Para obter tal resultado, o Rhapsody usa um tipo de música mais bombástica que por um lado nunca foi ouvida no metal melódico, com vários coros para sublinhar a mensagem que teria e poderia ser feita para atingir um tipo de nirvana; o orgulho em ser um homem como uma reflexão do positivismo do cosmos; o triunfo do amor no relacionamento; resistindo às forças do mal, pela salvação das terras encantadas, as terras de heróis reais, heróis de ontem, hoje e amanhã... os únicos por que valem a pena a Mãe Terra dar a eles o que dá. Mas os horizontes mágicos, os crepúsculos sagrados, as florestas encantadas, as montanhas sagradas e cachoeiras selvagens devem ser defendidas porque a ameaça está sempre presente e os ventos do caos podem começar a soprar a qualquer momento...
Este é o conceito mais importante a respeito das letras de Luca, que, em "Legendary Tales", criou um "mundo de fantasia real" que será o ponto de início para as músicas a serem incluídas em álbuns subseqüentes.
A escuridão ameaça as terras nas cercanias de Algalord. Apenas um "guerreiro de gelo" ("warrior of ice"), como contam as profecias, será capaz de chegar até a "espada Esmeralda" ("Emerald sword"), uma poderosa arma de força positiva. Ele será guiado em sua aventura pela "sabedoria dos reis" ("wisdom of the kings"), apoiado pelas árvores sagradas da floresta encantada, a "Floresta dos Unicórnios" ("Forest of Unicorns"). A hora chegou, as "chamas da vingança" ("flames of revenge") estão queimando a toda. Ele precisa levar seu bravo exército a uma épica cruzada. A aliança precisa ser feita... e o tempo está se esgotando..!
Temas similares formarão as bases para as letras do próximo álbum, intitulado "Symphony of Enchanted Lands", no qual o conto de Elgard, Algalord e Lancelot continuam...
É sobre tudo isso o que fala o fabuloso "Legendary Tales", cujas músicas foram escritas por Luca Turilli & Alex Staropoli. As letras e conceito de Algalord foram escritos por Luca Turilli. O conceito da capa foi do Rhapsody; e o desenho teve como responsável Eric Philippe, da Bélgica. O design de capa (adaptação do desenho ao encarte) foi feita pela Kohlbecher & Partner Digital Design, de Hamburgo. As roupas que os integrantes usaram na sessão de fotografias para o encarte e promoção do disco foram desenhadas por Fabio Feroce, e as fotos foram tiradas por Karsten Koch, em Hanôver.
O álbum, com dez (10) músicas, foi finalmente lançado em Outubro de 97. O sucesso alcançado foi tão estapafúrdio, que alguns reviews feitos por revistas de metal na Europa chegaram a virar de ponta cabeça. Carl Frederick, do zine on-line Battle Hymns (http://www.concentric.net/~Btlhymns/mainsite.htm) chegou a escrever um review dizendo que não acreditava no que tinha ouvido, e que teve que escutar o álbum mais de três vezes para conseguir escrever alguma coisa. Nota dada: 10. A Fox Metal Magazine, da Bélgica deu 9 pontos de 10. A BREAK OUT da Alemanha; a ROCK STYLE da França; a Powerplay do Reino Unido... todas deram nota máxima ao disco. A ROCK HARD número 127 da Alemanha deu 8,5 de 10 pontos. Frode Øien, da revista Scream número 38 da Noruega deu 6 pontos de 6. Giedrius Slivinskas, da Edge Of Time, da Lituânia, também deu nota máxima ao disco (5 pontos de 5). A HEAVY, ODER WAS!? da Alemanha deu 11 pontos de 12. Andreas Schöwe, da Metal Hammer # 11 da Alemanha deu 7 pontos de 7. E as notas máximas não param por aí. Fulvio Trinca Colonel, da Flash Magazine, na Itália chegou a ir mais longe, dando 130 pontos de 100!!!!!
Logo depois de tão egrégio sucesso, a banda já começava a compor novo material afim de entrar em estúdio o quanto antes. Enquanto a imprensa se descabelava com o "Legendary Tales", os músicos já se preparavam para outro álbum. Entretanto, infelizmente, os músicos ainda não tinham um baixista fixo, e Sascha Paeth não poderia tocar baixo nas gravações para sempre. Então, depois de vários testes, finalmente acharam o competentíssimo Alessandro Lotta, ex-Sinesthesia, que ocupa o lugar até agora.
De posse do membro que faltava, o Rhapsody adentra uma vez mais as portas do já consagrado Gate-Studios em Wolfsburg, Alemanha, em Maio de 98, levando cerca de um mês para gravar tudo. O novo disco foi novamente produzido por Sascha Paeth e Miro, e todas as músicas (melodias), linhas vocais, interlúdios clássicos foram compostos exclusivamente por Luca Turilli e Alex Staropolli, os dois cabeças da banda. As letras, uma vez mais, junto com o conceito da ‘Saga de Emerald Sword’ é de autoria de Mr. Turilli; e os arranjos orquestrados de Alex Staropoli.
Na verdade, é bom abrir um parêntese por aqui para falar um pouco sobre o papel de Luca e Alex dentro da banda em relação ao resto dos companheiros. Em entrevista à revista de rock brasileira Rock Brigade número 139, Luca foi bastante claro em relação ao que pensa ao afirmar hirsuto que ele "...e Alex somos os líderes absolutos do grupo, todas as músicas do Rhapody nascem e nascerão somente de nossas mãos. Nós criamos as linhas vocais, as partes de baixo, escrevemos as partituras, arranjamos as partes orquestradas, etc. Não queremos ter, de forma alguma, outras cabeças pensando na banda, pois nunca aceitaria incluir em nosso som partes musicais escritas por terceiros...". Pois é. Humilde ou não, está claro que a fórmula do Rhapsody deve-se principalmente às duas cabeças liderantes do grupo, Turilli e Staropoli.
Mas, voltando à parte discográfica da coisa, assim como no primeiro álbum, "Symphony of Enchanted Lands" foi gravado inteiramente com instrumentistas de verdade para continuar com a intensidade emocional e atmosférica do primeiro trabalho da banda, objetivo que atingiram muito bem. Entre os convidados especiais na participação do coro, estavam Thomas Rettke, Robert Hunecke, Miro, Ricky Rizzo, Cinzia Rizzo, Tatiana Bloch, Davide calabrese, Michele Mayer, Giuliano Tarlon, Cristiano Adacher (sim, o primeiro vocalista do Rhapsody!), Manuel Staropoli (o irmão de Alex Staropoli), Fabio Lione, Alex Staropoli, além de Luca Turilli. Para os vocais barrocos femininos na faixa título, foi recrutada Constanze Vaniyne. O narrador das partes faladas ficou por conta de Sir Jay Lansford; a bateria marchante teve como encarregado Erik Steenbock. Na equipe de cordas estão: Ulrike Wildemhof, Almut Schlicker, Stefanie Hölk, Friedrick Bauer, além de Matthias Brommann encarregado do violino solo. As violas ficaram à merce da equipe formada por Marie-Theres Strumpf, Cosima Bergk e Jan Larsen. O violoncelo por Hagen Kuhr, o contrabaixo ficou por conta de Andre Neygenfind; e a viola da gamba (!) por Class Harders. Violões, bandolins e balalaicas tocados por Sascha Paeth.
A concepção ideológica do disco é basicamente a continuação da Saga de Algalord, do guerreiro da luz lutando até o fim pela justiça e bondade. O encarte, como no primeiro disco, coloca o ouvinte na própria Algalord, com seus desenhos fantasiosos de terras distantes e vindouras à lá Tolkkien.
O conceito de capa foi – como de praxe – do Rhapsody, e a arte de capa foi obra de Eric Philippe, da Bélgica, uma vez mais. O Design foi feito (também novamente) pela Digital Design, de Hamburgo. As roupas foram de design de Fabio Feroce, e as fotos tiradas por Karsten Koch, em Hanôver, igualmente ao feito no primeiro petardo do grupo.
E assim vão. Com o sucesso estrondoso que atingiram com o primeiro trabalho, a imprensa enlouqueceu de vez com o segundo petardo. E se a Flash Magazine, da Itália, tinha dado nota 130 de 100 para a banda, no álbum posterior, ela foi além e a nota dada foi simplesmente... "um voto desumano"...!!!!
Bem, infelizmente parece que teremos que esperar um pouco para podermos ver o Rhapsody ao vivo, já que Luca afirma que os palcos, por enquanto, estão fora de cogitação, não tanto pela complexibilidade e dificuldade de se reproduzirem os trabalhos intrincados já feitos pela banda, mas pela forma física um tanto "despreparada" de Turilli...
De qualquer modo, enquanto o mundo vira de ponta-cabeça com o ‘epic symphonic metal’, como o próprio Luca definiu, o grupo incansável já se prepara para compor, gravar, mixar, produzir e lançar o novo álbum, por enquanto ainda sem qualquer novidade a respeito.
...E se você é um daqueles que ainda se atormenta com a dúvida cruel de não saber se prefere ouvir Bach ou Angra, escute Rhapsody... um metal épico sinfônico de qualidade irrefutável...!! E pode ter certeza: igual a esse você não vai achar nunca.''
Essa banda é unica
Ha a possibilidade do rhapsody tocar no Brasil esse ano , na turnê de seu novo cd ,syphony II.
Para aqueles que ainda não conhecem a banda , postei aqui toda sua história:
''O nome é Luca Turilli. A idade: 16. Foi quando começou a tocar guitarra, e logo desenvolveu uma imediata fascinação por solos rápidos e neoclássicos, e treinou adaptando o trabalho de compositores clássicos na guitarra. Mas mais do que destruir nas cordas, Luca compunha músicas e tinha escrito várias peças barrocas e medievais, que gostava de incluir como introduções ou passagens em suas canções épicas/speed. Seu desejo irrevogável, desde o começo, é escrever uma ópera para guitarra & orquestra.
Chamam-no Alex Staropoli. Criativo e versátil tecladista, Alex ama alternar sons atmosféricos com interlúdios e fugas clássicas. Adora orquestrações e polifonias e sonha em tocar um autêntico órgão de tubos.
Luca e Alex se conheciam desde jovens, e se haviam semelhanças entre estes dois, elas ficaram ainda maiores quando se juntaram em 1993 para formar uma banda chamada Thundercross. A eles juntou-se o baterista Daniele Carbonera, vindo da banda italiana Street Shadows. E assim batalharam durante muito tempo por – como se diz – "um lugar ao sol". Ao longo dos anos, alternaram-se vários baixistas e vocalistas, parecendo quase impossível de se achar a pessoa certa para ocupar os lugares citados. Entretanto, os diversos problemas enfrentados pelo trio não os impediu de continuar batalhando pesado em escrita, gravação, ensaios, shows ao vivo e promoção da banda. Desde o começo via-se que o mundo estava lidando com músicos de alta competência e profissionalidade.
Em 1994, gravaram a demo "Land of Immortals", composta de 4 músicas, com o vocalista Christiano Adacher.
Mas foi apenas em 1995, numa pequenina cidade italiana, que Luca, Alex e Daniele deram o passo decisivo à frente, embora, na época, não aparentasse. Resolveram mudar o nome de Thundercross para Rhapsody.
No interlúdio: aos 17 anos, ele começou a cantar, e nos anos seguintes aprendeu a modular sua voz em modos diferentes. Alternava o clássico estilo heavy (especialmente com vozes semitonadas) com uma voz mais profunda, atmosférica. Ao estudar canto lírico, alcançou seus excelentes níveis de interpretação. O nome é Fábio Lione, e sua banda era a Labyrinth. Nessa época, uma curiosidade: Fabio usava o pseudônimo Joe Terry quando se apresentava em palco. De qualquer modo, em 91, Fabio já deixava a Labyrinth para formar a banda Athena, na qual permanece até hoje.
A primeira demo da Athena veio em 92, quando na banda havia duas guitarras, sem teclados. Em 95, o primeiro álbum intitulado "Inside The Moon" foi lançado, mas Fabio não participou, pois na época das gravações pegou labirintite.
Ao mesmo tempo (em 95), o Rhapsody continuava seu caminho, trabalhando duro. Nessa época, a line-up era composta por Luca Turilli (g), Alex Staropoli (keyb), Daniele Carbonera (d), Christiano Adacher (v) e Andrea Furlan (b).
No mesmo ano, a demo "Land of Immortals" de 94 chega aos ouvidos do empresário alemão Limb Schnoor da Limb Music Products & Publishing, que faz uma proposta para a banda. É claro que os caras aceitaram a oferta e fizeram uma parceria com a LMP.
Isso fez com que a banda imediatamente percebesse que precisavam de mais promoção para o trabalho do grupo e entraram no estúdio Bargas Livars em Triste, na Itália em janeiro de 95, onde gravaram e mixaram sua primeira demo sob o nome Rhapsody, intitulada "The Eternal Glory" com sete (7) músicas. Na verdade, a demo era composta das 4 músicas da "Land of Immortals" mais 3 novas composições. As músicas:
1. Invernal Fury (4:38) – A canção falava da majestosa e mística beleza do inverno, quando a neve cai e o vento frio sopra pela floresta, sussurrando sabedoria.
2. Warrior of Ice (4:10) – A besta surgira nas terras da mágica Algalord. Apenas ideais positivos de amor e luz poderiam confrontar a força maligna do mal trazida à terra. A coragem deve prevalecer – que a luta comece...
3. Tears at Nightfall (1:14) – Quando a noite cai, mais um dia se passou. À a luz do luar, ambos sentimentos de melancolia e esperança por um mundo melhor se fundem.
4. Alive and Proud (6:02) – A canção continua a saga de "Warrior of Ice", enquanto a batalha das malignas hordas do inferno contra a alma forte do Bem continua.
5. Land of Immortals (5:45) – Para alcançar a sagrada "Terra dos Imortais", devemos resistir aos soldados do mal numa cruzada sagrada, servindo as forças da luz até o fim.
6. Holy Wind (3:41) – A canção é dedicada ao vento. Seu toque gentil e suas palavras macias enchem a alma com alegria e tem o poder de nos guiar à trilha do orgulho e bondade.
7. Eternal Glory (9:35) – Chamando de volta as Eras das Trevas, esta música remonta o tema da "batalha sagrada", mas tem seu clímax com o objetivo definitivo de chegar até a terra da luz eterna. Para satisfazer essa ambição, devemos seguir o caminho com o Anjo da Vingança para trazer justiça onde o mau impera...
"Eternal Glory" tinha todas suas melodias creditadas a Luca e Alex Staropoli; e as letras 100% creditadas a Luca Turilli. A mixagem foi assinada por Cristiane Stern e pela própria banda, uma vez mais. Em março de 95 já haviam acabado todo o trabalho, inclusive a capa (cujo conceito gráfico e idéias foram de Luca e Alex), que mostrava um bonito cenário de um sol por detrás das nuvens num entardecer outonal. A demo foi lançada no mesmo mês de Março de 95.
Entretanto, uma praga começava a parecer presente na banda. Assim como bandas como o Iron Maiden sempre foram assombradas por constantes mudanças na formação, o Rhapsody começava a, aparentemente, provar da mesma sina. Pouco depois de lançarem "The Eternal Glory", Christiano e Andrea Furlan deixaram a banda.
Felizmente, os integrantes não desistiram e encararam isso como um desafio. E, como às vezes o mau vem pra bem, certamente por obra divina, conheceram o extraordinariamente talentoso Fabio Lione que se destacara por cantar em duas das melhores bandas de metal na Itália: Labyrinth e Athena. Com a visão à frente, os músicos viram em Fabio a possibilidade de se tornarem realmente uma potência no cenário metálico mundial.
Com Fabio no grupo, a banda já estava pronta para mandar bala, e com a ajuda de Limb Schnoor como empresário, viajaram para os Gate-Studios em Wolfsburg na Alemanha (!) em outubro de 96 para gravarem seu novo petardo.
O período de gravação se estendeu até Junho de 97, quando partiram para a mesa de mixagem, que foi ocupada por Sascha Paeth (guitarrista do Heaven’s Gate). Aqui é o ponto para deixar claro a familiaridade e bom relacionamento entre bandas: o Gate-Studios, em Wolfsburg, na Alemanha, foi o mesmo estúdio que o Heaven’s Gate usou para gravar o álbum "Planet E.", cujo processo de gravação perdurou de março até Julho de 96. Três (3) meses antes do Rhapsody chegar pra fazer a sua parte. O "Planet Earth" foi mixado pelo próprio Sascha Paeth, que já produziu até o "Angels Cry", do grupo brasileiro Angra; e pelo Miro. No processo de mixagem das gravações do Rhapsody, sentaram-se à mesa de mixagem, novamente Sascha Paeth e Miro. Vale lembrar que os teclados no "Planet E." foram feitos tanto por Sascha, como pelo próprio Miro.
E "Legendary Tales" foi o nome escolhido para representar um dos maiores discos de metal melódico de todos os tempos. Chega a ser necessário começar um novo parágrafo para se falar desse maravilhoso debute.
Com R. Limb Schnoor como Produtor Executivo; Sascha e Miro como técnicos de som e ‘mixadores’, o álbum foi um sucesso estrondoso nos quatro cantos do mundo.
Submergindo ainda mais nas curiosidades do disco:
A música do Rhapsody nasceu essencialmente da união de dois elementos: a paixão por música clássica, medieval, renascentista, gótica, folk; e a paixão pelas "Eras das Trevas", as lendas antigas e o mundo de fantasia.
Bach, Vivaldi, Paganini, Mozart e muitos outros de mesmo nível influenciaram fortemente os dois compositores Luca e Alex em seus "crescimentos musicais" e isso é claramente audível em muitas músicas do "Legendary Tales", enriquecido por muitos interlúdios barrocos e clássicos originais, que, como foi dito no começo, são uma marca registrada de Staropoli.
Todas essas composições no CD são tocadas por instrumentistas de verdade, o que era uma meta importante para a banda.
As partes medievais e renascentistas são todas tocadas por flautistas de verdade (inclusive, são tocadas pelo irmão de Alex Staropoli, o Manuel Staropoli, um artista de orquestra da liga Européia), cravos de verdade, violoncelos de verdade e por aí vai... e tudo isso dá à música um incrível impacto emocional. Para se ter uma idéia da complexidade do disco, uma série de músicos profissionais foram convidados: como backing vocals no disco, apareceram Thomas Rettke (vocal do Heaven’s Gate), Robert Hunecke, Miro, Wolfgang Herbst, Ricky Rizzo, Fabio Lione (claro!), Luca Turilli, Alex Staropoli, Cinzia Rizzo e Tatiana Bloch. No violino solo, Anne Schnyder era quem dava conta do recado; e no restante da "equipe das cordas" estavam: Helia Davis (como violino base), Oliver Kopf (viola), Paul F. Böhnke (violoncelo), André Neygerfind (contrabaixo); além do quê, quem ocupou o baixo no disco foi o próprio Sascha Paeth e algumas partes foram gravadas por Robert Hunecke. Os violões/guitarras acústicas e os bandolins (!) também foram gravados por Sascha Paeth.
Bem... em função de alcançar um resultado de profundo impacto como esse, Luca e Alex naturalmente preferiram escalas menores em suas composições, mas isso em geral se aplica aos solos e linhas vocais, tornando-se freqüentemente dramáticas e evocativas.
Outro aspecto importante do Rhapsody é as seções de solo, usualmente longas, nas quais Luca e Alex podem elevar-se em seus instrumentos, produzindo interlúdios rápidos e neoclássicos: um verdadeiro desafio entre guitarra e teclado. Dito isto, eles ainda deixam bastante espaço para melodia, uma parte essencial nas composições da banda. Luca e Alex preferem harmônicas menores e escalas diminutas para as fugas e, como eles mesmos disseram, "uma voz nunca é o bastante", resultando em várias guitarras harmonizadas e sincronizadas assim como acontece ao fundo de uma orquestra sinfônica. Cravos, violinos, órgãos e coros podem ser ouvidos freqüentemente apoiando o teclado e licks de guitarra.
O amor de Luca pela música folk do Oeste Europeu também é audível. Ele adora compor melodias ao estilo Russo e Húngaro e em suas próximas composições, tentará expandir esse amor para a "música do mundo", inserindo melodias de várias culturas (todas originais, naturalmente), incluindo a da Itália.
Outro aspecto importante da música, é o feeling extremamente positivo com que a banda deseja se comunicar com seus ouvintes. Para obter tal resultado, o Rhapsody usa um tipo de música mais bombástica que por um lado nunca foi ouvida no metal melódico, com vários coros para sublinhar a mensagem que teria e poderia ser feita para atingir um tipo de nirvana; o orgulho em ser um homem como uma reflexão do positivismo do cosmos; o triunfo do amor no relacionamento; resistindo às forças do mal, pela salvação das terras encantadas, as terras de heróis reais, heróis de ontem, hoje e amanhã... os únicos por que valem a pena a Mãe Terra dar a eles o que dá. Mas os horizontes mágicos, os crepúsculos sagrados, as florestas encantadas, as montanhas sagradas e cachoeiras selvagens devem ser defendidas porque a ameaça está sempre presente e os ventos do caos podem começar a soprar a qualquer momento...
Este é o conceito mais importante a respeito das letras de Luca, que, em "Legendary Tales", criou um "mundo de fantasia real" que será o ponto de início para as músicas a serem incluídas em álbuns subseqüentes.
A escuridão ameaça as terras nas cercanias de Algalord. Apenas um "guerreiro de gelo" ("warrior of ice"), como contam as profecias, será capaz de chegar até a "espada Esmeralda" ("Emerald sword"), uma poderosa arma de força positiva. Ele será guiado em sua aventura pela "sabedoria dos reis" ("wisdom of the kings"), apoiado pelas árvores sagradas da floresta encantada, a "Floresta dos Unicórnios" ("Forest of Unicorns"). A hora chegou, as "chamas da vingança" ("flames of revenge") estão queimando a toda. Ele precisa levar seu bravo exército a uma épica cruzada. A aliança precisa ser feita... e o tempo está se esgotando..!
Temas similares formarão as bases para as letras do próximo álbum, intitulado "Symphony of Enchanted Lands", no qual o conto de Elgard, Algalord e Lancelot continuam...
É sobre tudo isso o que fala o fabuloso "Legendary Tales", cujas músicas foram escritas por Luca Turilli & Alex Staropoli. As letras e conceito de Algalord foram escritos por Luca Turilli. O conceito da capa foi do Rhapsody; e o desenho teve como responsável Eric Philippe, da Bélgica. O design de capa (adaptação do desenho ao encarte) foi feita pela Kohlbecher & Partner Digital Design, de Hamburgo. As roupas que os integrantes usaram na sessão de fotografias para o encarte e promoção do disco foram desenhadas por Fabio Feroce, e as fotos foram tiradas por Karsten Koch, em Hanôver.
O álbum, com dez (10) músicas, foi finalmente lançado em Outubro de 97. O sucesso alcançado foi tão estapafúrdio, que alguns reviews feitos por revistas de metal na Europa chegaram a virar de ponta cabeça. Carl Frederick, do zine on-line Battle Hymns (http://www.concentric.net/~Btlhymns/mainsite.htm) chegou a escrever um review dizendo que não acreditava no que tinha ouvido, e que teve que escutar o álbum mais de três vezes para conseguir escrever alguma coisa. Nota dada: 10. A Fox Metal Magazine, da Bélgica deu 9 pontos de 10. A BREAK OUT da Alemanha; a ROCK STYLE da França; a Powerplay do Reino Unido... todas deram nota máxima ao disco. A ROCK HARD número 127 da Alemanha deu 8,5 de 10 pontos. Frode Øien, da revista Scream número 38 da Noruega deu 6 pontos de 6. Giedrius Slivinskas, da Edge Of Time, da Lituânia, também deu nota máxima ao disco (5 pontos de 5). A HEAVY, ODER WAS!? da Alemanha deu 11 pontos de 12. Andreas Schöwe, da Metal Hammer # 11 da Alemanha deu 7 pontos de 7. E as notas máximas não param por aí. Fulvio Trinca Colonel, da Flash Magazine, na Itália chegou a ir mais longe, dando 130 pontos de 100!!!!!
Logo depois de tão egrégio sucesso, a banda já começava a compor novo material afim de entrar em estúdio o quanto antes. Enquanto a imprensa se descabelava com o "Legendary Tales", os músicos já se preparavam para outro álbum. Entretanto, infelizmente, os músicos ainda não tinham um baixista fixo, e Sascha Paeth não poderia tocar baixo nas gravações para sempre. Então, depois de vários testes, finalmente acharam o competentíssimo Alessandro Lotta, ex-Sinesthesia, que ocupa o lugar até agora.
De posse do membro que faltava, o Rhapsody adentra uma vez mais as portas do já consagrado Gate-Studios em Wolfsburg, Alemanha, em Maio de 98, levando cerca de um mês para gravar tudo. O novo disco foi novamente produzido por Sascha Paeth e Miro, e todas as músicas (melodias), linhas vocais, interlúdios clássicos foram compostos exclusivamente por Luca Turilli e Alex Staropolli, os dois cabeças da banda. As letras, uma vez mais, junto com o conceito da ‘Saga de Emerald Sword’ é de autoria de Mr. Turilli; e os arranjos orquestrados de Alex Staropoli.
Na verdade, é bom abrir um parêntese por aqui para falar um pouco sobre o papel de Luca e Alex dentro da banda em relação ao resto dos companheiros. Em entrevista à revista de rock brasileira Rock Brigade número 139, Luca foi bastante claro em relação ao que pensa ao afirmar hirsuto que ele "...e Alex somos os líderes absolutos do grupo, todas as músicas do Rhapody nascem e nascerão somente de nossas mãos. Nós criamos as linhas vocais, as partes de baixo, escrevemos as partituras, arranjamos as partes orquestradas, etc. Não queremos ter, de forma alguma, outras cabeças pensando na banda, pois nunca aceitaria incluir em nosso som partes musicais escritas por terceiros...". Pois é. Humilde ou não, está claro que a fórmula do Rhapsody deve-se principalmente às duas cabeças liderantes do grupo, Turilli e Staropoli.
Mas, voltando à parte discográfica da coisa, assim como no primeiro álbum, "Symphony of Enchanted Lands" foi gravado inteiramente com instrumentistas de verdade para continuar com a intensidade emocional e atmosférica do primeiro trabalho da banda, objetivo que atingiram muito bem. Entre os convidados especiais na participação do coro, estavam Thomas Rettke, Robert Hunecke, Miro, Ricky Rizzo, Cinzia Rizzo, Tatiana Bloch, Davide calabrese, Michele Mayer, Giuliano Tarlon, Cristiano Adacher (sim, o primeiro vocalista do Rhapsody!), Manuel Staropoli (o irmão de Alex Staropoli), Fabio Lione, Alex Staropoli, além de Luca Turilli. Para os vocais barrocos femininos na faixa título, foi recrutada Constanze Vaniyne. O narrador das partes faladas ficou por conta de Sir Jay Lansford; a bateria marchante teve como encarregado Erik Steenbock. Na equipe de cordas estão: Ulrike Wildemhof, Almut Schlicker, Stefanie Hölk, Friedrick Bauer, além de Matthias Brommann encarregado do violino solo. As violas ficaram à merce da equipe formada por Marie-Theres Strumpf, Cosima Bergk e Jan Larsen. O violoncelo por Hagen Kuhr, o contrabaixo ficou por conta de Andre Neygenfind; e a viola da gamba (!) por Class Harders. Violões, bandolins e balalaicas tocados por Sascha Paeth.
A concepção ideológica do disco é basicamente a continuação da Saga de Algalord, do guerreiro da luz lutando até o fim pela justiça e bondade. O encarte, como no primeiro disco, coloca o ouvinte na própria Algalord, com seus desenhos fantasiosos de terras distantes e vindouras à lá Tolkkien.
O conceito de capa foi – como de praxe – do Rhapsody, e a arte de capa foi obra de Eric Philippe, da Bélgica, uma vez mais. O Design foi feito (também novamente) pela Digital Design, de Hamburgo. As roupas foram de design de Fabio Feroce, e as fotos tiradas por Karsten Koch, em Hanôver, igualmente ao feito no primeiro petardo do grupo.
E assim vão. Com o sucesso estrondoso que atingiram com o primeiro trabalho, a imprensa enlouqueceu de vez com o segundo petardo. E se a Flash Magazine, da Itália, tinha dado nota 130 de 100 para a banda, no álbum posterior, ela foi além e a nota dada foi simplesmente... "um voto desumano"...!!!!
Bem, infelizmente parece que teremos que esperar um pouco para podermos ver o Rhapsody ao vivo, já que Luca afirma que os palcos, por enquanto, estão fora de cogitação, não tanto pela complexibilidade e dificuldade de se reproduzirem os trabalhos intrincados já feitos pela banda, mas pela forma física um tanto "despreparada" de Turilli...
De qualquer modo, enquanto o mundo vira de ponta-cabeça com o ‘epic symphonic metal’, como o próprio Luca definiu, o grupo incansável já se prepara para compor, gravar, mixar, produzir e lançar o novo álbum, por enquanto ainda sem qualquer novidade a respeito.
...E se você é um daqueles que ainda se atormenta com a dúvida cruel de não saber se prefere ouvir Bach ou Angra, escute Rhapsody... um metal épico sinfônico de qualidade irrefutável...!! E pode ter certeza: igual a esse você não vai achar nunca.''
Essa banda é unica